Para a mulher que vos enviou o primeiro email: em 2020 estive exatamente na tua posição (até me ri ao ouvir o email porque poderia ser meu). Para os meus pais era impensável, porque sempre foram do estilo "somos super bacanos e tolerantes com todas as etnias" - desde que não tocasse aos filhos deles. O melhor conselho que tenho para te dar é: ignora. São nossos pais, e nós vamos querer semper agradar e ir conforme as "regras" deles, mas também não se podem esquecer que somos filhos deles e que não vamos hipotecar a nossa vida só por causa de crenças que não fazem o mínimo sentido. Se é realmente uma relação em que existe amor, amizade, respeito, lealdade, compreensão e transparência - investe tudo o que puderes. Porque garanto-te que é isso que constrói e mantém uma relação, pelo menos é o que mantém a minha até hoje :)
Olá, parabéns pelo excelente trabalho. Eu também tive de apresentar um homem fantástico a uma família bastante retrograda e racista. O que eu fiz foi falar dele todas as vezes que falava com a minha família, descrever as qualidades dele o quanto me fazia feliz. Quando chegou o momento comecei a colocar fotos em redes sociais que a família tinha acesso para eles ligarem aquela pessoa extraordinária e que me fazia feliz e começarem a aceitar a cor de pele dele. Felizmente resultou, e toda a gente consegue ver a sua personalidade e não cor de pele. Mas tem que se ser forte, e nunca permitir qualquer comentário em relação a raça. Boa sorte
Eu tenho idade para ser vossa mãe e sou professora de jovens há mais de 40 anos, já me passaram pelas mãos muitas e diversificadas realidades, sinto-me, portanto, um pouquinho capaz de dar uma opinião, ainda que não passe disso mesmo, de uma mera opinião, à pessoa que enviou o mail sobre o namorado negro: IGNORE a opinião dos pais. Se eles gostarem um do outro, mais cedo ou mais tarde, os pais vão gostar também. Eu, mais facilmente me afastaria da família por uma medíocre situação dessas do que da relação que eu quisesse. É que nem pensar! Até porque é muito injusto para o rapaz. Submetê-lo a uma situação dessas é sublinhar-lhe os traumas que forçosamente terá, logo é de uma crueldade imensa. Tem de ter coragem e avançar ou irá ficar, acho eu, a sentir-se francamente mal.
Para quem enviou o primeiro e-mail tenho a dizer que siga em frente com a sua felicidade e não se negue a oportunidade de uma história de amor por preconceito. É uma situação complicada de navegar e por vezes ouvir certas coisas irá-vos magoar, mas mereces a felicidade independentemente da etnia onde ela resida. Eu efetivamente já estive nessa situação, porque namorei com 2 rapazes africanos e o meu avô também esteve no ultramar e trouxe esse preconceito que foi falado. No entanto, sempre bati com o pé e mostrei que ou aceitavam a pessoa que me fazia feliz ou me ia afastar e consegui no final de tudo aos poucos educar o meu avô ao ponto que o meu avô defendeu e educou os seus amigos e companheiros de ultramar sobre este preconceito
Para a mulher que vos enviou o primeiro email: em 2020 estive exatamente na tua posição (até me ri ao ouvir o email porque poderia ser meu). Para os meus pais era impensável, porque sempre foram do estilo "somos super bacanos e tolerantes com todas as etnias" - desde que não tocasse aos filhos deles. O melhor conselho que tenho para te dar é: ignora. São nossos pais, e nós vamos querer semper agradar e ir conforme as "regras" deles, mas também não se podem esquecer que somos filhos deles e que não vamos hipotecar a nossa vida só por causa de crenças que não fazem o mínimo sentido. Se é realmente uma relação em que existe amor, amizade, respeito, lealdade, compreensão e transparência - investe tudo o que puderes. Porque garanto-te que é isso que constrói e mantém uma relação, pelo menos é o que mantém a minha até hoje :)
Olá, parabéns pelo excelente trabalho. Eu também tive de apresentar um homem fantástico a uma família bastante retrograda e racista. O que eu fiz foi falar dele todas as vezes que falava com a minha família, descrever as qualidades dele o quanto me fazia feliz. Quando chegou o momento comecei a colocar fotos em redes sociais que a família tinha acesso para eles ligarem aquela pessoa extraordinária e que me fazia feliz e começarem a aceitar a cor de pele dele. Felizmente resultou, e toda a gente consegue ver a sua personalidade e não cor de pele. Mas tem que se ser forte, e nunca permitir qualquer comentário em relação a raça. Boa sorte
Eu tenho idade para ser vossa mãe e sou professora de jovens há mais de 40 anos, já me passaram pelas mãos muitas e diversificadas realidades, sinto-me, portanto, um pouquinho capaz de dar uma opinião, ainda que não passe disso mesmo, de uma mera opinião, à pessoa que enviou o mail sobre o namorado negro: IGNORE a opinião dos pais. Se eles gostarem um do outro, mais cedo ou mais tarde, os pais vão gostar também. Eu, mais facilmente me afastaria da família por uma medíocre situação dessas do que da relação que eu quisesse. É que nem pensar! Até porque é muito injusto para o rapaz. Submetê-lo a uma situação dessas é sublinhar-lhe os traumas que forçosamente terá, logo é de uma crueldade imensa.
Tem de ter coragem e avançar ou irá ficar, acho eu, a sentir-se francamente mal.
Gosto tanto de vocês as duas ❤🎉 beijinho grande!!
Para quem enviou o primeiro e-mail tenho a dizer que siga em frente com a sua felicidade e não se negue a oportunidade de uma história de amor por preconceito. É uma situação complicada de navegar e por vezes ouvir certas coisas irá-vos magoar, mas mereces a felicidade independentemente da etnia onde ela resida. Eu efetivamente já estive nessa situação, porque namorei com 2 rapazes africanos e o meu avô também esteve no ultramar e trouxe esse preconceito que foi falado. No entanto, sempre bati com o pé e mostrei que ou aceitavam a pessoa que me fazia feliz ou me ia afastar e consegui no final de tudo aos poucos educar o meu avô ao ponto que o meu avô defendeu e educou os seus amigos e companheiros de ultramar sobre este preconceito
😅😊
O preconceito é uma porra!!!
3:36 não concordo que sejamos uma sociedade intrinsecamente e estruturalmente racista. Muito pelo contrário.
Acho que isso é pura demagogia. Agenda.
14 anos? Uma criança...