A teoria do professor reflexivo tem muito a contribuir sim. Não no sentido de a adotarmos como um manual para configuração dos cursos de pós-graduação, mas sim como um importante elemento de reflexão que nos faz lembrar do nosso gradativo distanciamento da experiência de sala de aula, a qual tem desprovido os docentes de uma orientação mínima para exercerem seus ofícios.
Oi Paulo, eu penso que a fala do Newton não é no sentido de não achar que o professor, ou melhor, do professor em formação, não tenha que ter contato com a sala de aula, com a escola, com os professores já formados e etc. O Newton nem diria isso eu imagino, pois em uma base marxista, o professor age de forma a se utilizar da práxis, que é a articulação entre teoria e prática, algo dialético, onde as experiências de sala de aula (por exemplo estágio) são importantes para a formação do professor
Então acho que a teoria do professor reflexivo não tem a contribuir, MAS dizer isso não é dizer que o professor não tenha que refletir sobre a prática. Ser contra a pedagogia do professor reflexivo e combater ela não é excluir que pensar sobre nossas ações, sobre o que a prática nos ensina, seja valioso. É apenas dizer que essa teoria, o que ela representa e quais as influências dela na formação de professores, não é o caminho que acreditamos, pelo contrário, tem muitos pontos negativos nisso, como o Newton citou
@@camilam.8475 Sim compreendo seu ponto de vista. Porém talvez não tenha sido claro. Quando menciono distanciamento refiro-me a experiência em si. A teoria do professor reflexivo nos leva a essa reflexão ampliando o papel da arte no cotidiano da sociedade. Inclusive a fonte em bebeu a teoria do professor reflexivo foi também usada por alguns educadores de viés mais marxista. Respeito sua posição a respeito da defesa sobre a educação marxista. Realmente ela tem pontos positivos, porém ela não é o único caminho.
Mas do que refletir sobre a prática, o professor deve se perguntar como a sua prática está colaborando para que seu aluno tenha as capacidades necessárias para enfrentar mundo.
Cortar conteúdos não é uma má ideia. Os currículos escolares têm muita informação pouco útil para a vida das maioria das pessoas, e que muitas vezes interessa basicamente a especialistas. O resultado deste conteudismo é a famosa "decoreba", ou ainda o "aluno-depósito". Mas há outros problemas. As questões mais complexas em torno das competências/ habilidades não estão nelas em si, mas em questões relativas: Quais competências devem ser ensinadas? Quais autoridades/poderes/classes as definem? Qual a relação fundamental entre as competências/habilidades ensinadas e as exigências da sociabilidade do capital?
Um doutor com pensamentos tão pobres. Não se pode viver num mundo globalizado se não desenvolvermos competência para resolvermos situações do cotidiano e da vida profissional. Isso é o que a pedagogia das competências prega. Conhecimentos, habilidades, atitudes e valores.
Ótimo video. As observações contrárias apenas reforçam o quanto o Marxismo está entranhado na educação brasileira. Parabéns
A teoria do professor reflexivo tem muito a contribuir sim. Não no sentido de a adotarmos como um manual para configuração dos cursos de pós-graduação, mas sim como um importante elemento de reflexão que nos faz lembrar do nosso gradativo distanciamento da experiência de sala de aula, a qual tem desprovido os docentes de uma orientação mínima para exercerem seus ofícios.
Oi Paulo, eu penso que a fala do Newton não é no sentido de não achar que o professor, ou melhor, do professor em formação, não tenha que ter contato com a sala de aula, com a escola, com os professores já formados e etc. O Newton nem diria isso eu imagino, pois em uma base marxista, o professor age de forma a se utilizar da práxis, que é a articulação entre teoria e prática, algo dialético, onde as experiências de sala de aula (por exemplo estágio) são importantes para a formação do professor
Então acho que a teoria do professor reflexivo não tem a contribuir, MAS dizer isso não é dizer que o professor não tenha que refletir sobre a prática. Ser contra a pedagogia do professor reflexivo e combater ela não é excluir que pensar sobre nossas ações, sobre o que a prática nos ensina, seja valioso. É apenas dizer que essa teoria, o que ela representa e quais as influências dela na formação de professores, não é o caminho que acreditamos, pelo contrário, tem muitos pontos negativos nisso, como o Newton citou
@@camilam.8475 Sim compreendo seu ponto de vista. Porém talvez não tenha sido claro. Quando menciono distanciamento refiro-me a experiência em si. A teoria do professor reflexivo nos leva a essa reflexão ampliando o papel da arte no cotidiano da sociedade. Inclusive a fonte em bebeu a teoria do professor reflexivo foi também usada por alguns educadores de viés mais marxista. Respeito sua posição a respeito da defesa sobre a educação marxista. Realmente ela tem pontos positivos, porém ela não é o único caminho.
Mas do que refletir sobre a prática, o professor deve se perguntar como a sua prática está colaborando para que seu aluno tenha as capacidades necessárias para enfrentar mundo.
Cortar conteúdos não é uma má ideia. Os currículos escolares têm muita informação pouco útil para a vida das maioria das pessoas, e que muitas vezes interessa basicamente a especialistas. O resultado deste conteudismo é a famosa "decoreba", ou ainda o "aluno-depósito". Mas há outros problemas. As questões mais complexas em torno das competências/ habilidades não estão nelas em si, mas em questões relativas: Quais competências devem ser ensinadas? Quais autoridades/poderes/classes as definem? Qual a relação fundamental entre as competências/habilidades ensinadas e as exigências da sociabilidade do capital?
Um doutor com pensamentos tão pobres. Não se pode viver num mundo globalizado se não desenvolvermos competência para resolvermos situações do cotidiano e da vida profissional.
Isso é o que a pedagogia das competências prega.
Conhecimentos, habilidades, atitudes e valores.
A escola é para aprender conhecimento científico. Aprender situações do cotidiano aprende em casa, no senso comum.
@@robertoumvisão iluminista. Hoje trata-se de uma visão limitada.