A questão da falta e do desespero que ela provoca não necessariamente está ligada à ideia de que se irá morrer por ela (pela falta do acolhimento, amor, vínculo, etc). Mas sim pelo fato de que essa falta provoca imenso mal estar. E uma coisa é vivenciar esse mal estar uma vez, duas vezes, dez vezes. Outra é vivê-lo por toda uma vida. Uma hora isso te esgota, te cansa, te machuca no limite. E quando isso ocorre a tendência é fazer qualquer coisa para não sentir esse imenso mal estar. A falta, quando não é motivadora de uma busca mas sim, se transforma no sintoma de uma solidão compulsória e involuntária, destrói uma pessoa por dentro. É essa implosão interna que nos leva a lugares indesejados e soluções drásticas e autodestrutivas.
Eu fico no conflito de tentar não criar expectativas, porque geralmente não são correspondidas e nem deveriam ser... minha imaginação vai longe. Só que a expectativa me traz alegria momentânea é gostoso (quando são boas) e mesmo eu tendo consciência de que vou me frustrar, que não vai sair como o esperado eu embarco e deixo a minha imaginação me levar, como um vício. E a alegria momentânea vira culpa por não conseguir parar. Esse vídeo trouxe a mim um alívio.
Essa sou eu, minha imaginação me leva a ter uma expectativa enorme, momentâneamente eu amo, me sinto bem, mas depois eu vejo q só eu estava na vibe, mas no fundo desde o início eu sabia q era imaginação + expectativa... nossa complexo, se vc vai fazer algo p isso compartilhe comigo
Amanda Batista Acho que, como o Emanuel disse com tanta sabedoria, de repente lidar com isso seja não ir contra a expectativa, a imaginação (aliás nem temos esse controle). E pelo que você diz, eu também, temos consciência de que podem não ser atendidas e isso já nos dá maturidade de não responsabilizar o outro ou acontecimentos. Saber disso não nos livra da angústia que sentimos quando não acontece mas sabemos entender e lidar melhor e amenizar o sofrimento. E eu sinto a tristeza da desilusão mesmo quando não acontece aí se me perguntam o que eu tenho vem o famoso “nada”. Até porque como vou admitir para o outro e para mim que criei tanta expectativa e não foi atendida.
Eu não sou carente com amigos,nem com família, não faço questão de ninguém até gosto da solidão, porém sou extremamente carente de relacionamento amoroso, não entendo isso,sempre gosto de quem não gosta de mim e sempre sou abandonada,como eu queria quebrar esse padrão 😔
Pela Deusa, Manu... Socorro! E TD junto misturado e embolado ... A necessidade de ser "aprovado" desde a infância, vai embolando é tudo na vida... O "abandono" ainda q não tenha recordação do momento era um BB... Preenchi c TD tipo de carência tipo: Me vejam, me aprovem, me respeitem.. Tô neste processo de construir a solitude . Acompanhada p uma psicanalista, mas seus vídeos estão me auxiliando muito. A pior coisa q acontece é TD mundo jogar na sua cara a carência é vir com fórmulas mirabolantes e frases feitas Vc tem q se amar, da uma vontade dar uns tapas na pessoa e perguntar Vc acha msm q é fácil e q o carente gosta msm de se sentir assim fazendo tempestades num copo dágua? Pq TD dia é uma luta pelo menos p mim entender q ninguém tem q corresponder às minhas espectativas, TD hora vc tem q ficar se revisitando e revisitando o "passado" p compreender o que p vc é uma coisa tão simples e básica, seu demônio? Alem de td este movimento q o carente tem q fz ainda tem q mais uma vez ser cuspido na cara novamente e novamente pelos ditos "não carentes"...
Toda vez quando passo por uma fase difícil na minha vida, eu fico vendo vídeos de um UA-cam que me ajude a perceber o quão humana eu sou, que me atravesse, e que me ajude a passar por um túnel escuro(até mesmo nas minhas redes sociais eu gosto de seguir pessoas que tem significados na minha vida) e sem dúvida vcs dois são as pessoas que eu mais acompanho. "Diante da vastidão do tempo e da imensidão do universo, é um imenso prazer para mim dividir um planeta e uma época com você. Diante da vastidão do tempo e da imensidão do universo, é um imenso prazer para mim dividir um planeta e uma época com você." ❤️
Minha carência está muito relacionada ao toque e à intimidade física, além da clássica de ter a atenção do Outro. Minha mãe nunca conseguiu expressar afeto pelo toque e quando meu pai o fazia era repreendido por ela como se fosse algo errado. Tenho tentado criar essa possibilidade (antes do isolamento) nas minhas relações de amizade pra além do relacionamento sexual afetivo e tentar com isso diluir um pouco essa demanda direcionada à apenas uma pessoa ( tendo como base o relacionamento monogâmico). O beijo, o abraço, o cheiro, o rosto colado, o cafuné, o olho no olho, o sorriso, as conversas sem fim e despretensiosas, dentre outras coisas, me fazem sentir vontade de viver e é como se minha criança interna fosse verdadeiramente acolhida nesses momentos. Obrigada pelo vídeo e pela forma que se propõe a estabelecer contato por meio dessa ferramenta!
Tb sinto essa carência. To tentando lidar com isso. Mas não esta sendo fácil. Estou num relacionamento e sinto que essa carência sexual não é atendida.
Porque psicólogos não falam essas coisas... fiz análise há 20 anos e mulher só escutava, se ela tivesse interagido eu não precisaria completar quase meio século para “sacar” algumas coisas e a vida teria sido totalmente diferente, uma das suas vocações é a psicanálise, acho que seria uma experiência rica para vc e seus pacientes, até para seu processo de escritor, artista, comunicador, enfim, hoje podemos ser slash professionals.
No meu caso, com 11 anos eu tive não só q me cuidar sozinha, como cuidar dos meus irmãos. E isso não era algo q minha mãe mandava fazer pra q eu tivesse autonomia. Era algo do tipo "se vira, já tá grandinha. Tenho q trabalhar pq seu pai não paga pensão". Tipo um castigo q me dava por ela estar infeliz com a minha existência. - ufa. Sinto q falei num grupo de apoio agora.
Perfeito! Percebi que durante a pandemia várias pessoas formaram casais. Não sei se de certa forma isso está ligado a carência excessiva e outros fatores. Embora me pareça plausível! Amor de pandemia 👻
Eu tinha um orgulho muito grande pra admitir as minhas carências. O que está me ajudando, principalmente, é o crescimento na minha fé. Sobre as expectativas, tenho dito que prefiro as colocar em Deus pq eu mesma não sei de nada, só caminho c/ ele kk
Ótimo vídeo! Há um tempo tenho tentado trabalhar essa falta mentalizando que, como você disse, "não morremos quando as expectativas não se tornam realidade". Podemos ficar tristes e desamparados mas não morremos. Dá um certo alento pra não se desesperar a cada revés que nos acontece na vida :)
Carência? Na quarentena. Em mais de 100 dias em casa. Imagina! (#contém ironia ). A situação está complexa. Eu já passei por várias fases . Agora criei uma nova rotina e está menos difícil. Também decidi não ler quase nada sobre o Des-governo. Motivo : para manter minha sanidade mental
Eu só percebi que minha carência se manifestou com mais intensidade depois do falecimento da minha mãe, entrei em vários relacionamentos para suprir ela, até que o último e mais complicado, quando me vi apegado pela necessidade da presença física e completude sexual. Depois voltei ao mesmo problema quando me vi com problemas de relacionamentos familiares, desemprego, mudança para outro estado e isso me fez sentir muita carência. Agora com a pandemia, meu namoro que começou ano passado, que parecia ir bem (aparentemente) terminou em plena pandemia, entrei em desespero. Bom, como pode ver, há sempre um contexto que faz com que ela se manifeste com mais intensidade, enxergar os contextos, ajuda muito no processo de elaboração de cada término.
Vocês são incriveis, eu mal lido com 2 terminos direito, e vocês tem muito mais relacionamentos e conseguem lidar com isso. Acho que eu sou o estranho aqui.
(Vídeos deste canal sempre me despertando insights para abordar na próxima sessão com minha terapeuta, haha). Quando você fez o vídeo sobre esse tema com a Flor, senti uma identificação com você gigantesca. Sempre me percebi extremamente necessitada de aprovação alheia após algo que tenha feito, geralmente que tenha demandado grande empenho meu, desde a época da escola, passando pela faculdade, e até nos dias de hoje. A nossa própria aprovação não é necessária, sempre falta uma "mãe" ou "pai" ali para dar o aval final. E como vocês bem comentaram, não bastava que a Flor lesse seus escritos simplesmente como "a Flor", ou alguém que lhe admira simplesmente por ser "o Emanuel". O outro ali precisa desempenhar o papel da pessoa mais crítica e carrasca do universo (como se não bastasse só o nosso superego estar cumprindo essa função dentro da gente), para aí sim você ter a confirmação de que "nossa, é isso mesmo, como sou incrível!" ou "é, eu realmente falhei nisso, de novo...". A sensação que tenho é que essas confirmações, ou reconhecimentos, ganham mais peso e valor quando vindas das pessoas que mais ocupam o posto de "ideal" em nossas vidas. O problema é quando este mesmo "ideal" também são as mesmas pessoas que mais foram rígidas conosco, nas relações, despertando aí sentimentos de inadequação, de insuficiência. Se voltarmos aí nos primórdios da infância, quem ocupou este ideal? (Alô figuras paternas e maternas? Hahahaha). Complexo, porém adoro repensar sobre todas essas questões. Obrigada pelo vídeo!
Nos relacionamentos eu sempre fui dessa euforia pela espera de algo acontecer ao estado de desespero por não ter conseguido de fato ficar, ou realizar o desejo. No início da adolescêcia eu me apaixonei por um cara hetero, era uma paixão platónica onde havia muita falta que não passava, não tinha como passar, então eu passei por longos períodos de carência e sofrimento. Tanta esposição a falta, moldou minha percepção sobre amor, desejo e uma baixa autoestgima, por nunca conseguir de fato ficar com alguém que eu pudesse sentir prazer. Tantos anos se passaram e reverter essa história não é nada simples.
“Aproveitar o desespero pra entender coisas.” Simmm! Sim demais! Acho que em vários vídeos do canal vc nos propõe isso de diferentes formas, Manu! Ajuda bastante :)
Emanuel, querida dizer, primeiro, que teus vídeos me ajudam muito a me entender e me analisar. Eles se somam bem a minha terapia, que é análise. Tenho 28 anos e convivo desde sempre com uma sensação de carência, em relação a tudo. Já avancei bastante. Já não tenho a sensação de medo ou pânico em relação à "perda de meus amigos". Sempre fui uma pessoa de autoestima muito baixa e sempre me submeti a muita coisa. Hoje, meu medo está mais relacionado a boys, porque nunca tive uma relação amorosa, monogâmica, séria, fechada. Eu sei que existem muitas formas de se relacionar, mas o fato de não ter tido, ainda, este tipo de relação é doloroso pra mim. Hoje, tomo sertralina e, na análise, tenho visualizado algumas coisas da minha história que me permitem entender meu sofrimento. Até os 7 anos, morei com um pai que batia cotidianamente na minha mãe. Depois, eu e minha mãe moramos com meus avós, mas, em um ano, ela se mudou para São Paulo (morávamos em Arcoverde, interior daqui de Pernambuco). Consigo entender que a criança que ali "perdeu a mãe" desenvolveu um padrão de pensamento e comportamento que, hoje, não lhe permite, às vezes, viver minimamente em paz. Todas as expectativas que eu crio, às vezes tendo conhecido o boy apenas por aplicativo de relacionamento, quando frustradas, desencadeiam em mim, muitas vezes, horrorosas crises de ansiedade e pânico. Nestas situações, sou orientado pelo médico a tomar rivotril. Tenho avançado bastante, sabe. Quando olho para o Pedro de um tempo atrás, eu percebo e fico feliz pelo tanto que mudei, que aprendi a me cuidar, a me tratar com carinho. Mas, por vezes, é tão sufocante, que parece que cheguei ao fim, que não há mais saída. Eu tento me dizer todos os dias que, um dia, tudo isso vai passar, embora lá dentro haja sempre uma voz que diga que minha vida está limitada a isto e que, portanto, terei de me acostumar. É possível sair disso? É possível superar essas dores? Vou conseguir me entender, me analisar, a ponto de ressignificar estas sensações de perda e de iminência do fim, que se dão de de forma tão agressiva? Tenho medo de nunca me relacionar seriamente. Ao lado disso, luto contra mim mesmo para dizer que a relação que importa é entre eu e eu. E que outras se desenvolverão a partir disso. Enfim, encerro agradecendo, mais uma vez, este espaço que você proporcionou. Tem me ajudado bastante. E, certamente, ajudado muitas outras pessoas.
Sou carente. Garo expectativa. Idealizo um outro. Mas, aceito e lido com o real desde que o outro seja equilibrado e não tenda a extremos como os egoístas que querem o individualismo o tempo todo.
Há anos faço análise e tento entender meus medos e minha carência. Esse canal está me ajudando muito a pensar sobre essas questões e a ver que muito do meu funcionamento tem a ver com questões inerentes ao ser humano, que têm a ver com a sua constituição. Isso tem gerado um certo alívio e direcionado meus questionamentos de uma forma mais construtiva nesse doloroso caminho do meu autoentendimento. Obrigada Manu!
Talvez sejam medidas paliativas, mas eu tenho tido sucesso (não me sentindo tão carente) mantendo-me ocupado o dia todo. Exercício, meditação, escrita, trabalho, aprendendo algo novo... Ultimamente ando bem incerto do futuro por causa da situação atual do mundo, por isso tenho deixado de lado qualquer tipo de projeto, por isso o próximo passo é criar pequenas objetivos, que dão um sentido ou simplesmente algo para me proporcionar pequenos momentos de alegria. Eu desisti das pessoas, não que eu ache elas ameaçadoras, só acho que é meio inútil querer controlar a minha reação ou a reação dos outros
"Se está até agora vendo esse vídeo com certeza não é"😂😂😂😂😂. Bom, Manu, eu concordo muito com vc sobre essa questão tão propagada de ter que se sentir bem sozinha. Eu fico invejando quem consegue viver em um estado de solitude e, portanto, invejo quem prescinde da presença do outro na maior parte do seu tempo. Há momentos em que eu me sinto só, que quero uma companhia, que quero alguém para me relacionar. Então, o ideal seriaequilibrar: experimentar momentos de solitude (que faz bem pra qualquer pessoa) e momentos em companhia para não me sentir só, desamparada. O ponto nevrálgico da questão é que se sentir só passou a ser uma fraqueza não autorizada, precisamos (quem disse???) ser perfeitos. Ser julgada por me sentir só, às vezes até um autojulgamento, me faz tentar negar meu estado de solidão e não o converte automática e subitamente em estado de solitude... É um dilema...
Em geral eu fico bem sozinha. Mas em alguns momentos específicos vem uma super carência. Tipo, terminei um relacionamento há pouco tempo. Em geral não cobrava tanto do meu ex (eu acho...) mas quando percebi ele se afastando fiquei carente, fiquei cobrando muito e isso só piorou as coisas. É bem importante isso de lidar com o desespero e não jogar no outro, pq afinal, não morremos, que bom. Vou trabalhar pra realmente não fazer mais isso, sempre atrapalha minhas relações...
Perfeito, Manu! Sua reflexão veio no momento certo, pra mim. Estou nesse momento de solitude, porém, não desejo ser solitária pelo resto da vida... Mas, nesse momento, está tudo muito confuso.
Muito interessante, Emanuel. Penso que essa viagem interior realmente deve ser feita pra entender as razões e não simplesmente adotar comportamentos para parecer ser correto, aceito e equilibrado. Depois q me divorciei, iniciei minha vida sozinha...mas estava com meu cão. Era um conforto saber q "meu filho" me aguardava depois do trabalho. Quando o Toddy morreu.. eu realmente inaugurei minha carreira solo... e senti muito. Sou espírita e aprendi muito a me autorefletir... e me esforçar para domar minhas más inclinações. A falta dele, as lembranças me machucavam... e o engraçado...é q eu n lembrava mais do ex-marido kkkk e fui me avaliando neste sentido. HojMoro sozinha, tenho namorado e família...mas fico muito bem sozinha, tão bem q me policio para n ser egoísta Me tornei muito independente, mas confesso que meu namorado tbm contribuí para o equilíbrio de meu estado psíquico tranquilo, seguro... (pq sei q ele está comigo). Ser e estar só... é para alfas kkkk com toda certeza. Eu sei que consigo, mas se pudesse escolher... com toda certeza n ficaria. 🙏❤️
Já ouvi umas 10x o vídeo do "morro sem você" e me ajudou/ajuda muito a ideia de "vivi isso e não morri" - "Olha só! Não morri. Ta tudo bem." Parece mesmo que eu tinha um mecanismo que estava PRONTO pra me prevenir a todo custo de viver algo que eu achava catastrófico, e aí quando eu vivo realmente e não morro, noto que era um exagero tremendo. E tudo bem. Mas fico feliz que agora diminuo a intensidade dessas proteções. E rola de viver mais leve, porque as coisas dão errado e tudo bem, não morri. (To falando de problemas simples, nada de fome, dor física, etc)
O pobre do estado de solitude não pode ser culpado porque a pessoa está ansiosa porque não consegue chegar lá. É como reclamar do estado de paz. Inclusive pra mim estar em solitude é estar em paz. Não se chega à paz ansiosamente. Isso me lembra o Comer, Rezar, Amar. Na hora que a moça chega na Índia e quer se iluminar no primeiro dia. Não quer dizer que a solitude ou a paz estejam errados. Tão lá, é a pessoa que precisa resolver seus demônios internos pra ficar em paz. E bem só ou acompanhado. Mas sem depender dos outros pra poder ficar bem.
Eu gosto de ficar sozinha. Não tenho necessidade de atenção de familiares ou amigos com frequência. Mas ultimamente estou numa carência amorosa, de contato físico. Mas não quero relacionamento sério no momento. Só queria alguém pra ficar aos finais de semana mas tá difícil. Os caras ficam no máximo 3 vezes e somem.
Manu, será que não seria pertinente um vídeo só sobre compulsões? Achei incrível tua abordagem, tive vários insights. Luto contra a compulsão alimentar há anos, engraçado que tentei de tudo e foi após entrar no curso de teatro que passei a lidar de outra forma com ela, com meu corpo e com as merdas da vida haha arte é incrível, porque passei a ter um lugar pra depositar as tretas que me levavam a comer. De qualquer forma, nada é tão simples assim e também não foi um milagre, por isso me chamou a atenção quando abordou as compulsões ao longo do vídeo, mas achei que poderia ser mais aprofundado em um vídeo específico. Até porque é um problema super comum, acredito que contemplaria muita gente que acompanha o canal. Um beijo, você e a Flor arrasam sempre ❤️ (tenho até caderninho pra anotar frases dos vídeos, pensamentos que vem, tá sendo ótimo)
Manu, você leu um comentário num vídeo passado, de uma moça (Aline, acho?) falando sobre ela reconhecer e aceitar que tem uma necessidade reconhecimento por elogios, e busca pessoas sensíveis que nutram ela dessa forma. Quando ouvi isso me identifiquei demais e me deu um alívio no coração, e achei genial ela apenas " aceitar e lidar com isso" pois eu sempre vi isso como um defeito que eu tinha que concertar. Fala mais sobre isso, por favor! até aonde é bom aceitar isso, ou buscar ser auto suficiente...
Pra mim o buraco sempre parece estar mais embaixo... e como vc diz, Manu, ele está mesmo. Eu não me lembro de ter ficado 1 ano sequer solteira, e até nos meses solteira, era """solteira""". Durante seu vídeo, me convidei a buscar lá atras, mas o mais atrás que eu consegui ir é que isso não começou a partir de um namoro. Eu sempre fui assim, até nas festinhas de 14-15 anos, então algo inaugurou isso antes. O que exatamente? Não to conseguindo achar. Mas sei que sempre que eu saio e não beijo ninguém, me vem aquela adolescente que saía da festa chorando porque ninguém a achou bonita etc etc etc..... validações, confirmações... 🆘️
Nós somos iguais a um vôo de avião. Sempre que um vôo é completado agente precisa organizar toda aeronave de novo, senão, pelo menos é preciso checar todo o procedimento de vôo. Nessa questão se não é feito a reorganização do passado em prol de eliminar a insegurança de algo estar errado no futuro então acumula um sentimento de incompletude. Em outras palavras a vida precisa concluí seus sentidos, deles sentimentos angustiante como a incompletude são transformados em necessidade de sentir-se mais aliviado. Até mesmo um caminhada é cheia de significados, isto é nosso eu em diálogo com seus motivos para existir. Não dá para completar todo o pensamento, mas somos como servidores dessa viagem, servimos e não dá pra mudar. E o que é nosso é o poder de viajar da forma que mais gostarmos. Então não podemos ser descarentes", mas podemos acumular coisas boas o suficiente para acreditar que a emoção é um relacionamento com o próprio eu. Belo tema e observações, o canal é muito Bom!🤗
Eu tô percorrendo um caminho investigando um pouco meu comportamento na TPM. Ficou muito evidente pra mim a minha busca por figuras masculinas nesse período. Se eu tô com alguém eu meio que quero que a pessoa adivinhe que eu preciso de atenção. Mas eu não falo, eu espero. Desloco essa demanda pra outra pessoa. Outra figura masculina. Isso aí é coisa de anos. Percebi tbm que tenho facilidade em comunicar a falta ou a vontade transar. Mas que a parte afetiva é difícil, e até separo essas coisas, vejo como uma carência. Como algo negativo. Percebi que quando tô triste fico carente. E quando tô carente me sinto vulnerável e odeio. A minha ideia de solidão é uma terceira. Não é estar sozinha. Nem me sentir sozinha. Mas sentir só. Sentir sozinha algo que eu não consigo comunicar, que vai ser impossível do outro compreender. No último sábado eu tava inquieta. No domingo acordei e comentei com a minha mãe que eu tinha a impressão que eu tinha passado o sábado inteiro esperando. Queria saber da Flor um pouco como é essa questão da TPM!
Também sou assim na TPM, fico carente e espero que o meu namorado já saiba o dia que eu vou estar de TPM pra não ir trabalhar e ficar o dia todo me mimando! AHAHA mas nunca é suprida essa expectativa... Acontece!
Minha carência eu melhorei muito quando comecei a procurar e fortalecer minha espiritualidade. Saber q Faço parte de um universo maior que eu e que a energia que o rege está dentro de mim, foi muito confortador. A filosofia também tem me ajudado lado a lado com o estudo da espiritualidade. Fonte de grande crescimento…tb amo a Psychologa e assisto o seu canal que é muito esclarecedor e profundo. Sua sensibilidade para com esses assuntos e nata! Parabéns pelo seu trabalho!
Vc é um cara bem legal mesmo, tem sido um aprendizado gostoso ver os seus videos.... Não sei vcs mas eu ando bem doidinha, mas tô gostando... um sonho mais maluco que outro... e muito afeto...
Há tanto tempo acompanho essas reflexões e só hoje venho comentar. Eu sempre me senti muito bem sozinha e, sempre fui do tipo que falava sobre o "não criar expectativa", mas de um tempo pra cá isso mudou (as vezes penso que mudou por conta da mudança relacional que passei, de pessoas mesmo). Num relacionamento passado me sentia muito amada e realmente não via motivos pra criar expectativas no outro. Atualmente me vejo muito carente e até insegura, pois me vejo muitas vezes não correspondida onde me encontro. Sei que é complexo comparar relações.Acho que uma questão primordial é saber diferenciar sua carência e criação de expectativa no outro e o mínimo que uma relação deve ter (ou que você acredita que deva/queira ter). É uma linha muito tênue...
Obrigada Emanuel pelo vídeo e reflexões (agora acho que escrevi seu nome certo). Me deu uma alternativa um pouco menos sufocante. Nos últimos tempos não é a carência afetiva-amorosa que me aflige, mas a falta que sinto de - simplesmente - viver no mundo sem o medo de algo ser tomado de mim a despeito do meu empenho. Explico: por várias razões eu ainda não tenho o mínimo de estabilidade financeira. Sou pós-doc e desde sempre sou cagada financeiramente - sempre tendo que ser - melhor, tentando ser - muito boa pra conseguir bolsa e assim me manter estudando e etc. Isso me maltrata muito pois é algo que me dedico a bastante tempo e gostaria (e preciso, tipo, já) que o retorno já estivesse chegado. Sem me estender muito, alguns projetos (que me custaram dedicação) sem êxito foram mais que suficiente para que eu pirasse (três dias enlouquecedores - não vou entrar em detalhes). O medo/pânico não passou, mas esse vídeo ajudou que olhasse a minha situação de uma maneira um pouco menos aterrorizante. Tentarei lembrar das suas palavras quando o medo voltar. Obrigada :)
Foi ótimo ouvir sobre tudo isso. Essa demonização de hoje sobre carência e expectativa é terrível de lidar. Tudo isso faz parte de nós... somos seres q precisam se relacionar... aceitar, reconhecer e deixar fluir. Vamos parar de nos cobrar tanto.
Existe uma série na netflix que fala muito sobre as elaborações que podemos fazer "Crazy ex girlfriend". Tem 4 temporadas e é uma série musical. Super recomendo!
Sensacional! Sempre senti um incômodo muito grande e ultimamente tenho me sentido particularmente triste. E esse vídeo caiu como uma luva pra explicar várias situações e responder muitas perguntas que eu trago comigo há muito tempo. Tenho acompanhado e aprendido muito com seus vídeos. Adoro e sempre fico esperando o próximo!
Se eu não me engano, você já comentou sobre A agonia do Eros, do Chul Han. Acho que esse vídeo conversa muito com o que ele disse sobre a nossa realidade atual estar pautada na na visão que temos de nós mesmos no outro. Ver que as expectativas são impressões nossas que queremos fazer no outro, é bastante libertador, eu consigo lidar melhor com as frustrações que tenho diante da ação de certas pessoas, não a maioria. Mas, Manu, você tava falando da carência que provoca um desespero, uma ansiedade e busca muito intensa por realizações desse desejo. Eu acho que a minha relação com essa falta, me deixa numa posição diferente. A maior parte das faltas que eu sinto me deixam estagnada, esperando que o outro venha a mim me dizer que sou especial. Entender isso ainda não me ajudou muito. Ainda é muito doloroso. Isso acontece em relacionamentos amorosos, meu pai, alguns amigos e quando a minha mãe tá longe (as vezes ela se ausenta pq trabalha viajando). Parece que eu preciso de uma presença física pra construir relacionamentos com grau de importância maior, se não, eu não me esforço. O que é doloroso. Pode falar sobre o que você acha sobre isso? Adoro seus vídeos e te acompanho há muito tempo. Abraço! 🤍
Interessante demais. Descobrir em qual lugar e o quanto é suportável/insuportável a carência/falta e como isso paralisa ou faz caminhar... Daí é poder, também, a partir dessa descoberta, encontrar a chave da compulsão? Aprender a não esperar ou a esperar é aprender a lidar com a frustração? E aí é isso do se relacionar com o que não é passível de controle em si, no mundo, na relação com o outro, e tudo da ordem da contingência e da imperfeição própria do real. Na falta ouso encontrar concreto o que se estabelece como dependência ou como aventura. Como curiosidade diante do desconhecido ou como medo do que não é familiar. Da negação do desejo ou apenas reconhecimento do desejo. Sem lutar contra o desejo como se inimigo fosse, ao mesmo tempo em que não torne a frustração ou a realização do desejo sinônimo de ponto final ou equação com a resposta felicidade/infelicidade.
Fez muito sentido pra mim. Sempre acompanho seu canal. Foi sugestão da minha analista. Ela é lacaniana. Tem sido um processo longo e delicado para cuidar dessas carências que tenho. Obrigada. Continue! Seus vídeos ajudam muito
Conheci o canal agora durante a quarentena e estou maratonando! Vocês são maravilhosos! O vídeo de hoje veio a calhar. Tenho pensado muito sobre essa falta. Desde a adolescência, coleciono namoros longos e hoje reaprendo a vida de solteira. Também passei muitos anos trabalhando no mesmo lugar e saí para um sabático viajando em 2017. Perdi o emprego mês passado e tenho pensado muito na estabilidade x modernidade líquida nas relações afetivas e de trabalho. Ao mesmo tempo que gosto da possibilidade de mudanças e da liberdade, dá um frio na barriga o excesso dessas duas coisas. Cada dia aprendendo mais sobre minhas carências e angústias e refletindo mais com vocês!
Manu vc é uma luz em tantos caminhos. Estranho mesmo é se sentir feliz consigo e mesmo assim sentir falta de alguém ou algo e ir buscar, sendo q isso não será o alivio por aquilo q se sente desde o principio de origem. Quando se é adotada no meu caso com 3 dias de nascimento é um campo vasto para se sentir muitas coisas tantas q já me perdi, porém sabendo q tudo se origina dela, mesmo tendo um ótimo processo de adoção e acolhimento, o pior é tentar controlar o q não se controla.
Esse texto de Freud é fundamental para entender a angustia. Tenho gostado do seu vídeo, você elabora melhor sozinho, prefiro os seus vídeos sem a Flor.
Manu muitas vezes não entendo os vídeos, não sei nada de psicanálise, mas sempre acaba fazendo algum sentido pra mim. Eu adoro os vídeos, e os comentários do seu público são ótimos.
Faço análise a 20 anos com a mesma pessoa e ainda tenho compulsão de compras e compulsão alimentar. Sei que está carência veio da perda da minha mãe quando eu tinha 3 anos. Mas ainda não superei estas compulsões. 😬
Caracas Manu, que vídeo maravilhoso. Simplesmente me desmontou. Assim como levantou questões fundamentais para me ajudar a compreender melhor os processos pelos quais estou passando nessa quarentena. Parabéns pela profundidade do conteúdo e pela didática.
A questão da falta e do desespero que ela provoca não necessariamente está ligada à ideia de que se irá morrer por ela (pela falta do acolhimento, amor, vínculo, etc). Mas sim pelo fato de que essa falta provoca imenso mal estar. E uma coisa é vivenciar esse mal estar uma vez, duas vezes, dez vezes. Outra é vivê-lo por toda uma vida. Uma hora isso te esgota, te cansa, te machuca no limite. E quando isso ocorre a tendência é fazer qualquer coisa para não sentir esse imenso mal estar. A falta, quando não é motivadora de uma busca mas sim, se transforma no sintoma de uma solidão compulsória e involuntária, destrói uma pessoa por dentro. É essa implosão interna que nos leva a lugares indesejados e soluções drásticas e autodestrutivas.
Eu fico no conflito de tentar não criar expectativas, porque geralmente não são correspondidas e nem deveriam ser... minha imaginação vai longe. Só que a expectativa me traz alegria momentânea é gostoso (quando são boas) e mesmo eu tendo consciência de que vou me frustrar, que não vai sair como o esperado eu embarco e deixo a minha imaginação me levar, como um vício. E a alegria momentânea vira culpa por não conseguir parar. Esse vídeo trouxe a mim um alívio.
Foi bizarro ler o que penso/sinto exatamente neste momento 😱.
Essa sou eu, minha imaginação me leva a ter uma expectativa enorme, momentâneamente eu amo, me sinto bem, mas depois eu vejo q só eu estava na vibe, mas no fundo desde o início eu sabia q era imaginação + expectativa... nossa complexo, se vc vai fazer algo p isso compartilhe comigo
Nossa. Me sinto exatamente assim.
Essa sou eu.
Amanda Batista Acho que, como o Emanuel disse com tanta sabedoria, de repente lidar com isso seja não ir contra a expectativa, a imaginação (aliás nem temos esse controle). E pelo que você diz, eu também, temos consciência de que podem não ser atendidas e isso já nos dá maturidade de não responsabilizar o outro ou acontecimentos. Saber disso não nos livra da angústia que sentimos quando não acontece mas sabemos entender e lidar melhor e amenizar o sofrimento. E eu sinto a tristeza da desilusão mesmo quando não acontece aí se me perguntam o que eu tenho vem o famoso “nada”. Até porque como vou admitir para o outro e para mim que criei tanta expectativa e não foi atendida.
Precisar da autoafirmação dos outros para saber que está no caminho certo me deixa tão mal :( essa sensação de depender, o amor passivo
eu mesma :/
me identifico :/
Tb
Isso é uma merda
Eu não sou carente com amigos,nem com família, não faço questão de ninguém até gosto da solidão, porém sou extremamente carente de relacionamento amoroso, não entendo isso,sempre gosto de quem não gosta de mim e sempre sou abandonada,como eu queria quebrar esse padrão 😔
Oi Alessandra somos iguais
Somos 3 aqui
Tu me descreveu por completo. Esse é meu maior defeito. Se alguém souber de algum vídeo que fale sobre isso, me fale.
@@Pedimosca só criar vergonha na cara e deixar de ser um depósito de .....
@@russoga nossa, mas tu é burro mesmo, né? Coitado..
Pela Deusa, Manu... Socorro! E TD junto misturado e embolado ... A necessidade de ser "aprovado" desde a infância, vai embolando é tudo na vida... O "abandono" ainda q não tenha recordação do momento era um BB... Preenchi c TD tipo de carência tipo: Me vejam, me aprovem, me respeitem.. Tô neste processo de construir a solitude . Acompanhada p uma psicanalista, mas seus vídeos estão me auxiliando muito. A pior coisa q acontece é TD mundo jogar na sua cara a carência é vir com fórmulas mirabolantes e frases feitas Vc tem q se amar, da uma vontade dar uns tapas na pessoa e perguntar Vc acha msm q é fácil e q o carente gosta msm de se sentir assim fazendo tempestades num copo dágua? Pq TD dia é uma luta pelo menos p mim entender q ninguém tem q corresponder às minhas espectativas, TD hora vc tem q ficar se revisitando e revisitando o "passado" p compreender o que p vc é uma coisa tão simples e básica, seu demônio? Alem de td este movimento q o carente tem q fz ainda tem q mais uma vez ser cuspido na cara novamente e novamente pelos ditos "não carentes"...
Toda vez quando passo por uma fase difícil na minha vida, eu fico vendo vídeos de um UA-cam que me ajude a perceber o quão humana eu sou, que me atravesse, e que me ajude a passar por um túnel escuro(até mesmo nas minhas redes sociais eu gosto de seguir pessoas que tem significados na minha vida) e sem dúvida vcs dois são as pessoas que eu mais acompanho. "Diante da vastidão do tempo e da imensidão do universo, é um imenso prazer para mim dividir um planeta e uma época com você. Diante da vastidão do tempo e da imensidão do universo, é um imenso prazer para mim dividir um planeta e uma época com você." ❤️
Exatamente essa é a ideia “De onde vem a sua falta?” E racionalizar que você não vai “morrer” com aquela falta, seja ela qual for.
Minha carência está muito relacionada ao toque e à intimidade física, além da clássica de ter a atenção do Outro. Minha mãe nunca conseguiu expressar afeto pelo toque e quando meu pai o fazia era repreendido por ela como se fosse algo errado. Tenho tentado criar essa possibilidade (antes do isolamento) nas minhas relações de amizade pra além do relacionamento sexual afetivo e tentar com isso diluir um pouco essa demanda direcionada à apenas uma pessoa ( tendo como base o relacionamento monogâmico). O beijo, o abraço, o cheiro, o rosto colado, o cafuné, o olho no olho, o sorriso, as conversas sem fim e despretensiosas, dentre outras coisas, me fazem sentir vontade de viver e é como se minha criança interna fosse verdadeiramente acolhida nesses momentos. Obrigada pelo vídeo e pela forma que se propõe a estabelecer contato por meio dessa ferramenta!
Me senti bastante identificado com teu relato.
Tb sinto essa carência. To tentando lidar com isso. Mas não esta sendo fácil. Estou num relacionamento e sinto que essa carência sexual não é atendida.
Tenho a mesma carência
Me resumiu! Como se sente hoje?
Porque psicólogos não falam essas coisas... fiz análise há 20 anos e mulher só escutava, se ela tivesse interagido eu não precisaria completar quase meio século para “sacar” algumas coisas e a vida teria sido totalmente diferente, uma das suas vocações é a psicanálise, acho que seria uma experiência rica para vc e seus pacientes, até para seu processo de escritor, artista, comunicador, enfim, hoje podemos ser slash professionals.
No meu caso, com 11 anos eu tive não só q me cuidar sozinha, como cuidar dos meus irmãos. E isso não era algo q minha mãe mandava fazer pra q eu tivesse autonomia. Era algo do tipo "se vira, já tá grandinha. Tenho q trabalhar pq seu pai não paga pensão". Tipo um castigo q me dava por ela estar infeliz com a minha existência. - ufa. Sinto q falei num grupo de apoio agora.
Perfeito! Percebi que durante a pandemia várias pessoas formaram casais. Não sei se de certa forma isso está ligado a carência excessiva e outros fatores. Embora me pareça plausível! Amor de pandemia 👻
Tirando os psicopatas, todo ser humano é carente. O que não se deve confundir é carência com dependência emocional.
Sou muito triste, tenho medo de ficar sozinha. Não consigo dormir num ambiente sozinha, casa, hotel. Não gosto de permanecer num local sozinha.
Eu tinha um orgulho muito grande pra admitir as minhas carências. O que está me ajudando, principalmente, é o crescimento na minha fé. Sobre as expectativas, tenho dito que prefiro as colocar em Deus pq eu mesma não sei de nada, só caminho c/ ele kk
Ótimo vídeo! Há um tempo tenho tentado trabalhar essa falta mentalizando que, como você disse, "não morremos quando as expectativas não se tornam realidade". Podemos ficar tristes e desamparados mas não morremos. Dá um certo alento pra não se desesperar a cada revés que nos acontece na vida :)
Pior que às vezes seria melhor morrer mesmo ao invés de perder o tempo sofrendo, principalmente por outrem
Solitude... A arte de ficar só em paz com as necessidades afetivas, sem estar apático.
Carência? Na quarentena. Em mais de 100 dias em casa. Imagina! (#contém ironia ). A situação está complexa. Eu já passei por várias fases . Agora criei uma nova rotina e está menos difícil. Também decidi não ler quase nada sobre o Des-governo. Motivo : para manter minha sanidade mental
Eu na vida! Todinha :) Só assim para seguir para o 5º mês em casa.
Eu todinho...meses sem ver gente que não seja meus pais.
Carência a milhão...namorado trabalha na linha de frente =(
Eu só percebi que minha carência se manifestou com mais intensidade depois do falecimento da minha mãe, entrei em vários relacionamentos para suprir ela, até que o último e mais complicado, quando me vi apegado pela necessidade da presença física e completude sexual. Depois voltei ao mesmo problema quando me vi com problemas de relacionamentos familiares, desemprego, mudança para outro estado e isso me fez sentir muita carência. Agora com a pandemia, meu namoro que começou ano passado, que parecia ir bem (aparentemente) terminou em plena pandemia, entrei em desespero. Bom, como pode ver, há sempre um contexto que faz com que ela se manifeste com mais intensidade, enxergar os contextos, ajuda muito no processo de elaboração de cada término.
Vocês são incriveis, eu mal lido com 2 terminos direito, e vocês tem muito mais relacionamentos e conseguem lidar com isso. Acho que eu sou o estranho aqui.
(Vídeos deste canal sempre me despertando insights para abordar na próxima sessão com minha terapeuta, haha).
Quando você fez o vídeo sobre esse tema com a Flor, senti uma identificação com você gigantesca. Sempre me percebi extremamente necessitada de aprovação alheia após algo que tenha feito, geralmente que tenha demandado grande empenho meu, desde a época da escola, passando pela faculdade, e até nos dias de hoje. A nossa própria aprovação não é necessária, sempre falta uma "mãe" ou "pai" ali para dar o aval final.
E como vocês bem comentaram, não bastava que a Flor lesse seus escritos simplesmente como "a Flor", ou alguém que lhe admira simplesmente por ser "o Emanuel". O outro ali precisa desempenhar o papel da pessoa mais crítica e carrasca do universo (como se não bastasse só o nosso superego estar cumprindo essa função dentro da gente), para aí sim você ter a confirmação de que "nossa, é isso mesmo, como sou incrível!" ou "é, eu realmente falhei nisso, de novo...".
A sensação que tenho é que essas confirmações, ou reconhecimentos, ganham mais peso e valor quando vindas das pessoas que mais ocupam o posto de "ideal" em nossas vidas. O problema é quando este mesmo "ideal" também são as mesmas pessoas que mais foram rígidas conosco, nas relações, despertando aí sentimentos de inadequação, de insuficiência. Se voltarmos aí nos primórdios da infância, quem ocupou este ideal? (Alô figuras paternas e maternas? Hahahaha).
Complexo, porém adoro repensar sobre todas essas questões.
Obrigada pelo vídeo!
Nos relacionamentos eu sempre fui dessa euforia pela espera de algo acontecer ao estado de desespero por não ter conseguido de fato ficar, ou realizar o desejo. No início da adolescêcia eu me apaixonei por um cara hetero, era uma paixão platónica onde havia muita falta que não passava, não tinha como passar, então eu passei por longos períodos de carência e sofrimento. Tanta esposição a falta, moldou minha percepção sobre amor, desejo e uma baixa autoestgima, por nunca conseguir de fato ficar com alguém que eu pudesse sentir prazer. Tantos anos se passaram e reverter essa história não é nada simples.
“Aproveitar o desespero pra entender coisas.” Simmm! Sim demais! Acho que em vários vídeos do canal vc nos propõe isso de diferentes formas, Manu! Ajuda bastante :)
Impossível não criar expectativas, como disse é como saber lhe dar com elas.
Emanuel, querida dizer, primeiro, que teus vídeos me ajudam muito a me entender e me analisar. Eles se somam bem a minha terapia, que é análise. Tenho 28 anos e convivo desde sempre com uma sensação de carência, em relação a tudo. Já avancei bastante. Já não tenho a sensação de medo ou pânico em relação à "perda de meus amigos". Sempre fui uma pessoa de autoestima muito baixa e sempre me submeti a muita coisa. Hoje, meu medo está mais relacionado a boys, porque nunca tive uma relação amorosa, monogâmica, séria, fechada. Eu sei que existem muitas formas de se relacionar, mas o fato de não ter tido, ainda, este tipo de relação é doloroso pra mim. Hoje, tomo sertralina e, na análise, tenho visualizado algumas coisas da minha história que me permitem entender meu sofrimento. Até os 7 anos, morei com um pai que batia cotidianamente na minha mãe. Depois, eu e minha mãe moramos com meus avós, mas, em um ano, ela se mudou para São Paulo (morávamos em Arcoverde, interior daqui de Pernambuco). Consigo entender que a criança que ali "perdeu a mãe" desenvolveu um padrão de pensamento e comportamento que, hoje, não lhe permite, às vezes, viver minimamente em paz. Todas as expectativas que eu crio, às vezes tendo conhecido o boy apenas por aplicativo de relacionamento, quando frustradas, desencadeiam em mim, muitas vezes, horrorosas crises de ansiedade e pânico. Nestas situações, sou orientado pelo médico a tomar rivotril. Tenho avançado bastante, sabe. Quando olho para o Pedro de um tempo atrás, eu percebo e fico feliz pelo tanto que mudei, que aprendi a me cuidar, a me tratar com carinho. Mas, por vezes, é tão sufocante, que parece que cheguei ao fim, que não há mais saída. Eu tento me dizer todos os dias que, um dia, tudo isso vai passar, embora lá dentro haja sempre uma voz que diga que minha vida está limitada a isto e que, portanto, terei de me acostumar. É possível sair disso? É possível superar essas dores? Vou conseguir me entender, me analisar, a ponto de ressignificar estas sensações de perda e de iminência do fim, que se dão de de forma tão agressiva? Tenho medo de nunca me relacionar seriamente. Ao lado disso, luto contra mim mesmo para dizer que a relação que importa é entre eu e eu. E que outras se desenvolverão a partir disso. Enfim, encerro agradecendo, mais uma vez, este espaço que você proporcionou. Tem me ajudado bastante. E, certamente, ajudado muitas outras pessoas.
Esse veio no momento certo, hahahaha. Manu, você podia fazer alguns vídeos dando dicas de leituras
Sim!
Inclusive nesse vídeo
Ele dá sempre em quase todos os vídeos.
Sou carente. Garo expectativa. Idealizo um outro. Mas, aceito e lido com o real desde que o outro seja equilibrado e não tenda a extremos como os egoístas que querem o individualismo o tempo todo.
"REcusar sua falta não é o caminho"
Quando você sente falta, busca, mas não consegue o objeto de desejo e isso se repete sempre.
Seres LIVREMENTE imperfeitos!
ajuda muito sim, voce fala de uma maneira clara. a busca por um colo que nao existe, preciso trabalhar isso. vem da infancia mesmo.
Reconhecer seus desejos, suas faltas alivia muita, tira o peso que a gente carrega por sentir essas coisas.
Há anos faço análise e tento entender meus medos e minha carência. Esse canal está me ajudando muito a pensar sobre essas questões e a ver que muito do meu funcionamento tem a ver com questões inerentes ao ser humano, que têm a ver com a sua constituição. Isso tem gerado um certo alívio e direcionado meus questionamentos de uma forma mais construtiva nesse doloroso caminho do meu autoentendimento. Obrigada Manu!
Talvez sejam medidas paliativas, mas eu tenho tido sucesso (não me sentindo tão carente) mantendo-me ocupado o dia todo. Exercício, meditação, escrita, trabalho, aprendendo algo novo... Ultimamente ando bem incerto do futuro por causa da situação atual do mundo, por isso tenho deixado de lado qualquer tipo de projeto, por isso o próximo passo é criar pequenas objetivos, que dão um sentido ou simplesmente algo para me proporcionar pequenos momentos de alegria. Eu desisti das pessoas, não que eu ache elas ameaçadoras, só acho que é meio inútil querer controlar a minha reação ou a reação dos outros
Aproveitar o desespero para entender coisas ❤
Aragão seus vídeos são muito pertinentes. Como me fez pensar sobre mim. Que aula. Parabéns.
"Se está até agora vendo esse vídeo com certeza não é"😂😂😂😂😂. Bom, Manu, eu concordo muito com vc sobre essa questão tão propagada de ter que se sentir bem sozinha. Eu fico invejando quem consegue viver em um estado de solitude e, portanto, invejo quem prescinde da presença do outro na maior parte do seu tempo. Há momentos em que eu me sinto só, que quero uma companhia, que quero alguém para me relacionar. Então, o ideal seriaequilibrar: experimentar momentos de solitude (que faz bem pra qualquer pessoa) e momentos em companhia para não me sentir só, desamparada. O ponto nevrálgico da questão é que se sentir só passou a ser uma fraqueza não autorizada, precisamos (quem disse???) ser perfeitos. Ser julgada por me sentir só, às vezes até um autojulgamento, me faz tentar negar meu estado de solidão e não o converte automática e subitamente em estado de solitude...
É um dilema...
simmm
oi, só vim dizer que sou perfeito sim e assisto seus vídeos para ver como pessoas imperfeitas agem.
Em geral eu fico bem sozinha. Mas em alguns momentos específicos vem uma super carência. Tipo, terminei um relacionamento há pouco tempo. Em geral não cobrava tanto do meu ex (eu acho...) mas quando percebi ele se afastando fiquei carente, fiquei cobrando muito e isso só piorou as coisas. É bem importante isso de lidar com o desespero e não jogar no outro, pq afinal, não morremos, que bom. Vou trabalhar pra realmente não fazer mais isso, sempre atrapalha minhas relações...
Perfeito, Manu! Sua reflexão veio no momento certo, pra mim. Estou nesse momento de solitude, porém, não desejo ser solitária pelo resto da vida... Mas, nesse momento, está tudo muito confuso.
Parabéns!!! Vc nos chama a nos ver, de verdade, não nos anestesia, mas nos puxa para descortinar nossos " atrás das cortinas" , muito obrigada
Obrigada pela parte que esclarece como nos desorienta o capitalismo
Muito interessante, Emanuel. Penso que essa viagem interior realmente deve ser feita pra entender as razões e não simplesmente adotar comportamentos para parecer ser correto, aceito e equilibrado.
Depois q me divorciei, iniciei minha vida sozinha...mas estava com meu cão. Era um conforto saber q "meu filho" me aguardava depois do trabalho. Quando o Toddy morreu.. eu realmente inaugurei minha carreira solo... e senti muito.
Sou espírita e aprendi muito a me autorefletir... e me esforçar para domar minhas más inclinações. A falta dele, as lembranças me machucavam... e o engraçado...é q eu n lembrava mais do ex-marido kkkk e fui me avaliando neste sentido.
HojMoro sozinha, tenho namorado e família...mas fico muito bem sozinha, tão bem q me policio para n ser egoísta
Me tornei muito independente, mas confesso que meu namorado tbm contribuí para o equilíbrio de meu estado psíquico tranquilo, seguro... (pq sei q ele está comigo). Ser e estar só... é para alfas kkkk com toda certeza. Eu sei que consigo, mas se pudesse escolher... com toda certeza n ficaria. 🙏❤️
Por favor, voltem com os vídeos! 🤧
Já ouvi umas 10x o vídeo do "morro sem você" e me ajudou/ajuda muito a ideia de "vivi isso e não morri" - "Olha só! Não morri. Ta tudo bem." Parece mesmo que eu tinha um mecanismo que estava PRONTO pra me prevenir a todo custo de viver algo que eu achava catastrófico, e aí quando eu vivo realmente e não morro, noto que era um exagero tremendo. E tudo bem. Mas fico feliz que agora diminuo a intensidade dessas proteções. E rola de viver mais leve, porque as coisas dão errado e tudo bem, não morri. (To falando de problemas simples, nada de fome, dor física, etc)
E essa estante de livros sombra ---> luz? Rsrs
amo, da um prazer visual
Muito prazeroso, ainda mais ao perceber que o foco de iluminação está vindo da lateral clara, um hino de arrumação kkk
Acho que ele quis dar um easter egg de dualidade rs.
O pobre do estado de solitude não pode ser culpado porque a pessoa está ansiosa porque não consegue chegar lá. É como reclamar do estado de paz. Inclusive pra mim estar em solitude é estar em paz. Não se chega à paz ansiosamente.
Isso me lembra o Comer, Rezar, Amar. Na hora que a moça chega na Índia e quer se iluminar no primeiro dia. Não quer dizer que a solitude ou a paz estejam errados. Tão lá, é a pessoa que precisa resolver seus demônios internos pra ficar em paz. E bem só ou acompanhado. Mas sem depender dos outros pra poder ficar bem.
Eu gosto de ficar sozinha. Não tenho necessidade de atenção de familiares ou amigos com frequência. Mas ultimamente estou numa carência amorosa, de contato físico. Mas não quero relacionamento sério no momento. Só queria alguém pra ficar aos finais de semana mas tá difícil. Os caras ficam no máximo 3 vezes e somem.
Manu, será que não seria pertinente um vídeo só sobre compulsões? Achei incrível tua abordagem, tive vários insights. Luto contra a compulsão alimentar há anos, engraçado que tentei de tudo e foi após entrar no curso de teatro que passei a lidar de outra forma com ela, com meu corpo e com as merdas da vida haha arte é incrível, porque passei a ter um lugar pra depositar as tretas que me levavam a comer. De qualquer forma, nada é tão simples assim e também não foi um milagre, por isso me chamou a atenção quando abordou as compulsões ao longo do vídeo, mas achei que poderia ser mais aprofundado em um vídeo específico. Até porque é um problema super comum, acredito que contemplaria muita gente que acompanha o canal.
Um beijo, você e a Flor arrasam sempre ❤️ (tenho até caderninho pra anotar frases dos vídeos, pensamentos que vem, tá sendo ótimo)
Manu, o excelente conteúdo associado à sua voz mansa, tranquila tornaram este papo, + uma vez, sensacional. Para ser escutado algumas vezes.
To passando por um momento ruim! Esse video esta sendo fundamental! Agradeço muito
Caramba!!! Que vídeo MARAVILHOSO
Manu, você leu um comentário num vídeo passado, de uma moça (Aline, acho?) falando sobre ela reconhecer e aceitar que tem uma necessidade reconhecimento por elogios, e busca pessoas sensíveis que nutram ela dessa forma. Quando ouvi isso me identifiquei demais e me deu um alívio no coração, e achei genial ela apenas " aceitar e lidar com isso" pois eu sempre vi isso como um defeito que eu tinha que concertar. Fala mais sobre isso, por favor! até aonde é bom aceitar isso, ou buscar ser auto suficiente...
Bem detalhado, clareou, valeu, Manu❣🥰👣🍃✨💖
Não acredito que só conheci esse canal agora. Assistindo todos os vídeos! Muito obrigada por proporcionarem tudo isso.
Pra mim o buraco sempre parece estar mais embaixo... e como vc diz, Manu, ele está mesmo. Eu não me lembro de ter ficado 1 ano sequer solteira, e até nos meses solteira, era """solteira""". Durante seu vídeo, me convidei a buscar lá atras, mas o mais atrás que eu consegui ir é que isso não começou a partir de um namoro. Eu sempre fui assim, até nas festinhas de 14-15 anos, então algo inaugurou isso antes. O que exatamente? Não to conseguindo achar. Mas sei que sempre que eu saio e não beijo ninguém, me vem aquela adolescente que saía da festa chorando porque ninguém a achou bonita etc etc etc..... validações, confirmações... 🆘️
Nós somos iguais a um vôo de avião. Sempre que um vôo é completado agente precisa organizar toda aeronave de novo, senão, pelo menos é preciso checar todo o procedimento de vôo. Nessa questão se não é feito a reorganização do passado em prol de eliminar a insegurança de algo estar errado no futuro então acumula um sentimento de incompletude. Em outras palavras a vida precisa concluí seus sentidos, deles sentimentos angustiante como a incompletude são transformados em necessidade de sentir-se mais aliviado. Até mesmo um caminhada é cheia de significados, isto é nosso eu em diálogo com seus motivos para existir. Não dá para completar todo o pensamento, mas somos como servidores dessa viagem, servimos e não dá pra mudar. E o que é nosso é o poder de viajar da forma que mais gostarmos. Então não podemos ser descarentes", mas podemos acumular coisas boas o suficiente para acreditar que a emoção é um relacionamento com o próprio eu. Belo tema e observações, o canal é muito Bom!🤗
Minha vida afetiva eu já abandonei meu futuro será solo
Eu tô percorrendo um caminho investigando um pouco meu comportamento na TPM.
Ficou muito evidente pra mim a minha busca por figuras masculinas nesse período.
Se eu tô com alguém eu meio que quero que a pessoa adivinhe que eu preciso de atenção. Mas eu não falo, eu espero. Desloco essa demanda pra outra pessoa. Outra figura masculina. Isso aí é coisa de anos.
Percebi tbm que tenho facilidade em comunicar a falta ou a vontade transar.
Mas que a parte afetiva é difícil, e até separo essas coisas, vejo como uma carência. Como algo negativo.
Percebi que quando tô triste fico carente. E quando tô carente me sinto vulnerável e odeio.
A minha ideia de solidão é uma terceira. Não é estar sozinha. Nem me sentir sozinha.
Mas sentir só.
Sentir sozinha algo que eu não consigo comunicar, que vai ser impossível do outro compreender.
No último sábado eu tava inquieta. No domingo acordei e comentei com a minha mãe que eu tinha a impressão que eu tinha passado o sábado inteiro esperando.
Queria saber da Flor um pouco como é essa questão da TPM!
Também sou assim na TPM, fico carente e espero que o meu namorado já saiba o dia que eu vou estar de TPM pra não ir trabalhar e ficar o dia todo me mimando! AHAHA mas nunca é suprida essa expectativa... Acontece!
Minha carência eu melhorei muito quando comecei a procurar e fortalecer minha espiritualidade. Saber q
Faço parte de um universo maior que eu e que a energia que o rege está dentro de mim, foi muito confortador. A filosofia também tem me ajudado lado a lado com o estudo da espiritualidade. Fonte de grande crescimento…tb amo a Psychologa e assisto o seu canal que é muito esclarecedor e profundo. Sua sensibilidade para com esses assuntos e nata! Parabéns pelo seu trabalho!
Um dos melhores canais. Sem dúvidas!
Hoje e não só hoje, não ta tudo bem, Manu.
Me ajudou bastante, me vejo bem carente e ansiosa, gostei do que vc trouxe, de perceber a falta e entender que eu não vou morrer por causa dela.
Real, entender a sua história de falta... mt bom!!!
Continua essa conversa, por favor! Muito incrível
Entender a falta, perceber a falta e entender que vc não vai morrer com a falta TÁ AI AGRANDE Consciência!!!Gratidão!!!
Vc é um cara bem legal mesmo, tem sido um aprendizado gostoso ver os seus videos.... Não sei vcs mas eu ando bem doidinha, mas tô gostando... um sonho mais maluco que outro... e muito afeto...
Há tanto tempo acompanho essas reflexões e só hoje venho comentar. Eu sempre me senti muito bem sozinha e, sempre fui do tipo que falava sobre o "não criar expectativa", mas de um tempo pra cá isso mudou (as vezes penso que mudou por conta da mudança relacional que passei, de pessoas mesmo). Num relacionamento passado me sentia muito amada e realmente não via motivos pra criar expectativas no outro. Atualmente me vejo muito carente e até insegura, pois me vejo muitas vezes não correspondida onde me encontro. Sei que é complexo comparar relações.Acho que uma questão primordial é saber diferenciar sua carência e criação de expectativa no outro e o mínimo que uma relação deve ter (ou que você acredita que deva/queira ter). É uma linha muito tênue...
é uma linha muito tênue mesmo, também sempre fico refletindo sobre essa questão...
Obrigada Emanuel pelo vídeo e reflexões (agora acho que escrevi seu nome certo). Me deu uma alternativa um pouco menos sufocante.
Nos últimos tempos não é a carência afetiva-amorosa que me aflige, mas a falta que sinto de - simplesmente - viver no mundo sem o medo de algo ser tomado de mim a despeito do meu empenho. Explico: por várias razões eu ainda não tenho o mínimo de estabilidade financeira. Sou pós-doc e desde sempre sou cagada financeiramente - sempre tendo que ser - melhor, tentando ser - muito boa pra conseguir bolsa e assim me manter estudando e etc.
Isso me maltrata muito pois é algo que me dedico a bastante tempo e gostaria (e preciso, tipo, já) que o retorno já estivesse chegado. Sem me estender muito, alguns projetos (que me custaram dedicação) sem êxito foram mais que suficiente para que eu pirasse (três dias enlouquecedores - não vou entrar em detalhes). O medo/pânico não passou, mas esse vídeo ajudou que olhasse a minha situação de uma maneira um pouco menos aterrorizante. Tentarei lembrar das suas palavras quando o medo voltar. Obrigada :)
Foi ótimo ouvir sobre tudo isso. Essa demonização de hoje sobre carência e expectativa é terrível de lidar. Tudo isso faz parte de nós... somos seres q precisam se relacionar... aceitar, reconhecer e deixar fluir. Vamos parar de nos cobrar tanto.
Existe uma série na netflix que fala muito sobre as elaborações que podemos fazer "Crazy ex girlfriend". Tem 4 temporadas e é uma série musical. Super recomendo!
Com quem acontece ? Que tipo de relações?
Quando isso passou a acontecer? Na adolescência?
Precisar de reconhecimento?
Como eu amo a vinheta desse canal haha
Nossa. Precisava muito desse video é a terceira vez que estou assistindo só hj...
Sensacional! Sempre senti um incômodo muito grande e ultimamente tenho me sentido particularmente triste. E esse vídeo caiu como uma luva pra explicar várias situações e responder muitas perguntas que eu trago comigo há muito tempo.
Tenho acompanhado e aprendido muito com seus vídeos. Adoro e sempre fico esperando o próximo!
Sensacional demais esse vídeo! Virou uma chave para mim. Obrigada
Gratidão 🙏 você me faz entender a mim mesma de uma forma muito leve.
Que vídeo incrível! Acho que foi o que mais gostei de todos. Muito obrigada!
Precisava tanto desse vídeo hj :) obrigada
querido! foste no "ponto chave". obrigada. fiquei melhor.. abç.
Mais vídeos na quarentena, please! Rsrs
Se eu não me engano, você já comentou sobre A agonia do Eros, do Chul Han. Acho que esse vídeo conversa muito com o que ele disse sobre a nossa realidade atual estar pautada na na visão que temos de nós mesmos no outro.
Ver que as expectativas são impressões nossas que queremos fazer no outro, é bastante libertador, eu consigo lidar melhor com as frustrações que tenho diante da ação de certas pessoas, não a maioria.
Mas, Manu, você tava falando da carência que provoca um desespero, uma ansiedade e busca muito intensa por realizações desse desejo. Eu acho que a minha relação com essa falta, me deixa numa posição diferente. A maior parte das faltas que eu sinto me deixam estagnada, esperando que o outro venha a mim me dizer que sou especial. Entender isso ainda não me ajudou muito. Ainda é muito doloroso. Isso acontece em relacionamentos amorosos, meu pai, alguns amigos e quando a minha mãe tá longe (as vezes ela se ausenta pq trabalha viajando).
Parece que eu preciso de uma presença física pra construir relacionamentos com grau de importância maior, se não, eu não me esforço. O que é doloroso.
Pode falar sobre o que você acha sobre isso?
Adoro seus vídeos e te acompanho há muito tempo. Abraço! 🤍
Eu sou assim
Interessante demais. Descobrir em qual lugar e o quanto é suportável/insuportável a carência/falta e como isso paralisa ou faz caminhar... Daí é poder, também, a partir dessa descoberta, encontrar a chave da compulsão? Aprender a não esperar ou a esperar é aprender a lidar com a frustração? E aí é isso do se relacionar com o que não é passível de controle em si, no mundo, na relação com o outro, e tudo da ordem da contingência e da imperfeição própria do real. Na falta ouso encontrar concreto o que se estabelece como dependência ou como aventura. Como curiosidade diante do desconhecido ou como medo do que não é familiar. Da negação do desejo ou apenas reconhecimento do desejo. Sem lutar contra o desejo como se inimigo fosse, ao mesmo tempo em que não torne a frustração ou a realização do desejo sinônimo de ponto final ou equação com a resposta felicidade/infelicidade.
Não saio ilesa dos seus vídeos. Gratidão!
Manu, fala mais sobre essa necessidade de afirmação do outro pra sentir que está fazendo as coisas bem...
Simples...não.assiste! Eu assisto por você! 🤗
@@lucianatourinhoprata8733 que?
Seu trabalho é muito bom Emanuel, acredito que acende fagulhas nas mentes dos expectadores! Parabéns!
eu não sou carente, mas quando vejo você eu fico carentão.
Fez muito sentido pra mim. Sempre acompanho seu canal. Foi sugestão da minha analista. Ela é lacaniana.
Tem sido um processo longo e delicado para cuidar dessas carências que tenho.
Obrigada.
Continue! Seus vídeos ajudam muito
Obrigada Manu ❤❤❤
Conheci o canal agora durante a quarentena e estou maratonando! Vocês são maravilhosos! O vídeo de hoje veio a calhar. Tenho pensado muito sobre essa falta. Desde a adolescência, coleciono namoros longos e hoje reaprendo a vida de solteira. Também passei muitos anos trabalhando no mesmo lugar e saí para um sabático viajando em 2017. Perdi o emprego mês passado e tenho pensado muito na estabilidade x modernidade líquida nas relações afetivas e de trabalho. Ao mesmo tempo que gosto da possibilidade de mudanças e da liberdade, dá um frio na barriga o excesso dessas duas coisas. Cada dia aprendendo mais sobre minhas carências e angústias e refletindo mais com vocês!
Manu vc é uma luz em tantos caminhos. Estranho mesmo é se sentir feliz consigo e mesmo assim sentir falta de alguém ou algo e ir buscar, sendo q isso não será o alivio por aquilo q se sente desde o principio de origem.
Quando se é adotada no meu caso com 3 dias de nascimento é um campo vasto para se sentir muitas coisas tantas q já me perdi, porém sabendo q tudo se origina dela, mesmo tendo um ótimo processo de adoção e acolhimento, o pior é tentar controlar o q não se controla.
Esse texto de Freud é fundamental para entender a angustia. Tenho gostado do seu vídeo, você elabora melhor sozinho, prefiro os seus vídeos sem a Flor.
Manu muitas vezes não entendo os vídeos, não sei nada de psicanálise, mas sempre acaba fazendo algum sentido pra mim. Eu adoro os vídeos, e os comentários do seu público são ótimos.
Faço análise a 20 anos com a mesma pessoa e ainda tenho compulsão de compras e compulsão alimentar. Sei que está carência veio da perda da minha mãe quando eu tinha 3 anos. Mas ainda não superei estas compulsões. 😬
Lembrei tanto daquela música do Chico "Você, você" 🤍
Esse vídeo aliviou um pouquinho a minha angústia atual. Obrigada.
Meu Deus! Que terapia!
Valeu, Manu ❤️
Caracas Manu, que vídeo maravilhoso. Simplesmente me desmontou. Assim como levantou questões fundamentais para me ajudar a compreender melhor os processos pelos quais estou passando nessa quarentena. Parabéns pela profundidade do conteúdo e pela didática.
É tão bom quando vc fala mais devagar rs!!! Grata pelo vídeo
Mais um vídeo 😍 Obrigada
Que flechada!