Duelo do século, liberais e keynesianos: Live com Alberto Almeida e Samuel Pessoa
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- Опубліковано 28 сер 2024
- Existem no país hoje, e desde sempre, duas grandes correntes de economistas com visões de mundo bem distintas acerca do desenvolvimento e crescimento. Para o grupo dos ortodoxos ou monetaristas, o desenvolvimento econômico tende a ser um processo natural e que depende basicamente de boas políticas internas, tais como: governo parcimonioso que não tribute demais, bom funcionamento da justiça, controle da inflação, educação pública universal de qualidade, defesa da concorrência, etc… Se essas políticas forem perseguidas, o desenvolvimento será apenas uma questão de tempo. Para o grupo dos desenvolvimentistas ou heterodoxos, o processo de desenvolvimento econômico se dá num contexto de intenso conflito entre nações, especialmente no que diz respeito a domínio de técnicas produtivas e capacidade de inovação. As multinacionais dos países ricos defendem com unhas e dentes seus mercados e tecnologias de produção. Para economistas desenvolvimentistas, o padrão de especialização produtiva é chave para entender o processo de desenvolvimento econômico. Ser desenvolvido significa dominar tecnologias avançadas de produção e criar capacidades e competências locais. Produzir castanha de caju ou chips de computador, carros ou havaianas, bananas ou computadores faz diferença. Ou seja, o processo de desenvolvimento não é setor-neutro (depende da composição agricultura, serviços e indústria do PIB) e depende do tipo de produto que um país é capaz de produzir. A produtividade da economia deixa de ser algo que depende dos indivíduos, como na visão ortodoxa e passa a ser algo sistêmico. Trabalhadores inseridos em setores tecnologicamente sofisticados serão produtivos devido às características intrínsecas do setor e não a dos trabalhadores. A empregada doméstica que é retreinada para trabalhar numa fábrica tem sua produtividade aumentada enormemente, por exemplo.
Duelo de Titãs!😁 post no BLOG www.paulogala....
A visão do Paulo Gala é extremante ampla, não é preso a dogmatismo, tem uma percepção da realidade muito lúcida, além de ter um conhecimento histórico e global magnífica, é um economista de excelência.
Melhor coisa foi encontar o material dele nessa quarentena. Mudou minha perspectiva.
Mas a visão do Samuel mostra que o estado precisa tá com fundamentos em ordem, eu penso que são ideias complementares. Um estado desenvolvimentista é mais fácil partindo de uma economia saudável.
@@gilderlaniopalacio2429 Essa "economia saudável" só existe no mundo de faz-de-conta do algodão doce, pirulito e fadinhas.
@@gilderlaniopalacio2429 Como diria o Danil Astori, "El orden macroeconómico es imprescindible. Sin él no hay ninguna transformación. Yo no conozco ninguna experiencia en el mundo que haya transformado su sociedad en medio del desorden. Tiene que existir consistencia entre la política monetaria, cambiaria, fiscal y de ingresos".
Vivemos mais de uma década com um modelo de responsabilidade fiscal baseado na teoria ortodoxa, o Tripé Macroeconômico. Quando colocamos ele de lado e passamos a emitir dívida pública para financiar a agenda desenvolvimentista da Dilma e do Guido Mantega, o resultado foram obras superfaturadas, investimento privado pífio, retorno da inflação e a redução do superávit primário, até chegar no déficit primário persistente do qual o Brasil nunca se recuperou.
Qualquer modelo de teoria econômica, heterodoxa ou ortodoxa, precisa ter fundamentos macroeconômicos sólidos. Mas aqui no Brasil, infelizmente, há quem acredite que responsabilidade fiscal seja coisa somente de "neoliberal", que expandir a base monetária não causa inflação e que o aumento de preços é combatido por meio de tabelamento e congelamento de preços.
Já vimos esse mesmo filme por tempo demais. Particularmente, fico grato por jamais ter visto Paulo Gala professar essa vertente radical da heterodoxia, encabeçada principalmente pela Unicamp.
Mas é triste ver que grande parte de seus expectadores imaginam que fundamentos macroeconômicos são coisas dos contos de fada.
A minha visao e que os dois modelos fracasaram aqui no brasil.Na ditadura militar o intervencionismo era motivado por emprestimos, sem dinheiro para pagar a consequencia foi inflacao elevada e no caso do liberalismo da decada de 90 , que venderam as empresas a preço de banana , pioraram os servicos fornecido para a populacao
Debates como esse que eu esperava assistir na internet com mais frequência. Já chegou a hora de conteúdos construtivos inundarem as páginas iniciais.
é isso ai Artur!!
Tem o pingo nos IS da jovem pan. Kkkkkkkkkk
E o papel de inundar e da oferta ou da demanda? Ksksks
Ambos defendem o mercado (de forma mais otimista ou não). Quem acha que Keynesianismo é socialismo, precisa estudar
Faltou acrescentar que ambos reconhecem o papel do estado! Sendo que Paulo Gala faz uma leitura mais conectada com a geopolítica mundial (na minha concepção).
Confundir keynesianismo com socialismo é coisa digna de bolsominion burro. Aliás, os bolsominios acham que tudo é derivação do comunismo.
Verdade, se tem uma coisa que o Keynes era é capitalista, investia em mercados financeiros e fazia muito dinheiro com isso
@@gabrielsouza848 Keynes desenvolveu suas críticas ao liberalismo justamente p/ salvar o capitalismo que estava em crise com o Crash da Bolsa de Valores em 1929 e com a economia da URSS apresentando bons índices de crescimento.
Não existe mercado sem Estado.
Excelente. O Brasil precisa unir os melhores, independente da corrente econômica, pois apenas a união nos fará crescer. Adorei, de verdade, pois gosto tanto do Samuel quanto do Paulo. Fiquei mt feliz. Um grande abraço pessoal.
O principal ponto do debate é a divergência na questão dos JUROS que acontece a partir da metade até o final do vídeo. Foi uma enriquecedor ver os dois economistas expondo as diferenças de visão.
@@johnsnowdospampas7097 Tbm pude notar, me corrija se estiver errado, é a questão das falhas de mercado e as do estado. Essa parece ser uma diferença entre eles.
Bom é variar 8 anos um tipo de política economica, depois 8 anos do outro. Estabilidade é sinônimo de morte.
@@marcossantos8818 outra questão é a ênfase do Paulo Gala de que educação sem ganho de complexidade econômica gera "fuga de cérebros"
No brasil os dois modelos fracassaram, o intervecionismo canalha do regime militar e as privatizacoes que ampliaram a desigualdade para o povo do governo fhc
Boa Tarde! Sou empresário e pequeno investidor no Brasil, eu estudo frequentemente a economia do nosso País, considero o Dr. Paulo Gala um economista prático, adoro assistir os vídeos dele para entender um pouco mais do mercado. Parabéns pelo debate maduro e inteligente realizados pelos mestres.
Em termos de qualidade de conteúdo, estes foram os 92 minutos mais ricos que tive como estudante este ano.
Gratidão aos caríssimos professores por produzirem esta jóia em forma de debate para todos nós💛
Não tenho a menor dúvida de que essa discussão que ora se realiza é de uma complexidade crescente.
Excelente nosso futuro ministro Paulo.
Confesso que achei de princípio a discussão seria meio "blé", sem grandes discordâncias. Mas quando chegamos no juros real, aí sim vimos pontos de discordância real. Elaboração ótima de ambos os lados. Poderíamos seguir uma continuação deste debate daí pra frente.
Exato. Eles poderiam ter aprofundado e esmiuçado mais a questão dos juros. É um ponto muito interessante.
A visão ortodoxa diz que a EC do Teto de Gastos é uma das causas da baixa dos juros. Acho que é completa bobagem.
Aliás, o Brasil, mesmo com juros baixo da SELIC, vem aumentando a dívida pública porque a política fiscal foi estrangulada e o Brasil não consegue crescer p/ dimunir a relação dívida/PIB.
@@johnsnowdospampas7097 você tem razão, queria deixar uma colocação, o PIB privado até cresceu bem(mais de 2, e o público caiu mais de 1, ou seja, cresceu organicamente), num cenário sem Covid, uma continuidade da política pro-mercado(com reformas estruturantes) o PIB privado poderia aumentar cerca de 5% no último ano de governo, ou seja, terminariam com as dividas enxuta e um saldo bem positivo de PIB. Tem que ver que a política do Guedes veio no meio de uma guerra comercial entre seus dois maiores consumidores( fez foi muito aumentar 2 o PIB privado). E agora o COVID vai distorcer mais ainda..
@@johnsnowdospampas7097 Na realidade, 2019 havia marcado o primeiro ano desde 2013 em que a dívida pública se reduziu em relação ao PIB. De 76 para 75%.
tradingeconomics.com/brazil/government-debt-to-gdp
@@luiz918 verdade amigo, isso por razão do PIB privado ter crescido, era uma tendência de responsabilidade fiscal, com um tempo, há mais chances de desenvolver uma política desenvolvimentista !
@@gilderlaniopalacio2429 A Monica de Bolle fez um vídeo ontem a respeito do PIB do primeiro trimestre de 2020.
Ela discorda da noção de PIB privado e público e ela é uma crítica ferrenha da política econômica de Paulo Guedes - o termo correto inclusive seria componente privado do PIB e eu mesmo discordo em muita coisa da Monica de Bolle.
Ainda assim, sua análise dos dados do PIB narrava que o investimento privado havia aumentado, especialmente por meio de importação de bens de capital, aumentando a Formação Bruta de Capital Fixo.
Todavia, com o Covid, essa situação se reverte e aqueles investimentos encontrarão demanda reduzida pela crise.
Excelente ! O debate público deveria seguir o molde destes senhores!
Assistindo novamente após 2 anos, este vídeo mostra como o Brasil pode aprimorar muito seu debate econômico!! Pessoas brilhantes que se aprofundam no debate sobre política pública no Brasil como o Samuel e Paulo nos dão a esperança de manter o debate ativo. Infelizmente o grupo que tem a oportunidade de assistir e debater esses temas tão importantes para o país ainda é restrito, acredito que ao propagar as ideias deste vídeo para as pessoas ao nosso redor, podemos aumentar a qualidade no nosso debate público. Afinal como dito no vídeo, os debates entre a chamada "Ortodoxia" e "Heterodoxia" estão muito mais focadas em questão de intervenção do Estado no funcionamento dos mercados, e menos em relação a carga tributária e políticas socias focadas nos grupos mais vulneráveis. Torcendo para que o Brasil em um breve futuro possa alcançar essa economia social de mercado. Que garanta um bom funcionamento da economia (com intervenções bem focalizadas e com análises de desempenho e prazos para os resultados) e que garanta uma carga tributária compatível com as legítimos reivindicações socias (transferências de renda a grupos vulneráveis, saúde pública universal, educação básica de qualidade elevada, etc...) abraços e tudo de melhor para quem leu este comentário! :)
Aula magna de economia, alto nível.
Resumo da ópera...o Samuel concorda com a visão keynesiana, desde que ela seja aplicada por gestores públicos competentes. Ou seja, pra promover o desenvolvimento econômico através de uma economia de escala altamente tecnológica, as falhas de mercado só podem ser suplantadas com a coordenação de um Estado capaz e eficiente.
Ou seja , com Ciro Gomes
Ou seja, tão utópico quanto anarcocapitalismo
@@arthurmedeiros7671 Cirúrgico KKKKKKKKKKK
@@arthurmedeiros76710 argumentos.
O livro do Erik Reinert está estrategicamente posicionado na sua estante heim. Excelente livro...
Foi ótimo ouvir esse debate um ano depois.
Fantástico! Debate de alto nível entre dois estudiosos do tema e com respeito. Parabéns!
Muito bom! Isso sim é uma live que merece ser vista.
Muito legal o debate dois extraordinários economistas, que apesar das divergências sabem dialogar de forma madura. Na minha visão as ideias apresentadas podem ser complementares em alguns aspectos.
Parabéns pelo debate, visões diferentes para um mesmo objeto e com posições com argumentos sólidos baseadas nos seus modelos econômicos. Aparentemente, a realidade insiste em não se adequar aos modelos e podemos, procurando, achar exemplos que podem ratificar qualquer um dos modelos com ou sem ajuste. Não queria chegar a conclusão que no final é uma questão de fé, de gosto, eventualmente de posição política ou de classe associada a distribuição da riqueza. Essas divergências no final levam a implementar políticas que favorecem a um grupo ou outro de acordo com que está na condução da política econômica. Na minha opinião estava mais do que na hora, após um discussão séria, como a que foi realizada aqui, achar um caminho de médio e longo prazo e uma proposta para implementar.
Acho que quem tenta fazer isso é o Ciro Gomes.
Pra quem é nerd das finanças, esse é o debate do século da economia mainstream brasileira
O principal ponto do debate é a divergência na questão dos JUROS que acontece a partir da metade até o final do vídeo. Foi uma enriquecedor ver os dois economistas expondo as diferenças de visão.
Gostaria do André Lara Resende participando desse debate.
Excelente discussão, muito construtiva.
EXCEPCIONAL QUALIDASE DESTE VÍDEO, TANTO DE CONTEÚDO QUANTO DE FORMA COMO DE CONTEÚDO COMO DE FORMA!!!
O conhecimento do Samuel pessoa é incrível
Sou mais Paulo Gala. As ideias dele têm muito mais chance de nos tirar do buraco econômico. É um estudioso do desenvolvimento
Acho que precisamos de mais liberais como ele. Nossos liberais têm sido muito decepcionantes. Em geral são muito dogmáticos e com visão geopolítica zero.
Por outro lado, precisamos de desenvolvimentistas como o Paulo Gala. Pessoas de mercado, críticas à atuação do Estado, com rigor acadêmico. Muito diferente de aloprados como Guido Mantega e Arno Augustin. Eles nos colocaram no buraco em que estamos e elegeram Bolsonaro.
Excelente!! façam mais debates como este!
Professor Alberto, foi show de qualidade.
Obg.
Parabéns ! Essa live foi show !
Uma coisa não é mencionada, a baixa qualidade do funcionalismo público brasileiro, em que as pessoas são indemissíveis, não tem seus desempenhos avaliados com um mínimo de consequência e fazem greves remuneradas.
Comissionados são geralmente muito piores
Tem que continuar com esse tipo de debates. São bons, já que temos a tendência a fazer debates de concordâncias e com receios de opiniões conflitantes levassem a tipos de brigas. Parabéns Alberto. Isso me lembrou um pouco o programa do saudoso, Paulo Henrique Amorim, "fogo cruzado, na época que trabalhou na Band.
Gratidão por esse excelente debate.
Excelente! Por mais lives assim!
Excelente debate👏👏👏
Melhor live que eu já vi. Parabéns
Espetáculo !
Triste é aturar o Alberto Almeida, no mas ótimo debate.
👏👏👏👏👏
Ótima professor muito bom para o Brasil
Nos 55 minutos o Paulo diz que, como gestor de ativos, acredita que o Brasil terá 3 anos de juro 0. Moral da história: não dê seus ativos pra ele gerir kkkk
Acho que era por causa da pandemia, o BC diminui bastante a taxa de juros, mas dps subiu DMS.
Debate sensacional!
Debate maravilhoso!!!
Muito bom!
Isso é o que a gente quer ver!
Massa demais
Muito bom....
Parabéns pelo debate
Eu penso que sei porquê que os chineses poupam mais que os brasileiros, mesmo com renda média equivalente. Eles NÃO TÊM TEMPO PARA GASTAR DINHEIRO, trabalham 12 horas por dia, praticamente não têm folgas e têm no máximo, 15 dias de férias por ano.
Não são as pessoas que poupam, são os agentes econômicos como um todo. O importante na verdade é que o sistema bancário chinês é praticamente todo estatal e voltado para investimentos em áreas estratégicas.
Ao que parece, passados 3 anos, esse debate não teve continuidade. Uma pena. Estão devendo.
Tão devendo mesmo
Eu peço que as referências bibliográficas citadas pelos debatedores sejam indicadas na descrição.
Excelente!
Pessoa vai visitar a periferia das cidades e vc vai etender porque nao é possivel poupar. 30% da populaçao ganha menos de meio salario minimo. Faz um teste, enfia 500 reais no bolso e vai tentar viver com isso, depois enfia 1000, meio salario minimo e depois 2, 3,4 mil , ai vc vai entender que a poupança nacional esta diretamente ligada a desigualdade social. Adiciona a isso vc pagar o dobro por um produto e menos de um ano por causa dos juros . Nem precisa fazer pesquisa.
É meio que geral no liberalismo isso, ignoram totalmente isso.
Excelente debate
Sou favorável o Brasil ser governado de forma privada: com os elementos bons do nacionalismo, conservadorismo e liberalismo. Gosto muito do vídeo do Paulo porque vai além da economia e mostra a realidade do mundo. Na minha opinião, o conselho de segurança da ONU + a Alemanha e empresas gigantes sedentas pelo poder querem que o Brasil seja escravo eterno (erro que muitos direitistas e esquerdistas não percebem). E mais uma vez na minha humilde opinião, os poderosos ocidentais e orientais'' querem transformar a América do Sul numa grande favela. Um abraço, Paulo Gala!
Diminuição do imposto de renda associado ao incentivo para fazer fundo de investimento atrelado à aposentadoria e a cooperativa de crédito. Isso pode resolver o problema de poupança interna.
Paulo Gala é fera!
Melhor debate entre visões divergentes econômicas que já vi.
Só sei que nada sei. Não dá para compreender tudo o que falaram baseado em conhecimentos superficiais. Mas, mesmo assim muito divertido.
3 ANOS DE JUROS 0... MAS A SELIC TA EM 12% AGORA EM 2022
Alberto Carlos homem da burocracia corrupta do PT. Dito isso, ótimo debate entre Paulo Gala e Samuel Rosa.
Como ele está relacionado com o PT?
@@Chuckichanly Foi ele quem ligou pro Lula e sugeriu a idéia dele virar ministro da Dilma pra se beneficiar do foro privilegiado. Só procurar no UA-cam. Foi ele que afirmou que Haddad ganharia do Bolsonaro no segundo turno enquanto todos falavam o contrário, e o Haddad perdeu por diferença de 11milhões de votos.
@@pauloarceno8054 Isso não importa.
Debate de alto nível. Parabéns aos participantes. O Paulo sempre acha que está falando demais, não está, precisamos ouvir a voz de quem sabe o que está falando.
Professor, gostaria de ouvir um comentário seu sobre o livro Capitalismo 4.0 de Kaletsky.
Professor, fala de Reforma Agrária!
1:01:02 👏👏👏
Agora Pessoa falou do Sistema Educacional
Meu deus, o conteúdo é ótimo, mas ter propaganda a cada 3 minutos é bem problemático.
Foda que a visão do Paulo é mais fácil do povo digerir, vide os comentários. É mais intuitivo achar que tem que proteger.
Para pensar de maneira mais organizada sobre o tema precisa:
(i) entender vantagens comparativas;
(ii) depois de entender (i), entender que não é claro identificar os setores com potencial de se estabelecer com base dinâmica.
(iii) uma vez estabelecido um setor, calcular o tamanho do custo de oportunidade da proteção durante o período em questão, inclusive entendendo onde os trabalhadores do novo setor estariam se não houvesse o novo setor.
(iv) para estabelecer uma relação no nível macro, tem que saber separar proteção das outras variáveis causais do crescimento.
Só depois de entender esses passos é que podemos pensar com maior cautela sobre o tema.
Entendo, mais o Brasil está na periferia do sistema capitalista, se não tiver políticas desenvolvimentistas não decola nunca, nossos maiores ativos são empresas estatais, recursos e mercado interno, se fica sentado esperando empresário assumir risco de investimento para desenvolver o país, vamos continuar sendo uma eterna colônia, olha o que o liberalismo trouxe para o Brasil nos anos 80, olha a argentina.
@@usuarioanonimo1684Brasil era liberal nos anos 80? Kkkkkkkkkkkkkkkkkkk vai dormir!
@@bruxo483 menos arrogância por gentileza, depois da ditadura fernando collor começou o processo de abertura do Brasil e uma política monetária menos expansiva, não é atoa que a partir dos anos 80 até agora o Brasil sofreu um processo de desindustrialização e uma quebra da produção nacional.
Fato óbvio é que no Brasil não tem como uma família poupar e pagar aluguel, comida, ônibus e demais despesas elementares, pra não falar das emergências que surgem
Professor Paulo Gala, aulaas!
#Ciro2022.
Em mais de uma hora de debates e ninguém nem citou ninguém da escola austríaca e a da abominação do Mises!
Eu fiquei perplexa com a inclusão da Alemanha nessa discussão sem que se tocasse sequer no fato de que EDUCAÇÃO na Alemanha é caso de Polícia, isso mesmo, caso de Polícia porque se a família não coloca a criança na Escola a Polícia bate à porta. Então, educar a força de trabalho para aprender ao longo do tempo produzir máquinas para exportação com o conhecimento dentro desse artefato é saber que construir Escolas próximas às residências porque já se sabe que naquele espaço tem demanda requer planejamento do Estado. Por outro lado, a Alemanha remunera bem aos Professores. Como se vê, essa área profissional da Educação clama para que os demais profissionais alarguem a sua formação profissional e percebam que as interfaces são elementos primordiais para que pensemos que Brasil queremos.
Amigo, aqui no Brasil, qualquer pai que não matricular seus filhos na educação também terá problemas com o Conselho Tutelar.
O que realmente falta no Brasil é uma ligação eficiente entre Escola, Universidade e Indústria. Falta planejamento sérios de fazer algo com que o Brasil forme uma CAMPEÃO MUNDIAL em algum setor da economia.
A Embraer é uma das top no segmento de aviação comercial de médio porte, mas querem vendê-la.
Vc trocou a causa pela consequências, professor ganha muito pq a educação pesada é necessária, e não a educação é ótima pq o professor ganha bem.
Após 1950, durante muitos anos a Alemanha foi o país de mais gastos sociais por PIB de toda a Europa
Substituir importação não diminui a dependência externa as assimetrias competitivas fazem países de primeiro mundo se prestigiar utilizar de países subdesenvolvidos no comércio externo
muito louco
O exemplo mais nítido explícito translúcido que ilustra isso é o Japão que possui complexos industriais sofisticados mais se implodir uma crise no mercado de comodites Japão tá frito uma vez que o pais é irrisivel em matérias primas.
economistas mto bons! mas o interlocutor interrompe em momentos inadequados do raciocínio
O Brasil já teve as experiências liberais econômicas dos governos Washington Luís e Arthur Bernardes. Não são exemplos de que se saiu melhor não...
Os samuels pessoas do Brasil destruíram o Brasil, pois a política advogada nos jogou nesta pobreza. Parabéns!
Bem por aí mesmo. É o estrago causado pela ortodoxia econômica. Taxa de juros determinada pela poupança das famílias? Fala sério, bicho. Certas crenças são ridículas.
Para não falar da má intenção de alguns, tipo o Guedes
@@fernandor4617 Será que ele acha que tem que destruir as aposentadorias e SUS p/ aumentar as taxas de poupança e, assim, o país poder se desenvolver? kkkkkkkk
Ele não deixou claro isso, mas chegou perto desse raciocínio. Acho que a MMT (Modern Money Theory) coloca uma pá de cal nessas loucuras ortodoxas.
@@johnsnowdospampas7097 Não se trata de destruir as aposentadorias, e sim relaciona-las ao mercado com a capitalização(com resultados de ganhos reais superiores por N motivos) ao fazer isso, desonera o Estado em mais de 20% do seu orçamento, oque é uma poupança gigantesca, dai para o desenvolvimento, bastaria o mesmo alocar bem esse capital.
Cadê o argumento?
Que eu bem me lembre, foram as políticas heterodoxas de Guido Mantega e Dilma Roussef que jogaram o Brasil na pobreza.
Liberais como Samuel Pessoal, Marcos Lisboa, Adolfo Sachsida, Roberto Ellery, entre muitos outros alertaram sobre as futuras consequências para a economia, apenas para serem retratados como "Pessimildos" pelo governo.
Pelo amor de Deus, até a The Economist criticava as políticas econômicas do Brasil em 2013. Enquanto isso, heterodoxos como Maria da Conceição Tavares diziam que o Guido Mantega devia reduzir ainda mais o superávit primário. Quão certo isso deu, né? Só que não.
O Samuel chamou o prof. Gala de Paulo Guedes? 😂
Os países asiáticos realmente têm taxa de poupança alta, mas deve-se levar em conta q alguns países de lá não tinham a Previdência Social consolidada(o q demanda economizar ao máximo) e essa taxa de poupança (q em tese atrapalha o consumo) não gerou impacto negativo na economia, pois esses países sempre visaram as exportações. No mais, lembremos q o Brasil falhou em tdo, tanto quanto tinha um Estado forte dirigista q endividou o país, quanto na desastrosa abertura econômica nos anos 90 q nos assola até hj...
O dirigismo estatal foi financiado com empréstimos em dólar. Com os choques dos preços do petróleo e choques de juros do FED, os países endividados em dólar quebraram e tiveram problemas com inflação.
Hoje em dia, o quadro é completamente diferente. O Brasil se endivida em moeda nacional. Aconselho você dar uma olhada sobre MMT (Modern Money Theory) que é um pensamento disruptivo sobre a macroeconomia.
Exatamente isso. Com superavits na balança comercial em dólares, passaram adquirir tecnologia de fora. E com poupança interna as obras estruturais necessária. Diferente do Brasil , onde criamos um mercado interno de consumo, sem foco na exportação, e portanto sem motivação para competição.
@@johnsnowdospampas7097 Calma aí meu caro. Conheço MMT há bastante tempo. Se eu a entendi bem, a regra básica é que países desenvolvidos utilizem sua própria moeda, sendo ela unidade de conta (por exemplo 50 centavos) sinal de conta (um feixe eletromagnético numa transação eletrônica, uma cédula etc.) e moeda de conta (por exemplo dólar), dentro das suas atividades econômicas e os países em desenvolvimento usem moeda estrangeira além da própria em certos contratos. Neste quadro, para mostrar como o dinheiro é aceito na sociedade em determinadas formas há que se evitar duas formas de regressão: a primeira está atrelada à explicação de que você aceita o dinheiro porque outras pessoas aceitam e assim por diante e a outra explicação está atrelada ao dinheiro ser aceito porque ele é reserva de valor e por que há expectativa de necessidade dele no futuro. Além disso, é enfatizado que o uso da moeda não é reforçada por lastreamento nem por obrigação jurídica. Porque a moeda do governo é a principal (e geralmente a única) coisa aceita pelo governo no pagamento de impostos e outras dívidas monetárias devidas ao governo. Para evitar as multas impostas pelo não-pagamento de impostos (incluindo prisão), o contribuinte precisa obter a moeda do governo, então nesta visão os impostos são o drive que "impele" o dinheiro e não uma "fonte de renda" para o governo e os ativos reais da economia são monetizados no score financeiro quando há uma relação em q alguém entra em débito e alguém entra em crédito. Entretanto, como disse Patrick Horan alguns dos pressupostos da MMT, como a não-ocorrência simultânea de desemprego e alta inflação (modelo de Curva de Philips) não foi corroborada em todos os casos históricos. Horan ainda enfatiza algumas questões da MMT, como superestimar a política fiscal em detrimento da monetária e os riscos de excessivo endividamento público como aconteceu na Grécia. Ademais, a questão é q ela é possivelmente mais descritiva do que normativa, pois não é isso mesmo que a maioria dos estados nacionais fazem hoje?
@@quantisz4416 a MMT rebate a visão da curva de Phillips-Phelps a partir da análise de mark-up com Minsky. E a Grécia se endividou em moeda que não emite....
Mas também empiricamente, a poupança no leste asiático veio no esteio do investimento, não o contrário...
Até aqui o Fernando Hadad atrapalha... vejam só.
Nada, foi recebido como participante ilustre rs
Kkkkkk
Isso! Concentração! Rural é concentrado. Não emprega 200 milhões! Imimpossível!
A indústria high tech também não emprega muito: são necessários alguns engenheiros e cientistas.
Porém, ela produz muito mais valor agregado. O que sempre vai empregar mais é o setor de serviços ou indústria low tech.
Meu deus, o Samuel falou que não existe poupança no Brasil, ou que é baixa, pq as pessoas não são forcadas a poupar já que elas tem as “medidas de seguro social”?
Da impressão que o Brasil é a Noruega.
sim, é isso mesmo. E está certo.
@@sevencoast tá certo na sua cabecinha ortodoxa quadradinha. Vai estudar, vai.
A Teoria do Capital Humano de Schultz já está completamente decaída nos estudos de exame empírico
A educação é fundamental mas não necessária para conquistar mercados e aumentar a produtividade, vide a quantidade de engenheiros na Uber (motoristas).
O fundamental é um planejamento que concete - com financiamento público bem planejado - o capital humano bem formado com a formação de indústrias e produtos, bens competitivos.
@@johnsnowdospampas7097 Isso é o bolo pronto, não a receita. Da onde vem o financiamento publico, de um orçamento ,que é limitado e se transforma em deficit constante?
@@felaville1049 Inicialmente, o Brasil precisa retormar investiementos públicos que geram efeitos multiplicadores na economia (infraestrutura é bem óbvio).
Se o PIB volta a crescer, a relação dívida/PIB cai. Depois, com a retomada do crescimento, o Brasil volta a emitir dívida p/ financiar outros investimentos estratégicos e sempre de olho em manter uma conta corrente equilibrada entre exportações/importanções p/ não depreciar muito o câmbio.
É claro que o Brasil sempre vai precisar ir Reformando coisas distorcidas nas folhas de pagamento de servidores públicos. Isso qualquer economista concorda.
@@johnsnowdospampas7097 Como o Estado precisa retomar investimentos inicialmente ?se o mesmo precisa controlar a divida, pq não terá crescimento econômico. Se fosse o Estado retomar investimentos púbicos , deveria aumentar a Selic, para poder se financiar através de divida. Só que com juros baixos ,em todo lugar do mundo, fica dificil competir com economias mais maduras, pelo capital.
Logo o único jeito é, ajuste fiscal pós pandemia, privatizações, e queda de juros para motivar a atividade econômica privada,que é oque tem sido feito, para ao menos estabilizar a relação divida/Pib. E torcer que isso seja suficiente, para ter crescimento acima dos juros em 2021 para suporta investimento público. E ai quem sabe retomar um ciclo de alta na economia.
Efeito multiplicador na economia, sem consolidação fiscal, não é algo sério.
As nossas constantes crises tem causado a diminuição dos postos de trabalho com o desinvestimento no Brasil decorrente de diversos fatores, então além da educação é importantíssimo recuperar esses investimentos pra termos demanda por essa oferta que hoje é excessiva
Não é a toa que sou liberal. No longo prazo, com educação básica de qualidade, incluindo empreededorismo, educação financeira, oratória, nutrição entre outras, estimulando sempre a poupança para conseguir justamente buscar maiores conquistas, se possível até uma independência financeira, sempre pensando nas próximas gerações. Um Estado enxuto e limitado, focado onde lhe compete, saúde, educação básica de qualidade e segurança, uma parte da infraestrutura, mas, logicamente não tendo capacidade, fazendo concessões com a iniciativa privada e atraindo investimentos. Criando leis claras, simplificando os impostos, desburocratizando, proporcionando segurança jurídica. Abrir mercado, gerando empregos, renda, competição, aprendizado.
Tornar o custo Brasil algo barato, fazendo com que manufaturados sejam produzidos também aqui. Tendo ferrovias e rodovias decentes para facilitar o escoamento da produção, barateando alimentos e tantos outros produtos.
Através de Marcos legais onde a iniciativa privada possa trabalhar, gerar riqueza e patrimônio.
Cada a iniciativa privada fazendo infraestrutura? Sem o estado não vai ter a tua sonhada ferrovia.
Ninguém discorda disso, mas tenta rever a parte da escada da complexidade econômica. Não tem como enriquecer sem estrutura, apesar de todas essas excelentes reformas
Por que interromper o debate para falar que o F. Haddad está assistindo??? VTC!!
Dois lados da mesma moeda, literalmente
1:11:00
BOCATTO
Up
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Incrível como economistas ortodoxos são ultrapassados e descolados da realidade. A pessoa não reconhece a óbvia importância de setores mais intensivos em tecnologia para o desenvolvimento de qualquer nação e negligencia o papel do Estado na proteção e incentivo de setores estratégicos. Se a maioria das políticas industriais falha não é uma prova de sua ineficácia como método, pelo contrário, é uma prova de como é difícil elaborar e implementá-las e superar as barreiras de competitividade, daí a exclusividade de casos de sucesso. O caso chinês é um excelente exemplo disso, de política industrial voltada para ganhos em complexidade e exportação, aliada a um setor bancário estatal. Por fim, destacar apenas a rasura intelectual deste mediador, que eu já pude comprovar em alguns outros vídeos.
Oi. Concordo em geral com seu comentário. Mas aprendamos a ser mais elegante com nossos comentários. Esse comentário sobre o mediador foi desnecessário.
A qualidade da educação é baixa porque salário do professor é baixo. Os alunos são pessoas que têm o direito humano de se desenvolver ao máximo do que cada um for capaz de se desenvolver tendo em vista as condições iguais na largada social. O entusiasmo pela educação só pode ter uma base entusiástica nos primeiros anos da ESCOLA.
Nada a ver, a qualidade é baixa pq os meios de produção não precisa de gente qualificada. Acho que nossa mão de obra é super qualificada, só o que tem é Uber engenheiro.
Os salários dos professores não são baixos. O grande problema da educação brasileira é de gestão.
Ao contrário da saúde, onde o grande problema é o subfinanciamento.
@@hudsonmoraes1261 Tá perdido nesse canal!!
Há muito tempo se discute a respeito da criação do Sistema Público da Educação. Politicamente não tem sido possível. O Congresso Nacional não tem esse compromisso com o Brasil.
A Constituição Federal organiza ensino público em todas esferas da federação: União, Estados e Municípios.
O problema é que o Brasil não consegue conectar os alunos formados com uma indústria.Falta política industrial no Brasil.
Os engenheiros formados aqui não trabalham em empresas que desenvolvem tecnologias.
banco público não há nenhum. em funcionamento é a mesma coisa de chamar a petrobras. sob pedro parente de empresa pública
Já vi o Samuel em outros debates, ele é puro neo liberalismo, tu fecha os olhos e acha que é o Paulo Guedes falando. Mas, diante dos argumentos sólidos, teóricos e exemplificativos do Gala, resolveu pagar de doido fingindo convergência. Engana ninguém.
Nada ve, o Samuel não joga no time do Guedes, o Brasil não tem um dirigismo capitalista e de mercado , para que economistas como o Guedes possam dar uma contribuição maior, o Samuel é apenas o retrato do Brasil atual e de suas limitações.
@@felaville1049 Cadelinha neo liberal e perfil fake!!
@@felaville1049 Guedes é um bost@.
@@rogerioalmeida7820
GADO DO ESTADO!
Ótimo debate, porém com um péssimo mediador!
Exatamente
Produção de alimento não envolvem aspectos técnicos e tecnológicos? Na agricultura tudo é tecnológico.
Não é esse o ponto, José
Quem ganha dinheiro mesmo é quem produz a COLHEITADEIRA e não quem produz o arroz, trigo, milho.
Entendeu?
A questão é desenvolver agro indústria...Aí os produtos são mais complexos e caros...Só soja ...milho...algodão in natura num dá!!!
Você é apartidário do PT,Alberto Almeida.
Legal é ele dizer que é cientista POLíTICO. É cientista do PT.
"Eu sou um analista, não.sou um partidário! " contra outra piada aí, petista!
Infelizmente tenho que expressar que tanto Gala quanto Pessoa têm limites na compreensão do fator educacional no sistema produtivo Sou da área da Educação na prática. Fui professora de crianças e alcancei esse trabalho de professora na Universidade. Trabalho diferente embora seja Educação. Professor tem o poder, de ajudar a formar MENTES e os primeiros anos de vida escolar são cruciais para a formação de uma sociedade plural, igualitária, coletiva
O ponto deles não é uma falta de compreensão da importância da educação. Mas, sim, que uma sociedade altamente escolarizada e sem espaços para absorção dessa mão de obra qualificada não significa um aumento da riqueza do país. É hoje o caso de engenheiros dirigindo Uber, são profissionais capacitados exercendo um trabalho que não é necessário diploma.
@@artur47192 Exato, Arthur. Você compreendeu perfeitamente a pegada do Paulo Gala. A questão chave é uma educação voltada p/ dar frutas na indústria e na competição por mercados.
O Samuel não tem não. Educação é consenso como causa de desenvolvimento. A importância adicional de investir na primeira infância também e ele sabe disso. Tem pelo menos uma palestra dele no youtube falando de como era a discussão em economia de como isso se tornou consenso e como os intelectuais em meados do século XX pensavam.
@@artur47192Se a lógica do Paulo Gala diz que se você fizer a indústria primeiro, a demanda por educação vai vir, o contrário também é verdade, não? Afinal se é equilíbrio múltiplo tanto faz se o choque vem em um ou noutro primeiro. Uma melhora da educação torna possível operar plantas mais complexas e eficientes, elevando a demanda por investimento em setores intensivos em mão-de-obra qualificada.