Byung-Chul Han: Sociedade paliativa
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- Опубліковано 24 лют 2022
- Em “Sociedade paliativa: a dor hoje”, Byung-Chul Han critica o modo do sujeito contemporâneo, que ele compara ao “último ser humano”de Nietzsche, lidar com a dor, isto é, tratando-a como uma mera inconveniência que deve ser resolvida com analgésicos, sendo incapaz de enxergá-la dentro de uma narrativa de propósito como faziam pessoas de outras épocas. Distante dos ideais heróicos de outros tempos, o contemporâneo orienta-se para o bem-estar, para a longevidade e para o desempenho ou o conforto, identificando o seu próprio corpo como valor superior. Ambientes de trabalho e educação, antes associados a disciplina, são hoje incorporados na cultura do bem-estar e da curtição, sendo o like o símbolo do modos operandi da sociedade. Mesmo a arte precisa ser curtível, instagramável. Falta ao sujeito do desempenho, como diz o filósofo sul-coreano, a possibilidade da catarse.
Capítulos:
0.00. Algofobia
1.45. A crítica de Byung-Chul Han ao contemporâneo
3.10. Coação à felicidade e lógica do desempenho
4.00. A sobrevivência como valor superior
5.00. Sujeito heróico, sujeito disciplinado e sujeito do desempenho
6.16. Heidegger e o sentido da dor
8.45. Fukuyama, Nietzsche e os últimos seres humanos
14.45. Encerramento
Obras de Byung-Cul Han para compra:
Sociedade paliativa: a dor hoje - amzn.to/3Hqs5ZT
Sociedade do cansaço - amzn.to/3Hkr7yv
Sociedade da transparência - amzn.to/3t5lDCJ
O fim da história e o último homem (de Francis Fukuyama) - amzn.to/3Hp1AEe
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#byung-chulhan #filosofia
![Byung-Chul Han • A sociedade paliativa e a dor hoje [Introdução]](http://i.ytimg.com/vi/-w22qS0sQVI/mqdefault.jpg)
Faço psicologia e acho que esse livro, bem como outros do Byung-Chul Han, tem muito a fazer pensar forma como a psicologia quer lidar com o sofrimento humano. Ultimamente tem se dado pouco espaço para compreensão do que está por trás do adoecimento psíquico, focando muito no papel do psicólogo ou psiquiatra como alguém que temq fornecer o ajustamento comportamental ou bioquímico o mais depressa possível sem ter tempo de lidar com a pessoa humana e talvez dar um espaço pra que ela se sinta segura para ser vulnerável e entender o porque do seu sofrimento. Certamente vou pesquisar mais sobre o Byung-Chul Han, muito bom vídeo.
Sem dor não há evolução. Sem evolução não alcançamos a tão desejada felicidade. Quem aprende a lidar com a dor, aprende a lidar com o sofrimento.
Deve ser por isso que 'brotam' tantas farmácias nos bairros.
Parabéns pelo excelente vídeo! Fiz minha inscrição e deixei o like como forma de gratidão!👏👏👏
Deve ser fantástico ter a oportunidade de trocar uma ideia pessoalmente com você. Byung-Chul Han é bem lúcido nesse panorama contemporâneo. Há uma outra obra dele intitulada "O desaparecimento dos rituais" no qual ele aborda a não suspensão mais do tempo, como ele passou a ser uma aceleração que não tem fim, principalmente com a desacralização das coisas e sua secularização.
Particularmente, também tenho algumas ressalvas acerca da obra dele como um todo, mas meu olhar tende a concordar com ele. Essa percepção eu já tinha há alguns anos, porém não sabia nomeá-las. E graças a um conhecido, no qual o tenho com muito carinho em meu coração, apresentou a sociedade do cansaço que, em meio ao caos, precisei ler e reler para enfim respirar.
Os seus vídeos têm me ajudado muito com o estudo. Queria ver o seu filme, porém não encontrei no Vimeo. Como/onde posso acessá-lo?
Mariana, muito obrigado pelo carinhoso comentário e por acrescentar à discussão sobre o Chul Han. Os filmes estão fora do Vimeo temporariamente, mas me escreve por e-mail que aponto um meio alternativo de vê-los: matbenites112@gmail.com. Obrigado!
Que gatinho que vc é 😍
estou impactada
Matheus, você é muito bom!!!!
Parabéns!
Sou jornalista, sendo massacrado por essa sociedade da felicidade obrigatória e, não por acaso, agora faz ainda mais sentido, em busca de algo mais real. Estou no 7º período de Direito. Tenho a sensação de estar resgatando o sentido que me levou ao jornalismo - ajudar as pessoas, seres humanos que têm problema, sofrimento, dor. Lutar por algo mais realista. Conectar-me novamente com uma sociedade mais realista. Gratidão.
Deixo a dica e o pedido para que, por favor, faça também uma resenha da obra Sociedade da Transparência. Gratidão. Você é fera.
Obrigada 🙃 sou professora e vou usar seu conteudo. O futuro esta dentro da sala de aula. Obrigada pela sua contribuição.
Eu que agradeço!
Massa! Comenta o infocracia dele?
É uma crítica a uma sociedade anestesiada e que vive numa lógica cada vez mais de números e produção?
Eu acho que não entendi muito bem, mas me deixou desconfortável no que você leu todo o valor que é dado a dor.
Acho que não é algo que se ignora, dor é algo para lidar e encarar, mas é algo necessário a vida?
Não quero afirmar nada, nem me colocar como contrário, apenas busco entender melhor
Sob a ótica do autor, tal como de Nietzsche, a dor é tão necessária à vida quanto a alegria. Sem dor perde-se o a humanidade e o sentido de sua felicidade, que vira tédio e previsibilidade. E sim, é uma crítica à sociedade anestesiada como descreveu.
@@MatheusBenites Creio que daria um ótimo papo haha.
Pode me indicar um ou dois filmes para começar uma jornada cinéfila? (Nunca vi nenhum desses filmes mais antigos, que se referem ao início do cinema)