Oi Helena, que ótimo saber isso! Se te interessar, procure a playlist "Psicanálise Paralêla" e o curso "Dossiê Lacan" aqui no canal que você terá novos conteúdos, e mais aprofundados, sobre psicanálise. Até breve!
Obrigado, Flávio! Mas essa foi a proposta desse curso. Há outros conteúdos no canal, que não se trata de simplificar mas de aprofundar na teoria e na técnica. Se te interessa, procure a playlist Psicanálise Paralêla. Até mais!
Olá Tony! Que bom que o material está contribuindo. Se puder, conte um pouco sobre o curso de Psicanálise que você está fazendo. Eu gosto de conhecer quem se aproxima do canal. Até mais!
@@flaviomendespsi É psicanálise Integrativa, que agrega os colaboradores da psicanálise no estudo e prática. Aí invés de dar ênfase somente em Freud, Jung ou Lacan. As terapias complementares também são aceitas caso o paciente precise, como por exemplo musicoterapia e etc. Os estudos aqui no canal estão sendo de grande valia.
Oi@@Tony_Abbud ! Obrigado por contar um pouco a respeito. Volta e meia aqui no canal alguém me fala sobre o curso de Psicanálise Integrativa, e como minha formação-base veio da Psicologia, o estudo que faço da Psicanálise é diferente. Recentemente até um estudante do curso Dossiê Lacan disse que está fazendo essa formação em Psicanálise Integrativa, que está gostando, mas que avalia que ela tende a ser mais superficial, pois são muitos autores e não se dá conta de aprofundar em um autor. Mas, como você disse que está buscando o canal e outros espaços de estudo, isso com certeza ajudará a se aprofundar no seu estudo. Obrigado por contar um pouco de seu percurso de formação! Até mais!
Parabéns pela explicação. Revendo seus vídeos sobre a psicanálise aprendi mais. Sou recém formada em psicanálise e realmente é uma ciência que transforma, cura e liberta.
Olá, Cristiane! Que bom saber que o material tem contribuído. Até perguntei no outro comentário sobre sua relação com a psicanálise e será legal conhecer como foi a formação que você fez. A psicanálise é um campo de grande valor terapêutico, agora, em relação à ciência temos aí nossas questões a trabalhar haha. Um abraço!
ótimo vídeo ! só não entendi pq vc chamou o sintoma de "S1" , que para Lacan, seria designado como "S barrado" , mas entendo que estava falando de Freud
Ei Richard! Esse S1 não tem relação com a teoria lacaniana. Nesses vídeos ele serve somente para identificar um primeiro sintoma levado como queixa à análise ou terapia, um segundo e assim por diante. Não trabalhei a álgebra lacaniana nesse material (S1 - significante mestre; S2 - saber inconsciente; $ - sujeito dividido etc).
Olá, Gilson, bom dia! Obrigado pelo retorno! É bom saber que contribuiu para sua reflexão. Se te interessar, tem outros conteúdos nas playlists Psicanálise Paralêla e Mementos Clínicos. Abraço!
Boa tarde Flavio, pena que descobri agora em 2021.Sou formado em Psicologia, tenho como base meu engajamento na psicologia, a Psicanálise, nunca até então encontrei alguém tão claro, objetivo, que explique com objetividade e facilidade na compreensão, igual a você. Parabéns. Gostaria de saber se ministra algum curso voltado para atendimentos clínicos que dê suporte de fato para atendimentos em consultórios.
Olá Heleodoro! Primeiramente, que bom saber que o material te agradou. Segundo, fique tranquilo pois sempre há tempo, então aproveite do material no canal, ok! Quanto a cursos, o que tenho nesse momento em formato online é o curso Dossiê Lacan: Teoria e Experiência Psicanalíticas. Ele não é um curso voltado para suporte aos atendimentos, mas para o estudo da teoria e da técnica lacanianas. Mas eu tenho pensado na possibilidade de produzir um curso para psicólogos voltado ao encaminhamento com a clínica, considerando a gestão da clínica, a divulgação e os atendimentos. Por ora, ele é apenas uma ideia. Fica pra frente. Vá acompanhando o canal que em algum momento eu passarei a divulgar o assunto. Até mais!
Olá, Grace, boa tarde! Que bom que gostou! Se os temas de psicanálise te interessam, dê uma olhada na playlist Psicanálise Paralêla pois nela tem bastante material de psicanálise, tá!? Um abraço!
Flavio, boa tarde. Surgiu uma dúvida que ainda não tinha lido nada a respeito sobre as "posições" do Ego, Superego e Id. Os 3 estão estão na zona do consciente, pré-consciente e inconsciente ou eu entendi errado? Caso seja sim a sua resposta, as memórias que são acessadas durante a análise vão estar variando de lugar para lugar? Não sei se conseguiu entender a minha dúvida. Ela surgiu justamente no minuto 2:54 da sua fala onde você disse que: "o superego é consciente, pré-consciente e inconsciente".
Ei, Juliano, bom dia! São dúvidas bem interessantes as que você trouxe. Primeiramente, não, as três instâncias psíquicas (Id/isso, ego/eu e superego/supereu) não estão todas situadas nos três lugares psíquicos, pensando o ponto de vista topográfico. Na teoria de Freud somente o Ego e o Superego estão situados na Consciência, no Pré-Consciente e no Inconsciente; o Id é totalmente Inconsciente e só se tem acesso a ele em função das formações do inconsciente (sonhos, atos falhos, chistes, sintomas etc). Deixo aqui um link comparando os esquemas que Freud constrói nos textos “O Ego e o Id” (1923) e “A Dissecção da Personalidade Psíquica” (1932) distinguindo as instâncias psíquicas e os sistemas, para você acompanhar o que falarei a seguir. Link: lh3.googleusercontent.com/proxy/tugvGTkpRPmEGCiiy_vbgdYl_-xSSBJwMlsG_mtzJNq40i8c8hrWnIRNKfFxeVxHw3Ayatp1_b3aL3ZVISgp3bDZa-IyvpY6R9msLA Na Conferência "A Dissecção da Personalidade Psíquica", de 1932, v. XXII, quando ele distingue mais claramente as três instâncias, ele diz assim: “[...]. O inconsciente que está apenas latente, e portanto facilmente se torna consciente, denominamo-lo ‘pré-consciente’, e reservamos o termo ‘inconsciente’ para o outro. Temos, agora, três termos, ‘consciente’, ‘pré-consciente’ e ‘inconsciente’, com os quais podemos ser bem-sucedidos em nossa descrição dos fenômenos mentais. Repetindo: o pré-consciente também é inconsciente no sentido puramente descritivo, mas não lhe atribuímos esse nome, exceto quando falamos sem a preocupação de conferir-lhe precisão, ou quando temos de fazer a defesa da existência, na vida mental, de processos inconscientes em geral. “Os senhores admitirão, segundo espero, que até esse ponto isto não está totalmente mal e permite um manejo conveniente. Sim, mas infelizmente o trabalho da psicanálise viu-se compelido a empregar a palavra ‘inconsciente’ em mais um sentido, o terceiro, e isto, certamente, pode ter causado confusão. Sob o novo e poderoso impacto da existência de um extenso e importante campo da vida mental, normalmente afastado do conhecimento do ego, de modo que os processos que nele ocorrem têm de ser considerados como inconscientes, em sentido verdadeiramente dinâmico, vimos a entender o termo ‘inconsciente’ também num sentido topográfico ou sistemático; passamos a falar em ‘sistema’ do pré-consciente e em ‘sistema’ do inconsciente, em conflito entre o ego e o sistema Inc., e temos empregado cada vez mais freqüentemente essa palavra com a finalidade de assinalar, antes, uma região mental, do que para designar uma qualidade daquilo que é mental. A descoberta, realmente inconveniente, de que partes do ego e também do superego são inconscientes, no sentido dinâmico, atua, nesse ponto, como um alívio - possibilita a remoção de uma complicação. Percebemos não termos o direito de denominar ‘sistema Inc.’ a região mental alheia ao ego, de vez que a característica de ser inconsciente não lhe é exclusiva. Assim sendo, não usaremos mais o termo ‘inconsciente’ no sentido sistemático e daremos àquilo que até agora temos assim descrito um nome melhor, um nome que não seja mais passível de equívocos. Aceitando uma palavra empregada por Nietzsche e acolhendo uma sugestão de George Groddeck [1923], de ora em diante chama-lo-emos de ‘id’. Esse pronome impessoal parece especialmente bem talhado para expressar a principal característica dessa região da mente - o fato de ser alheia ao ego. O superego, o ego e o id - estes são, pois, os três reinos, regiões, províncias em que dividimos o aparelho mental de um indivíduo, e é das suas relações mútuas que nos ocuparemos a seguir.” Então, a partir dessa explicação, dá para entender que, do ponto de vista descritivo, há dois inconscientes (o pré-consciente e o inconsciente), e que do ponto de vista dinâmico todas as instâncias tem características especificamente inconscientes, mas Freud amplia sua apresentação ao dizer que existe um outro inconsciente, e que, diferentemente do Ego e do Superego, que do ponto de vista dinâmico tem ações na Consciência, no Pré-consciente e no Inconsciente, há uma instância que é completamente afastada do Ego, e que ele preferiu chamar de Id ao invés de Sistema Inconsciente. Assim, o Ego e o Superego podem operar inconscientemente, mas, por conta disso, seria preciso contar com a descoberta de que o reprimido e o inconsciente não são coincidentes, ou seja, o Inconsciente é formado tanto por elementos Inconscientes (o Id) quanto pelo Reprimido (Ego e Superego). Quanto à sua segunda pergunta, se as memórias acessadas variariam de lugar para lugar, é possível dizer que sim e não. Sim, na medida em que a associação livre para Freud permite alcançar o conteúdo latente, portanto, inconsciente. Não, devido a que a associação livre esbarra na barreira do reprimido/recalque, que você pode ver na imagem que citei acima e conferir que a barreira está entre o Ego e o Id. Nesse caso, a associação livre tem acesso ao latente mas não ao Id, e quando ela chega ao mais profundo, o que se manifesta na análise é a transferência. Esta deixa de funcionar como produção da associação livre (transferência positiva) e passa a funcionar como resistência ao tratamento (transferência negativa) - você pode ler sobre essa distinção no texto “A Dinâmica da Transferência”, v. XII. A transferência, então, é a atualização do inconsciente, do Id, não na associação livre, mas na cena com o analista, transferindo para a relação com ele aquilo que não veio à consciência. É isso. Com a explicação dá para entender essa distinção? Qualquer coisa, avise. Abraço!
Ola. Video bem esclarecedor. Na leitura de Freud ha modificações que na leitura solitária me gera dúvidas. Seria possível um vídeo sobre a modificação da teoria da pulsões e a relação entre elas e o masoquismo? Obrigada
Oi, Laura, boa tarde! Que bom que a apresentação da aula te ajudou com o estudo pessoal, fico feliz com isso! Quanto à discussão sobre a modificação da teoria pulsional, esse é um assunto que vou deixando como sugestão para o futuro. O vídeo que você assistiu é uma aula do curso O Sintoma, que fiz em 2018, e agora eu tenho trabalhado na playlist Psicanálise Paralêla e no curso de Introdução à Teoria e Prática de Lacan, então levarei um tempo pra parar e trabalhar em cima das sugestões, que vão ficando para 2021. Um abraço! Fique à vontade para conhecer o canal!
quero deixar claro que gostei muito de suas explicações, embora tenha visto três delas. se eu tinha duvidas a respeito da escolha, agora tenho certeza: TCC.
Agradecido, Carla! Que bom que você gostou. Se te interessa o estudo da psicanálise, procure a Playlist Psicanálise Paralêla aqui no Canal, que é toda para pensar o campo psicanalítico apresentando textos relacionados a ele, ok! Abraço!
Bom dia Flávio, como sempre ótima explicação. Parabéns. Mais vídeos por favor sobre estudo de casos na psicanálise. Poderia nos indicar algum material (livros) sobre o assunto de análise também na área da psicanálise!?
Ei, Elza, bom dia! Esse vídeo faz parte de um curso que montei chamado "O Sintoma na Medicina, na Psicanálise e nas Psicologias", então ele é restrito a essa proposta. Depois dele eu venho fazendo outros materiais, alguns dos quais discutem casos, mas tem um formato de estudo mais denso. Você pode procurar a playlist "Psicanálise Paralêla", que encontrará bastante conteúdo de psicanálise para estudar. A partir do episódio 20 eu começo a trabalhar bastante com caso clínico, tomando o conhecido caso "Dora", de Freud. Desde o 20 até o mais recente, o 31, eu estou falando do trabalho de Freud com Dora, as críticas ao trabalho, assim como os elogios. Se te interessa, pode ser um bom caminho de estudo. Quanto a indicações de livros, temos: Antonio Quinet: As 4 + 1 condições da análise Fundação do campo freudiano: A sessão analítica J.-D. Nasio: Como trabalha um psicanalista Laurence Bataille: O umbigo do sonho - por uma prática da psicanálise Maud Mannoni: A primeira entrevista em psicanálise Esses são alguns. É importante lembrar dos casos clínicos que Freud apresentou, a título de entendermos como ele propunha sua prática. São os casos de Dora, Homem dos Ratos, Homem dos Lobos, e as leituras que ele faz do presidente Schreceber e de Hans. Isso pode contribuir. Já em Lacan, temos o texto "A direção do tratamento e os princípios do seu poder", lá no livro Escritos. Um abraço! Bons estudos!
gostei muito de suas aulas e tenho algumas duvidas . Quais são as duas perspectivas do sintoma e como esse novo ponto de vista do conceito modifica a perspectiva de Freud sobre o tratamento psicanalítico ?
Olá, Laudiceia, bom dia! Que om que tem gostado das aulas. Se você puder, identifique qual conceito você está falando, pois não ficou claro do que se trata. O novo ponto de vista do conceito seria o conceito de Freud em relação à medicina ou de Lacan em relação a Freud? Não entendi. Abraço!
Boa tarde! Estou amando assistir seus vídeos!! Por incrível que pareça eu achei didático. A psicanálise por não ser nada didática, na minha opinião pelo menos as explicações deveriam ser. Acho complexo e muito difícil e por isso muitas vezes eu penso em desistir, porém algo me fisga na psicanálise. E dá- lhe análise pessoal!! Parabéns!
obrigado pelo conteúdo, uma dica, acho que o microfone está encostando na camisa e acaba fazendo um ruído que atrapalha o áudio, tente não deixar encostar, abraço.
Oi Danilo, que bom que gostou do conteúdo! Quanto à dica, fico agradecido. Esse foi um material que produzi em 2018, e de lá pra cá eu vim melhorando a qualidade dos equipamentos. Até a próxima!
na psicanalise vc mencionou algo como 9 meses de escuta e depois é que iria ao divã. não sei se entendi certo. É isso mesmo? outra pergunta: o psicanalista pode fazer de forma discreta anotações enquanto o cliente fala?
Ei Iolanda! Existe um tempo preliminar de trabalho antes do paciente ir para o divã, mas esse tempo não é padronizado. Esses 9 meses foram no caso exemplificado. Agora quanto a fazer anotações, o psicanalista não faz, isso é uma recomendação de Freud, com a qual se concorda pois ao anotar algo a atenção se volta não para a escuta, mas para o registro, e também o analista deixa de confiar em sua própria memória, que é fundamental no processo. Abraço!
@@flaviomendespsi Não acredito que há um tempo preliminar e/ou padronizado de ida ao divã. Acredito que após a(s) entrevista(s) preliminar(es) e a confirmação do contrato verbal de trabalho, a ida ao divã possa ser de imediato, para que o mergulho do sujeito seja mais qualificado (esta última oração é a minha mera opinião). No livro "Um Psicanalista no Divã", J.-D. Nasio diz que "O divã tem uma função dupla: uma referente ao analisando; outra, ao analista. Ao analisando, induz o estado de recolhimento propício ao surgimento de lembranças, imagens, sentimentos e sensações. Ao se deitar, um paciente modifica singularmente seu ponto de vista sobre si mesmo e sobre o mundo. Passa de uma visão vertical e exterior das coisas a uma visão onírica de sua vida interior. A outra função do divã é libertar o analista da obrigação de suportar durante o dia inteiro o olhar escrutador de seus interlocutores. Vigiar-se constantemente o impede de estar disponível para penetrar dentro de si próprio e sentir livremente as ressonâncias das palavras que o paciente lhe dirige. Pedir ao analisando que se deite não é portanto um simples ritual, mas um gesto técnico essencial que suscita a fala íntima e favorece a escuta atenta."
@@thiagozucarini4869, é bem pertinente seu comentário. De fato não há nenhum padrão quanto ao uso do divã. O que está em questão é a avaliação do analista diante do paciente e aí, cada analista em cada caso pensará sobre isso. O que está em questão, portanto, é a relação do psicanalista com a psicanálise naquele momento mesmo do caso. Além disso, não é porque o analista avalia que é bom momento que o paciente se sentirá bem no divã, pois este também é uma construção para o paciente. Quando o Nasio fala desses dois aspectos, ele está falando sua perspectiva a respeito. O Freud tinha a dele (com a qual o Nasio parece concordar), o Antônio Quinet tem a dele (no 4+1 condições de análise), o Heitor de Macedo também (no Cartas a uma jovem analista) e assim por diante. Esse elemento da técnica só funciona em função da ética do psicanalista. Abraço!
Parabéns, sua linguagem é clara e objetiva!!!!
Ótimo! Sucinto! Direto! Obrigado. Muitos estudiosos da Psicanálise não conseguem passar o conhecimento, até uns famosos. Mas, você está de parabéns!
Agradecido!
parabéns , explica muito bem
Nossa sensacional... Que explicação incrível.
Gentileza, Débora. Obrigado! Fique à vontade para conhecer o canal!
Boa noite Flávio, excelente curso, tem me ajudado muito a esclarecer muitas dúvidas que tinha em relação a psicanalise. Gratidão🤩
Oi Helena, que ótimo saber isso! Se te interessar, procure a playlist "Psicanálise Paralêla" e o curso "Dossiê Lacan" aqui no canal que você terá novos conteúdos, e mais aprofundados, sobre psicanálise. Até breve!
Gratidão.
Simplificar as teorias e técnicas psicanalíticas...é essa a sua forma de transmitir conteúdo é MARAVILHOSA.
TOP!!!!!!!
Obrigado, Flávio! Mas essa foi a proposta desse curso. Há outros conteúdos no canal, que não se trata de simplificar mas de aprofundar na teoria e na técnica. Se te interessa, procure a playlist Psicanálise Paralêla. Até mais!
Muito boa aula
Obrigado, Josivania! Fique à vontade para conhecer os conteúdos do canal!
Amei, me ajudou muito! muito obrigada
Que ótimo, Camilla! Se ficar alguma dúvida, fique à vontade para perguntar. E também sinta-se convidada a conhecer os outros materiais do canal.
Sou estudante de psicanálise e estou anotando as aulas do professor em um caderno também, sem dúvidas irá ser benéfico para o meu futuro.
Forte abraço
Olá Tony! Que bom que o material está contribuindo. Se puder, conte um pouco sobre o curso de Psicanálise que você está fazendo. Eu gosto de conhecer quem se aproxima do canal. Até mais!
@@flaviomendespsi É psicanálise Integrativa, que agrega os colaboradores da psicanálise no estudo e prática. Aí invés de dar ênfase somente em Freud, Jung ou Lacan.
As terapias complementares também são aceitas caso o paciente precise, como por exemplo musicoterapia e etc.
Os estudos aqui no canal estão sendo de grande valia.
Oi@@Tony_Abbud ! Obrigado por contar um pouco a respeito. Volta e meia aqui no canal alguém me fala sobre o curso de Psicanálise Integrativa, e como minha formação-base veio da Psicologia, o estudo que faço da Psicanálise é diferente. Recentemente até um estudante do curso Dossiê Lacan disse que está fazendo essa formação em Psicanálise Integrativa, que está gostando, mas que avalia que ela tende a ser mais superficial, pois são muitos autores e não se dá conta de aprofundar em um autor. Mas, como você disse que está buscando o canal e outros espaços de estudo, isso com certeza ajudará a se aprofundar no seu estudo.
Obrigado por contar um pouco de seu percurso de formação! Até mais!
Amo quadro e Giz ! Tão didático ...esquemas ajudam muito o entendimento. Inscrita.
Ei Gis, que bom que gostou!
Parabéns pela explicação. Revendo seus vídeos sobre a psicanálise aprendi mais. Sou recém formada em psicanálise e realmente é uma ciência que transforma, cura e liberta.
Olá, Cristiane! Que bom saber que o material tem contribuído. Até perguntei no outro comentário sobre sua relação com a psicanálise e será legal conhecer como foi a formação que você fez. A psicanálise é um campo de grande valor terapêutico, agora, em relação à ciência temos aí nossas questões a trabalhar haha. Um abraço!
Nossa, que transmissão incrível. Parabéns!!
Oi Lana! Que bom saber! Fico contente por isso. Fique à vontade para conhecer outros conteúdos, como o da playlist Psicanálise Paralêla. Até breve!
ótimo vídeo ! só não entendi pq vc chamou o sintoma de "S1" , que para Lacan, seria designado como "S barrado" , mas entendo que estava falando de Freud
Ei Richard! Esse S1 não tem relação com a teoria lacaniana. Nesses vídeos ele serve somente para identificar um primeiro sintoma levado como queixa à análise ou terapia, um segundo e assim por diante. Não trabalhei a álgebra lacaniana nesse material (S1 - significante mestre; S2 - saber inconsciente; $ - sujeito dividido etc).
Sensacional sua explicação! Muito didático e educativo. Obrigado por disponibilizar seu conhecimento!
Olá, Gilson, bom dia! Obrigado pelo retorno! É bom saber que contribuiu para sua reflexão. Se te interessar, tem outros conteúdos nas playlists Psicanálise Paralêla e Mementos Clínicos. Abraço!
Na minha opinião os estudos de casos é uma excelente ferramenta de apoio ao nosso trabalho. Gratidão sempre! 🙏
Que bom, Elza! De fato, a proposta de ir para os casos clínicos é de articular melhor os conceitos que a teoria propõem. Um abraço!
Boa tarde Flavio, pena que descobri agora em 2021.Sou formado em Psicologia, tenho como base meu engajamento na psicologia, a Psicanálise, nunca até então encontrei alguém tão claro, objetivo, que explique com objetividade e facilidade na compreensão, igual a você. Parabéns. Gostaria de saber se ministra algum curso voltado para atendimentos clínicos que dê suporte de fato para atendimentos em consultórios.
Olá Heleodoro! Primeiramente, que bom saber que o material te agradou. Segundo, fique tranquilo pois sempre há tempo, então aproveite do material no canal, ok! Quanto a cursos, o que tenho nesse momento em formato online é o curso Dossiê Lacan: Teoria e Experiência Psicanalíticas. Ele não é um curso voltado para suporte aos atendimentos, mas para o estudo da teoria e da técnica lacanianas. Mas eu tenho pensado na possibilidade de produzir um curso para psicólogos voltado ao encaminhamento com a clínica, considerando a gestão da clínica, a divulgação e os atendimentos. Por ora, ele é apenas uma ideia. Fica pra frente. Vá acompanhando o canal que em algum momento eu passarei a divulgar o assunto.
Até mais!
Obrigada por compartilhar! Muito bom...
Olá, Grace, boa tarde! Que bom que gostou! Se os temas de psicanálise te interessam, dê uma olhada na playlist Psicanálise Paralêla pois nela tem bastante material de psicanálise, tá!? Um abraço!
Flavio, boa tarde. Surgiu uma dúvida que ainda não tinha lido nada a respeito sobre as "posições" do Ego, Superego e Id. Os 3 estão estão na zona do consciente, pré-consciente e inconsciente ou eu entendi errado? Caso seja sim a sua resposta, as memórias que são acessadas durante a análise vão estar variando de lugar para lugar? Não sei se conseguiu entender a minha dúvida. Ela surgiu justamente no minuto 2:54 da sua fala onde você disse que: "o superego é consciente, pré-consciente e inconsciente".
Ei, Juliano, bom dia! São dúvidas bem interessantes as que você trouxe. Primeiramente, não, as três instâncias psíquicas (Id/isso, ego/eu e superego/supereu) não estão todas situadas nos três lugares psíquicos, pensando o ponto de vista topográfico. Na teoria de Freud somente o Ego e o Superego estão situados na Consciência, no Pré-Consciente e no Inconsciente; o Id é totalmente Inconsciente e só se tem acesso a ele em função das formações do inconsciente (sonhos, atos falhos, chistes, sintomas etc). Deixo aqui um link comparando os esquemas que Freud constrói nos textos “O Ego e o Id” (1923) e “A Dissecção da Personalidade Psíquica” (1932) distinguindo as instâncias psíquicas e os sistemas, para você acompanhar o que falarei a seguir. Link: lh3.googleusercontent.com/proxy/tugvGTkpRPmEGCiiy_vbgdYl_-xSSBJwMlsG_mtzJNq40i8c8hrWnIRNKfFxeVxHw3Ayatp1_b3aL3ZVISgp3bDZa-IyvpY6R9msLA
Na Conferência "A Dissecção da Personalidade Psíquica", de 1932, v. XXII, quando ele distingue mais claramente as três instâncias, ele diz assim:
“[...]. O inconsciente que está apenas latente, e portanto facilmente se torna consciente, denominamo-lo ‘pré-consciente’, e reservamos o termo ‘inconsciente’ para o outro. Temos, agora, três termos, ‘consciente’, ‘pré-consciente’ e ‘inconsciente’, com os quais podemos ser bem-sucedidos em nossa descrição dos fenômenos mentais. Repetindo: o pré-consciente também é inconsciente no sentido puramente descritivo, mas não lhe atribuímos esse nome, exceto quando falamos sem a preocupação de conferir-lhe precisão, ou quando temos de fazer a defesa da existência, na vida mental, de processos inconscientes em geral.
“Os senhores admitirão, segundo espero, que até esse ponto isto não está totalmente mal e permite um manejo conveniente. Sim, mas infelizmente o trabalho da psicanálise viu-se compelido a empregar a palavra ‘inconsciente’ em mais um sentido, o terceiro, e isto, certamente, pode ter causado confusão. Sob o novo e poderoso impacto da existência de um extenso e importante campo da vida mental, normalmente afastado do conhecimento do ego, de modo que os processos que nele ocorrem têm de ser considerados como inconscientes, em sentido verdadeiramente dinâmico, vimos a entender o termo ‘inconsciente’ também num sentido topográfico ou sistemático; passamos a falar em ‘sistema’ do pré-consciente e em ‘sistema’ do inconsciente, em conflito entre o ego e o sistema Inc., e temos empregado cada vez mais freqüentemente essa palavra com a finalidade de assinalar, antes, uma região mental, do que para designar uma qualidade daquilo que é mental. A descoberta, realmente inconveniente, de que partes do ego e também do superego são inconscientes, no sentido dinâmico, atua, nesse ponto, como um alívio - possibilita a remoção de uma complicação. Percebemos não termos o direito de denominar ‘sistema Inc.’ a região mental alheia ao ego, de vez que a característica de ser inconsciente não lhe é exclusiva. Assim sendo, não usaremos mais o termo ‘inconsciente’ no sentido sistemático e daremos àquilo que até agora temos assim descrito um nome melhor, um nome que não seja mais passível de equívocos. Aceitando uma palavra empregada por Nietzsche e acolhendo uma sugestão de George Groddeck [1923], de ora em diante chama-lo-emos de ‘id’. Esse pronome impessoal parece especialmente bem talhado para expressar a principal característica dessa região da mente - o fato de ser alheia ao ego. O superego, o ego e o id - estes são, pois, os três reinos, regiões, províncias em que dividimos o aparelho mental de um indivíduo, e é das suas relações mútuas que nos ocuparemos a seguir.”
Então, a partir dessa explicação, dá para entender que, do ponto de vista descritivo, há dois inconscientes (o pré-consciente e o inconsciente), e que do ponto de vista dinâmico todas as instâncias tem características especificamente inconscientes, mas Freud amplia sua apresentação ao dizer que existe um outro inconsciente, e que, diferentemente do Ego e do Superego, que do ponto de vista dinâmico tem ações na Consciência, no Pré-consciente e no Inconsciente, há uma instância que é completamente afastada do Ego, e que ele preferiu chamar de Id ao invés de Sistema Inconsciente.
Assim, o Ego e o Superego podem operar inconscientemente, mas, por conta disso, seria preciso contar com a descoberta de que o reprimido e o inconsciente não são coincidentes, ou seja, o Inconsciente é formado tanto por elementos Inconscientes (o Id) quanto pelo Reprimido (Ego e Superego).
Quanto à sua segunda pergunta, se as memórias acessadas variariam de lugar para lugar, é possível dizer que sim e não. Sim, na medida em que a associação livre para Freud permite alcançar o conteúdo latente, portanto, inconsciente. Não, devido a que a associação livre esbarra na barreira do reprimido/recalque, que você pode ver na imagem que citei acima e conferir que a barreira está entre o Ego e o Id. Nesse caso, a associação livre tem acesso ao latente mas não ao Id, e quando ela chega ao mais profundo, o que se manifesta na análise é a transferência. Esta deixa de funcionar como produção da associação livre (transferência positiva) e passa a funcionar como resistência ao tratamento (transferência negativa) - você pode ler sobre essa distinção no texto “A Dinâmica da Transferência”, v. XII. A transferência, então, é a atualização do inconsciente, do Id, não na associação livre, mas na cena com o analista, transferindo para a relação com ele aquilo que não veio à consciência.
É isso. Com a explicação dá para entender essa distinção? Qualquer coisa, avise.
Abraço!
Ola. Video bem esclarecedor. Na leitura de Freud ha modificações que na leitura solitária me gera dúvidas. Seria possível um vídeo sobre a modificação da teoria da pulsões e a relação entre elas e o masoquismo? Obrigada
Oi, Laura, boa tarde! Que bom que a apresentação da aula te ajudou com o estudo pessoal, fico feliz com isso! Quanto à discussão sobre a modificação da teoria pulsional, esse é um assunto que vou deixando como sugestão para o futuro. O vídeo que você assistiu é uma aula do curso O Sintoma, que fiz em 2018, e agora eu tenho trabalhado na playlist Psicanálise Paralêla e no curso de Introdução à Teoria e Prática de Lacan, então levarei um tempo pra parar e trabalhar em cima das sugestões, que vão ficando para 2021. Um abraço! Fique à vontade para conhecer o canal!
quero deixar claro que gostei muito de suas explicações, embora tenha visto três delas. se eu tinha duvidas a respeito da escolha, agora tenho certeza: TCC.
Ei Iolanda, Obrigado! Que bom que gostou das explicações e que te serviram para decidir sobre uma abordagem. Abraço!
professor,muito boa sua aula.
Agradecido, Carla! Que bom que você gostou. Se te interessa o estudo da psicanálise, procure a Playlist Psicanálise Paralêla aqui no Canal, que é toda para pensar o campo psicanalítico apresentando textos relacionados a ele, ok! Abraço!
Bom dia Flávio, como sempre ótima explicação. Parabéns. Mais vídeos por favor sobre estudo de casos na psicanálise. Poderia nos indicar algum material (livros) sobre o assunto de análise também na área da psicanálise!?
Ei, Elza, bom dia! Esse vídeo faz parte de um curso que montei chamado "O Sintoma na Medicina, na Psicanálise e nas Psicologias", então ele é restrito a essa proposta. Depois dele eu venho fazendo outros materiais, alguns dos quais discutem casos, mas tem um formato de estudo mais denso. Você pode procurar a playlist "Psicanálise Paralêla", que encontrará bastante conteúdo de psicanálise para estudar. A partir do episódio 20 eu começo a trabalhar bastante com caso clínico, tomando o conhecido caso "Dora", de Freud. Desde o 20 até o mais recente, o 31, eu estou falando do trabalho de Freud com Dora, as críticas ao trabalho, assim como os elogios. Se te interessa, pode ser um bom caminho de estudo.
Quanto a indicações de livros, temos:
Antonio Quinet: As 4 + 1 condições da análise
Fundação do campo freudiano: A sessão analítica
J.-D. Nasio: Como trabalha um psicanalista
Laurence Bataille: O umbigo do sonho - por uma prática da psicanálise
Maud Mannoni: A primeira entrevista em psicanálise
Esses são alguns. É importante lembrar dos casos clínicos que Freud apresentou, a título de entendermos como ele propunha sua prática. São os casos de Dora, Homem dos Ratos, Homem dos Lobos, e as leituras que ele faz do presidente Schreceber e de Hans. Isso pode contribuir.
Já em Lacan, temos o texto "A direção do tratamento e os princípios do seu poder", lá no livro Escritos.
Um abraço! Bons estudos!
@@flaviomendespsi Muito obrigada. Sucesso para você!
@@elzaamorim1002 , obrigado! Para nós! Abraço!
gostei muito de suas aulas e tenho algumas duvidas . Quais são as duas perspectivas do sintoma e como esse novo ponto de vista do conceito modifica a perspectiva de Freud sobre o tratamento psicanalítico ?
Olá, Laudiceia, bom dia! Que om que tem gostado das aulas. Se você puder, identifique qual conceito você está falando, pois não ficou claro do que se trata. O novo ponto de vista do conceito seria o conceito de Freud em relação à medicina ou de Lacan em relação a Freud? Não entendi. Abraço!
😍
Obrigado, Solange!
Boa tarde! Estou amando assistir seus vídeos!! Por incrível que pareça eu achei didático. A psicanálise por não ser nada didática, na minha opinião pelo menos as explicações deveriam ser. Acho complexo e muito difícil e por isso muitas vezes eu penso em desistir, porém algo me fisga na psicanálise. E dá- lhe análise pessoal!! Parabéns!
Fico agradecido, Simone! Foi um exercício montar a proposta do curso, e parece que ela deu certo. Bons estudos e percurso no campo!
obrigado pelo conteúdo, uma dica, acho que o microfone está encostando na camisa e acaba fazendo um ruído que atrapalha o áudio, tente não deixar encostar, abraço.
Oi Danilo, que bom que gostou do conteúdo! Quanto à dica, fico agradecido. Esse foi um material que produzi em 2018, e de lá pra cá eu vim melhorando a qualidade dos equipamentos. Até a próxima!
Você atua com a psicanálise em consultório?
Ei Jerônimo, sim, na cidade de Vitória/ES. Mais informações você encontra em www.flaviomendespsicologo.com.br.
na psicanalise vc mencionou algo como 9 meses de escuta e depois é que iria ao divã. não sei se entendi certo. É isso mesmo? outra pergunta: o psicanalista pode fazer de forma discreta anotações enquanto o cliente fala?
Ei Iolanda! Existe um tempo preliminar de trabalho antes do paciente ir para o divã, mas esse tempo não é padronizado. Esses 9 meses foram no caso exemplificado. Agora quanto a fazer anotações, o psicanalista não faz, isso é uma recomendação de Freud, com a qual se concorda pois ao anotar algo a atenção se volta não para a escuta, mas para o registro, e também o analista deixa de confiar em sua própria memória, que é fundamental no processo. Abraço!
@@flaviomendespsi Não acredito que há um tempo preliminar e/ou padronizado de ida ao divã. Acredito que após a(s) entrevista(s) preliminar(es) e a confirmação do contrato verbal de trabalho, a ida ao divã possa ser de imediato, para que o mergulho do sujeito seja mais qualificado (esta última oração é a minha mera opinião).
No livro "Um Psicanalista no Divã", J.-D. Nasio diz que "O divã tem uma função dupla: uma referente ao analisando;
outra, ao analista. Ao analisando, induz o estado de recolhimento propício ao surgimento de lembranças, imagens, sentimentos e sensações. Ao se deitar, um paciente modifica singularmente seu ponto de vista sobre si mesmo e sobre o mundo. Passa de uma visão vertical e exterior das coisas a uma visão onírica de sua vida interior. A outra função do divã é libertar o analista da obrigação de suportar durante o dia inteiro o olhar escrutador de seus interlocutores. Vigiar-se constantemente o impede de estar disponível para penetrar dentro de si próprio e sentir livremente as ressonâncias das palavras que o paciente lhe dirige. Pedir ao analisando que se deite não é portanto um simples ritual, mas um gesto técnico essencial que suscita a fala íntima e favorece a escuta atenta."
@@thiagozucarini4869, é bem pertinente seu comentário. De fato não há nenhum padrão quanto ao uso do divã. O que está em questão é a avaliação do analista diante do paciente e aí, cada analista em cada caso pensará sobre isso. O que está em questão, portanto, é a relação do psicanalista com a psicanálise naquele momento mesmo do caso. Além disso, não é porque o analista avalia que é bom momento que o paciente se sentirá bem no divã, pois este também é uma construção para o paciente.
Quando o Nasio fala desses dois aspectos, ele está falando sua perspectiva a respeito. O Freud tinha a dele (com a qual o Nasio parece concordar), o Antônio Quinet tem a dele (no 4+1 condições de análise), o Heitor de Macedo também (no Cartas a uma jovem analista) e assim por diante. Esse elemento da técnica só funciona em função da ética do psicanalista.
Abraço!
ótima aula