Elis & Tom - Só Tinha de Ser com Você - Crítica do documentário: o resgate de um encontro histórico
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- Опубліковано 29 жов 2023
- Comentário sobre Elis & Tom - Só Tinha de Ser com Você - documentário dirigido por Roberto de Oliveira.
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Elis & Tom é um documentário obrigatório não só para quem ama música, mas para quem ama a vida. Esse é um filme que faz a gente rir e chorar em igual medida. É muito divertido ver as brigas internas flagradas a quente, no calor da hora. As frases irônicas e inteligentes dão sabor especial a esses momentos. Da mesma forma, ouvir o piano de Tom se misturando à voz de Elis arrepia, inebria e nos faz chorar. Chorar de emoção... fazia tempos que isso não acontecia comigo. Mas eu respirei fundo inúmeras vezes durante a projeção. É tudo intenso demais!
Elis e Tom duelam nos egos, mas quando cantam juntos parecem fazer flutuar em nuvens de chumbo todos a sua volta.
Finalmente, ao ver o documentário entendi por que Tom Jobim é tido como um gênio musical. É um corpo que parece ser todo ele um instrumento melódico. Certamente esse foi um dos motivos que derrubaram todos os muros de Elis Regina, já que como um produtor diz no filme, Elis era escrava do seu talento.
Elis continua a nos perturbar a alma com seus graves e a perfurar devagar e implacavelmente nossos corações com seus agudos que parecem cair junto com as notas finais de cada tecla do piano de Jobim.
Tom sorria ao compor; Elis ria ou sofria ao cantar. Como exclamou Bjork para o filho mais velho de Elis: "como sua mãe conseguia ir tão longe, tão fundo... e voltar; eu se fosse até os lugares que ela foi não conseguiria mais voltar."
Ao final da sessão, meu amigo André Mastro disse: “Elis foi tão, tão fundo que não conseguiu voltar.”
No dia que assisti ninguém saiu do cinema e ficamos cantando as músicas. Amei demais e me emocionei muito com esse filme. Amo esse disco
Dale, sei que é difícil e seria pedir demais, porém, você poderia trazer as críticas dos filmes enviados ao Oscar de outros países? Seria muito legal, além de serem excelentes recomendações.
Pretendo fazer durante dezembro, especialmente!
O dueto de "Águas de Março" é uma das coisas mais lindas que existem. Chega a ser triste ter esse vídeo aqui no youtube, de graça para todos assistirem e ele ter uma quantidade tão pequena de de visualizações. Enfim, sorte minha e de quem pode chegar aqui e dar play nessa performance espetacular.
Sou cantora e Elis é minha maior referência - eu falo que é a fada-madrinha do meu canto - porque comecei a cantar criança ouvindo Elis e me descobri cantora por conta dela e o álbum Elis e Tom de 1974 - um dos meus favoritos ! Estou louca pra ver o documentário! Já estava ansiosa pela crítica do Dale! ✨👏❤️🙏🏽 Dale sempre brilhante nas análises !
Que bom saber que as pessoas ficaram até final dos créditos.
Sublime esse documentário! Emocionante, extraordinário...
Também me incomodou exatamente esse ponto sobre a abordagem da carreira e da linha do tempo da Elis. Ficou carregado demais a narrativa sobre o momento dela como incerto e uma busca por validação. Quando na verdade, a despeito de como ela se sentia, a carreira dela já estava mais que consagrada e consolidada. E talvez até pela generosidade dela, o álbum Elis e Tom foi possível de existir, como vemos nos registros de bastidores históricos apresentados. As imagens documentais são uma joia rara. Esse álbum citado com Frank Sinatra é incrível mesmo, Dale!
Documentário maravilhoso amei muito ❤ nota 10
Tom e Elis: documentário sensacional!!!!
Dale,fui ver e fui surpreendido,principalmente por que não sabia que houve um entrevero entre Tom Jobim e César Camargo Mariano.....gostei bastante!
Adorei, emocionante! As imagens de arquivo, sem palavras.. Fui na estreia e na sessão que eu fui todo mundo ficou vendo os créditos tb...
Elis era de uma época que pra ser artista tinha que ter talento,uma pena que hoje em dia a música brasileira esteja tão decadente.
não precisa se apegar tanto ao passado, tem coisa boa e atual sendo feita
na minha sessão também ficaram até o final dos créditos, e eu também não pude sair!! essa experiência foi bonita, digna da ótima música deles ❤
Gostei demais do documentário e não tive problemas com as abordagens. Meu segundo favorito depois do soberbo "Vinicius". Na sala em que estive no Rio o filme foi aplaudido. E que bom ver o Dale comentando um bom filme.
Assistiu na Cinemateca Paulo Amorim? Olhei Retratos Fantasmas e Elis & Tom no mesmo dia… Amei os dois. Espero um dia me esbarrar com você por Porto Alegre. As vezes esqueço que você é gaúcho 😅
Sou fã da Elis e Tom! E ver isso no cinema foi emocionante demais,também fiquei após oa créditos.Me emocionei,pois é um disco que escuto bastante.Levei meu marido que não é conhecedor da obra e ele gostou muito.
Um documentário simplesmente maravilhoso principalmente quem ama música.
Talvez pelo apego a história do Tom Jobim e da Elis Regina eu achei o filme perfeito, eu até entendo a problematização citada, mas não vejo como seria diferente e melhor a condução da história. Eu já entrei encantado na sessão e saí dela em êxtase. Aos interessados, numa das edições do "Conversa com o Bial" há a entrevista com o Roberto de Oliveira mais os filhos de Tom e Elis e funciona muito bem como um complemento ao doc. Novamente aos interessados, leiam o livro sobre a Bossa Nova escrito pelo Ruy Castro.
A maior cantora q o Brasil já teve. E ainda é da terrinha rs. Esse material de arquivo q vc cita é incrível mesmo.
Não vi o doc ainda mas fiquei pensando se o material de arquivo já não é aquele lançado na edição cd e dvd da biscoito fino pois lá tem toda a gravação esse álbum.
Fala Dale, na sala onde assisti tambem ficou todo mundo ate o fim. O mesmo aconteceu com "Meu nome é Gal"
Gente, eu convido vocês a presraewm atenção nas feições do Dale quando ele fala do disco de Tom e Sinatra. E principalmente na primeira metade do video quando ele está falando desse disco e depois fala da parte do filme que fala de Elis.
Estava triste, achando que já tinha se esquecido. Valeu!
Tive esse exato sentimento com Get Back. É um trabalho ainda maior de recuperação e reestruturação do que foi janeiro/1969 na carreira dos Beatles, mas principalmente o que foi Let It Be, o concerto do telhado da Apple e como a banda conseguia criar e trabalhar em meio ao caos interno. Peter Jackson fez um trabalho que, no meu entender, difere do diretor de Elis e Tom: ao optar simplesmente por exibir o recorte bruto com cortes pontuais e algumas informações, deixou a critério do público a análise do que estava acontecendo. Se Let It Be (o filme) mostrava a degradação da maior banda da história a olho nu, Get Back apaga essa história e, de forma mais crua e direta, mostra o cotidiano de uma banda com problemas, rotina, burocracia de trabalho e sim, genialidade do estado zero ao produto final musical. Ainda que haja claramente um direcionamento, talvez esse caminho fosse o mais adequado também para Elis e Tom.
Assisti hoje e ao mesmo tempo que fiquei maravilhada, porque Elis & Tom é um dos meus discos da vida e tudo sobre ele me emociona, eu não gostei do recorte da Elis. Achei que ele joga pro lado um dos protagonistas do disco! Ainda bem que já ta na gaveta de ideias um documentário sobre a Elis, segundo a entrevista bem interessante e emocionante do João Marcelo pra Piauí . Também pagaria ingresso para ver o bruto dessa gravação!
Também gostei bastante do doc, e é mesmo um privilégio termos esses registros ainda preservados.
Só não curti terem incluído imagens da Elis morta...
Se eu fosse o produtor do filme, não as incluiria.
No mais, é uma obra-prima, emocionante!!
Assisti a uma outra entrevista do Cesar Mariano, em que ele conta uma passagem hilariante sobre a reação do Tom Jobim ao saber que os outros músicos chegariam para gravar:
- "Músicos ??? Que músicos???
Aloysio, pare este avião no ar!!!"
Bela resenha, Dale. Vou ouvir esse seu disco favorito! 😍
Realmente..na minha sessão tambem ficou todo mundo até o final dos créditos...o poder de uma musica boa...
Eu moro no ABC Paulista, no estado de São Paulo, e aqui o filme nem estreou! Um completo absurdo e descaso com o cinema nacional, ainda mais se tratando de um documentário de dois dos maiores artistas nacionais.
O documentário é sobre o álbum Elis & Tom no contexto do período desse encontro específico. Ninguém deixou de ilustrar o incrível impacto que ela teve no país. Poderia ter tido impacto internacional se as coisas tivessem acontecido de forma diferente. Ela não deixa de ser "menor" do que foi por causa disso, e em nenhum momento o documentário aludiu para tal.
Pela temática, eu gostaria de ver a sua crítica de Atiraram no Pianista.
Da-lhe, Dale. Q review… não assisti mas tu me fez sentir a experiência por palavras. 👍👏💪👊🌰
Olá,qual a sua expectativa pro filme sobre a Maria Callas estrelado por Angelina Joliedirigido pelo diretor de Spencer?
baseado no que vc viu no filme sobre a princesa Diana?
Gosto muito do trabalho do diretor, acredito que o fato dele lidar com recortes específicos ajuda bastante nas narrativas.
Aguardando Nosso Sonho agora hahaha 😝
Concordo muito contigo Dale. Adorei a experiência do documentário, mas tive a sensação de "resumão" sobre a carreira da Elis, principalmente no final meio abrupto.
apesar de ser mais fã de joão gilberto, eu gosto muito do Tom
concordo muito, o tom é melhor tratado que elis, e as imagens de arquivo são espetaculares de ver na telona enquanto as entrevistas são ok
Dale, vc pretende fazer sobre "Meu nome é Gal"?
Caramba, não estava sabendo desse documentário, mas agora fiquei bastante animado para assisti-lo, pois sou um grande fã do Tom Jobim. Mais uma excelentíssima crítica, Dale.
A gente tem o segundo cineasta mais rico do mundo, com US$ 4,5 bilhões e, mesmo assim, o cinema nacional é carente de investimentos de produção atual e muito aquém no quesito de preservação do que já foi feito.
Dale, vc irá fazer a critica sobre When Evil Lurks?
Olá! Gostaria de saber se vc já fez alguma critica sobre o filme iraniano "Gosto de Cereja "?
Esse seria um documentário que poderia ter algum sucesso nas indicações ao Oscar, levando em consideração que o Tom Jobim era conhecido internacionalmente principalmente nos EUA? Talvez tivesse mais chances do que essas produções "alternativas" (a maioria delas horrorosas 😯) que o Brasil indica?
Dale é Bossa Nova :)
Dale,poderia recomenda ums livros ?
Fiz alguns vídeos aqui no canal sobre indicações - tanto de livros que viraram filmes como para obras específicas do estudo de cinema.
Dale, o que achou do Get Back do Peter Jackson?
Assisti o dumentario no cinema, e de fato tem uma narrativa limitada. Enquanto documentario não é muito grandioso. Enquanto catarse pelas imagens de arquivo, é belo. Ao final da sessão, o filme foi aplaudido.
Esteve aqui em Porto Alegre? Em qual cinema?
Assisti no Country!
Dale, chegando da sessão Elis e Tom. Tive o vinil e o cd desse álbum imortal. Tom não só é um maestro excepcional como sua personalidade sempre foi especial. Ele conseguiu conter, "domar" Elis , como só um grande músico como ele seria capaz. Elis, muito talentosa, mas hiperativa, extrapolava em suas interpretações e nesse álbum ela dá um show. Não vejo como o filme dando mais ênfase a ele. Vejo no filme elegância e conhecimento do que está mostrando, vejo uma reverência ao maestro e à intérprete. Roberto de Oliveira está de parabéns!
Fora essa faixa horizontal horrorosa, que corta a imagem.....
Dale, sua crítica é pertinente, mas, apesar disso , o doc é muito bom. Sua nota é baixa. Achei um 8. O doc traz mui t os aspectos relevantes.
Minha expectativa era gigante, mas minha frustração foi maior. Os registros de 74 são fantásticos, mas as entrevistas são cansativas. O recorte da Elis é pessimo, ressaltando as inseguranças e fragilidades dela em contraposição a genialidade do Tom. A analogia com a horta do Menescal é vergonha alheia e a Elis sendo velada é de extremo mau gosto e despropósito. As entrevistas com o Midani são desnecessárias. Enfim, se perdeu uma chance gigantesca de se ter um documentário único. Poderia ter sido o nosso Get Back. Pena…
Assisti no cinema e saí com esse incomodo com as escolhas feitas na abordagem com a elis, especialmente sovre sua morte. Senti falta de falar sobre o álbum, achei que se aprofundaria nas suas faixas, na inovação, no encontro, comparar a genialidade com a tradição ate entao. Voltar a tratar a elis como problematica é um lugar comum e raso. Não queria ver mais disso. O formato de entrevistas, esse estilo de documentário, sei la. Pra mim, o documentário faltou um pouco em arre, em cinema. Parece um pouco documentario pra televisao. E nao para brasileiros.
Na boa. Elis Regina era chata pra caramba. Nos tons altos ela era simplesmente irritante. "Toda unanimidade é burra" (Nelson Rodrigues).
Achei esse filme chatíssimo.