Uma dúvida talvez superficial sobre a última personagem. Eu percebi que ela e o companheiro saem muito cedo pra extrair do lixo os alimentos que precisa. Para isso vão DE CARRO, cujo valor do combustível me pareceria melhor convertido na próṕria alimentação da família. Vendo inclusive a narrativa do pesquisador sobre a resistência em se assumir em estado de FOME, teria sido observado também que certos "confortos" ou conveniências são preferidos a uma melhora na alimentação? Não só resistir ao fato que passa fome mas também não aceitar descer numa virtual posição social alcançada(ex:obtenção de um bem como um carro)? PS: Parabéns pela reportagem!
Se é mais eficiente economicamente não usar o carro e converter o valor do combustível em alimentos é preciso avaliar o quanto eles conseguem de alimentos, de latinhas que vão vender (notei eles catando latinhas) e o custo de fazer essa coleta à pé e comparar com o carro (que parece ser um instrumento para o trabalho de coleta deles). E eu não saberia lhe responder, Helson. Acho seu questionamento é válido e importante: eu acho possível que uma pessoa tenha que escolher entre comer e um item de conveniência ou conforto e muitas podem escolher esse item conveniente. Mas, se uma pessoa, uma família têm que fazer essa escolha, ela já está em algum grau de "insegurança alimentar" ou fome.
Parabéns Agência Pública, que reportagem!
Lamentável! São duas coisas que definem o Brasil hoje em dia: escravidão e fome
Complicado a situação do povo brasileiro, e os políticos sempre roubando
Uma dúvida talvez superficial sobre a última personagem. Eu percebi que ela e o companheiro saem muito cedo pra extrair do lixo os alimentos que precisa. Para isso vão DE CARRO, cujo valor do combustível me pareceria melhor convertido na próṕria alimentação da família. Vendo inclusive a narrativa do pesquisador sobre a resistência em se assumir em estado de FOME, teria sido observado também que certos "confortos" ou conveniências são preferidos a uma melhora na alimentação? Não só resistir ao fato que passa fome mas também não aceitar descer numa virtual posição social alcançada(ex:obtenção de um bem como um carro)? PS: Parabéns pela reportagem!
Se é mais eficiente economicamente não usar o carro e converter o valor do combustível em alimentos é preciso avaliar o quanto eles conseguem de alimentos, de latinhas que vão vender (notei eles catando latinhas) e o custo de fazer essa coleta à pé e comparar com o carro (que parece ser um instrumento para o trabalho de coleta deles). E eu não saberia lhe responder, Helson.
Acho seu questionamento é válido e importante: eu acho possível que uma pessoa tenha que escolher entre comer e um item de conveniência ou conforto e muitas podem escolher esse item conveniente. Mas, se uma pessoa, uma família têm que fazer essa escolha, ela já está em algum grau de "insegurança alimentar" ou fome.
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Clichê vítimismta, desconectada da realidade social verdadeira.