Marcelo, são argumentos muito válidos e dignos de atenção por nossa população e autoridades. A revisão dessa data reconhecerá a importância de uma parte do nosso passado que foi ignorado como se nunca existisse. Uma falha grave do ponto de vista histórico, pois ao desconsiderar o período em que Cimbres foi a sede e origem de Pesqueira, estamos apagando um capítulo essencial que moldou a identidade cultural e administrativa da nossa região. Reconhecer essa trajetória de forma completa não é apenas fazer justiça ao passado, mas também fortalecer a valorização de nossas raízes para as futuras gerações. Reconhecer 03/04/1762 como nossa emancipação é honrar nossas verdadeiras raízes e resgatar o legado de Cimbres na história de Pesqueira.
Ricardo, eu sou um eterno crítico do 20 de abril. Reconheço a importância da data, mas ela esconde o tamanho da nossa história. Como você bem falou, a omissão do 3 de abril faz com que se ignore uma parte muito importante do nosso passado. Inclusive isso esconde a história indígena, Cimbres só foi criada em 1762 pela presença indígena, não foi por outro motivo, então omitir essa data é desconsiderar a história dos povos xukuru e ararobá. É algo realmente lamentável. Sei que mudar a data magna demanda muita burocracia, mas há ações que poderiam ajudar, como incluir as 3 datas nos símbolos municipais, criar uma espécie de "Dia de Cimbres" para que a data pudesse entrar no nosso calendário cívico, mesmo sem ser feriado, etc. Em Garanhuns, por exemplo, que passa pelo mesmo problema, foi criado o "Dia de Garanhuns". Enfim, Pesqueira precisa avançar muito no quesito divulgação e preservação de sua história.
@@pesqueirahistorica Concordo plenamente, Marcelo. Esse rico passado, que corre em nossas veias, tem sido negligenciado, e acredito firmemente que isso se deve a uma discriminação velada contra nossas raízes indígenas. A ânsia de afirmar uma identidade "branca", "pura", europeia e "civilizada" resultou em um erro histórico gravíssimo. Não basta propor concessões ou compensações com datas acessórias que subvalorizam a importância de Cimbres e seu legado. É fundamental corrigir a data magna. Essa mudança é possível; o que precisamos é identificar quais grupos e autoridades terão a honra e a coragem de assumir essa causa e reescrever essa parte essencial da nossa história.
Ótimas informações!
Obrigado pelo comentário, Felipe. Essa parte da nossa história é bem pouco explorada.
Marcelo, são argumentos muito válidos e dignos de atenção por nossa população e autoridades. A revisão dessa data reconhecerá a importância de uma parte do nosso passado que foi ignorado como se nunca existisse. Uma falha grave do ponto de vista histórico, pois ao desconsiderar o período em que Cimbres foi a sede e origem de Pesqueira, estamos apagando um capítulo essencial que moldou a identidade cultural e administrativa da nossa região. Reconhecer essa trajetória de forma completa não é apenas fazer justiça ao passado, mas também fortalecer a valorização de nossas raízes para as futuras gerações. Reconhecer 03/04/1762 como nossa emancipação é honrar nossas verdadeiras raízes e resgatar o legado de Cimbres na história de Pesqueira.
Ricardo, eu sou um eterno crítico do 20 de abril. Reconheço a importância da data, mas ela esconde o tamanho da nossa história. Como você bem falou, a omissão do 3 de abril faz com que se ignore uma parte muito importante do nosso passado. Inclusive isso esconde a história indígena, Cimbres só foi criada em 1762 pela presença indígena, não foi por outro motivo, então omitir essa data é desconsiderar a história dos povos xukuru e ararobá. É algo realmente lamentável. Sei que mudar a data magna demanda muita burocracia, mas há ações que poderiam ajudar, como incluir as 3 datas nos símbolos municipais, criar uma espécie de "Dia de Cimbres" para que a data pudesse entrar no nosso calendário cívico, mesmo sem ser feriado, etc. Em Garanhuns, por exemplo, que passa pelo mesmo problema, foi criado o "Dia de Garanhuns". Enfim, Pesqueira precisa avançar muito no quesito divulgação e preservação de sua história.
@@pesqueirahistorica Concordo plenamente, Marcelo. Esse rico passado, que corre em nossas veias, tem sido negligenciado, e acredito firmemente que isso se deve a uma discriminação velada contra nossas raízes indígenas. A ânsia de afirmar uma identidade "branca", "pura", europeia e "civilizada" resultou em um erro histórico gravíssimo. Não basta propor concessões ou compensações com datas acessórias que subvalorizam a importância de Cimbres e seu legado. É fundamental corrigir a data magna. Essa mudança é possível; o que precisamos é identificar quais grupos e autoridades terão a honra e a coragem de assumir essa causa e reescrever essa parte essencial da nossa história.