Pra mim esse episódio foi um 10/10 os pontos positivos se sobressaem e muito sobre os negativos. Entendo q teve muita gente q não gostou ou sentiu desconfortável, mas pra mim foi uma ótima experiência pq ela te faz sentir algo. Concordo q não é feito pra ser uma obra prima mas cumpre o seu propósito e os erros pra mim eu acabei nem me importando
Eu simplesmente amei esse EP, a atuação do doctor no final do EP, ele sofrendo sabendo q TD mundo vai morrer e não poder fazer ND, foi sensacional, da pra ver a dor dele, ver q aquele doctor ainda não morreu, o Doctor a sofre pelos outros, eu senti a essência do 10° doctor nesse final, o grito de dor, foi sem dúvidas muito bom
Nota 7 pra mim. A abordagem e crítica pra mim funcionou, e após estranhar a falta de intensidade no final, entendi que o clímax estava no choque do tapa racista. Genial. Um final completamente novo.
Eu amei esse episódio. O fato de tudo ser EXCESSIVAMENTE caricato, superficial, com um encomodo do início ao fim faz ele ser melhor ainda. Muitos criticaram os pontos que eu citei, mas JUSTAMENTE esses pontos dos episódios que fazem ele ser tão bom.
Esse EP foi absurdo, achei incrível e o final é extremamente impactante, se vc é um dos que se sentiram "ofendidos" de alguma forma, advinha, vc é o problema
O final faz um inversão de expectativa legal, em uma outra era com outro doutor ,o doutor iria salvar o dia ,dar um jeito em que todas aquelas lesmas,mudar a mente da glr racista e rackear o ponto. Um bom exemplo disso é aqueles episódios duplo da sexta temporada do silêncio. Porem esse episódio vai pra um caminho completamente diferente e realista! Que me surpreendeu muito quando assistir. Não poderia ter um final melhor para esse episódio.
estava esperando por esse vídeo. gosto muito da sua opinião e, quando não concordo, consigo ver um lado que não havia pensado ou não tinha prestado atenção, e assim complementa a minha interpretação do episódio
O episódio foi uma charge exagerada, mas que compre o seu propósito de criticar as redes sociais e o excessos. Tem também uma boa e bem vinda crítica ao racismo no final.
"Isso é coisa de velho boomer sobre a internet" é exatamente o que a protagonista desse ep diria kkkkk. Que feliz fiquei com esse vídeo, está me incomodando as notas baixas que vejo por aí. Me faz pensar que ou não estão entendendo, ou se incomodaram por identificação. Que bom que já gravei minha review, porque esse vídeo me faria desistir de gravar uma vez que aqui foi dito tudo o que eu queria dizer. Parabéns!
Eu adorei esse episódio e a crítica q ele faz foi incrível, eu gostaria muito se em episódios futuros eles voltem a abordar esse povo que saiu da bolha, tipo os episódios dos taus e dos kaleds do primeiro doctor, em que foi contando o declínio de duas sociedades e o surgimento dos daleks
Eu gostei muito. Também fui chocado com o final, até o final do episódio eu não tinha entendido porque eles tavam tratando mal o Doutor assim Depois que eu reassisti o episódio fiquei meio chocado com o quão na cara tudo aquilo foi Como negro o episódio me fez parar pra pensar em quantas vezes eu tava no lugar do Doutor e só não percebi
Eu gosto como a gente não sabe o que aconteceu com eles, todo mundo queria que eles morresem e provavelmente foi o que aconteceu, mas o episódio não deixou a gente ter o gostinho de ter certeza disso. Mesmo que motivos quase opostos nós ficamos tão frustrados quanto o Doutor e eu achei essa escolha muito interessante
Sinto que as pessoas não percebem que Ricky AINDA era racista, não no sentido que Lindy e sua comitiva eram, por meio de preconceito explícito e violência verbal, etc... mas mais pelo fato de que ele viveu e se beneficiou massivamente em um sistema social onde ele é idealizado como um espécime perfeito, um exemplo de como a espécie deveria ser, e ele não vê nada de errado nisso, mas ele tinha a capacidade de mudar isso, ele tem empatia para entender por que isso é tão errado, é por isso que é triste quando ele morre, ao contrário do resto dos fanáticos sem coração no tempo certo, ele é a única pessoa que existia fora de sua bolha (tanto metaforicamente quanto fisicamente) e teve a chance de seus ideais essencialmente, um colapso muito simplificado.
Algumas teorias bizarras. E se Ruby for algo ligado ao Natal? Já que será o último episodio com a atriz? E sempre NEVA quando ela esta em perigo. E se Ruby for a encarnação BOA do MESTRE? 😅😅
Esse episódio foi um voadora de dois pés no peito da BOLHA da atual sociedade TIK TOKER e TWITTEIRA. Acham que são os donos do mundo, completamente seletivos e juízes virtuais. Fico mais feliz ainda que carapuça serviu lindamente.
O episódio é propositalmente exagerado. Uma charge, como muitos episódios da série são, desde sempre. Eu achei incrível, sensível e cirúrgico, nem mais nem menos do que deveria ser. Um episódio com personagens "cinzas", cegos por suas próprias bolhas ideológicas, incapazes de ver que a própria origem de seus prazeres engenhou a sua destruição. Em outras palavras "é muito Black Mirror".
Assim, no macro da história ali de Funtime, o mundo mãe, as IAs e o monstros do episódio eu vejo o RTD realmente meio perdido para encaixar essas coisas no EP tanto que muita coisa em relação a isso fez eu ficar meio perdido. Porém em relação a crítica das bolhas em rede sociais e também a crítica racial o RTD foi muito bem, desde o começo você estranha todo o lugar a sociedade deles e o ponto alto chega no final com a Lindy mostrando a total falta de caráter em sacrificar e discriminar duas pessoas que ajudaram ela.
Eu gostei do episódio, eu estou gostando muito dos novos episódios de doctor who, eu só achei um pouco estranho o primeiro episódio com os bebês falantes, mas o resto dos episódios eu gostei muito. Eu assisti com minha irmã mais velha, que também é fã de doctor who e nós duas odiamos essa personagem. Enfim, gostei do vídeo.
Nesse episódio não posso descordar. Talvez a minha opinião seja polêmica, pois para mim, com base na minha experiência até agora, é o melhor episódio da temporada. Eu senti nesse episódio uma essência de Doctor Who, algo que faltou nos outros, não sei explicar exatamente, mas é isso. E sim, tem algum problema no roteiro que deixou a desejar, mas não me importo. Ele entregou tudo o que não esperava e foi bom.
eu concordo que o ep tinha um propósito simples e cumpriu ele mas no meu caso tenho algumas questões com o rtd abordando racismo, não acho que ele seja bom nisso. o que mais me incomodou no episódio foi o doutor implorando pra salvar eles no final, entendo que ele queira salvar todo os independente de qualquer coisa, afinal é o Doutor. mas colocar uma cena tão impactante do protagonista sofrendo racismo e depois colocar ele nessa posição de implorar pra mim pegou muito mal. na minha visão talvez pudesse ele ter feito um discurso igualmente impactante ou algo do tipo, havia maneiras melhores de fazer a cena tlg de qualquer forma, muito maneiro o video!
Olha, eu acho essa tua observação bem válida. Mas para mim essa reação dele ainda está dentro do personagem e da proposta narrativa da cena. Em The Doctors Fall por exemplo, mesmo os dois Mestres cuspindo na cara dele inúmeras vezes, o Doutor ainda insiste, implora para que parem e pensem o que estão fazendo. Doutor: "Eu faço isso tudo porque é o certo, porque é bondoso". Diante de todo o desenvolvimento do personagem no New Who, é evidente que o Doutor teria essa atitude, porque independente de qualquer coisa, ele salva vidas. E os salvando, existiria esperança para a salvação moral dos mesmos. Além da proposta narrativa ser um anti-climax, o Doutor foi surpreendido no final, ficou incrédulo e nem se esforçou para impedi-los de outra forma, porque a morte deles já era certeira. "Mas vocês todos vão morrer", "me deixem ajudar vocês" = vocês todos vão morrer afogados em tua própria ignorância. "Me deixa eu salvar vocês" = Me deixa eu salvar vocês de morreram pela sua ignorância. E outra, nada impedia o Doutor de salva-los por outro meio, usando a TARDIS ou um outro jeito. Ele não fez isso porque viu que infelizmente essa foi escolha daquelas pessoas morrerem pela afogadas na ignorância e no racismo. A parte dele ele fez, ele ofereceu uma chance de abrir os olhos deles, uma chance a ele para muda-los. Minha visão foi essa, mas acho essa tua observação pertinente e discutível, sim.
O doutor vive para salvar vidas, ele não liga se vc fez algo ruim para ele, tem um episodio do 12 que a companion trai ele e ele mesmo assim ajuda ela, ele se importa demais que mesmo uma traição não muda a vontade dele de ajudar ninguém, nem mesmo o racismo nesse episodio.
Dot and Bubble uma " utopia" falhada Obs: focarei em um único ponto forte: o Finetime como uma utopia. Da paleta de cores do inter-episódio às primeiras palavras que ouvimos do locutor, finetime é escrito como uma utopia, onde as pessoas vivem suas vidas perfeitas sem ter que trabalhar fora do mínimo e bem, elas festejam: "Eu pago por o mundo natal para te fazer feliz." O início "Finetime News, onde tudo está bem o tempo todo. Deixe a tristeza do Homeworld para trás! E o boletim meteorológico diz que é outro dia glorioso em Finetime! Em teoria." Da mesma forma que no início de The Happiness Patrol, este episódio começa com uma panorâmica da cidade enquanto um alto-falante diz aos cidadãos o quão felizes eles deveriam ser. A diferença, porém, entre The Happiness Patrol e Dot and Bubble, ao contrário do primeiro, o último nos mostra a razão pela qual os cidadãos deveriam ser felizes. Não temos a visão de um corredor escuro e, em vez disso, é uma cidade futurista e brilhante com cores pastéis calmas. É-nos mostrado que o leitor de notícias não está mentindo e, portanto, esperamos imediatamente ver a vida maravilhosa dos cidadãos de Finetime. " and Bubble" Esta imagem é a primeira coisa que vemos no episódio e embora a tecnologia e a bolha ao redor do rosto de Lindy dêem um efeito um tanto distópico, a paleta de cores escolhida para este episódio nos garante que é o contrário. “Ter um ponto que projeta todos os amigos e toda a família e todos os rostos das pessoas em uma bolha literal ao seu redor. Então eles estão vivendo em uma bolha. É como uma metáfora." -RTD (liberado) E falando da bolha em referência à distopia “IGNORÂNCIA É FORÇA" e a pergunta “você prefere ser ignorante e feliz ou consciente do sofrimento das pessoas?” São o tipo de coisa que a bolha empurra com os avisos de Ricky sobre as lesmas sendo delegadas e bloqueadas e as pessoas capazes de ignorar a tragédia para garantir que sua vida perfeita não mude (a cena em que Lindy vê seu amigo e colega de trabalho ser comido em seguida para ela e em vez de sair imediatamente, ela assiste a um videoclipe). Distopia no século 21 Quando as primeiras críticas deste episódio foram publicadas, muitos o chamavam de "Black Mirror "é uma série com temas fortes de mídia e tecnologia que comenta a sociedade atual questões que é muito o que a distopia faz. Nos tempos atuais, estou confiante em dizer que tem havido um aumento na ficção distópica com livros como Riot Baby, The End of Men e filmes como Guerra Civil. A ficção distópica muitas vezes surge quando as pessoas não gostam da direção que veem seu país tomar e da perspectiva atual da sociedade. Pode haver dois tipos principais diferentes de distopia. Aqueles que se ligam mais à ideia de que a humanidade está condenada e por mais que você tente não consegue mudar o rumo que estamos seguindo. O outro tipo principal é o ponto de vista mais optimista, onde as pessoas se rebelam e têm sucesso contra o Estado. A maior parte da distopia é a última, mas eu diria que Dot and Bubble é muito mais pessimista. O ódio e a intolerância das pessoas impedem-nas de procurar ajuda e só podemos assumir que (na minha opinião) o barco falhou e todos se afogaram (uma vez que não têm competências). Rotulei o Finetime como uma utopia por causa das atitudes dos cidadãos. Eles são ricos, esnobes e podem não ser legais, mas estão vivendo suas melhores vidas. Uma utopia não é para todos e a utopia de uma pessoa é a distopia de outra e isso é mostrado aqui. Nada fora do perfeito Só quero deixar claro que não existe um ser humano perfeito, porém, essa ideia de que existe uma aparência ideal é relevante para este episódio pela forma como fala sobre intolerância e que todos em Finetime são brancos e como mencionei anteriormente, Finetime pretende ser uma utopia. Crianças ricas fazem com que seus pais gastem dinheiro para que cheguem a um lugar onde tudo é perfeito. Há uma longa história em torno do “ideal ariano” e sua relação com os anjos e todo esse tipo de imagem. Um bom exemplo disso é frequentemente como Jesus é visto, especialmente no passado, onde ele tinha cabelos loiros e olhos azuis, apesar de não fazer sentido desde onde ele nasceu. Comparação do Brave New World Vejo muitas semelhanças entre Dot and Bubble e particularmente a novel distópico Brave New World de Aldous Huxley (que recomendo) pois ambos têm esta sociedade em que as pessoas são alheias ao que as rodeia já que conseguem tudo o que querem e só precisam concentre-se em sua própria felicidade. “O clássico profundamente importante da literatura mundial de Aldous Huxley, Brave New World, é uma visão penetrante de um futuro desigual e tecnologicamente avançado, onde os humanos são criados geneticamente, socialmente doutrinados e farmaceuticamente anestesiados para defender passivamente uma ordem dominante autoritária - tudo ao mesmo tempo custo de nossa liberdade, humanidade plena e talvez também de nossas almas." Em Brave New World, os livros não são mais lidos porque as pessoas simplesmente não querem ler, estão gastando muito tempo se divertindo e isso é visto em Dot and Bubble com Lindy ficando surpresa com o quão incrível Ricky é andando e também surpresa que ele lê e semelhante a Brave New World, apesar de Ricky ter uma inteligência superior, sua natureza confiante o mata. Além disso, embora Brave New World e Dot and Bubble se passem em uma sociedade utópica, eu classificaria ambas as obras de ficção como distópicas.
A maneira como a câmera permaneceu focada em Lindy no primeiro ato, a ameaça claramente presente, mas fora de vista total, não apenas criou uma tensão dramática incrível, mas também funciona tão bem tematicamente: se Lindy removesse sua bolha, ela veria a carnificina ao redor ela, mas ela preferiria permanecer na ignorância a enfrentar a imperfeição de um mundo exterior, preferiria permanecer em uma falsa construção da realidade a enfrentar as falhas em sua visão de mundo, porque fazer isso seria andar sem direção, ouvir em vez de obedecer, no entanto, ao contrário do seu desespero subconsciente, é esta recusa de independência que leva à sua morte inevitável.
A camada mais óbvia de análise de um ponto multifacetado, e não ir mais longe provavelmente prova o seu ponto, porque a cinematografia e seus temas também têm uma implicação metatextual: quando nós, o público, estamos olhando para a tela, podemos ver que há algo errado, que nem tudo está bem no final, não temos informações para saber exatamente o quê, mas desde o início do episódio, temos a vantagem de que Lindy não tem um ponto de vista de fora e isso nos deixa ansiosos - quando vemos o afundamento. gavinhas de uma lesma gigante na ponta de um tiro e os pés de um cadáver sendo lentamente puxados para fora do quadro, queremos aquecê-la, mas ficamos paralisados em nossa cumplicidade de observadores atrás de uma tela, e este é o segundo ponto feita por esta cinematografia: mesmo quando estamos conscientes de que há algo acontecendo no mundo que nos rodeia, muito provavelmente não temos todos os fatos, devido à forma como os meios de comunicação se recusam a mostrar-nos a imagem completa para dar um exemplo recente, vejamos a forma como os meios de comunicação têm falado sobre o genocídio em Gaza, como se não fosse um massacre, mas uma consequência trivial da guerra. Felizmente, existem maneiras de ver além das lentes da propaganda, mas isso dá trabalho. Exige introspecção e corre o risco de ficar preso dentro de outra câmara de eco político - outra bolha se não permanecermos constantemente vigilantes, embora Lindy seja inegavelmente uma pessoa horrível, também é importante reconhecer que nenhum de nós está imune à propaganda, e por mais terríveis que sejam estas pessoas, são também vítimas de um Estado absolutista que nunca lhes deu os recursos para desafiar as suas crenças imperfeitas e preconceituosas. É fácil para nós condenarmos os residentes de Finetime a partir do conforto de nossa consciência de gênero, de nosso conhecimento inerente de que há algo errado, mas quantas vezes vimos o limite de algo horrível e achamos mais fácil simplesmente enfiar os dedos em nossos ouvidos e desviar o olhar? quantos políticos ignoraram descaradamente as evidências das alterações climáticas porque não querem lidar com as consequências? quantas pessoas ficaram de braços cruzados diante das atrocidades globais porque cuidar seria muito desgastante? quantos de vocês já viram alguém sendo incansavelmente intimidado, menosprezado, agredido ou abusado, mas decidiram que, por não estar no quadro principal de suas vidas, não é problema seu lidar com isso? Dot and Bubble é angustiante não apenas porque satiriza os ricos e intolerantes, mas também chama a atenção para o nosso privilégio como público e nos pede para questionar: seríamos melhores do que Lindy se esse privilégio desaparecesse? Sinceramente, gostaria de esperar que sim, mas nenhum de nós aqui é perfeito, e é uma batalha constante contra o panóptico tentar ser melhor do que aquilo que os fanáticos da classe dominante querem que sejamos. Falando em intolerância, precisamos falar sobre esse final. Porque, puta merda, uma coisa sobre mim é que sou literalmente incapaz de calar a boca, mas aquela cena final me deixou absolutamente sem palavras, a atuação de 15th naqueles últimos minutos foi uma das coisas mais assustadoras que já vi na minha vida e sua melhor atuação até agora, se não ganhar um bafta por isso, vai ter tumulto nas ruas porque isso foi fenomenal. Também seria um desserviço à cena não mencionar Ruby Sunday aqui embora ela obviamente não fosse o foco e nem tivesse nada a dizer nos últimos momentos, sua linguagem corporal de tristeza e desamparo em nome de seu amigo era de partir o coração, embora estivesse apenas em segundo plano, acrescentava muito profundidade ao que já era uma cena fantástica no contexto mais amplo do episódio, também representou a conclusão angustiante de um arco bem escrito. Em retrospectiva, o racismo da sociedade dos bons tempos deveria ter sido óbvio, mas durante a maior parte do episódio ele fica no limite do subconsciente, não sendo o ponto focal até o final e esta revelação é significativa tanto como um excelente momento do personagem e outro momento metatextual de reflexão para o público. Quero reiterar que nós, como público, temos a responsabilidade para com o mundo em que vivemos de desconstruir e responder criticamente à mídia com a qual interagimos, não importa quão desconfortável isso possa ser, e ao fazer isso então buscamos nos aprimorar e, com isso, estamos de volta ao ponto metatextual original: é tão fácil deixar as coisas deslizarem para o subconsciente porque estamos envolvidos na história e em nossa expectativa de que seu protagonista seja alguém que realmente queremos torcer, que é preciso que ela cometa um assassinato real para perdermos essa fé. Como as lesmas e a desolação dos bons tempos, o racismo sempre esteve lá, mostrado em pequenos vislumbres na borda de uma moldura e como Lindy queria evitar a realidade de sua distopia, nós, como público fomos levados assustadoramente para perto da beira do mesmo precipício e agora cabe a nós refletir sobre isso. Acho que parte do poder do episódio veio da suposição de que seria apenas um comentário básico desde o primeiro minuto de exibição, foi constantemente subvertendo expectativas. Não tenho certeza de quão popular essa versão foi, mas pensei por muito tempo antes do episódio que o " Dot and Bubble" seria uma referência ao símbolo de digitação que aparece na mensagem de texto e também à ideia de que Ricky Setembro seria uma boa pessoa, e o fato de Lindy tê-lo jogado debaixo do ônibus para salvar a própria pele foi igualmente uma bola curva, este é um episódio projetado para bagunçar sua cabeça, que leva você pelo caminho do jardim e depois revela que você tem caminhado em uma direção totalmente diferente, e é porque estamos tão imersos na narrativa que não percebemos isso conscientemente, estamos de volta à ideia de imunidade à propaganda, na qual a própria narrativa nos implora do subtexto ao questionar cada palavra que diz a partir desta perspectiva, a ideia de que não tem nada significativo a dizer além de "crianças em seus malditos telefones" é uma leitura superficial porque é uma fachada que devemos desmantelar, é um exemplo muito bom de meta comentário. Esse episódio foi uma história sobre mídia social, mas também foi um ataque à intolerância. foi um conto de advertência sobre os perigos da propaganda, bem como uma tragédia sobre como as pessoas podem ser corrompidas por rançosas câmaras de privilégio, mas acima de tudo, é um episódio sobre empatia, mesmo depois de Lindy e os outros sobreviventes terem sido absolutamente vil para ele, The Doctor ainda se ofereceu para ajudá-los, e isso envia uma mensagem crucial e universal: não importa o quão horrível uma pessoa seja, não importa o que ela faça, ela ainda merece ser salva e isso é o coração, eu acho, do que torna este episódio tão bom, porque quando tudo o mais é dito e feito, essa é a única fé que faz do The Doctor quem ele é, uma fé que leva surra após surra, mas ainda assim se recusa a morrer completamente. A recusa de Lindy em aceitar ajuda não foi apenas horrível de assistir por causa do racismo por trás disso, mas porque pela primeira vez em muito tempo, ele se deparou com alguém que se recusou a ser salvo por causa dele e foi horrível e foi brilhante, e mal posso esperar para ver o que vem a seguir.
O episódio é Ok. A ideia é boa e o plot é razoável. Ele cumpre a proposta e te dá aquele nó no estômago, aquela raiva e aquela sensação complicada de explicar que no fim se resume a: EU GOSTARIA MUITO QUE AQUELA LINDY MORRESSE MUITO, QUE ELA FOSSE COMIDA, CADE O MESTRE QUANDO A GENTE PRECISA DELE?.
No geral achei o episodio bom, ncuti gatwa dando aulas de atuação a cada ep, na minha opinião o episodio ganharia um nota 6, mas depois daquele discurso no final subiu pra um 7,5. So não gostei muito da origem das criaturas e do dot na verdade ser o grande vilão, mas de resto gostei bastante.
Tenho gostado cada vez mais dessa temporada por incrivel que pareça sei que vao me apedrejar mais o episodio que menos gostei até agora foi o do Moffat e o dos bebês, mas o saldo ta bem positivo.
O episódio Boom, eu gostei muito,mas o episódio dos bebês, realmente foi difícil de aturar, as melhores partes daquele episódio foram a interação do Doutor e da Ruby, mas aqueles bebês, Nossa Senhora, não vou dizer que ficou ruim, mas que foi estranho foi. Então concordo em partes com você.
Eu, na minha opinião, que provavelmente está errada, não é uma questão de racismo. Mas sim, corte de classe mesmo, onde a protagonista do episódio, vive tão imersa em seus pensamentos e relações, que só aceitou opinião da Ruby quando foi tratada como uma rainha. E ela percebeu que a obrigação dos 2 era salvar ela, pq ela se vê acima de ambos. Ao meu ver era algo de classe mesmo, mas preciso rever. Percebi mais uma critica a materialidade e em como o virtual sobrepõe o material, mas sei la. As vzs o racismo ficou tão entranhado nessa galera, que não precisou ser abertamente racista. (Apesar que uma la disse q a cabine é voodoo, né, o que pode ser uma pista)
Esse episódios tem defeitos mas o maior defeito na minha opinião foi deixar em aberto o futuro dos racistas, podendo agradar o publico que concorda com eles que pode falar coisa como talvez fosse melhor eles ficarem ali talvez fosse bom eu acho que poderia ter mostrado que do lado de fora da bolha teria um monstro gigante tipo aquele onde o doctor fica preso no transito, ou coisa do tipo ou o doutor ficar puto como ele já fez antes e esfregar na cara deles que eles estão errados mostrando como estava o planeta natal completamente destruído, por que só mostrou em uma sena e o motivo da destruição ser a prepotência e o racismo daquela sociedade, os monstros poderiam ser atraído exatamente por isso ao invés de ser por ordem alfabética e o fato de na atacarem de cara a menina ser por que ela estava usando roupas recicladas e isso meio despistou eles até ela mostrar seu verdadeiro eu e ser morta pelos monstros mais uma vez não seria a primeira vez que doctor who tem um plot twist que a vitima previsível não é a vitima mas sim a doença o vilão achei fraco por não ser assim.
Na minha visão ficou bem claro que eles não iriam sobreviver. Caso contrário o Doutor não teria insistido tanto para ajuda-lo, passou aquela imagem de "olha que bando de escrotos cabeças ocas ignorantes". Mas acho válida sua observação.
Quem sabe isso não seja um gancho para um episódio que explique esse tal "civilação religiosa" que vimos em boom, acredito que elas tem alguma relação, por causa das menções no episódio sobre céu, tradição, ancestrais, vodoo e aquele rosto da mulher que o doutor e a lindy reconheceram na ambulância. É uma hipótese maluca, mas penso que alguém daquele barco pode ter sobrevivido, algo que será explorado no futuro relacionando com essa civilização.
Quem reclama é pq só viu a série na temporada do matt smith e nunca mais viu nada kkk "ah mas a disney" doctor sempre foi assim, o primeiro ep da new who é o doutor enfrentando manequins kkk e vai chamar esse de fraco? Só parar de assistir tenho certeza que a bbc ou a disney não se importa com isso kkk
Eu gostaria de contribuir aqui com um comentário que eu fiz em outro vídeo sobre esse episódio: Pra mim esse episódio é muito inteligente. Na verdade da primeira vez que eu vi não dei muita bola, mas comecei a me fazer várias perguntas e da segunda vez que assisti, surgiu algumas reflexões. Sobre o plot: O episódio ele é bem confuso pois nos trás diversas perguntas. É como se as informações estivessem lá, mas não óbvias e precisamos extrai-las. Uma dessas perguntas eram: Por que eles estavam nesse planeta? Por que só pessoas ricas? por que eles tinha que trabalhar? Da onde vieram essas lesmas? e se vieram da floresta como elas chegaram no planeta natal? Qual a relação da mãe da lindy com tudo que tá acontecendo em DW? O que era a suposta cidade que aparentemente existia antes da finetime? As lesmas e os pontos foram obra de alguém ou da própria IA?. Sobre isso, tentei criar hipóteses que tentassem responder algumas dessas perguntas. A primeira e mais interessante era o porque deles terem sido enviados a esse planeta. Aparentemente eles estão nesse planeta a menos de 1 ano. Pois disseram que eles tinham enviados pessoas jovens de 17 a 27 anos. E lá tinha uma menina de 17 anos. Aparentemente a população da cidade era aprox 1 mil a 50 mil habitantes. O que explica algumas pessoas que aparecem no ponto terem mais de 50 mil inscritos é que o ponto não é exclusivo da Finetime, mas também do planeta natal, podemos ver isso com a Lindy conversando com sua mãe no planeta natal. O fato do Ricky ter com inscritos todo mundo é que possívelemnte todos que tinham o ponto do finetime e do planeta natal seguiam ele, ele sabia o nome da lindy, pois apesar de todos seguirem ele, ele só lia o nome das pessoas que tava na finetime por curiosidade. Falando sobre o motivo de terem sido enviados. Pelo jeito da Lindy, ela em uma parte disse que só ia para aquele planeta quem tinha dinheiro. Assim, podemos facilmente supor que as pessoas que tavam no planeta natal eram divididos por um sistema de classes e com certeza deviam também ter problemas sociais-econômicos. Por isso, acredito que o que tenha motivado os país de enviar os filhos foi um projeto eugenista de tentar juntas os filhos deles para terem descendentes do mesmo sangue, por isso a grande quantidade de pessoas brancas e ricas na Finetime. O outro objetivo era isola-los do mundo caótico do planeta natal criando um lugar perfeito para eles viverem. E também o projeto teria um plano de fundo de colonização do outro planeta, pois mais gente iria expandir a cidade. Sobre isso, podemos levantar um tópico interessante. O da bolha social. Percebemos que o episódio foca bastante nisso, em mostrar como eles estão vivem dentro da própria bolha, ignorando o mundo estranho e assustador de fora, a cidade coberta por um domo, é um simbolismo disso. Além do fato de está em outro planeta, mais uma bolha. Basicamente eles estão a 4 bolhas de distância das classes mais baixas. A bolha econômica, assim como seus pais no planeta natal; A bolha do ponto, que os isolam do mundo; A distância entre os dois planetas; E a por fim a bolha da cidade. Foca muito nisso em como classes privilegiadas se fecham em uma bolha artificial de felicidade ignorando os perigos externos, mas onde a qualquer momento essa bolha vem a ser sua ruina, pois não veem os perigos do externo. Sobre o trabalho eu não consegui chegar em alguma conclusão do porque eles precisavam fazer aquilo. Talvez eu não tenha prestado muita atenção nessa parte então não vou comentar. Sobre da onde vieram as lesmas, foi algo também difícil de pensar, por que era bastante estranho algo aparentemente que foi criado pela própria civilizações dele se voltar e destruir a própria civilização e ainda com lesmas sendo que poderia ter sido de outra forma. Eu tenho 3 hipóteses: A primeira é que eles foram destruídos por outra civilização que não gostava dessa, assim eles vendiam esses pontos para deixar a outra civilização cega e não conseguir perceber alguma ameaça, assim eles criaram um AI que manipulassem também as lesmas para atacar eles. A segunda hipótese diz que as lesmas são as próprias civilizações, eles podem ter seu ambiente invadido e decidiram se vingar da outra civilização invasora, só que o estranho era o ponto atacar em ordem alfabética, o que me leva a terceira hipótese que foi a própria IA que ganhou consciência e criou (ou manipulou) as lesmas para ataca-los. Ou o mais interessante é que na verdade a IA permitiu com que as lesmas daquela floresta entrassem na Finetime e também conseguir transporte para o planeta natal. Sobre o final. Eu acredito que será algo que será explorado no futuro, mas vemos que foi muito interessante a reação conflitante do doutor, pois ele queria salvar pessoas que não queriam ser salvas, e ele entrou em um conflito com sigo mesmo, pois como ele poderia salvar pessoas tão cruéis assim? E além disso, todo esses esforço para salva-los para no final eles morrerem? Bom, acredito que eles não morreram, mas aconteceu algo bem pior. Aquele cara que diz que eles vão "conquistar que nem os seus antepassados" pode ser um indicio que eles pretendem recolonizar o planeta, criando uma nova civilização que será mostrada no futuro de DW. Onde será retomada o papel da Lindy como a fundadora de um novo império isso estará relacionado ao povo daquela moça que vemos que aparece em vários episódios (que sem dúvidas deve ter algum papel e não por ser apenas questão de casting). Essa é minha análise, é claro que não é profunda, apenas com algumas suposições, mas queria aqui expor minha opinião e o que eu achei do episódio. Pra mim é como se fosse um quadro simples como muitos significados atrás dele, algo que com o tempo precisamos dissecar e extrair suas reflexões escondidas entre os seus fremes.
E agora queria adicionar mais algumas coisas que vi que muita gente comentou no final do episódio sobre a questão do racismo e a reação do doutor. A principal critica das pessoas era que o doutor não deveria ter agido daquela forma, seja criticando a forma como ele se humilhou para ajuda-los ou seja da forma como que ele ficou em silêncio após perceber a realidade. Pra mim foi uma ótima cena. Sobre a crítica do doutor querer ajudar mesmo sabendo que as pessoas eram racistas, vou resumir aqui meu ponto: O doutor nunca excitou em ajudar (é claro que pode ter casos específicos), mas num geral, ele sempre ajudou independente da índole da pessoa, o exemplo mais evidente é o 12 doutor ajudando o Davros criança. Na lore do doutor ele não gosta de tirar vidas, e acredito que ele não ache que seja a tarefa dele agir de tal forma, além disso outro lema dele é não ser covarde, dessa forma creio que isso se justifique por ele não querer se igualar aquelas pessoas. E é até algo interessante de se pensar, pois o ato do doutor ajudar aquelas pessoas cruéis demostra uma sentimento de altruísmo sobre querer ajudar alguém, algo que nenhuma daquelas pessoas faria por ninguém, algo que a Lindy não fez pelo Ricky. Pode ser que o doutor também acredite que ajudar aquelas pessoas poderia mudar a visão delas de mundo. Agora sobre a rejeição e o doutor não ter falado nada. Acho que na questão artísticas nem tudo precisa está evidente em palavras. A atuação do Gatwa foi excelente e demostrou bem a própria - frustação do doutor -. Em ter dado tanto de si para ajudar aquelas pessoas e ser tratado de forma tão hostil. E ainda colocou em xeque outros dilemas. "valem a pena salvar todo mundo?". Em relação ao doutor salvar todo mundo, eu sempre faço uma comparação bem lúdica sobre o Juramento de Hipócrates. Aquele onde o médico jura ajudar quem for independente de pensamento, religião ou atos que cometeu em sua vida. Eu gosto dessa analogia pois de fato, o doutor é um doutor que sai por ai ajudando as pessoas, e é isso o que pra mim, a série sempre transpareceu. Sobre o argumento daquele soco que o 12º deu naquele racista. Acho que essa é uma situação bem diferente, pois dessa vez é o >próprio< doutor sofrendo isso. E ele não pode fazer nada, pois acho que o surto dele não foi nem um pouco pelo racismo, mas pela incapacidade de salvar alguém de sua própria ignorança. A demais. Concordei com tudo que tá no vídeo. É uma alegoria muito boa sobre a questão nas bolhas, o que eu tinha falado no texto do comentário. Podemos até extrapolar a interpretação dos ricos e levar para a questão do twitter. E eu vou além e digo que é uma crítica a própria fandom conservadora do docotor who que se incomoda com qualquer tipo de inclusão, o que não muda o fato de que em >qualquer bolha< em rede social, as pessoas sempre vai estar fugindo do mundo real se cercando de gente que concorda com ela. Mas quando chegar o momento de andar com os próprios pés, ficarão com medo da realidade tal como a Lindy, e será devorada pelo mundo real tal como os habitantes eram devorados pelas lesmas de Finecity!
Que saudade da River, ela não deixaria aquilo barato. A Ruby também pelo amor de Deus, ficou parada olhando o coitado do Doutor sofrer racismo, se fosse qualquer outra companion, tinha metido a bolacha na cara dessas pessoas kkkk
Nem a skynet tankou os eugenistas
Gostei, ficou bem Black mirror, estou curtindo mais do que as temporadas passadas
Pra mim esse episódio foi um 10/10 os pontos positivos se sobressaem e muito sobre os negativos. Entendo q teve muita gente q não gostou ou sentiu desconfortável, mas pra mim foi uma ótima experiência pq ela te faz sentir algo. Concordo q não é feito pra ser uma obra prima mas cumpre o seu propósito e os erros pra mim eu acabei nem me importando
Eu simplesmente amei esse EP, a atuação do doctor no final do EP, ele sofrendo sabendo q TD mundo vai morrer e não poder fazer ND, foi sensacional, da pra ver a dor dele, ver q aquele doctor ainda não morreu, o Doctor a sofre pelos outros, eu senti a essência do 10° doctor nesse final, o grito de dor, foi sem dúvidas muito bom
Nota 7 pra mim. A abordagem e crítica pra mim funcionou, e após estranhar a falta de intensidade no final, entendi que o clímax estava no choque do tapa racista. Genial. Um final completamente novo.
Eu amei esse episódio. O fato de tudo ser EXCESSIVAMENTE caricato, superficial, com um encomodo do início ao fim faz ele ser melhor ainda. Muitos criticaram os pontos que eu citei, mas JUSTAMENTE esses pontos dos episódios que fazem ele ser tão bom.
Esse EP foi absurdo, achei incrível e o final é extremamente impactante, se vc é um dos que se sentiram "ofendidos" de alguma forma, advinha, vc é o problema
O final faz um inversão de expectativa legal, em uma outra era com outro doutor ,o doutor iria salvar o dia ,dar um jeito em que todas aquelas lesmas,mudar a mente da glr racista e rackear o ponto. Um bom exemplo disso é aqueles episódios duplo da sexta temporada do silêncio. Porem esse episódio vai pra um caminho completamente diferente e realista! Que me surpreendeu muito quando assistir. Não poderia ter um final melhor para esse episódio.
Começa como um episódio bobinho de o doutor salvando o dia para uma crítica foda sobre a realidade no final.
estava esperando por esse vídeo. gosto muito da sua opinião e, quando não concordo, consigo ver um lado que não havia pensado ou não tinha prestado atenção, e assim complementa a minha interpretação do episódio
e sobre o episódio, agora entendo o motivo de ter ficado com tanta raiva, justamente por ser esse o objetivo
O episódio foi uma charge exagerada, mas que compre o seu propósito de criticar as redes sociais e o excessos. Tem também uma boa e bem vinda crítica ao racismo no final.
"Isso é coisa de velho boomer sobre a internet" é exatamente o que a protagonista desse ep diria kkkkk. Que feliz fiquei com esse vídeo, está me incomodando as notas baixas que vejo por aí. Me faz pensar que ou não estão entendendo, ou se incomodaram por identificação. Que bom que já gravei minha review, porque esse vídeo me faria desistir de gravar uma vez que aqui foi dito tudo o que eu queria dizer. Parabéns!
Hank lúcido! Sempre lúcido!! 🙌🙏☺Muito feliz que tenha gostado do vídeo e do episódio! tmj!!! Agradeço!! =)
Eu adorei esse episódio e a crítica q ele faz foi incrível, eu gostaria muito se em episódios futuros eles voltem a abordar esse povo que saiu da bolha, tipo os episódios dos taus e dos kaleds do primeiro doctor, em que foi contando o declínio de duas sociedades e o surgimento dos daleks
Eu gostei muito. Também fui chocado com o final, até o final do episódio eu não tinha entendido porque eles tavam tratando mal o Doutor assim
Depois que eu reassisti o episódio fiquei meio chocado com o quão na cara tudo aquilo foi
Como negro o episódio me fez parar pra pensar em quantas vezes eu tava no lugar do Doutor e só não percebi
Achei legal esse episódio, e o final da impressão que esse povo vai voltar, ligados a corporação militar que já apareceu em outros episódios.
Curti bastante a crítica do episódio, em alguns momentos deu um sono pela forma como foi abordado, mas não deixa de ser cirúrgico e atual.
Eu gosto como a gente não sabe o que aconteceu com eles, todo mundo queria que eles morresem e provavelmente foi o que aconteceu, mas o episódio não deixou a gente ter o gostinho de ter certeza disso.
Mesmo que motivos quase opostos nós ficamos tão frustrados quanto o Doutor e eu achei essa escolha muito interessante
ESSE EPISÓDIO É DEMAIS
O único que merecia ser salvo, não foi. Grande Richard September
Lembraremos ❤
Sinto que as pessoas não percebem que Ricky AINDA era racista, não no sentido que Lindy e sua comitiva eram, por meio de preconceito explícito e violência verbal, etc... mas mais pelo fato de que ele viveu e se beneficiou massivamente em um sistema social onde ele é idealizado como um espécime perfeito, um exemplo de como a espécie deveria ser, e ele não vê nada de errado nisso, mas ele tinha a capacidade de mudar isso, ele tem empatia para entender por que isso é tão errado, é por isso que é triste quando ele morre, ao contrário do resto dos fanáticos sem coração no tempo certo, ele é a única pessoa que existia fora de sua bolha (tanto metaforicamente quanto fisicamente) e teve a chance de seus ideais essencialmente, um colapso muito simplificado.
Obrigado pelo vídeo meu chapa ❤
Tem como não, doctor who é bom demais
Algumas teorias bizarras.
E se Ruby for algo ligado ao Natal? Já que será o último episodio com a atriz? E sempre NEVA quando ela esta em perigo.
E se Ruby for a encarnação BOA do MESTRE? 😅😅
Muito bom esse ep
Esse episódio foi um voadora de dois pés no peito da BOLHA da atual sociedade TIK TOKER e TWITTEIRA. Acham que são os donos do mundo, completamente seletivos e juízes virtuais. Fico mais feliz ainda que carapuça serviu lindamente.
Gostei bastante do episódio, não estava esperando esse final, não me toquei no racismo antes dele. Tomara que a temporada continue nesse nível
O episódio é propositalmente exagerado. Uma charge, como muitos episódios da série são, desde sempre. Eu achei incrível, sensível e cirúrgico, nem mais nem menos do que deveria ser. Um episódio com personagens "cinzas", cegos por suas próprias bolhas ideológicas, incapazes de ver que a própria origem de seus prazeres engenhou a sua destruição. Em outras palavras "é muito Black Mirror".
Ep dahora 👍
Esse doctor é tão bom ❤❤❤❤❤❤
Amo, amo, amoooo ele 💙💙😊
A estética desse eps me lembrou queda livre do Black mirror
Total!!! 🤗🙌🏻
Incrível esse episódio.
Assim, no macro da história ali de Funtime, o mundo mãe, as IAs e o monstros do episódio eu vejo o RTD realmente meio perdido para encaixar essas coisas no EP tanto que muita coisa em relação a isso fez eu ficar meio perdido.
Porém em relação a crítica das bolhas em rede sociais e também a crítica racial o RTD foi muito bem, desde o começo você estranha todo o lugar a sociedade deles e o ponto alto chega no final com a Lindy mostrando a total falta de caráter em sacrificar e discriminar duas pessoas que ajudaram ela.
Gostei, muito bem colocado! =)
O episódio é boom, tem uma história impactante e bem construída, mas me senti assistindo Black Mirror e não Doctor Who.
A crítica foi muito boa, mas o final poderia ser melhor, parece que não teve conclusão
Eu gostei do episódio, eu estou gostando muito dos novos episódios de doctor who, eu só achei um pouco estranho o primeiro episódio com os bebês falantes, mas o resto dos episódios eu gostei muito.
Eu assisti com minha irmã mais velha, que também é fã de doctor who e nós duas odiamos essa personagem. Enfim, gostei do vídeo.
Cara agora eu me sinto até burro de não ter reparado o detalhe do racismo no episódio
Nesse episódio não posso descordar. Talvez a minha opinião seja polêmica, pois para mim, com base na minha experiência até agora, é o melhor episódio da temporada. Eu senti nesse episódio uma essência de Doctor Who, algo que faltou nos outros, não sei explicar exatamente, mas é isso.
E sim, tem algum problema no roteiro que deixou a desejar, mas não me importo. Ele entregou tudo o que não esperava e foi bom.
Concordo com a 8,5 ta top demais
eu concordo que o ep tinha um propósito simples e cumpriu ele mas no meu caso tenho algumas questões com o rtd abordando racismo, não acho que ele seja bom nisso. o que mais me incomodou no episódio foi o doutor implorando pra salvar eles no final, entendo que ele queira salvar todo os independente de qualquer coisa, afinal é o Doutor. mas colocar uma cena tão impactante do protagonista sofrendo racismo e depois colocar ele nessa posição de implorar pra mim pegou muito mal. na minha visão talvez pudesse ele ter feito um discurso igualmente impactante ou algo do tipo, havia maneiras melhores de fazer a cena tlg
de qualquer forma, muito maneiro o video!
Olha, eu acho essa tua observação bem válida. Mas para mim essa reação dele ainda está dentro do personagem e da proposta narrativa da cena. Em The Doctors Fall por exemplo, mesmo os dois Mestres cuspindo na cara dele inúmeras vezes, o Doutor ainda insiste, implora para que parem e pensem o que estão fazendo. Doutor: "Eu faço isso tudo porque é o certo, porque é bondoso". Diante de todo o desenvolvimento do personagem no New Who, é evidente que o Doutor teria essa atitude, porque independente de qualquer coisa, ele salva vidas. E os salvando, existiria esperança para a salvação moral dos mesmos. Além da proposta narrativa ser um anti-climax, o Doutor foi surpreendido no final, ficou incrédulo e nem se esforçou para impedi-los de outra forma, porque a morte deles já era certeira. "Mas vocês todos vão morrer", "me deixem ajudar vocês" = vocês todos vão morrer afogados em tua própria ignorância. "Me deixa eu salvar vocês" = Me deixa eu salvar vocês de morreram pela sua ignorância. E outra, nada impedia o Doutor de salva-los por outro meio, usando a TARDIS ou um outro jeito. Ele não fez isso porque viu que infelizmente essa foi escolha daquelas pessoas morrerem pela afogadas na ignorância e no racismo. A parte dele ele fez, ele ofereceu uma chance de abrir os olhos deles, uma chance a ele para muda-los. Minha visão foi essa, mas acho essa tua observação pertinente e discutível, sim.
O doutor vive para salvar vidas, ele não liga se vc fez algo ruim para ele, tem um episodio do 12 que a companion trai ele e ele mesmo assim ajuda ela, ele se importa demais que mesmo uma traição não muda a vontade dele de ajudar ninguém, nem mesmo o racismo nesse episodio.
E pq e a Disney
Dot and Bubble uma " utopia" falhada
Obs: focarei em um único ponto forte: o Finetime como uma utopia.
Da paleta de cores do inter-episódio às primeiras palavras que ouvimos do locutor, finetime é escrito como uma utopia, onde as pessoas vivem suas vidas perfeitas sem ter que trabalhar fora do mínimo e bem, elas festejam: "Eu pago por o mundo natal para te fazer feliz."
O início
"Finetime News, onde tudo está bem o tempo todo. Deixe a tristeza do Homeworld para trás! E o boletim meteorológico diz que é outro dia glorioso em Finetime! Em teoria."
Da mesma forma que no início de The Happiness Patrol, este episódio começa com uma panorâmica da cidade enquanto um alto-falante diz aos cidadãos o quão felizes eles deveriam ser. A diferença, porém, entre The Happiness Patrol e Dot and Bubble, ao contrário do primeiro, o último nos mostra a razão pela qual os cidadãos deveriam ser felizes. Não temos a visão de um corredor escuro e, em vez disso, é uma cidade futurista e brilhante com cores pastéis calmas. É-nos mostrado que o leitor de notícias não está mentindo e, portanto, esperamos imediatamente ver a vida maravilhosa dos cidadãos de Finetime.
" and Bubble"
Esta imagem é a primeira coisa que vemos no episódio e embora a tecnologia e a bolha ao redor do rosto de Lindy dêem um efeito um tanto distópico, a paleta de cores escolhida para este episódio nos garante que é o contrário.
“Ter um ponto que projeta todos os amigos e toda a família e todos os rostos das pessoas em uma bolha literal ao seu redor. Então eles estão vivendo em uma bolha. É como uma metáfora." -RTD (liberado) E falando da bolha em referência à distopia “IGNORÂNCIA É FORÇA" e a pergunta “você prefere ser ignorante e feliz ou consciente do sofrimento das pessoas?” São o tipo de coisa que a bolha empurra com os avisos de Ricky sobre as lesmas sendo delegadas e bloqueadas e as pessoas capazes de ignorar a tragédia para garantir que sua vida perfeita não mude (a cena em que Lindy vê seu amigo e colega de trabalho ser comido em seguida para ela e em vez de sair imediatamente, ela assiste a um videoclipe).
Distopia no século 21
Quando as primeiras críticas deste episódio foram publicadas, muitos o chamavam de "Black Mirror "é uma série com temas fortes de mídia e tecnologia que comenta a sociedade atual questões que é muito o que a distopia faz.
Nos tempos atuais, estou confiante em dizer que tem havido um aumento na ficção distópica com livros como Riot Baby, The End of Men e filmes como Guerra Civil. A ficção distópica muitas vezes surge quando as pessoas não gostam da direção que veem seu país tomar e da perspectiva atual da sociedade.
Pode haver dois tipos principais diferentes de distopia. Aqueles que se ligam mais à ideia de que a humanidade está condenada e por mais que você tente não consegue mudar o rumo que estamos seguindo. O outro tipo principal é o ponto de vista mais optimista, onde as pessoas se rebelam e têm sucesso contra o Estado. A maior parte da distopia é a última, mas eu diria que Dot and Bubble é muito mais pessimista. O ódio e a intolerância das pessoas impedem-nas de procurar ajuda e só podemos assumir que (na minha opinião) o barco falhou e todos se afogaram (uma vez que não têm competências).
Rotulei o Finetime como uma utopia por causa das atitudes dos cidadãos. Eles são ricos, esnobes e podem não ser legais, mas estão vivendo suas melhores vidas. Uma utopia não é para todos e a utopia de uma pessoa é a distopia de outra e isso é mostrado aqui.
Nada fora do perfeito
Só quero deixar claro que não existe um ser humano perfeito, porém, essa ideia de que existe uma aparência ideal é relevante para este episódio pela forma como fala sobre intolerância e que todos em Finetime são brancos e como mencionei anteriormente, Finetime pretende ser uma utopia. Crianças ricas fazem com que seus pais gastem dinheiro para que cheguem a um lugar onde tudo é perfeito.
Há uma longa história em torno do “ideal ariano” e sua relação com os anjos e todo esse tipo de imagem. Um bom exemplo disso é frequentemente como Jesus é visto, especialmente no passado, onde ele tinha cabelos loiros e olhos azuis, apesar de não fazer sentido desde onde ele nasceu.
Comparação do Brave New World
Vejo muitas semelhanças entre Dot and Bubble e particularmente a novel distópico Brave New World de Aldous Huxley (que recomendo) pois ambos têm esta sociedade em que as pessoas são alheias ao que as rodeia já que conseguem tudo o que querem e só precisam concentre-se em sua própria felicidade. “O clássico profundamente importante da literatura mundial de Aldous Huxley, Brave New World, é uma visão penetrante de um futuro desigual e tecnologicamente avançado, onde os humanos são criados geneticamente, socialmente doutrinados e farmaceuticamente anestesiados para defender passivamente uma ordem dominante autoritária - tudo ao mesmo tempo custo de nossa liberdade, humanidade plena e talvez também de nossas almas."
Em Brave New World, os livros não são mais lidos porque as pessoas simplesmente não querem ler, estão gastando muito tempo se divertindo e isso é visto em Dot and Bubble com Lindy ficando surpresa com o quão incrível Ricky é andando e também surpresa que ele lê e semelhante a Brave New World, apesar de Ricky ter uma inteligência superior, sua natureza confiante o mata.
Além disso, embora Brave New World e Dot and Bubble se passem em uma sociedade utópica, eu classificaria ambas as obras de ficção como distópicas.
A maneira como a câmera permaneceu focada em Lindy no primeiro ato, a ameaça claramente presente, mas fora de vista total, não apenas criou uma tensão dramática incrível, mas também funciona tão bem tematicamente: se Lindy removesse sua bolha, ela veria a carnificina ao redor ela, mas ela preferiria permanecer na ignorância a enfrentar a imperfeição de um mundo exterior, preferiria permanecer em uma falsa construção da realidade a enfrentar as falhas em sua visão de mundo, porque fazer isso seria andar sem direção, ouvir em vez de obedecer, no entanto, ao contrário do seu desespero subconsciente, é esta recusa de independência que leva à sua morte inevitável.
A camada mais óbvia de análise de um ponto multifacetado, e não ir mais longe provavelmente prova o seu ponto, porque a cinematografia e seus temas também têm uma implicação metatextual: quando nós, o público, estamos olhando para a tela, podemos ver que há algo errado, que nem tudo está bem no final, não temos informações para saber exatamente o quê, mas desde o início do episódio, temos a vantagem de que Lindy não tem um ponto de vista de fora e isso nos deixa ansiosos - quando vemos o afundamento. gavinhas de uma lesma gigante na ponta de um tiro e os pés de um cadáver sendo lentamente puxados para fora do quadro, queremos aquecê-la, mas ficamos paralisados em nossa cumplicidade de observadores atrás de uma tela, e este é o segundo ponto feita por esta cinematografia: mesmo quando estamos conscientes de que há algo acontecendo no mundo que nos rodeia, muito provavelmente não temos todos os fatos, devido à forma como os meios de comunicação se recusam a mostrar-nos a imagem completa para dar um exemplo recente, vejamos a forma como os meios de comunicação têm falado sobre o genocídio em Gaza, como se não fosse um massacre, mas uma consequência trivial da guerra. Felizmente, existem maneiras de ver além das lentes da propaganda, mas isso dá trabalho.
Exige introspecção e corre o risco de ficar preso dentro de outra câmara de eco político - outra bolha se não permanecermos constantemente vigilantes, embora Lindy seja inegavelmente uma pessoa horrível, também é importante reconhecer que nenhum de nós está imune à propaganda, e por mais terríveis que sejam estas pessoas, são também vítimas de um Estado absolutista que nunca lhes deu os recursos para desafiar as suas crenças imperfeitas e preconceituosas. É fácil para nós condenarmos os residentes de Finetime a partir do conforto de nossa consciência de gênero, de nosso conhecimento inerente de que há algo errado, mas quantas vezes vimos o limite de algo horrível e achamos mais fácil simplesmente enfiar os dedos em nossos ouvidos e desviar o olhar? quantos políticos ignoraram descaradamente as evidências das alterações climáticas porque não querem lidar com as consequências? quantas pessoas ficaram de braços cruzados diante das atrocidades globais porque cuidar seria muito desgastante? quantos de vocês já viram alguém sendo incansavelmente intimidado, menosprezado, agredido ou abusado, mas decidiram que, por não estar no quadro principal de suas vidas, não é problema seu lidar com isso? Dot and Bubble é angustiante não apenas porque satiriza os ricos e intolerantes, mas também chama a atenção para o nosso privilégio como público e nos pede para questionar: seríamos melhores do que Lindy se esse privilégio desaparecesse? Sinceramente, gostaria de esperar que sim, mas nenhum de nós aqui é perfeito, e é uma batalha constante contra o panóptico tentar ser melhor do que aquilo que os fanáticos da classe dominante querem que sejamos.
Falando em intolerância, precisamos falar sobre esse final. Porque, puta merda, uma coisa sobre mim é que sou literalmente incapaz de calar a boca, mas aquela cena final me deixou absolutamente sem palavras, a atuação de 15th naqueles últimos minutos foi uma das coisas mais assustadoras que já vi na minha vida e sua melhor atuação até agora, se não ganhar um bafta por isso, vai ter tumulto nas ruas porque isso foi fenomenal. Também seria um desserviço à cena não mencionar Ruby Sunday aqui embora ela obviamente não fosse o foco e nem tivesse nada a dizer nos últimos momentos, sua linguagem corporal de tristeza e desamparo em nome de seu amigo era de partir o coração, embora estivesse apenas em segundo plano, acrescentava muito profundidade ao que já era uma cena fantástica no contexto mais amplo do episódio, também representou a conclusão angustiante de um arco bem escrito. Em retrospectiva, o racismo da sociedade dos bons tempos deveria ter sido óbvio, mas durante a maior parte do episódio ele fica no limite do subconsciente, não sendo o ponto focal até o final e esta revelação é significativa tanto como um excelente momento do personagem e outro momento metatextual de reflexão para o público.
Quero reiterar que nós, como público, temos a responsabilidade para com o mundo em que vivemos de desconstruir e responder criticamente à mídia com a qual interagimos, não importa quão desconfortável isso possa ser, e ao fazer isso então buscamos nos aprimorar e, com isso, estamos de volta ao ponto metatextual original: é tão fácil deixar as coisas deslizarem para o subconsciente porque estamos envolvidos na história e em nossa expectativa de que seu protagonista seja alguém que realmente queremos torcer, que é preciso que ela cometa um assassinato real para perdermos essa fé. Como as lesmas e a desolação dos bons tempos, o racismo sempre esteve lá, mostrado em pequenos vislumbres na borda de uma moldura e como Lindy queria evitar a realidade de sua distopia, nós, como público fomos levados assustadoramente para perto da beira do mesmo precipício e agora cabe a nós refletir sobre isso.
Acho que parte do poder do episódio veio da suposição de que seria apenas um comentário básico desde o primeiro minuto de exibição, foi constantemente subvertendo expectativas. Não tenho certeza de quão popular essa versão foi, mas pensei por muito tempo antes do episódio que o " Dot and Bubble" seria uma referência ao símbolo de digitação que aparece na mensagem de texto e também à ideia de que Ricky Setembro seria uma boa pessoa, e o fato de Lindy tê-lo jogado debaixo do ônibus para salvar a própria pele foi igualmente uma bola curva, este é um episódio projetado para bagunçar sua cabeça, que leva você pelo caminho do jardim e depois revela que você tem caminhado em uma direção totalmente diferente, e é porque estamos tão imersos na narrativa que não percebemos isso conscientemente, estamos de volta à ideia de imunidade à propaganda, na qual a própria narrativa nos implora do subtexto ao questionar cada palavra que diz a partir desta perspectiva, a ideia de que não tem nada significativo a dizer além de "crianças em seus malditos telefones" é uma leitura superficial porque é uma fachada que devemos desmantelar, é um exemplo muito bom de meta comentário.
Esse episódio foi uma história sobre mídia social, mas também foi um ataque à intolerância. foi um conto de advertência sobre os perigos da propaganda, bem como uma tragédia sobre como as pessoas podem ser corrompidas por rançosas câmaras de privilégio, mas acima de tudo, é um episódio sobre empatia, mesmo depois de Lindy e os outros sobreviventes terem sido absolutamente vil para ele, The Doctor ainda se ofereceu para ajudá-los, e isso envia uma mensagem crucial e universal: não importa o quão horrível uma pessoa seja, não importa o que ela faça, ela ainda merece ser salva e isso é o coração, eu acho, do que torna este episódio tão bom, porque quando tudo o mais é dito e feito, essa é a única fé que faz do The Doctor quem ele é, uma fé que leva surra após surra, mas ainda assim se recusa a morrer completamente. A recusa de Lindy em aceitar ajuda não foi apenas horrível de assistir por causa do racismo por trás disso, mas porque pela primeira vez em muito tempo, ele se deparou com alguém que se recusou a ser salvo por causa dele e foi horrível e foi brilhante, e mal posso esperar para ver o que vem a seguir.
Eu gostei porém realmente foi simples perto dos outros
O episódio é Ok. A ideia é boa e o plot é razoável. Ele cumpre a proposta e te dá aquele nó no estômago, aquela raiva e aquela sensação complicada de explicar que no fim se resume a: EU GOSTARIA MUITO QUE AQUELA LINDY MORRESSE MUITO, QUE ELA FOSSE COMIDA, CADE O MESTRE QUANDO A GENTE PRECISA DELE?.
E com um Ok, eu dou um 6.5/7, realmente não é uma obra prima, é apenas um episódio Ok
No geral achei o episodio bom, ncuti gatwa dando aulas de atuação a cada ep, na minha opinião o episodio ganharia um nota 6, mas depois daquele discurso no final subiu pra um 7,5. So não gostei muito da origem das criaturas e do dot na verdade ser o grande vilão, mas de resto gostei bastante.
O episódio que eu mais gostei da temporada.
pra mim única parte ruim não foi mostrar esse povo se lascando
Tenho gostado cada vez mais dessa temporada por incrivel que pareça sei que vao me apedrejar mais o episodio que menos gostei até agora foi o do Moffat e o dos bebês, mas o saldo ta bem positivo.
Vdd ❤ muito bom estar com o doctor, eu já tenho 11 anos acompanhando.
O episódio Boom, eu gostei muito,mas o episódio dos bebês, realmente foi difícil de aturar, as melhores partes daquele episódio foram a interação do Doutor e da Ruby, mas aqueles bebês, Nossa Senhora, não vou dizer que ficou ruim, mas que foi estranho foi.
Então concordo em partes com você.
Eu, na minha opinião, que provavelmente está errada, não é uma questão de racismo. Mas sim, corte de classe mesmo, onde a protagonista do episódio, vive tão imersa em seus pensamentos e relações, que só aceitou opinião da Ruby quando foi tratada como uma rainha. E ela percebeu que a obrigação dos 2 era salvar ela, pq ela se vê acima de ambos. Ao meu ver era algo de classe mesmo, mas preciso rever. Percebi mais uma critica a materialidade e em como o virtual sobrepõe o material, mas sei la. As vzs o racismo ficou tão entranhado nessa galera, que não precisou ser abertamente racista. (Apesar que uma la disse q a cabine é voodoo, né, o que pode ser uma pista)
Esse episódios tem defeitos mas o maior defeito na minha opinião foi deixar em aberto o futuro dos racistas, podendo agradar o publico que concorda com eles que pode falar coisa como talvez fosse melhor eles ficarem ali talvez fosse bom eu acho que poderia ter mostrado que do lado de fora da bolha teria um monstro gigante tipo aquele onde o doctor fica preso no transito, ou coisa do tipo ou o doutor ficar puto como ele já fez antes e esfregar na cara deles que eles estão errados mostrando como estava o planeta natal completamente destruído, por que só mostrou em uma sena e o motivo da destruição ser a prepotência e o racismo daquela sociedade, os monstros poderiam ser atraído exatamente por isso ao invés de ser por ordem alfabética e o fato de na atacarem de cara a menina ser por que ela estava usando roupas recicladas e isso meio despistou eles até ela mostrar seu verdadeiro eu e ser morta pelos monstros mais uma vez não seria a primeira vez que doctor who tem um plot twist que a vitima previsível não é a vitima mas sim a doença o vilão achei fraco por não ser assim.
Na minha visão ficou bem claro que eles não iriam sobreviver. Caso contrário o Doutor não teria insistido tanto para ajuda-lo, passou aquela imagem de "olha que bando de escrotos cabeças ocas ignorantes". Mas acho válida sua observação.
Quem sabe isso não seja um gancho para um episódio que explique esse tal "civilação religiosa" que vimos em boom, acredito que elas tem alguma relação, por causa das menções no episódio sobre céu, tradição, ancestrais, vodoo e aquele rosto da mulher que o doutor e a lindy reconheceram na ambulância. É uma hipótese maluca, mas penso que alguém daquele barco pode ter sobrevivido, algo que será explorado no futuro relacionando com essa civilização.
@@lucasMagrelhatbm a cidade mãe tem zero pessoas no momento. Sinto que c certeza é um gancho para o nosso grande final.
@@syalves603 Sim, o episódio introduziu diversas coisas que deixou em aberto. Acredito também que pode ser a construção para o final.
Eles provavelmente não sobreviveriam mesmo se for só uma floresta lá fora sem monstros, já que eles não saberiam cuidar de si mesmos
Quem reclama é pq só viu a série na temporada do matt smith e nunca mais viu nada kkk "ah mas a disney" doctor sempre foi assim, o primeiro ep da new who é o doutor enfrentando manequins kkk e vai chamar esse de fraco? Só parar de assistir tenho certeza que a bbc ou a disney não se importa com isso kkk
Eu gostaria de contribuir aqui com um comentário que eu fiz em outro vídeo sobre esse episódio:
Pra mim esse episódio é muito inteligente. Na verdade da primeira vez que eu vi não dei muita bola, mas comecei a me fazer várias perguntas e da segunda vez que assisti, surgiu algumas reflexões.
Sobre o plot: O episódio ele é bem confuso pois nos trás diversas perguntas. É como se as informações estivessem lá, mas não óbvias e precisamos extrai-las. Uma dessas perguntas eram: Por que eles estavam nesse planeta? Por que só pessoas ricas? por que eles tinha que trabalhar? Da onde vieram essas lesmas? e se vieram da floresta como elas chegaram no planeta natal? Qual a relação da mãe da lindy com tudo que tá acontecendo em DW? O que era a suposta cidade que aparentemente existia antes da finetime? As lesmas e os pontos foram obra de alguém ou da própria IA?.
Sobre isso, tentei criar hipóteses que tentassem responder algumas dessas perguntas. A primeira e mais interessante era o porque deles terem sido enviados a esse planeta. Aparentemente eles estão nesse planeta a menos de 1 ano. Pois disseram que eles tinham enviados pessoas jovens de 17 a 27 anos. E lá tinha uma menina de 17 anos. Aparentemente a população da cidade era aprox 1 mil a 50 mil habitantes. O que explica algumas pessoas que aparecem no ponto terem mais de 50 mil inscritos é que o ponto não é exclusivo da Finetime, mas também do planeta natal, podemos ver isso com a Lindy conversando com sua mãe no planeta natal. O fato do Ricky ter com inscritos todo mundo é que possívelemnte todos que tinham o ponto do finetime e do planeta natal seguiam ele, ele sabia o nome da lindy, pois apesar de todos seguirem ele, ele só lia o nome das pessoas que tava na finetime por curiosidade. Falando sobre o motivo de terem sido enviados. Pelo jeito da Lindy, ela em uma parte disse que só ia para aquele planeta quem tinha dinheiro. Assim, podemos facilmente supor que as pessoas que tavam no planeta natal eram divididos por um sistema de classes e com certeza deviam também ter problemas sociais-econômicos. Por isso, acredito que o que tenha motivado os país de enviar os filhos foi um projeto eugenista de tentar juntas os filhos deles para terem descendentes do mesmo sangue, por isso a grande quantidade de pessoas brancas e ricas na Finetime. O outro objetivo era isola-los do mundo caótico do planeta natal criando um lugar perfeito para eles viverem. E também o projeto teria um plano de fundo de colonização do outro planeta, pois mais gente iria expandir a cidade.
Sobre isso, podemos levantar um tópico interessante. O da bolha social. Percebemos que o episódio foca bastante nisso, em mostrar como eles estão vivem dentro da própria bolha, ignorando o mundo estranho e assustador de fora, a cidade coberta por um domo, é um simbolismo disso. Além do fato de está em outro planeta, mais uma bolha. Basicamente eles estão a 4 bolhas de distância das classes mais baixas. A bolha econômica, assim como seus pais no planeta natal; A bolha do ponto, que os isolam do mundo; A distância entre os dois planetas; E a por fim a bolha da cidade. Foca muito nisso em como classes privilegiadas se fecham em uma bolha artificial de felicidade ignorando os perigos externos, mas onde a qualquer momento essa bolha vem a ser sua ruina, pois não veem os perigos do externo.
Sobre o trabalho eu não consegui chegar em alguma conclusão do porque eles precisavam fazer aquilo. Talvez eu não tenha prestado muita atenção nessa parte então não vou comentar.
Sobre da onde vieram as lesmas, foi algo também difícil de pensar, por que era bastante estranho algo aparentemente que foi criado pela própria civilizações dele se voltar e destruir a própria civilização e ainda com lesmas sendo que poderia ter sido de outra forma. Eu tenho 3 hipóteses: A primeira é que eles foram destruídos por outra civilização que não gostava dessa, assim eles vendiam esses pontos para deixar a outra civilização cega e não conseguir perceber alguma ameaça, assim eles criaram um AI que manipulassem também as lesmas para atacar eles. A segunda hipótese diz que as lesmas são as próprias civilizações, eles podem ter seu ambiente invadido e decidiram se vingar da outra civilização invasora, só que o estranho era o ponto atacar em ordem alfabética, o que me leva a terceira hipótese que foi a própria IA que ganhou consciência e criou (ou manipulou) as lesmas para ataca-los. Ou o mais interessante é que na verdade a IA permitiu com que as lesmas daquela floresta entrassem na Finetime e também conseguir transporte para o planeta natal.
Sobre o final. Eu acredito que será algo que será explorado no futuro, mas vemos que foi muito interessante a reação conflitante do doutor, pois ele queria salvar pessoas que não queriam ser salvas, e ele entrou em um conflito com sigo mesmo, pois como ele poderia salvar pessoas tão cruéis assim? E além disso, todo esses esforço para salva-los para no final eles morrerem?
Bom, acredito que eles não morreram, mas aconteceu algo bem pior. Aquele cara que diz que eles vão "conquistar que nem os seus antepassados" pode ser um indicio que eles pretendem recolonizar o planeta, criando uma nova civilização que será mostrada no futuro de DW. Onde será retomada o papel da Lindy como a fundadora de um novo império isso estará relacionado ao povo daquela moça que vemos que aparece em vários episódios (que sem dúvidas deve ter algum papel e não por ser apenas questão de casting).
Essa é minha análise, é claro que não é profunda, apenas com algumas suposições, mas queria aqui expor minha opinião e o que eu achei do episódio. Pra mim é como se fosse um quadro simples como muitos significados atrás dele, algo que com o tempo precisamos dissecar e extrair suas reflexões escondidas entre os seus fremes.
E agora queria adicionar mais algumas coisas que vi que muita gente comentou no final do episódio sobre a questão do racismo e a reação do doutor. A principal critica das pessoas era que o doutor não deveria ter agido daquela forma, seja criticando a forma como ele se humilhou para ajuda-los ou seja da forma como que ele ficou em silêncio após perceber a realidade.
Pra mim foi uma ótima cena. Sobre a crítica do doutor querer ajudar mesmo sabendo que as pessoas eram racistas, vou resumir aqui meu ponto: O doutor nunca excitou em ajudar (é claro que pode ter casos específicos), mas num geral, ele sempre ajudou independente da índole da pessoa, o exemplo mais evidente é o 12 doutor ajudando o Davros criança. Na lore do doutor ele não gosta de tirar vidas, e acredito que ele não ache que seja a tarefa dele agir de tal forma, além disso outro lema dele é não ser covarde, dessa forma creio que isso se justifique por ele não querer se igualar aquelas pessoas. E é até algo interessante de se pensar, pois o ato do doutor ajudar aquelas pessoas cruéis demostra uma sentimento de altruísmo sobre querer ajudar alguém, algo que nenhuma daquelas pessoas faria por ninguém, algo que a Lindy não fez pelo Ricky. Pode ser que o doutor também acredite que ajudar aquelas pessoas poderia mudar a visão delas de mundo.
Agora sobre a rejeição e o doutor não ter falado nada. Acho que na questão artísticas nem tudo precisa está evidente em palavras. A atuação do Gatwa foi excelente e demostrou bem a própria - frustação do doutor -. Em ter dado tanto de si para ajudar aquelas pessoas e ser tratado de forma tão hostil. E ainda colocou em xeque outros dilemas. "valem a pena salvar todo mundo?".
Em relação ao doutor salvar todo mundo, eu sempre faço uma comparação bem lúdica sobre o Juramento de Hipócrates. Aquele onde o médico jura ajudar quem for independente de pensamento, religião ou atos que cometeu em sua vida. Eu gosto dessa analogia pois de fato, o doutor é um doutor que sai por ai ajudando as pessoas, e é isso o que pra mim, a série sempre transpareceu.
Sobre o argumento daquele soco que o 12º deu naquele racista. Acho que essa é uma situação bem diferente, pois dessa vez é o >próprio< doutor sofrendo isso. E ele não pode fazer nada, pois acho que o surto dele não foi nem um pouco pelo racismo, mas pela incapacidade de salvar alguém de sua própria ignorança.
A demais. Concordei com tudo que tá no vídeo. É uma alegoria muito boa sobre a questão nas bolhas, o que eu tinha falado no texto do comentário. Podemos até extrapolar a interpretação dos ricos e levar para a questão do twitter. E eu vou além e digo que é uma crítica a própria fandom conservadora do docotor who que se incomoda com qualquer tipo de inclusão, o que não muda o fato de que em >qualquer bolha< em rede social, as pessoas sempre vai estar fugindo do mundo real se cercando de gente que concorda com ela. Mas quando chegar o momento de andar com os próprios pés, ficarão com medo da realidade tal como a Lindy, e será devorada pelo mundo real tal como os habitantes eram devorados pelas lesmas de Finecity!
Que saudade da River, ela não deixaria aquilo barato. A Ruby também pelo amor de Deus, ficou parada olhando o coitado do Doutor sofrer racismo, se fosse qualquer outra companion, tinha metido a bolacha na cara dessas pessoas kkkk
Donna no minimo tinha jogado fogo no barco deles kkk