Deau - Partir (Áudio)

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  • Опубліковано 2 жов 2021
  • “Partir” - Faixa nº 9 do álbum “Cabeça a Prémio” (Deau, 2021).
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    open.spotify.com/artist/4NxLG...
    Créditos (Áudio):
    Letra e Voz: Deau
    Produtor: D-One
    Gravação, Mistura e Masterização: D-One
    Artwork: Projeto Ruído e Ivan Alves
    Letra:
    REFRÃO:
    Já não há nada a fazer
    A não ser deixar partir.
    Custa a crer mas é verdade,
    Preciso saber deixar cair
    O que não soubemos construir.
    Tinha de acontecer um dia mais tarde.
    Até alguém se encher e dizer adeus,
    Preencher essa cama com cheiros meus.
    Rumos opostos, cada um com os seus.
    Quem levou os sonhos, nunca devolveu-os.
    O drama estabeleceu os contornos,
    Fontes doces brotam novos sais nos ombros.
    Diferentes horizontes são o cenário do que somos,
    Não me peças mais que represente o que fomos.
    Preciso de outra personagem por cima,
    Não consigo despir a que eu tinha.
    Esgotei os recursos dos quais dependia,
    Aplausos não convenceram a crítica.
    Saio para novos restaurantes na cidade,
    Ainda tens mesa naqueles que eu mais gostava
    E quem de costume nos atendia, pergunta por ti
    E ainda é difícil dizer a sorrir que tu não vais voltar.
    E eu preciso dessa amnésia.
    É normal que julgues, mas talvez percebas mais tarde
    O que é ter olhos com vertigens
    E o medo ao subir as pontes não ser deixar de sentir as pernas,
    Mas sim, não resistir a saltar.
    Desculpa se eu nem isso fiz,
    Não vales tanto.
    E o meu objectivo é chegar ao cimo da montanha.
    O nevoeiro é grande, nem dá para ver o tamanho
    Mas assim conheço ao pormenor aquilo
    Que um dia do topo a vista alcança.
    (REFRÃO x2)
    A chama do tempo vai derretendo
    Partes do corpo como cera
    E o que eu pretendo é conceber com liberdade
    O que exprimo assim como o que me esprema.
    Aos poucos vou-me apercebendo,
    A solução origina o próximo problema.
    Uma peça só encaixa com outra por excelência
    Quando ambas são iguais na mesma diferença.
    É um princípio inveterado
    Ninguém inverter há-de
    Se no fim verter água e sal
    Não tem mal, é dever ter algo
    Se para ti o que escrevo é óptimo,
    Imagina se lesses ao contrário
    O que faço no final de um dos versos
    Conforme o acordo ortográfico.
    Muito aprendi eu sem querer,
    Se Deus olhou por mim
    Surpreendi-o sem crer.
    Eu ainda escrevo a giz, é fácil de apagar
    Tudo aquilo que o quadro negro conter.
    Tu não ligues, é tarde,
    Nem repares no que fumo e bebo,
    Estou a ver se me deito cedo.
    Vem, dita, a vida maldita
    E outras coisas que eu não percebo.
    Só escrevi o que foi ditado,
    Mas cometi mais do que um erro.
    Antes de apontares o dedo
    Tu soletra a palavra CU em frente ao espelho.
    (REFRÃO x2)

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