Eplepsia é uma doença de alta prevalência na sociedade!

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  • Опубліковано 14 жов 2024
  • Dra Taissa Ferrari Marinho neurologista do Hospital Albert Einstein
    Dr Edson Bor-Seng-Shu Professor Livre Docente pelo departamento de neurologia HCFMUSP
    Dr Marcelo de Lima Oliveira Doutor pelo departamento de neurologia HCFMUSP
    A OMS estima que hoje em dia existem 65 milhões de pessoas no mundo com epilepsia. No Brasil a prevalência é de 1 a 2%, ou seja, 4 a 5 milhões de pessoas tem eplepsia e cerca de 1/3 não respondem ao tratamento convencional.
    O cerebro funciona a base de eletricidade para uma célula se comunicar com a outra. A crise epiléptica é um fenômeno transitório de descargas anormais no cerebro, como se fosse um curto circuito. Ter uma crise convulsiva não significa que o indivíduo tem eplepsia. Um crise isolada pode ser secundaria a um trauma na cabeça, infecçao, desidratação, entre outras. O epilético tem que ter uma crise sem insulto do cerebro, ou seja, uma crise nao provocada. Se esse individuou teve uma crise e uma chance aumentada de ter outra crise há a possibilidade de ser epiléptico. Se o indivíduo tiver 2 crises sem insulto ao cerebro ele já pode ser considerado epléptico. Se tiver 1 crise com eletroencefalografia apresentando descargas elétricas também pode ser considerado como epiléptico. Para considerar cura da epilepsia o paciente tem que ficar 10 anos sem convulsão na ausência de medicamentos.
    Importante diferencia crise epiléptica de sincope: na sincope a pessoa desmaia por falta de fluxo sanguíneo cerebral, na crise epiléptica há descarga elétrica anormal na presença de fluxo sanguíneo. Na sincope ocorre recuperaçao rápida após o desmaio após o restabelecimento do fluxo sanguíneo cerebral; na crise epiléptica o paciente demora para acordar, acorda confuso, agitado, com dor no corpo, pois há demora de um tempo para o cerebro se reorganizar. Além disso, a pessoa pode ter sintomas premonitórios focais antes de uma crise convulsiva, como formigamento ou tremor de um braço, etc... Perguntar para as pessoas que viram o episódio de desmaio é muito importante para o diagnóstico.
    A crise epiléptica é uma desordem cerebral transitória que ocorre durante a descarga elétricas em pessoas com pré disposição para isso. Na ressonância pode ser encontradas lesões e na eletroencefalografia pode ter descargas elétricas.
    A crise convulsiva pode ser motora com espasmo em uma ou mais regiões do corpo, pode ver estrelas e imagens, ou ausência onde a pessoa para de fazer as coisas e volta normalmente (um desligamento rápido com duração de segundos). A convulsao generalizada a pessoa perde a consciência e fica se batendo. As convulsões pode ser focais (atingem uma região específica do cerebro); a crise temporal é a mais frequente delas onde o paciente tem falas desconexas, movimentos mastigatórios, entre outros sintomas. Nas crianças a crise mais frequente é ausência, onde a criança para o que esta fazendo volta após alguns segundos. Nas crises generalizadas a principal e convulsão: a pessoa para, tem contração tônica seguida de abalos, com salivação; a pessoa pode defecar e urinar durante a crise. O que fazer nessa situação: proteja a cabeça da pessoa e vire de lado para que a pessoa nao se afogue com a saliva. Nao coloque a mão da boca do paciente. A duração da crise é de um a dois minutos: se nao passar nesse tempo o SAMU deve ser chamado para socorrer essa pessoa por risco de crises reentrantes. Estado de mal epiléptico é situação mais grave em epilepsia, ou seja, crise epiléptica prolongado (acima de 30 minutos). Essas crises podem provocar lesões cerebrais definitivas. Essa crise deve ser controlada no hospital com drogas mais fortes e ate anestesia. Se o paciente nao acordar em 1h o paciente pode ter crises atônicas, ou seja, sem manifestação motora porém com crises no cerebro. Esse paciente deve ser encaminhado para o hospital também.
    A epilepsia é mais frequente em crianças e idosos. Nas crianças a causa mais frequente é anóxia peri parto por lesões cerebrais. Na infância, 2 a 5% das crises epilépticas podem ser febris. Isso nao é epilepsia e ocorre nas crianças entre 6 meses e 5 anos de idade. A crise acontece na vigência de febre menos de 5% pode evoluir com epilepsia depois.
    A investigação da crise epilética deve ser iniciada pela história do paciente, com ressonância magnética e eletroencefalografia. Os exames radioativos devem ser evitados nas crianças como tomografia. O eletroencefalografia avalia a atividade elétrica cerebral. Ele é feito através de eletrodos colados no couro cabeludo do paciente. É importante o paciente dormir no exame pois as descargas podem ser ativadas durante o sono, por isso o exame deve ser prolongado. A oleosidade no couro cabeludo pode atrapalhar a capitação dos sinais. O ideal é que esse exame dure pelo menos 30 minutos.
    #convulsão #epilepsia

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