Um novo olhar sobre as drogas | Carl Hart
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- Опубліковано 3 вер 2014
- Dr. Drauzio Varella entrevista dr. Carl Hart, primeiro professor titular de neurociência negro da Universidade Columbia, nos Estados Unidos, que desafia o senso comum e oferece um novo olhar sobre as drogas.
- Наука та технологія
Quando as pessoas perceberem que as drogas não são problema de segurança pública, mas sim de saúde e de educação pública veremos uma mudança radical não apenas no sistema prisional, mas na maneira que o povo enxerga a si mesmo.
É meio que consenso que drogas são problema de saúde e de educação pública. Não por isso vamos deixar de punir ifratores.
@@MultiVitorrrracho que você nao entendeu o que ele quis dizer: devemos PARAR de tratar isso a partir da lógica penal. Não deve ser uma questão de punir infratores, o consumo/comércio não deveria nem ser uma infração, mas tratado a partir da lógica da saúde e da educação.
Dar opções de vida, alternativas para os viciados, é fundamental. A questão é que as opções oferecidas não são igualmente atrativas a todos os viciados. Um exemplo é a história de vida de alguns ex-viciados que perambulavam na região da cracolândia no centro de São Paulo: Muitos conseguiram sair dali e entrar em uma igreja, outros (poucos), sairam quando tiveram oportunidade de viver em um ambiente com higiene e comida. Uma pena que não é o caso da grande maioria dos viciados, principalmente de SP. Encontrar o que é mais interessante do que a droga para cada viciado é um profundo trabalho de análise individual, e infelizmente não é promovido por nenhuma política pública de saúde. Um pode se contentar com o Cristianismo, outro com a filosofia... Um substitui o amor de mãe pela droga, outro usa droga pelo medo de ter de trabalhar, etc... Tirar a ideia de autodestruição de cada um é um desafio.
genio,conclusao perfeita
Apoiado, concordo plenamente. Entender o problema já é parte da solução! Obrigado pela soma!
+Fernando Faria
Fernando, usar alguma substância que o tire da sobriedade não tem nada a ver com autodestruição e sim com a simples vontade de ficar "doidão", desconectar e relaxar. Por exemplo, a canábis nunca causou mal nem nunca vai causar mal nenhum a ninguém e muito pelo contrário.... trata-se da planta mais medicinal do planeta... cura do Glaucoma, Epilepsia, etc. . O Dr. Hart quer apenas a verdade e uma sociedade humana.
Descordo. Neste nível, a droga já é "elemento simbiótico". "Ficar doidão" ocasionalmente é para aqueles que, ainda, têm a droga como recreação, que penso que não é errado.
Concordo Fernando. É uma tarefa muito difícil por se tratar justamente da subjetividade de cada um, por isso que um tratamento padrão, que não leva em conta todo o contexto que o indivíduo nesta condição vive, acaba não sendo tão eficaz. Infelizmente é como você disse. Este trabalho de análise individual que possibilitaria estes sujeitos a entrarem em contato consigo mesmos(pois muitas vezes a droga tem o papel de dissociação, tanto individual como social), carece de apoio e acaba sendo inacessível a boa parte da população.
não estou acreditando q essa lenda está entrevistando outra lenda.... muito obrigado!!! VOu usar em sala de aula.
Parabéns pelo ótimo trabalho de divulgação científica!
O livro é fenomenal. Leitura fundamental pra entender os conflitos sociais nas Américas. Ele fala do ponto de vista norte-americano, mas pode ser aplicado ao Brasil também. A discussão mais interessante do livro não é nem essa da entrevista, mas sim de como essa guerra às drogas tem vitimado a comunidade de afrodescendentes e periférica. Como eles ficam cada vez mais presos e isolados nesse ciclo. Se é preso uma vez se quer por porte de drogas as chances de ressocialização são mínimas. Aí fica preso ou é morto, os filhos crescem sem pai, sem oportunidade, rechaçados pela sociedade, vai crescendo o ódio... Muitos veem o tráfico como única saída. Todo mundo é levado a associar tráfico com negros. Os polícias perseguem a comunidade negra. Branco não é suspeito de tráfico. A coisa é toda construída de um jeito que vira uma guerra racial e social. Uma guerra de contenção, em que a pessoa não sai daquele gueto, daquele lugar. E tudo isso pra combater um problema que não era pra ser de segurança pública, mas de sim de saúde. O autor usa a história dele pra mostrar a educação como saída. Na família dele só ele não se envolveu com tráfico, e porque teve acesso a educação através do exército. Ele foi o único estimulado a estudar. Os amigos todos se afundaram, só ele ficou bem. Leiam o livro; ele é muito mais do que essa entrevista ou o meu comentário. É imperdível.
Nossa, eu vou ler, ja tinha visto uma entrevista dele contando a sua história.To muito curioso
Fiquei curioso tbm
*****, entrevista muito bacana. Mas não posso deixar de notar um pequeno detalhe: Ao falar sobre o experimento com camundongos que podiam auto-administrar substâncias aditivas voluntariamente, seu entrevistado apresenta conclusões de um modo que se pode inferir que estas são originais e oriundas de abstrações individuais, feitas por ele mesmo, o que julgo ser injusto. Ele diz em 6:35 "But when I looked at those findings more carefully, "I noticed" that the animals were in isolated cages....". "I Noticed"?! Pera lá... Lembremos do cientista canadense Bruce Alexander, que no final dos anos 70 ja havia publicado resultados do seu experimento que ficou conhecido como "Ratolândia" que, por sinal, é idêntico ao descrito por Hart nessa entrevista.. Alexander e sua equipe foram pioneiros em experimentos que propiciaram conclusões que colocaram em cheque a obsoleta concepção minimalista dos anos 50/60, de que o vício estaria exclusivamente associado aos níveis de dopamina produzidos pelos centros de recompensa. Me pareceu desonesto fato de Hart dar a entender que as conclusões foram feitas por ele. Enfim, pequeno detalhe de uma entrevista que propicia um debate muito rico. Parabéns pela entrevista
Iago Polo Meu caro, no livro do Hart ele atribui os créditos aos cientistas que fizeram essas experiências. Creio que o "nós" ali signifique que ele está se colocando como parte da comunidade de cientistas que fizeram essas e outras descobertas. O livro é imperdível, sugiro que leia!
Parece que ele se refere a pesquisa em geral, inclusive visitar e rever outros estudos, e talvez até reproduzi-los, poderia ter gastado 1 min com a referencia, concordo, mas tb acho que o " vago" norteia a gente tb ao interpretar
Mensagem muito boa! Parabens! Por favor veja como Portugal conseguio reduzir cerca de 50% o terrivel problema com a heroina com a descriminalização das drogas. Talvez ajude o Brasil.
Drauzio arrebentando no inglês hein.
Boa a entrevista, só achei que poderia ter mais tempo de conversa 15 min é pouco tempo para apresentar maiores informações sobre a pesquisa.
+Wagner Galvão Bom, os 15min - a meu ver - são suficientes. PRUM VÍDEO NO UA-cam, digo.
A partir daí, para se aprofundar, há outras alternativas; documentários longos, LIVROS etc.
Fui pesquisar sobre usuários de drogas aqui no youtube e a grande maioria dos resultados foram videos sensacionalistas, este foi um dos poucos realmente informativos. No Brasil temos a cultura do Proed de "diga não as drogas", mas eu me pergunto o porque disso? E se for tarde, o que eu faço? E se eu conhecer alguém com esse problema o que eu faço? E se meus familiares forem viciados, o que eu faço? é muito difundida a linha entre o usuário e o viciado, e por isso com muito preconceito acreditamos que todo usuário é viciado e bandido. Gostaria de ver mais discussões e debates sobre o assunto já que é um grande problema no brasil e que afeta com maior sofrimento na parcela da população com poucos acessos.
De acordo Jef! A verdadeira Ciência é OBJETIVA, e não impregnada de preconceitos que só trazem sofrimento.
pequena correção: aos 11:25 não é "doutrinas" e sim "adulterantes"
Fantástico! Super indico o livro dele!
Entrevista maravilhosa, pessoas de muito conhecimento
Debate maravilhoso, adorei seu inglês fluente drauzinho
Dr drauzio sigo o seu canal e quero dar os parabéns. Acho que seria interessante mostrar o exemplo da solução de Portugal que tem sido falado em todo o mundo.... Sobre a descriminação de todas as drogas. As coisas melhoraram muito aqui. Abraço
NÃO DÁ NEM PR COMENTAR ALGO TÃO PERFEITO ASSIM, O CARA SIMPLESMENTE DEIXOU CLARO COMO RESOLVER OS PROBLEMAS COM USO DE DROGAS... ACEITE QUEM QUISER, OU QUEM TIVER CAPACIDADE NEURAL PRA ENTENDER.
9 anos atrás e o cara já era bom!!! 👏🏻👏🏻👏🏻❤️
Excelente, consegui tem um novo olhar!
leia o livro dele, recomendo !!!
ótimo vídeo!
Obrigado por compartilhar
Dr. DRÁUZIO achei o vídeo. Obrigado
Excelente.
very nice!
Muito booooomm
não sei qual é a solução, mas é o óbvio ululante que a atual abordagem é absolutamente ineficiente. Se a repressão fosse eficaz, países como a Indonésia e Arábia Saudita não estariam fuzilando e decapitando mais e mais pessoas ano após ano...
Talvez a regulamentação de toda e qualquer droga seja uma solução. Pararia de iniciar crianças no crime, reduziria drasticamente a população carcerária, redirecionaria os recursos investidos na segurança pública para o combate à outros crimes mais relevantes e ainda sobraria para investir no próprio policial, na sua formação e dignidade profissional, recolheria muitos impostos que poderiam ser usados na prevenção e no tratamento aos adictos, reduziria incrivelmente a corrupção policial e no judiciário em geral e finalmente trataria a questão das drogas como uma questão de saúde pública e não como crime...
A população da Arábia Saudita repudia as drogas. Fale do teu país. Lá, as coisas estão controladas e é um dos países com melhor IDH do mundo. Ao contrário até dos lugares onde os dois palestrantes nasceram.
Mas, é importante ressaltar, a Indonésia é um dos únicos países que está conseguindo se impor contra o Triângulo Dourado.
Além disso, os índices eram historicamente muito piores sem a luta contra as drogas. Basta ver um livro de história.
Sem enfrentamento, a China ainda estaria no vício do ópio, que eram, claro, muito maior do que qualquer índice, de qualquer dos vizinhos, hoje.
"recolheria mais impostos"???!!!! Mais do que o governo já cobra?! A carga tributária daqui já era maior do que na Europa e de uma maneira geral! Compare com a de Mônaco! Vai ficar envergonhado!
Quanto à questão de saúde... Se nem os médicos têm tanta segurança no uso de qualquer coisa que atue sobre a mente (nem sobre as vitaminas B - vitaminas reais - que compro na farmácia), como pode haver qualquer tolerância racional em relação às drogas?
Armando Cury Filho o que eu quis dizer é que sempre houve e sempre haverá demanda para as drogas. Mesmo na sua querida Arábia Saudita há adictos, tanto que eventualmente alguém recebe pena de morte por tráfico... Mesmo com leis tão rigorosas, existem aqueles que se arriscam a entrar nestes países obviamente porquê lá tem usuários...
A arrecadação de impostos seria da produção e comercialização das drogas... Hoje o governo só tem gastos com o combate à entorpecentes, regulamentando, arrecadaria impostos...
O uso compulsivo de drogas e álcool é sim uma doença e os usuários, além de doentes, também são tratados como criminosos, o que não ajuda muito, não é?
Edison de Freitas A Arábia Saudita não é "minha querida", até porque, se vc estudasse, veria que ela não quer outros árabes, muito menos judeus e outras minorias.
Não há nenhum número significativo de drogados, lá. Pelo menos, não por crack.
O controle até de Bíblias e restrito lá, imagine o de drogas.
Realmente, o governo tem gastos com a repressão aos malditos entorpecentes.
O nome certo seria esse mesmo, entorpecentes. Drogas é um termo delicado demais. São substâncias que atacam a mente.
Os impostos com drogas seriam a falsa solução mais idiota do mundo. Não bastariam para cobrir os gastos com a insanidade dos viciados. Isso é fato. Basta calcular os gastos.
Isso é falácia da mais baixa.
Edison de Freitas Realmente, muitos doentes são maltratados.
Mas, a culpa é da polícia?
Não, não é!
Seja franco. Tente ser justo.
O Brasil não quer nem quem não se encaixe nos seus "padrões de beleza". Não tem piedade de doentes, de nenhum tipo.
O brasileiro é um ser canalha. Por mais que te doa, que doa a quem quer que seja ouvir isso.
O "padrão beleza" que a sociedade brasileira quer é o "europeu". Mas, ainda por cima, é o que seja alto e BRONZEADO. Estilo carioca. E jovem. Porque a sociedade brasileira também tem uma repulsa insana contra idosos.
O importante seria mudar a mentalidade do brasileiro. Mas, isso, vc sabe que não será fácil. Tenho muito medo que seja até impossível.
A pessoa vítima de uma doença, no Brasil, então... Coitada... É fulminada pela sociedade. Não precisaria nem político ou autoridade sequer repudiar.
Armando Cury Filho se é uma falácia, mostre-me onde está o erro deste raciocínio...
Drogas como maconha e cocaína geram bilhões de dólares todos os anos para quem? - para o crime organizado!
E o que eles fazem com tanto dinheiro? - Corrompem a polícia e o judiciário em geral...
Inclusive, se eu fosse do crime organizado, distribuiria dinheiro entre os políticos para nem ao menos tocarem no assunto sobre a regularização destes produtos, pois isso acabaria com a fonte de financiamento do crime...
Regularizado o mercado de entorpecentes mata dois coelhos com uma paulada só: tira dinheiro do crime e arrecada impostos para enfrentar a questão das drogas como deve mesmo ser feito, com esclarecimento e tratamento médico/psicológico/social...
Além disso, como efeito colateral, diminui a sedução para jovens entrarem no mundo do crime e reduz significativamente a população carcerária.
Posso estar enganado, se você puder, por favor, me esclareça.
Olá Dr. Drauzio, poderia fazer um vídeo falando sobre os efeitos colaterais da cocaína e se ela causa impotência sexual?! Boa tarde obrigado.
tem literatura vasta sobre isso.
E pode gerar problemas vasculares em geral, o que está ligado diretamente a circulação peniana.
Não concordo com os 3 passos mais respeito, já tinha percebido quê as pessoas viciadas aceitas elas tem mais normalidade do comum porem nunca vão deixar os vicios, chegando alimentas à idéia de normalidade, multiplicando cada vez mais o número de viciados, na minha lucida opinião as drogas só parão de ser um problema quando forem LIBERADAS...
interessante o jeito que ele educa os filhos dele. Pelo oq eu entendi ele é liberal desde que os atos dos filhos deles não interfiram na capacidade de estudos deles. Eles tem liberdade mas tem que ter responsabilidade.
O problema não é a droga e nem as armas e sim o ser humano que não sabe usalos.
A ideia de oferecer algo mais interessante para os dependentes químicos é aceitável, nada contra essa ideia. O problema é que dentro da miséria em que nos encontramos eu temo pelo meu próprio futuro. Como querer oferecer o paraíso para alguém sabendo que o mínimo de que tenho direito esta sendo saqueado pelos governantes?
#collabum2comdrauzio
People which use crack just use crack 'cause it's the easiest option, but if they had had a better opportunity probably the wouldn't use it.
Resumindo como ele cria os filhos ~ Pode até usar drogas, desde que não vire um noia ~ Fim
Tipo pais que tem filhos que bebem.
O Neurocirurgião Carl Hart, disse a sua platéia aqui no Brasil, eu sou o único negro aqui ? Vcs deveriam ter vergonha disso
Quem aqui usa droga?
Manda a universidade dele liberar cursos sérios e gratuitos, EAD, para todos. Faça a educação universal.
Verá que isso será mais razoável do que vociferar asneiras. E terá efeito social positivo.
Falou o grande Armando Cury Filho, PHD em falar bosta no youtube.
Ao criar os filhos mostrando que não tem nada de especial e não alimentar a curiosidade das drogas simplesmente ele afastou os filhos das drogas. Eles viram na pele o quanto é errado. Agora.. me fala, qual viciado em qualquer droga tem compromisso com estudos trabalho e com sua própria família ou sociedade. Nenhum! Após anos eles perdem o controle. Ficar limpo e ter conhecimento da palavra de Deus é a melhor escolha.
Pedro T Você não sabe oque fala, conheço pessoas que fumam à décadas, tem família, emprego e não possuem qualquer problema mental, inclusive maconha ajuda muito na depressão. Oque as pessoas não sabem é que a cannabis é utilizada à mais de 10 mil anos e foi criminalizada por causa dos governos e das indústrias.
@@symonheiloguu eu que nao sei nada? Fumei maconha 10 anos ,minha tia tem 62 e fuma desde os 13 passou de melhor aluna da escola para a pior hoje nao tem mais cérebro para nada. Desculpa amigao curar doenca com droga é papinho de viciado ,depressao se cura com terapia e medicamento,principalmente terapia. Nao venha com essas teorias de merda porque eu tenho milhares de exemplos pra te dar. Viver uma vida normal tudo bem concordo mas com certeza essa pessoa nao desempenha 100 por cento de suas capacidades. Faz o seguinte brother pega essa maconha e soca no cu pra ver se cura essa sua depressão.Droga é droga ainda mais esse lixo que a galera fuma aqui no brasil,puro coco de vaca e milhares de mistura. Desculpa mas a maconha medicinal nao tem nada a ver com esse lixo do brasil e te digo mais todo tratamento tem fim. Curar depressao com maconha? Vai ficar dependente dessa merda por quantos anos... ate os 80? Sai fora daqui filhao nao existe curar nada com droga. DROGA É DROGA ESTA NO NOME. Ahh...so mais uma coisa que voce nao sabia alem dos neuronios a maconha causa sindrome amotivacional maconheirao de merda pesquisa ai. Abraço
Pedro T Você com certeza é mente fraca. Vários neurocientistas pesquisam sobre maconha e drogas psicodélicas, já foi comprovado o benefício delas, é só dar uma pesquisada, não vai morrer se pesquisar.
Pedro T Aliás, caso você não saiba, qualquer medicamento que você toma é droga. Sabia que café era considerado droga? Pois é.
"Droga é droga, está no nome" , tem razão, rivotril, diazepam, haloperidol, quetiapina, gardenal, levopromazina ... vende na padaria né ?! E outra, maconha não cura depressão mesmo, você está certo na sua afirmação, muito menos ansiedade, já que ela inibe o mecanismo de "intensidade" das sinapses ( mais ansiedade ). Agora ... é bem menos danoso pro teu cérebro que prozac ou o alcool cultuado no nosso país. Tente entender sem seu caso, você não é o mundo inteiro tampouco sua tia. Cada um faz o que quiser amigao.
Bem bosta esse doutor a,í e essas pesquisas. Quando vc oferece dinheiro ou drogas para um viciado mesmo ele pegando o dinheiro não será porque vc ofereceu uma alternativa de vida, escolhas, é porque vc ofereceu uma alternativa de compras ele continua tendo a capacidade medir o que é mais vantajoso, ele pode não confiar na qualidade da droga oferecida, ter preferências de drogas, locais onde comprar, julgar que pode conseguir uma quantidade maior de droga com a aquela grana. Se vc quer fazer um experimento é necessário oferecer coisas equivalentes como um prato de comida ou uma quantidade de droga equivalente a quantidade de comida, um local para dormir ou uma quantidade de drogas equivalente, os resultados de uma pesquisas feita nesses moldes sim, seria algo a ser levado em consideração.
E tu tem doutorado em Neurociencia ?
Eu sei que estou respondendo um comentário de três anos atrás, mas para caso de alguém estiver lendo atualmente, vai a resposta:
Isso na verdade revela mais uma ignorância sua a respeito do estudo do que uma falha de interpretação do Dr. Hart. O crack fornecido pelo Dr. Hart aos viciados era base livre de cocaína farmacêutica - crack de qualidade médica, 100% puro. Isso é muito melhor, muito mais potente, muito mais eufórico do que qualquer pedrinha de crack adulterada, vendida por traficante na rua. Eles não optavam pelo dinheiro no lugar da droga porque queriam comprar a droga do traficante, simplesmente porque o produto oferecido no estudo era o melhor possível. E mesmo que eles tivessem optado pelo dinheiro para comprar crack dos traficantes depois, isso é irrelevante aqui, pois não é esse o ponto. Eles recusavam o crack puro e grátis por $20, deixando passar um entorpecimento imediato mesmo sabendo que só receberiam o dinheiro quando fossem liberados do estudo semanas depois. O que mostra que viciados em crack não são zumbis totalmente dominados pela droga ao ponto de não conseguirem recusar uma dose da droga. Mesmo que eles pretendiam comprar crack nas ruas com esses $20, o fato de eles recusarem tranquilamente a dose de crack puro oferecido, mas optarem pelo dinheiro mesmo sabendo que só receberiam os $20 semanas depois, mostra que viciados em crack não são completo escravos que não conseguem dizer não à droga. Se eles só conseguissem pensar no prazer imediato, sem conseguirem pensar no futuro e nas consequências caso, eles não conseguiriam recusar a dose oferecida na hora. Não conseguiriam sequer avaliar que poderiam usar os $20 pra comprar mais crack semanas depois, pois completamente escravizados pelo vício, não conseguiriam dizer não à droga no lugar do dinheiro.
Parece que a maioria de vcs nada sabe sobre o significativo número de pessoas das classes média e alta que são viciados! O discurso desse cara não passa de vitimização da pobreza. "Dá um dinheirinho pra eles que fica tudo bem!" Quanta bobagem!
Trouxa é tu que acha que só pessoas pobres sofrem na vid.
Nossa, ninguém sugeriu dar dinheiro à viciados. Assiste de novo porquê interpretação de metodologia científica passou longe!
Alguns usam e conseguem se controlar outros têm mais problema com as quantidades. A diferença é que o rico sente o mal que a droga faz mas na maioria das vezes não passa por depressão, VENDER AS PRÓPRIAS COISAS. Isso torna tudo mais fácil pra eles...até algum morrer de overdose ou se matar. O negocio é trocar o uso de drogas por coisas mais saudáveis e procurar coisas para fazer. Essa é a mensagem.