Eu tenho um par destas caixas, só que a madeira delas apresenta-se na cor original, nogueira revestida apenas com verniz, o que eu, muito particularmente, acho mais bonito. Aliás, numa das raras propagandas da Lando LX 190, a que aparece é igual às minhas. Seu vídeo me ajudou a entendê-las mais profundamente no aspecto técnico, já que no subjetivo eu aprecio muito a sonoridade delas. Parabéns, e obrigado por compartilhar o vídeo.
A Lando fez também a versão com acabamento em madeira natural. Acho as duas versões bonitas, a escolha entre as duas versões ficava por conta do gosto pessoal e do estilo do ambiente onde elas iam ficar. Fico feliz pelo vídeo ter ajudado a compreender mais este modelo tão mal documentado. Forte abraço!
Iberê mais uma vez, parabéns por outro ótimo vídeo. O aglomerado, muitas vezes, se desfaz com o tempo. Tenho um par de JBL 4313B, que são em aglomerado. Há algum tempo começaram a desmanchar atrás, na parede lateral, na parte interna. Um marceneiro me ensinou a jogar cola Superbonder, ou similar, o bastante para que ela penetre no aglomerado, depois jogar sal em cima. Acontece uma reação química, chegando a sair um pouco de fumaça. Esse sal endurece bastante e fica como se fosse uma resina por fora. Não fica um acabamento ótimo, mas como era na parte traseira, funcionou bem e o aglomerado parou de esfarelar.
A estabilização da madeira com superbonder ou similar pode ser usada mas é preciso cuidado, pois se a cola escorrer para o lugar errado pode ficar pior do que estava. A gente por aqui prefere utilizar outros tipos de adesivos e resinas, quem sabe um dia a gente mostra isto. Obrigado pelo elogio, espero que sejam informações úteis!
Excelente vídeo, muito didático! Há quarenta anos atrás quase comprei um par de Landos, mas ao fim me decidi pela Cygnus Heavy 230, que ouço com prazer até hoje.
Essas caixas tem duas coisas interessantes: 1) O formato vertical, que pede uma área de base menor para o mesmo volume interno. 2) O sistema Radiador Passivo, que dá um grave tão bom quanto o proporcionado por um falante mais largo.
@@Lucfrdebraganca Verdade, a engenharia acústica brasileira era muito boa naquela época. Hoje em dia acho que não há mais fabricantes brasileiros de equipamento hi-fi.
@@Luxgramophone Não estou mais no feicebuque, mas em grupos de apreciadores de clássicos volta e meia apareciam comentários sobre gente que produzida caixas de ponta sob encomenda. Se eu conseguir alguma pista, te informo.
Lia muito sobre esta marca se não me engano na Folha de São Paulo na parte de informática nos anos 80... Parabéns pelo canal e pelas informações 👏👏👏👏👏👏
É verdade, a Lando foi bem comentada na época e até hoje é sinônimo de caixas de qualidade. Fico feliz por estar gostando do canal e mando daqui um forte abraço.
Eu aprecio som de qualidade. Infelizmente não tive condições de adquirir caixas e aparelhos de alta definição de som. Eu ouço as músicas que gosto em um aiwa zr997. O melhor que consegui até agora.
O Aiwa ZR997 é um excelente aparelho, com certeza você escuta música com qualidade. Mas o mundo da alta-fidelidade é um pouco diferente, onde a gente vai aprendendo com o tempo a entender, distinguir e apreciar os detalhes. E é um caminho sem fim, pois quanto mais a gente vai aprendendo mais vai exigindo dos equipamentos e dos discos. Abração!
Para uma caixa que foi feita sob tecnologia de 50 anos atrás é surpreendente o resultado atual. Dúvida se realmente aguenta 150 RMS atuais, pois eu tenho um marantz de 125 por canal e é de arrastar a caixa do lugar.
Esta caixa foi fabricada em meados dos anos 90, mas a tecnologia é mesmo dos anos 80. Seja como for, o som é de qualidade mesmo. Não cheguei a testar a potência que ela suporta, mas acredito sim que seja de 150 watts RMS, a julgar pelos woofers que ela usa. Note-se que esta potência máxima é alcançada com o amplificador em flat. Se reforçar os graves ou ouvir ritmos com graves fortes pode ser que precise diminuir um pouco a potência. Abs.
Existem caixas similares a preços mais acessíveis. Agora mesmo estamos restaurando e construindo algumas, quem sabe uma delas pode servir para você. Forte abraço e grato pelo comentário.
Muito bom esse conteúdo, mas me restou uma dúvida quanto as caixas da Gradiente que tem os falantes brancos, ou tom de areia, na questão de restauro dos cones. No caso de falantes escuros você avalia quais resinas utilizar de acordo com determinados testes, porém no caso de falantes brancos, para restaurar a cor teria algo a indicar para possíveis testes?
O processo é o mesmo, independentemente da cor do cone. O que muda são os pigmentos, as resinas e as colas que se pode aplicar. Tecnicamente falando, o correto mesmo seria trocar os cones, mas daí a gente corre um outro risco, pois os cones que se acha a venda atualmente podem não serem iguais aos originais e alterar completamente o som do falante. Não é uma fácil recuperar um falante. Muitas vezes a gente acaba estragando o cone e daí tem que trocar mesmo. É por isso que não pretendo indicar os materiais enquanto não tiver uma solução confiável, é preciso ir com cuidado...
Que trabalho incrível, Parabéns. Uma dúvida mestre, tenho uma caixa com 2 woofer, 2 medio e 2 tweeter . Eles estão em paralelo, posso usar apenas uma bobina para os dois woofer, um capacitor para os médios e um capacitor para os tweeter , obs: respeitando a impedância final do paralelo, posso ? Ou tenho que usar 2 bob, 2 cap e 2 cap ?
É possível sim conectar os falantes em paralelo e usar apenas uma bobina, um capacitor para médios e um capacitor para agudos, mas é preciso atenção para que a impedância final seja a correta. Por exemplo, se está usando 2 woofers de 8 Ohms em paralelo, o divisor vai "enxergar" esta associação como se fosse um único woofer de 4 Ohms, e o divisor deve ser dimensionado assim, ou seja, para um woofer de 4 Ohms. Por outro lado, nada impede que utilize uma bobina e/ou um capacitor por falante. Só que neste caso a impedância será a nominal do falante, para calcular o divisor. No caso específico dos woofers, o uso de uma bobina para cada um é que pode-se utilizar bobinas com o fio mais fino. Se usar apenas uma bobina para dois woofers o fio precisará ser mais grosso, no intuito de diminuir a resistência ôhmica do fio e consequentemente a perda de energia devido a esta resistência.
Bom dia, gosto muito dos seus vídeos, aprendendo muito aqui no canal, estava pensando em usar imãs de neodímio para prender as telas nas caixas será que fica bom? Outra coisa, qual tecido posso usar? Sei que existem vários. Abraço.
O problema de utilizar imãs para prender a tela é que torna-se necessário estudar a posição deles, pois sem campo magnético pode interferir com o funcionamento dos falantes. Além disto, é preciso estudar uma forma de manter a tela no lugar, evitando que ela deslize sobre os imãs. O melhor tecido é aquele chamado de ortofônico, existem alguns vendedores oferecendo no Mercado Livre. Existem outros que se compra em casas de tecidos, mas eu não sei qual é o nome deles. Abração.
Parabéns pelo vídeo, sou técnico eletrônico a 38 anos mas nunca fui a fundo referente a toda parte técnica a respeito dos alto-falante, no seu vídeo fiquei com uma curiosidade como foi feito a medicação da ressonância do alto falante, vi que usou o meter na posição frequência mas para fazer essa medicação precisar gerar algum sinal, como foi feito. Abraços
A resposta a sua pergunta está no próprio vídeo, mas é assim: Foi usado um gerador de sinais, junto com um multímetro de áudio, um resistor de carga e um multímetro na função de medição de frequencias. Temos um vídeo no canal mostrando esta medição, está em ua-cam.com/video/XKwf5KUnnY4/v-deo.html Forte abraço!
Alguns equipamentos de áudio da Gradiente que tinham o circuito Super-A foram: Model 166, Model 246, Model 366, Model 1560, Model 1660. No site www.audiorama.com.br é possível ver todos os amplificadores e receivers da Gradiente. Abração.
Eu tenho um pá de caixas Lando modelo LB-311 comprei usadas o antigo dono fez uma lambança nas caixas. Eu estou tentando recuperaras rsrs os falantes não mas os originais. Obs: As eram caras com os gabinetes feitos de MDP o popular aglomerados.
É uma pena que os falantes não sejam originais, mas um profissional especializado em vintage pode fazer um clone deles. Existem, também, alguns modelos da Novik dos anos 80 para caixas de suspensão acústica que servem. É difícil conseguir 4 deles, mas é possível. Se estou bem lembrado, o código deles era 8PES-W Desejo boa sorte em seus trabalhos de restauração!
Os capacitores originais foram mantidos, pois foram testados meticulosamente e estavam todos incrivelmente bons. Fiquei com receio de trocar e substituir os bons por outros que talvez não fossem do mesmo nível de qualidade.
Caixas CL 3000 CCE tem um bom som ou só é nostalgia minha? Se tiver conhecimento sobre faça um comentário pois tive um par desta e tive uma ótima impressão .
Não escutei as Caixas CL 3000 CCE, mas se elas estiverem em bom estado devem sim ter um bom som. Basicamente, as caixas CCE eram feitas com os materiais da Novik com alguns caprichos a mais.
No momento, estou experimentando com vários materiais. Temos aqui dezenas de resinas, colas e pigmentos. Ainda não consegui chegar num consenso, parece que cada caso é um caso e eu vou experimentando, testando, até chegar num resultado bom. Quando eu conseguir entender exatamente o que fazer em cada caso me comprometo a compartilhar aqui com os amigos. Antes disto, eu tenho receio de indicar este ou aquele produto e induzir alguém a estragar seus falantes. Forte abraço.
@@audioclassico pigmento parece-me uma boa solução para a descoloração. Acho que o aumento do peso sobre o cone é insignificante, se formos analisar ao extremo todos esses detalhes. Acho também que o pigmento é a base de água, mas não seria suficiente para enfraquecer o material do cone, se for aplicando aos poucos com cuidado... Só uma opinião de um entusiasta da área de áudio... E como sempre, excelente vídeo!
Entre a Lando LX 190, Gradiente Celebration e a Polyvox VOX 100(ou outra sugestã), qual seria, na tua opinião, a escolha mais correta para um receiver Marantz 2275?
Todas as 3 caixas são compatíveis com seu Marantz. A escolha vai ficar mais por conta do gosto pessoal, principalmente levando em conta o tipo de música, o ambiente onde elas vão ficar. e o volume que costuma ouvir. Além disto, como se trata de caixas antigas, deve-se levar em conta um outro fator muito importante, que é o estado de conservação. A LX 190 mostrada no vídeo veio para cá como se estivesse 100%, mas na prática a coisa se mostrou bem diferente. Isto é muito comum, ou seja, as caixas que estão por aí estão todas precisando de uma revisão cuidadosa. Em resumo, acho que a escolha vai depender, em primeiro lugar, do estado de conservação das caixas. Se todas estiverem em perfeito estado (o que é difícil) eu diria que para seu receiver a Lando é a melhor para música em geral, devido ao seu maior alcance nos graves e a planicidade nos médios e agudos. A VOX 100 não atinge a mesma qualidade nos graves, mas em compensação tem agudos mais brilhantes. A Celebration é difícilima de encontrar em bom estado, eu mesmo nunca avaliei uma que estivesse em ordem então não posso opinar sobre ela.
@audioclassico obrigado pelas explicações e dicas. Estou montando meu último e permanente set de som e, em relação às caixas, estou usando critérios como sensibilidade, impedância, resposta de frequência e potência. A maior dificuldade é maior em relação aos graves. Há uma curiosidadeda minha parte em relação à caixas Marantz HD-550(35hz - 20khz). Como só tive experiência com caixas Gradiente e Polyvox, existe um ceticismo em optar pelo desconhecido, mas como sempre tive boas surpresas, acho válido a tentativa. O espaço para utilização é de 4x5 m². Seria interessante um vídeo comparativo entre caixas que consigam reproduzir até 30hz. Abraços de BH!
As bordas dos woofers das caixas da linha Master costumam mesmo ressecar, e o pior é que não existe mais o material de reposição. Em geral é preciso substituir o kit completo (aranha, centragem, cone e borda) para obter o som original. Precisa, pelo menos, substituir a borda por outra bem macia. Digo isto porque não tem como recuperar a borda original.
Não cheguei a testar, mas acredito que não solta porque a cola parece ser a base de solvente (cola de contato). De qualquer forma, o tecido da tela original não estava bonito e o tecido novo é bem parecido com o original. Abs.
Eu experimentei com um 1450 e realmente toca bem mais alto, com um som encorpado. Precisa até diminuir um pouco os graves.... Mas eu achei o som do S96 mais harmonioso... Acho que é mais uma questão de gosto musical e também do ambiente e das músicas que são tocadas. Abs.
Não chegou a tanto, mas com certeza a base da caixa foi molhada... Isto é comum, infelizmente, e como a base é feita de madeira aglomerada basta passar um pano molhado para que ela comece a deformar. Felizmente, neste caso foi possível reverter o dano e proteger adequadamente a madeira. Abração.
O nome desta madeira é MDP, eles usam pois é muito mais barato que o MDF, mas é uma porcaria, não serve pra nada, não dura nada e só escrever agua ou umidade perto ela já se desmancha. Nem chame isso de madeira, não é! Nem MDF seria apropriado para fazer moldura, não tem estrutura nem resistência mecânica. Voce fez certo usar madeira maciça. Com certeza isso é resultadop da falta de neurônios do pessoal de finanças da Lando, essas criaturas tem delírios quando conseguem reduzir R$ 0.01 do custo, são doentes.
Agradeço a informação. Pois então, eu também acho que é MDP, mas da última vez que falei isto num vídeo várias pessoas escreveram dando outros nomes, então eu achei assumir meu desconhecimento do assunto... O que sei é que a madeira é ruim mesmo e, ao meu ver, não é a melhor escolha para essa finalidade. Abração!
Essas caixas não me agrada isso nem é madeira é papelão prensado.. faço caixas em maderite naval pode tocar até na chuva caixas com grave forte t 18 grave bate no peito ..
uma das vantagens de fazer nossas próprias caixas é poder escolher materiais de melhor qualidade. Os modelos comerciais geralmente são feitos de aglomerado, MDF ou MDP mesmo. No caso da LX-810 a madeira não é ruim, esta do vídeo estragou porque elas ficaram muitos anos guardadas num depósito e devem ter entrado em contato direto com a água. Mas a madeira era boa, inchou só um pouco e permitiu a restauração.
Eu tenho um par destas caixas, só que a madeira delas apresenta-se na cor original, nogueira revestida apenas com verniz, o que eu, muito particularmente, acho mais bonito.
Aliás, numa das raras propagandas da Lando LX 190, a que aparece é igual às minhas.
Seu vídeo me ajudou a entendê-las mais profundamente no aspecto técnico, já que no subjetivo eu aprecio muito a sonoridade delas.
Parabéns, e obrigado por compartilhar o vídeo.
A Lando fez também a versão com acabamento em madeira natural. Acho as duas versões bonitas, a escolha entre as duas versões ficava por conta do gosto pessoal e do estilo do ambiente onde elas iam ficar.
Fico feliz pelo vídeo ter ajudado a compreender mais este modelo tão mal documentado.
Forte abraço!
Primazia, esmero, capricho, ciência , engenharia , tudo num video somente que reflete uma vida dedicada a arte ! que trabalho ímpar .
Puxa vida, fiquei emocionado com seu comentário tão gentil.
Agradeço de coração.
Maravilhoso trabalho, mesmo pelo fone de ouvido já dá pra perceber a qualidade, escutando Carpenters então é excepcional 😮❤❤❤🙏
Valeu! As caixas realmente são excepcionais. O som dos Carpenters encheu a sala e parecia que estavam cantando ali ao vivo. Abração!
Como sempre mais um trabalho extraordinário
Obrigado pela sua visita e pelo reconhecimento!
Iberê mais uma vez, parabéns por outro ótimo vídeo.
O aglomerado, muitas vezes, se desfaz com o tempo. Tenho um par de JBL 4313B, que são em aglomerado. Há algum tempo começaram a desmanchar atrás, na parede lateral, na parte interna. Um marceneiro me ensinou a jogar cola Superbonder, ou similar, o bastante para que ela penetre no aglomerado, depois jogar sal em cima. Acontece uma reação química, chegando a sair um pouco de fumaça. Esse sal endurece bastante e fica como se fosse uma resina por fora. Não fica um acabamento ótimo, mas como era na parte traseira, funcionou bem e o aglomerado parou de esfarelar.
A estabilização da madeira com superbonder ou similar pode ser usada mas é preciso cuidado, pois se a cola escorrer para o lugar errado pode ficar pior do que estava. A gente por aqui prefere utilizar outros tipos de adesivos e resinas, quem sabe um dia a gente mostra isto.
Obrigado pelo elogio, espero que sejam informações úteis!
Magnífico trabalho, parabéns pelo capricho.
Acho que o resultado ficou bem legal, né? Valeu pelo comentário!
Boa tarde caro nobre!
Seu trabalho e conhecimento é extraordinário!
André/piúma ES
Que bom saber que você curtiu o trabalho! Obrigado
Gosto muito do ES, meu sonho é ir morar aí. Quem sabe um dia...
Forte abraço.
Que projeto bonito e bem acertado. Parabéns amigo. Muito sucesso a vcs.
Valeu, fico feliz que tenha gostado!
Muito bom!!!!! Explicação nota 10!!!
Obrigado! Espero que sejam informações úteis.
Um esmero invejável não só nesse vídeo mas em todos que apresenta
passo aqui Ibere parabenizando o p mais esse.
gratidão.
Que bom que você gostou! Obrigado pela visita e pelo reconhecimento.
Maravilha!!
Excelente trabalho meu amigo. Gostei do vídeo. Sou fã das caixas acústicas.
Valeu, fico feliz que tenha gostado!
Belo trabalho!!!
Valeu! Obrigado pelo comentário.
Excelente vídeo, muito didático! Há quarenta anos atrás quase comprei um par de Landos, mas ao fim me decidi pela Cygnus Heavy 230, que ouço com prazer até hoje.
As Heavy 230 são boas também, acho que fez um bom negócio.
Que bom que gostou do vídeo!
Fiquei feliz e mando daqui um grande abraço.
Essas caixas tem duas coisas interessantes:
1) O formato vertical, que pede uma área de base menor para o mesmo volume interno.
2) O sistema Radiador Passivo, que dá um grave tão bom quanto o proporcionado por um falante mais largo.
@@Lucfrdebraganca Verdade, a engenharia acústica brasileira era muito boa naquela época. Hoje em dia acho que não há mais fabricantes brasileiros de equipamento hi-fi.
@@Luxgramophone Não estou mais no feicebuque, mas em grupos de apreciadores de clássicos volta e meia apareciam comentários sobre gente que produzida caixas de ponta sob encomenda. Se eu conseguir alguma pista, te informo.
As Heavy 230 são dutadas, mas as Lando LX-190 funcionam em suspensão acústica, conforme explicado no vídeo.
Excelente trabalho. Eu já tive um par de Lando. Caixas excelentes
Sou obrigado a concordar, o som é bacana mesmo. Engenharia de primeira. Abração!
Lia muito sobre esta marca se não me engano na Folha de São Paulo na parte de informática nos anos 80... Parabéns pelo canal e pelas informações 👏👏👏👏👏👏
É verdade, a Lando foi bem comentada na época e até hoje é sinônimo de caixas de qualidade.
Fico feliz por estar gostando do canal e mando daqui um forte abraço.
toca bem, muito bem!
Tocam bem mesmo. A Lando fez um bom trabalho neste projeto. Abs.
Eu aprecio som de qualidade. Infelizmente não tive condições de adquirir caixas e aparelhos de alta definição de som. Eu ouço as músicas que gosto em um aiwa zr997. O melhor que consegui até agora.
O Aiwa ZR997 é um excelente aparelho, com certeza você escuta música com qualidade.
Mas o mundo da alta-fidelidade é um pouco diferente, onde a gente vai aprendendo com o tempo a entender, distinguir e apreciar os detalhes.
E é um caminho sem fim, pois quanto mais a gente vai aprendendo mais vai exigindo dos equipamentos e dos discos.
Abração!
Para uma caixa que foi feita sob tecnologia de 50 anos atrás é surpreendente o resultado atual. Dúvida se realmente aguenta 150 RMS atuais, pois eu tenho um marantz de 125 por canal e é de arrastar a caixa do lugar.
Esta caixa foi fabricada em meados dos anos 90, mas a tecnologia é mesmo dos anos 80.
Seja como for, o som é de qualidade mesmo.
Não cheguei a testar a potência que ela suporta, mas acredito sim que seja de 150 watts RMS, a julgar pelos woofers que ela usa.
Note-se que esta potência máxima é alcançada com o amplificador em flat. Se reforçar os graves ou ouvir ritmos com graves fortes pode ser que precise diminuir um pouco a potência.
Abs.
Excelente trabalho. Gostaria de poder adquirir caixas assim. Há de aparecer um comprador que possa usá-las da melhor maneira.
Existem caixas similares a preços mais acessíveis. Agora mesmo estamos restaurando e construindo algumas, quem sabe uma delas pode servir para você. Forte abraço e grato pelo comentário.
Muito bom esse conteúdo, mas me restou uma dúvida quanto as caixas da Gradiente que tem os falantes brancos, ou tom de areia, na questão de restauro dos cones. No caso de falantes escuros você avalia quais resinas utilizar de acordo com determinados testes, porém no caso de falantes brancos, para restaurar a cor teria algo a indicar para possíveis testes?
O processo é o mesmo, independentemente da cor do cone. O que muda são os pigmentos, as resinas e as colas que se pode aplicar.
Tecnicamente falando, o correto mesmo seria trocar os cones, mas daí a gente corre um outro risco, pois os cones que se acha a venda atualmente podem não serem iguais aos originais e alterar completamente o som do falante.
Não é uma fácil recuperar um falante. Muitas vezes a gente acaba estragando o cone e daí tem que trocar mesmo. É por isso que não pretendo indicar os materiais enquanto não tiver uma solução confiável, é preciso ir com cuidado...
Que trabalho incrível, Parabéns.
Uma dúvida mestre, tenho uma caixa com 2 woofer, 2 medio e 2 tweeter . Eles estão em paralelo, posso usar apenas uma bobina para os dois woofer, um capacitor para os médios e um capacitor para os tweeter , obs: respeitando a impedância final do paralelo, posso ? Ou tenho que usar 2 bob, 2 cap e 2 cap ?
É possível sim conectar os falantes em paralelo e usar apenas uma bobina, um capacitor para médios e um capacitor para agudos, mas é preciso atenção para que a impedância final seja a correta. Por exemplo, se está usando 2 woofers de 8 Ohms em paralelo, o divisor vai "enxergar" esta associação como se fosse um único woofer de 4 Ohms, e o divisor deve ser dimensionado assim, ou seja, para um woofer de 4 Ohms.
Por outro lado, nada impede que utilize uma bobina e/ou um capacitor por falante. Só que neste caso a impedância será a nominal do falante, para calcular o divisor.
No caso específico dos woofers, o uso de uma bobina para cada um é que pode-se utilizar bobinas com o fio mais fino. Se usar apenas uma bobina para dois woofers o fio precisará ser mais grosso, no intuito de diminuir a resistência ôhmica do fio e consequentemente a perda de energia devido a esta resistência.
Bom dia, gosto muito dos seus vídeos, aprendendo muito aqui no canal, estava pensando em usar imãs de neodímio para prender as telas nas caixas será que fica bom? Outra coisa, qual tecido posso usar? Sei que existem vários. Abraço.
O problema de utilizar imãs para prender a tela é que torna-se necessário estudar a posição deles, pois sem campo magnético pode interferir com o funcionamento dos falantes. Além disto, é preciso estudar uma forma de manter a tela no lugar, evitando que ela deslize sobre os imãs.
O melhor tecido é aquele chamado de ortofônico, existem alguns vendedores oferecendo no Mercado Livre. Existem outros que se compra em casas de tecidos, mas eu não sei qual é o nome deles.
Abração.
Parabéns pelo vídeo, sou técnico eletrônico a 38 anos mas nunca fui a fundo referente a toda parte técnica a respeito dos alto-falante, no seu vídeo fiquei com uma curiosidade como foi feito a medicação da ressonância do alto falante, vi que usou o meter na posição frequência mas para fazer essa medicação precisar gerar algum sinal, como foi feito. Abraços
A resposta a sua pergunta está no próprio vídeo, mas é assim:
Foi usado um gerador de sinais, junto com um multímetro de áudio, um resistor de carga e um multímetro na função de medição de frequencias.
Temos um vídeo no canal mostrando esta medição, está em ua-cam.com/video/XKwf5KUnnY4/v-deo.html
Forte abraço!
@audioclassico muito obrigado vou assistir. Forte abraço
quais seriam os receivers da gradiente classe A?
Alguns equipamentos de áudio da Gradiente que tinham o circuito Super-A foram: Model 166, Model 246, Model 366, Model 1560, Model 1660. No site www.audiorama.com.br é possível ver todos os amplificadores e receivers da Gradiente. Abração.
Eu tenho um pá de caixas Lando modelo LB-311 comprei usadas o antigo dono fez uma lambança nas caixas. Eu estou tentando recuperaras rsrs os falantes não mas os originais. Obs: As eram caras com os gabinetes feitos de MDP o popular aglomerados.
É uma pena que os falantes não sejam originais, mas um profissional especializado em vintage pode fazer um clone deles.
Existem, também, alguns modelos da Novik dos anos 80 para caixas de suspensão acústica que servem. É difícil conseguir 4 deles, mas é possível. Se estou bem lembrado, o código deles era 8PES-W
Desejo boa sorte em seus trabalhos de restauração!
Na restauração foi necessária a substituição dos capacitores??
Os capacitores originais foram mantidos, pois foram testados meticulosamente e estavam todos incrivelmente bons. Fiquei com receio de trocar e substituir os bons por outros que talvez não fossem do mesmo nível de qualidade.
Caixas CL 3000 CCE tem um bom som ou só é nostalgia minha?
Se tiver conhecimento sobre faça um comentário pois tive um par desta e tive uma ótima impressão .
Não escutei as Caixas CL 3000 CCE, mas se elas estiverem em bom estado devem sim ter um bom som. Basicamente, as caixas CCE eram feitas com os materiais da Novik com alguns caprichos a mais.
@@audioclassico No caso desta muito capricho.
Ótimo trabalho .
Tenho 2 gradiente master 66, falantes estão desbotados . Você comercializa o produto ,senão pode me dar receita do que usou .
No momento, estou experimentando com vários materiais. Temos aqui dezenas de resinas, colas e pigmentos. Ainda não consegui chegar num consenso, parece que cada caso é um caso e eu vou experimentando, testando, até chegar num resultado bom. Quando eu conseguir entender exatamente o que fazer em cada caso me comprometo a compartilhar aqui com os amigos. Antes disto, eu tenho receio de indicar este ou aquele produto e induzir alguém a estragar seus falantes. Forte abraço.
@@audioclassico pigmento parece-me uma boa solução para a descoloração. Acho que o aumento do peso sobre o cone é insignificante, se formos analisar ao extremo todos esses detalhes. Acho também que o pigmento é a base de água, mas não seria suficiente para enfraquecer o material do cone, se for aplicando aos poucos com cuidado... Só uma opinião de um entusiasta da área de áudio... E como sempre, excelente vídeo!
Entre a Lando LX 190, Gradiente Celebration e a Polyvox VOX 100(ou outra sugestã), qual seria, na tua opinião, a escolha mais correta para um receiver Marantz 2275?
Todas as 3 caixas são compatíveis com seu Marantz.
A escolha vai ficar mais por conta do gosto pessoal, principalmente levando em conta o tipo de música, o ambiente onde elas vão ficar. e o volume que costuma ouvir.
Além disto, como se trata de caixas antigas, deve-se levar em conta um outro fator muito importante, que é o estado de conservação. A LX 190 mostrada no vídeo veio para cá como se estivesse 100%, mas na prática a coisa se mostrou bem diferente. Isto é muito comum, ou seja, as caixas que estão por aí estão todas precisando de uma revisão cuidadosa.
Em resumo, acho que a escolha vai depender, em primeiro lugar, do estado de conservação das caixas.
Se todas estiverem em perfeito estado (o que é difícil) eu diria que para seu receiver a Lando é a melhor para música em geral, devido ao seu maior alcance nos graves e a planicidade nos médios e agudos. A VOX 100 não atinge a mesma qualidade nos graves, mas em compensação tem agudos mais brilhantes. A Celebration é difícilima de encontrar em bom estado, eu mesmo nunca avaliei uma que estivesse em ordem então não posso opinar sobre ela.
@audioclassico obrigado pelas explicações e dicas. Estou montando meu último e permanente set de som e, em relação às caixas, estou usando critérios como sensibilidade, impedância, resposta de frequência e potência. A maior dificuldade é maior em relação aos graves. Há uma curiosidadeda minha parte em relação à caixas Marantz HD-550(35hz - 20khz). Como só tive experiência com caixas Gradiente e Polyvox, existe um ceticismo em optar pelo desconhecido, mas como sempre tive boas surpresas, acho válido a tentativa. O espaço para utilização é de 4x5 m².
Seria interessante um vídeo comparativo entre caixas que consigam reproduzir até 30hz. Abraços de BH!
Boa tarde que tipo de resina vc usa tenho uma master 78 e os ufer perdeu a resina das bordas nao sei como recuperar isso
As bordas dos woofers das caixas da linha Master costumam mesmo ressecar, e o pior é que não existe mais o material de reposição. Em geral é preciso substituir o kit completo (aranha, centragem, cone e borda) para obter o som original. Precisa, pelo menos, substituir a borda por outra bem macia. Digo isto porque não tem como recuperar a borda original.
Enfia a tela dentro dagua a madeira se solta??
Não cheguei a testar, mas acredito que não solta porque a cola parece ser a base de solvente (cola de contato). De qualquer forma, o tecido da tela original não estava bonito e o tecido novo é bem parecido com o original. Abs.
O s 96 tocou bem essas caixas com seus 15w por canal imagina o 1450 toccando quê é se eu não me emgano 45 a 50 wts por canal fica muinto joia...
Eu experimentei com um 1450 e realmente toca bem mais alto, com um som encorpado. Precisa até diminuir um pouco os graves....
Mas eu achei o som do S96 mais harmonioso...
Acho que é mais uma questão de gosto musical e também do ambiente e das músicas que são tocadas.
Abs.
Pelo visto, colocaram as caixas no chão de uma piscina, infelizmente.
Não chegou a tanto, mas com certeza a base da caixa foi molhada... Isto é comum, infelizmente, e como a base é feita de madeira aglomerada basta passar um pano molhado para que ela comece a deformar. Felizmente, neste caso foi possível reverter o dano e proteger adequadamente a madeira. Abração.
O nome desta madeira é MDP, eles usam pois é muito mais barato que o MDF, mas é uma porcaria, não serve pra nada, não dura nada e só escrever agua ou umidade perto ela já se desmancha. Nem chame isso de madeira, não é! Nem MDF seria apropriado para fazer moldura, não tem estrutura nem resistência mecânica. Voce fez certo usar madeira maciça. Com certeza isso é resultadop da falta de neurônios do pessoal de finanças da Lando, essas criaturas tem delírios quando conseguem reduzir R$ 0.01 do custo, são doentes.
Agradeço a informação.
Pois então, eu também acho que é MDP, mas da última vez que falei isto num vídeo várias pessoas escreveram dando outros nomes, então eu achei assumir meu desconhecimento do assunto...
O que sei é que a madeira é ruim mesmo e, ao meu ver, não é a melhor escolha para essa finalidade.
Abração!
Essas caixas não me agrada isso nem é madeira é papelão prensado.. faço caixas em maderite naval pode tocar até na chuva caixas com grave forte t 18 grave bate no peito ..
uma das vantagens de fazer nossas próprias caixas é poder escolher materiais de melhor qualidade.
Os modelos comerciais geralmente são feitos de aglomerado, MDF ou MDP mesmo.
No caso da LX-810 a madeira não é ruim, esta do vídeo estragou porque elas ficaram muitos anos guardadas num depósito e devem ter entrado em contato direto com a água. Mas a madeira era boa, inchou só um pouco e permitiu a restauração.