O filme que indignou Portugal
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- Опубліковано 3 лис 2024
- No ano 2000, João César Monteiro surpreendeu o país com um filme muito especial. Neste vídeo vamos revisitar a obra que colocou o cinema português nas conversas de café.
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Não consigo perceber como é que este canal não tem reconhecimento. Estudo teatro e é essencial este tipo de conteúdo na nossa língua mãe. Obrigado pelo excelente trabalho, amigo.
Muito obrigado!! :)
"Não consigo perceber como é que este canal não tem reconhecimento" porque o publico que aprecia este canal nao é o mesmo publico que aprecia Tiro e Queda... a quantidade nao anda de mao dada à qualidade
@@jonuno De qualquer forma. O público, em geral, português precisa de mais cultura, de mais cinema, de mais teatro. Descartando as telenovelas. É por essa falta de interesse que a cultura está como está. Não vamos lá com orçamentos "propostos" os quais são medíocres. Temos de levantar a cultura, sempre fomos um pais que a teve. Que não a percamos agora.
A nossa nobre instituição agradece o video. Apesar de não esclarecer totalmente o que terá acontecido não deixou de ser bastante informativo. 🎌
Eu é que agradeço a presença da vossa nobre instituição.
entrevista épica ahaha
Por si só um marco da televisão nacional. :)
O João César Monteiro é o cineasta português que eu mais gosto, Recordações da Casa Amarela e Comédia de Deus mudaram a minha perspectiva sobre o cinema, talvez por serem os primeiros filmes de "autor" que eu vi, recordo os diálogos e a ausência de movimento de câmera, aquela maneira de fazer cinema mexeu comigo.
Branca de Neve realmente é polémico por fugir do convencional e sobretudo pelo uso de financiamento público, o filme está disponível no yt assim como grande parte da obra do JCM, eu vi e não me despertou nada, prefiro muito mais o filme "Vai e Vem" ou "le bassin de J.Wayne". Acho que devemos recordar JCM pelo seu estilo provocatório e por uma certa loucura ou genialidade como preferirem.
Mais uma vez o vídeo é de grande qualidade, gostava imenso que existisse mais conteúdo sobre o cinema português no yt.
Muito obrigado! Sim, o Branca de Neve está longe de ser o melhor filme de JCM e quem o associa apenas a este filme está a perder uma carreira cheia de grandes filmes. É uma obra caricata e bastante irreverente, claro, mas JCM é muito mais do que isso.
Uma das histórias mais interessantes e caricatas do cinema português que não podia ter sido mais bem contada
Muito obrigado!
Descobri este canal hoje e, dou desde já os meus parabéns pelo ponto de vista interessante. Para alguém interessado no cinema como eu, este canal é uma referência preciosa
Já há muito tempo que não recebia uma notificação deste canal! Bom vídeo como sempre :)
Muito obrigado! As publicações tem sido um pouco errática mas espero que se tornem mais regulares em breve. :)
Ainda bem que me mostraram isto. Excelente video, assuntos complicados explicados de forma simples, muito bem pesquisado, etc etc. Os outros que vi também estavam excelentes (espero que fales mais vezes sobre jogos), espero que ganhes mais reconhecimento e que continues a fazer videos.
Edit: Era muito fixe que metesses recursos, referencias, fontes, etc na descrição
Muito obrigado!
Vi (ouvi) o filme em DVD e gostei bastante, as legendas ajudam. Além de ter dado a conhecer em Portugal o Robert Walser, é um bom exemplo do relacionamento das diversas artes: cinema, pintura, teatro (o texto original é um poema dramático) e literatura.
Não sei como nunca ouvi falar daquela entrevista até hoje. Excelente vídeo como sempre
Muito obrigado! Toda a entrevista é muito interessante (ou entrevistas, é mais do que uma). Aconselho a dar uma vista olhos à versão completa. ua-cam.com/video/S9Ot_fnU6xk/v-deo.html
@@CineblogPt Vou definitivamente ver a versão completa hahaha
Descobri este canal precisamente por causa deste vídeo e desde então não tenho parado de ver os vídeos todos, é bom ver que existe um canal com qualidade a falar sobre cinema em Portugal. Farto de brasileirices
Parabéns, continua com o bom trabalho !
Muito obrigado! Espero que continues desse lado. Um abraço!
Belíssimo canal, não conhecia. O cinema português precisa muito disto. Parabéns! 🔥
🔥
Muito obrigado pelo boost de motivação! Um abraço!
Como sempre o cineblog nunca falha continue com o bom trabalho
Muito obrigado! Um abraço!
Lembro-me de ver isto nas notícias, mas nunca conheci a história completa. Muito bom como sempre 👍
Muito obrigado Cenas. É sempre um gosto ver-te por aqui. :)
Opinião de Manoel de Oliveira sobre o filme ua-cam.com/video/yvO_CKGSpOo/v-deo.html
Comprei este filme no ano passado, ainda não vi mas julgo que esse facto se vai manter mesmo depois de o ver. Muito interessante ter a prespetiva das pessoas que trabalharam com o realizador. Fiquei curioso também com os filmes do mesmo género. Tal como existe o cinema mudo, aparentemente existe o cinema cego.
Só uma arte tão plástica e multifacetada como o cinema poderia aceitar uma variedade de propostas tão grande :)
Não tenho a certeza se vais "ver o filme!?" :P
Um vídeo muito interessante. Sou de Inglaterra, mas quero saber mais sobre o cinema português. Excelente conteúdo e edição, adoro o canal.
Muito obrigado! E parabéns pela iniciativa. Escreves e falas muito bem português. Continua!
@@CineblogPt Muito obrigada pelo encorajamento! :)
Desconhecia isto e foi incrivelmente interessante. Respeitando todo o direito que um artista tem de se exprimir à vontade e produzir o filme que muito bem lhe apetecer e achando que não há nenhuma obrigação de fazer algo de acordo com o que um público procura , a quantidade de dinheiro que o estado mete medido perante o produto final... Pois, isto é um problema ahah. No momento em que se meteu dinheiro público isto claramente precisava de justificação e devolução de parte dos apoios.
Esse foi o problema. A verdade é que parte dos apoios foram devolvidos, mas obviamente que a questão deveria ter sido tratada de outra maneira. E as considerações do JCM sobre o público português só vieram complicar um processo que já por si exigia bastante diplomacia.
@@CineblogPt Pois. Foi uma montanha russa enquanto espectador do video porque primeiro foi "apoio que ele esteja a gozar com questões sobre a visão artística dele, não tem nada que se conformar" para "ahhhh, ok... "
Valeu a pena esperar pela explicação. Obrigado. E já agora, por essa razão não me importo de esperar pelos vossos vídeos. Não precisam de aumentar a regularidade. Mantenham a qualidade. Isso é a mais importante e é a imagem de marca deste canal. Parabéns
Muito obrigado! Mas espero mesmo conseguir aumentar a regularidade. É um desafio pessoal! :)
Excelente vídeo, realmente o cinema, como tudo na vida pode ser interpretado de diferentes formas, e o César Monteiro, fez desta forma, que gera, nas palavras, um impacto mais forte. Achei interessante e só está ao nível de pessoas que são destemidas, porque a crítica é grande. Achei o conceito do filme «Blue» muito interessante, especialmente do ponto de vista do autor e das dificuldades de uma pessoa cega.
Que saudades dos vídeos deste canal 🤗
Confesso que também já tinha saudades de te ver por aqui! Um abraço e muito obrigado.
Muito bom. Obrigado
Eu é que agradeço! Muito obrigado.
muito bom
Desconhecia esta história toda, o filme sabia que existia porque o canal Sala Azul fez referência num dos seus vídeos. Obrigado por nos trazeres este tipo de conteúdo. Bom vídeo, bom trabalho e venham mais 👏👌
Muito obrigado. E também sou grande fã do canal Sala Azul :)
@@CineblogPt já somos dois 👍😁
Só agora conheci o vosso canal fantástico! 👏👏👏
Muito obrigado! Espero que continues desse lado! :)
Excelente video 👏👏
Muito obrigado!
Amigo JB o teu conteúdo é sempre bem-vindo. Aprendo imenso contigo e a forma de como introduzes o conteúdo é simplesmente fantástica, tenho muito que aprender contigo mesmo a nível de criação de conteúdo.
Ora essa amigo Álvaro. Muito obrigado! Estamos aqui para aprender uns com os outros. Eu também aprendo muito com todos vocês. :)
Ótimo vídeo. O João César Monteiro foi um homem genial, que fazia filmes divinais!
Muito obrigado. João César Monteiro é dos realizadores favoritos cá em casa, sem dúvida :)
Em cada vídeo-ensaio destes, particularmente mais focados em cinema português, as suas figuras e as suas histórias, existe um trabalho de investigação que demonstra dedicação e um afeto notáveis. Desde que comecei a aventurar-me a tentar produzir algum tipo de conteúdo "autoral", visando difundi-lo pelas comunidades cinéfilas tugas Internet afora, tendo a ouvir, mais que uma vez, coisas como "devias fazer isso, mas em inglês, para teres mais visibilidade". Compreendo perfeitamente o que querem dizer, mas é esse tipo de pensamento que nos impede de elevarmos a nossa cultura, nomeadamente o nosso cinema, que, não obstante os elogios tecidos cá dentro ou lá fora, continua a levar imensas biqueiradas na boca. Se a convenção é enveredar por caminhos que nos deem mais visibilidade, faz-se sem grande hesitação ou ponderação, nem que isso se traduza em descartar aquilo que gostamos de fazer - expressarmo-nos no nosso idioma. Se isto começa com falar sobre cinema ou outras formas artísticas portuguesas, por que não bater o pé? Porque não ser casmurro e pensar "Não, eu vou escrever ou filmar uma merda qualquer, mas em português, porque eu quero". É um bocado chover no molhado quando se insiste que a nossa cultura é desvalorizada, e é, quando nós, os espetadores, consumidores e, neste caso, cinéfilos, caímos facilmente nos mesmos erros, que não nos levam a grandes mudanças. Há que remar contra a maré para se propor algum tipo de mudança. Nisso, independentemente do gosto de cada um e da discussão sobre a gestão de dinheiro público, o João César Monteiro sempre foi bastante claro.
Identifico-me totalmente com o que referes. Também já me disseram muitas vezes para fazer este canal em inglês para ter maior alcance e lá esta, compreendo. Mas se o fizesse este não seria o meu projeto pessoal nem seria totalmente sobre mim a minha cultura. Só faço questão que o canal me represente e sobretudo que nunca me faça sentir que estou a trabalhar.
parabens pelo canal, finalmente um canal tuga de jeito
Muito obrigado!
Ótimo vídeo
Muito obrigado Peter Parker!
Fabulosa "reportagem".
Muito obrigado!
Este canal é muito bom!! Só descobri agora mas já subscrevi.
Muito obrigado!
Mais um vídeo incrivel
Muito obrigado Pedro. Um abraço!
Great video, great channel!
"Se andam na Internet há tempo suficiente"?
Estás-me a dizer que há para aí fóruns dos inícios dos anos dois mil com pessoal a debater o filme?! Por favor, se alguém tiver link para isso partilhe, quase que aposto que há de ser uma leitura "interessante" hahaha
Para além disso, excelente vídeo como sempre, se bem que acho que a questão mais interessante que se retira disto tudo, é da "legitimidade" para o autor fazer o que quiser quando o orçamento que está por trás vem de uma fonte que parte do princípio que vai ter retorno. Se não me engano também aconteceu uma situação semelhante com o Spirit of Eden dos Talk Talk, em que a label não achou grande piada à coisa. A única diferença é que nesse caso o álbum foi desde o início aclamado pela crítica... não sei se aconteceu o mesmo com o Branca de Neve :P
Certamente que há. :) E no próprio IMDb tens comentários contemporâneos (tens um de 2001, por exemplo).
Aqui nem é tanto o caso da fonte do dinheiro achar que ia ter retorno (esses apoios são mais mecenato do que investimento). O verdadeiro problema é que o projeto que foi aprovado não foi o que acabou por acontecer. E o resto é história :)
Em Portugal só damos valor ao nosso vinho.
Mas não deixa de ser um bom vinho! :)
@@CineblogPt é sim senhor!
este ano prometi a mim mesma que veria mais filmes portugueses. ontem vi "até que o porno nos separe" e adorei. é um filme tão bonito 🥺
Foi uma boa resolução de ano novo! É muito bonito esse documentário. O Jorge Pelicano nunca falha :) O Pára-me de Repente o Pensamento também é muito bom.
@@CineblogPt vou adicionar esse à lista, também! era incrível se pudesses partilhar o teu top 5/10 de filmes portugueses 👀
Parece-me uma boa sugestão. :)
Eu também estou nessa onda de consumir mais cinema e televisão portuguesa. Alguns de que gostei:
- Sangue do Meu Sangue, filme incrível do João Canijo
- Sara, série do Bruno Nogueira realizada por Marco Martins
- Linhas Tortas, média metragem da Rita Nunes
- Os Gatos não Têm Vertigens, do António Pedro Vasconcelos
- Vento Norte, uma série da RTP1 deste ano
- Pôr do Sol, também da RTP deste ano
- O Último a Sair, de 2011 penso eu, uma ideia do Bruno Nogueira
Por acaso já tinha conhecimento deste filme mas nunca soube ou me souberam dizer sobre o que era, quem fez ou sequer o título, só que tinha um ecrã negro. Mais uma vez, um excelente trabalho, que valeu a espera. Espero que o próximo não demore tanto. Sem pressões claro!
Fico contente que te tenha ajudado a esclarecer algumas dúvidas. :) Muito obrigado e alguma pressão também é saudável.
"Não o pude fazer assado"!!! Hahahahaha mas que grande estalada na cara da cultura portuguesa, este senhor era um autêntico cromo.
Tu é que és um cromo, por não perceberes patavina disto.
@@FuriaKKK e tu com um nome estrangeiro, que deves ser um grande entendido nisto, explica lá então, já que dizes que eu não percebo nada.
É Elitista este filme, principalmente porque ele até certa data consegui o ser "elitista" com o dinheiro dos outros, "coragem" sim mas faça com o dinheiro do bolso dele que eu aplaudo de pé!
A arte é uma forma de expressão subjectiva, bem como as considerações que cada um de nós tece sobre esta. Até consigo perceber o porquê de muitos não gostarem de JCM, visto que os seus filmes são óptimos, mas complexos (à semelhança da maioria do cinema de autor). Contudo, parece-me que o problema do público em geral (não falo só do público português), hoje em dia, é que vai ao cinema ou vê um filme e quer ver narrativas simplistas, quer ver filmes com argumentos repetitivos e clichés e não está para pensar muito sobre o que está a visionar. No fundo, há uma certa inércia dos espectadores. Assim, tudo o que saia fora da norma padrão de cinema comercial e blockbusters e tenha um carácter mais conceitual e abstracto, já é colocado de lado e considerado de difícil compreensão.
Obrigada pelo vídeo (sou fã do cinema de JCM) e pelo excelente conteúdo do canal.
O filme que o JCM fez além de ter sido um insulto a todo o público foi também um insulto a quem realmente quer fazer cinema de qualidade em Portugal. A arte pode ser subjetiva, mas tem de sobreviver através si própria e não com subsídios do estado. Não precisava de 600 mil euros para fazer este filme. Quem diz gostar deste filme fá-lo para sentir uma superioridade intelectual que na realidade não tem.
é abstrato e com style. é arte 😂 não é comercial é alterno. Vocês fazem-me rir. Mas até gosto do homem.
Nunca vi o filme, mas hoje falaram-me deste senhor e vim investigar. Acho a ideia curiosa, parece uma espécie de 4'33" do John Cage em versão cinemática.
Tanto que no íncio do filme ele pede desculpas ao espectador por o transformar em espectáculo. O resultado da polémica é a anedota clássica do caranguejo português.
Pensei que tinha de ir ao oftalmologista, mas o problema não era meu.
🙏
Mais um grande vídeo! Já ouço falar desta história há muito tempo mas é bom finalmente ver tudo bem sintetizado e a diferenciar as histórias reais dos mitos que acabaram por ser criados sobre o filme.
Muito obrigado! Neste caso, e mesmo sem os mitos, acho que a verdade, só por si, é já bastante caricata.
Com a popularidade dos audiobooks fazer um filme destes bem sucedido até seria possível. No entanto o estilo é próprio do nosso cinema. Falas artificiais muito articuladas que não comunicam emoção nenhuma. Aquela pose teatral onde o formal é bom porque esconde a emoção genuína e o seu lado humano, logo inferior. Já ter sacado 600 000 euros num país pobre como o nosso isso sim dava um bom heist movie. Toda esta cultura da pose e da qualidade pelo estatuto é parolo. Tudo, todas as obras devem ser avaliadas objetivamente independentemente da fama de quem a criou.
Felizmente, se não gosto da personagem, gostei muito do vídeo. Este canal é dos raros que produz conteúdo que não fica atrás das produções estrangeiras.
Muito obrigado pelo elogio! :)
Na entrevista que fiz ao director fotografia do BRANCA DE NEVE, Mário Barroso, ele explica o que aconteceu... www.apaladewalsh.com/2020/09/mario-barroso-a-maioria-dos-realizadores-nao-sabe-o-que-quer/
Ficaram a faltar as referências a outros filmes sem imagens: Wochenende (1930) do Ruttmann e Hurlements en faveur de Sade (1958) do Debord. Mas o vídeo está excelente! Parabéns.
Muito obrigado! Sim, é verdade. Existem mais e provavelmente melhores do que aquele que referi (e alguns que nem devo conhecer). Neste caso tentei focar-me naqueles com uma mensagem mais clara e com mais de 30 minutos. Mas muito obrigado por passares por aqui. Sou, há muitos anos, um grande fã do trabalho que fazem no À Pala de Walsh.
Para, isto é muito bom XD
Ainda recentemente "tocámos nesta ferida"! Foi um filme bastante divisivo e, obviamente, a entrevista de JCM não ajudou em nada à causa. É excelente ver as reações de quem foi entrevistado à saída do filme. Uns adoraram, outros detestaram. Mas morder a mão que nos alimenta raramente dá bom resultado!
Verdade. Mas não seria o JCM se assim não fosse. E mais de 20 anos depois cá estamos nós a falar dele :)
faz um episodio sobre a Rua Sésamo ou os amigos do Gaspar
É uma boa sugestão!
O cinema Portugues è uma anedota
Será que mostrar o autor morto no inicio do filme não seria um bocado humor negro por parte do César Monteiro ( O autor desta historia está morto. Olhem aqui ele a decompor-se) Ou para o conceito na literatura da morte do autor de Roland Barthes?
Evocar esse conceito da "morte do autor" é uma das interpretações mais comuns desse início e é bastante curiosa, sobretudo tendo em conta que o filme tem uma vida muito além da obra em si, graças a todas as polémicas. Por outro lado, também me parece que esse início remete de certa forma para uma espécie de memória histórica, um vestígio de humanidade, sobretudo quando combinado com as imagens das ruínas da Sé de Lisboa.
Pessoalmente tudo o que seja cinema demasiado filosófico ou experimental não é para mim. Acho uma tremenda perca de tempo e não me diz absolutamente nada. Acredito que exista público para esse tipo de obras. Eu não faço parte desse grupo. Desconhecia a história e até mesmo o filme. Mais uma vez obrigado pelo excelente vídeo de informação.
Ora essa, obrigado eu pela visita. :)
Interessante com " Não " rima com " Aculturação " ( * e toca a pagar para ir ver os Transformers XX ) .
Eu quero que os indignados se f!
Não é o exemplo mais óbvio mas creio que o Serbian Film também é um exemplo de um filme que visa a ruptura com interesses sobre temas previamente estabelecidos ou padrões politicamente correctos no financiamento do cinema
Verdade. O próprio nome é uma referência ao que pretende criticar. Com as devidas distâncias, obviamente. É um filme bastante mais agressivo e chocante do que o nosso Branca de Neve. :)
Talvez tenha sido uma forma de contestar algo...
Será que foi uma opção dele ou terá sido por alguma razão? Sabe-se?
Especula-se muito mas o mais oficial que se sabe é aquilo que o ator Diogo Dória me disse durante o vídeo. Pelo menos não foi um sobretudo esquecido :)
É estranho como alguém deu crédito a um lunático como ele ahahaha
muito gostam as pessoas de ser moralistas...
Que grandq journaliste,nao Vales um caroço menina
As ruínas acho que são do claustro da Sé de Lisboa.
Verdade. São os vestígios islâmicos que se acreditavam ser uma antiga mesquita.
@@CineblogPt isso foram umas que surgiram recentemente. Estas são do período romano acho eu.
Certo. Pensei que pudessem estar relacionadas. :)
Na altura do filme discutia-se mas por questões de intento do realizador o César etende as como islâmicas já que numa entrevista fala sobre isso.
O que mais me perturba é o ICA apoiar um projeto, sem exigir um guião e este, não ser cumprido na rodagem. Os mitos intocáveis do cinema português, "sugaram" verbas que poderiam financiar projetos de jovens realizadores.
Infelizmente, ainda há gente que, sem saber nada de nada de cinema, ainda se põe a elogiar estes sugas dos dinheiros públicos.
Repito, a culpa não é dos César ou dos Oliveiras, é do ICA que apadrinha/financia o mito intelectual, para consumo de pseudo intelectuais.
É ridículo pensar que o filme por ter lógica possa ser respeitado como outro filme qualquer com imagens. Porque representa algo quando a imagem de fundo deixa de ser a negra ? Por ter um simbolismo ? Essa crítica não é elitista e descabida ? Claro que é, além de ser um filme que parece ser feito por um realizador com um pensamento infantil que quer chamar a atenção, e acha que vai revolucionar o cinema, quando durante o filme o realizador esteve mais a falar do que a filmar.
O cinema português é péssimo, não pensa no público, e considera-o ignorante, por essa razão é que está numa posição tão desapreciada. É por isso que é tão desprezado pelo público. A opinião das pessoas tem importância, difícil é de atingir o que estas pedem, e não de fazer um filme que é mais uma obra para um realizador egocêntrico do que para o público.
Felizmente a Netflix abriu portas ao cinema e séries portuguesas com uma nova série “Glória”, esperemos que possa ser um ponto de partida para abrir uma nova página no cinema português, e desenvolver algo que represente com as qualidades do cinema, uma identidade e espírito nacional, da cultura portuguesa. Que mostre qualidades dos profissionais em Portugal nesta área. O nosso país tem potencial para excelentes enredos, cenários, luz, actores, etc, só falta é os investimentos, e profissionais que saibam utilizar esta oportunidade como forma de se afirmarem num patamar internacional. Realizadores destes estragam a imagem do cinema, e dão perspectivas erradas a estudantes de cinema.
Concordo com a liberdade de expressão, e percebo a imparcialidade da crítica, mas o espírito elitista deveria de ser reprovado pelos críticos.
A falta de investimento não se deve à falta de apoio à cultura, mas sim às ideologias da maioria dos cineastas em Portugal, que não dão confiança aos investidores que poderiam reforçar trabalhos artísticos em cinema e séries.
Porque é que é ridículo pensar isso?
Quantos filmes portugueses o público em geral conhece em Portugal ? Não achas que o cinema poderia ser um meio das pessoas interagirem com a cultura ? A maioria das pessoas não conhece os filmes portugueses.
@@alexpluto1341 parte da razão é do cinema desprezar a opinião do público.
@@pedrogouveia5630 Não estará o Pedro a confundir cultura com entretenimento? Compreendo que exista uma tendência para as novas gerações, que se habituaram a levar com conteúdos de entretenimento descartável a toda a hora e em todos os locais, acharem que o que está na Netflix é sinónimo de cultura. A cultura e a arte não têm como função entreter nem agradar a ninguém. Existem muitos estudos feitos sobre a arte e a forma de a interpretar à disposição de quem quiser aprender um pouco mais sobre o assunto. Seja como for, nem creio que neste vídeo tenha sido feito nenhum juízo de valor sobre a obra em questão. O autor do vídeo apresentou uma interpretação do filme baseada em determinados aspetos formais, comparando-a com outras obras semelhantes, tendo sempre em conta o objeto artístico que efetivamente ele é, independentemente das polémicas e dos gostos pessoais. Se prefere outro tipo de filmes, está no seu direito. Mas este filme tem todo o direito de existir e de ser considerado como tal.
@@alexpluto1341 eu respeito diferentes gostos, sem querer ofender as preferências de ninguém. No entanto, as diferentes perspectivas sobre a arte invalidam opinar sobre a sua qualidade em vários parâmetros, pela justificação de que arte é de quem a vê, tornando sempre subjectivo o que é realmente representado e tentando negar quaisquer críticas objectivas sobre a arte. Não digo que não haja espaço para a subjectividade, até acho impossível não existir um ponto de vista pessoal. É a contradição com certos pontos de vista, com base na evidência que tentam tornar a arte melhor do que realmente é. Eu acho que o público em geral que assistiu à obra percebeu, conscientemente ou intuitivamente a marca através da presença e ausência de planos pretos ou em movimento. Continuo a achar que não tem grande significado, eu muitas outras pessoas. Além de não representar algo que possa ser português, por exemplo o que torna intrigante a animação japonesa é existirem vários elementos da cultura nipónica nos conteúdos, o que faz desta mundialmente conhecida. Eu acho que todas as culturas têm algo interessante a oferecer ao público, e nada poderia ser melhor meio de comunicação do que o cinema.
Atualmente, não existe nenhuma série hoje que represente o dia a dia dos portugueses, perspectivas pessoais e as particulares interações sociais entre os portugueses. As expressões, e os ambientes não são devidamente aproveitados, com tanta qualidade literária e património de arquitetura em cultural, que possam criar uma história com um significado mais aprofundado.
Isto é, nem nos roteiros, planos de fundo, ângulos das câmeras, que devido à grande da falta de investimentos na área do cinema, obrigam a um regime de poucas horas de trabalho. É pena que isto aconteça.
Portanto Portugal está reduzido a projectos como as novelas que se destinam a um público mais velho, e os filmes financiados por estações de televisão que também financiam as novelas, e que o fazem muito mais pelo lucro do que pela arte do cinema. E as únicas alternativas são filmes independentes, como este caso. Pode ser sim, considerado um filme, como quaisquer outros, livre de qualquer objecção à sua expressão artística, no entanto, não acho que categorizá-lo como um filme que tem qualidade mas é pouco compreendido pelo público em geral seja uma crítica que represente com realidade esta obra. Não tenho nada contra o canal, nem contra a partilha de conteúdos, até acho interessante que se possa dialogar sobre diferentes pontos de vista, pois acredito que seja através de reflexões críticas pelo público, que as indústrias possam adoptar novos caminhos para criação de novos conteúdos de cinema num futuro próximo. Apenas fico incomodado com tanto potencial que o nosso país tem, e o tão pouco que faz, em relação a esta área artística.
Um exemplo é que, os actores portugueses que trabalharam em novelas criticam o tempo de gravação e mínima preparação para os formatos das mesmas. E ainda podemos evidenciar que os artistas nacionais que conseguem papéis em projectos estrangeiros, demonstraram uma grande qualidade a nível de representação. Isto demonstra uma crise na indústria do cinema em Portugal, que tem tantos recursos ao seu dispor, desde os actores, a outros profissionais, na área da arte visual, trilha sonora, cenografia entre outros que poderiam maximizar projectos de curta duração, o que não acontece.
Estes projectos como o caso deste filme não retiram nem adicionam necessariamente algo ao público em geral. Só se assumirmos que a maioria das pessoas são ignorantes, que é uma ideia que pode tender facilmente para a falácia.
O cinema é livre, mas nunca deixará de ter uma relação com o público, até porque acho que perderia o próprio sentido da arte.
Para finalizar em relação ao que disse sobre sobre a Netflix, por mais críticas que se façam, como dizer que é plataforma sem grande qualidade de conteúdos mas que consegue atrair um grande público, a realidade é que divulgou vários projectos de outros países para um público global, como a Squid Game, Alice in Boderlaine, La casa de Papel, Narcos, e inclusivo séries brasileiras. Não digo que se resuma tudo à Netflix, mas ela provou que uma boa série não tem de ser necessariamente francesa, alemã, inglesa ou americana, também pode ser espanhola ou sul coreana. E todas elas demonstram inconscientemente valores culturais. Acho que Portugal tem todo potencial para também chegar a uma série mundialmente conhecida, isso seria uma porta para novas séries e filmes nacionais.
nem mais
É um gosto ver-te por aqui Monstro Tuga. :)
acabou se a fita..portanto ninguém viu nada no ecrã..600mil custou esta merda aos contribiuintes..
Recordo-me quando saiu este "filme" e o quanto se falou (mal) do mesmo.
Sejamos sinceros e honestos, foi um fiasco! Todos sabemos que as filmagens correram mal. Nada tem a haver com desafiar o convencional, tem sim a haver com a incompetência do realizador.
vergonha é pouco..é só esterco
Agora fica a pergunta, será q o dinheiro publico deve ser usado pra um cinema só de elite, q justificativa q damos pra o contribuinte, e não seria melhor investir em filme mais para o público em geral
Isso daria pano para mangas. :) Talvez um dia me dedique a refletir sobre esse assunto, com a ajuda de pessoal do meio.
Cinema de elite? Um grau maior de literacia ás vezes ajuda a compreender o filme mas gostos pessoais isso é individual já que qualquer um pode gostar de um filme de autor ,mesmo se não o comprender ,e uma pessoa também pode entender o intento do autor ,e achar o filme atroz. Neste tipo de cinema explora-se outras ideias,conceitos e imagens mas não invalida que não haja filmes de espetáculo. Este tipo de cinema até mais facilmente surgem gratuitos no youtube e podem ser mais gratificantes e enriquecedores quando se entra na linguagem do cinema. Mas também arte é só arte ou é arte popular e arte elitista. O cinema é para fazer dinheiro e para agradar a todos ou é um medium para o realizador se expressar? Se é para comer sempre chanfana lá se vai a saúde por isso mais vale intercalar com outras coisas e ter um menu mais diverso.
ua-cam.com/video/fLKfvYrLhJ4/v-deo.html
@@tisamoar Nós estamos a falar no país que o governo tá pouca verba pra a cultura, já no domingo o salvador falou isso no isso é brincar com quem trabalha, pelo menos vamos incentivar o publico a ir ao cinema pra demostra que há interessa no publico portugues, agora muito do zé povinho, vai ao cine pra se distrair e não pra reflectir sobre, agora depois de encher as salas de cinema e depois experimentar com outros tipos de obras, o q esta a falta no cinema portugues é terror, do estilo get away ou Midsommar
@@alvinbatalha1198As pessoas têm ido cada vez mais ao cinema, pre pandemia claro, e se não vão aos filmes tuga é pq estes saem em má altura ou não cativam a atenção, pq tambem depois saem na tv. A tendência actual é o investimento para cinema convencional q faça publicidade turistica do país mas posso estar errado, os Maias é capaz de ter tido financiamento do estado mas também era um filme para levar os alunos das escolas como o do Ano da morte de Ricardo Reis do João Botelho . Se é para investir em cultura tem que ser algo cultural, que educe e sensibilize, não com o propósito de ser banal e gerar imenso lucro. Se não é apenas negócio.Cinema de terror esse muito dificilmente vai ser subsidiado se o que estiver em conta é o gosto do zé povinho. Contudo filmes de terror português recentes existem. No motelx ou no fantasporto. Mutant Blast , de 2018, é um filme de terror português que esteve nas salas de cinema e com traileres. Para que estar a seguir as fórmulas de outros realizadores? Isso já Hollywood faz, com versões americanas de filmes francesses e espanhóis e são produtos inferiores.
@Polymath Podemos esperar sentados ou então protestar, e sim o governo deve sim, claro com apoios de canais como sic e tvi em produções cinematográficos, os telefilmes da sic em maior parte eram bons
Brilhante, este filme não é um filme de lantejoulas tipo "oh evaristo tens cá disto" e afins que ditaram a fraca massa critica cinematográfica durante 40 anos e que infelizmente até aos dias de hoje serve de alguma forma - da pior forma - de bitola ao gosto nacional. Já Camões escreveu sobre o Velho do Restelo quando na verdade o que ele queria dizer seria algo do género: quero é que vocês todos, críticos e afins de algibeira se f@d#m.
É uma critica ao publico português e à "academia" de críticos nacionais que vivem no passado, ou no estrangeiro porque lá é que era/é bom.
Para entender esta manifestação - uma instalação para ser absorvida numa sala de cinema algo totalitária no sentido em que se subentende o "pagas com erário publico, depois pagas bilhete, depois sentas-te aqui e pensas na vida mas podes sempre sair quando te apetecer" - basta conhecer a vida de Walser, a personalidade do César Monteiro e o que a Branca de Neve significa no imaginário mundial e claro português.
Portugal "mata" os seus artistas, depois revive-os com um saudosismo á la Padaria Portuguesa cuja sede bem poderia ser no Panteão, papa tudo o que vem em língua estrangeira cheio de movimentos de câmera, explosões ou alguma nudez e nomes sonantes não por uma questão de identificação cultural ou entendimento - mais claramente por entretenimento - mas por se pretender identificar culturalmente, socialmente "melhor", quem somos? Não fazemos a mínima e principalmente porque recusamos ser.
Se me agrada olhar para um ecrã negro? Nem por isso, se a relação entre outras obras de arte assim o consideradas por decreto de muito menor valor está presente? Sem duvida.
Portugal teve sempre artistas de bom calibre apreciados em seu tempo, apesar de sofrer sempre de enaltecer o estrangeiro acima do que é feito cá. Porém brincar com dinheiro dos outros é ridículo para produzir algo pseudo-intelectual ou de mau gosto como o radiador que é a última fachada do Palácio da Ajuda. Lá fora estas tendências também têm palco, isso não significa que também têm de ter cá.
Excelente canal! Uma pérola escondida!
talvez o pior filme da historia da humanidade...
ate eu fazia melhor com o telemóvel...a filmar formigas no chão....