Críticas a Kant: o Idealismo Alemão e o problema das coisas-em-si
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- Опубліковано 29 гру 2021
- Neste vídeo, eu abordo algumas das críticas mais imediatas e relevantes à filosofia kantiana e seu dualismo entre fenômeno e coisa-em-si. Entre elas, o paradoxo apresentado por Friedrich Heinrich Jacobi dentro do próprio sistema kantiano e a visão dos idealistas alemães, Fichte e Hegel, que acreditavam, contra Kant, na possibilidade de um sistema que abarcasse o saber absoluto.
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Canais de filosofia rasos são um vírus, infelizmente. Mas esse canal é uma exceção, muito bem explicado
Eu nao vejo o youtube eu vejo a minha percepcao sintetica analitica a priori do youtube.
Excelente! Obrigado Matheus.
Muito didático! Parabéns pelo trabalho!
Achei interessante o fato de você ter buscado a teoria do Fichte
Fiquei surpreso na vdd.
Observação: a coisa-em-si-mesma é intangível para o conhecimento humano em sua PLENITUDE, o que Kurt Göddel demostrou aplicar-se inclusive na esfera da matemática. Uma coisa é a realidade dos fatos, outra coisa é o conhecimento que temos sobre a realidade dos fatos, sempre limitado.
Eu gostei do seu comentário é igual o meu
Mande um abraço pra mim por favor
pra mim não ficou muito claro a diferença do saber absoluto de Hegel, da coisa em si mesma de Kant, se alguém souber explicar agradeço
Podemos dizer que Kant estabelecer uma diferença fundamental entre a percepção fenomenológica (dos fenômenos, aparições, etc.) e o acesso ao númeno, a coisa-em-si. Ou seja, segundo a filosofia kantiana, "não podemos afirmar nada sobre a coisa-em-si, a realidade em sua essência. Podemos investigar apenas as categorias da nossa percepção, os fenômenos".
De forma geral, o pensamento de Kant faz essa distinção. Sua dúvida foi:"não ficou muito claro a diferença do saber absoluto de Hegel da coisa em si do Kant". Pois bem, o "saber absoluto" que Hegel defende é uma tentativa de acabar com essa dualidade kantiana de sujeito transcendetal e realidade em si. Para Hegel, a realidade é um sujeito. Não existe, como defendia a tradição filosófica, "sujeito de um lado e objeto do outro".
Para concertar o problema que Kant coloca, de separar a realidade entre: seres humanos de um lado (sem conhecer a realidade em si) e o mundo como ele é, o númeno, Hegel tenta criar um pensamento que torne a realidade capaz de ser entendida - "Dialética", "Ciência da Lógica", "Filosofia da Natureza", "Filosofia do Espírito", entre outros termos, são formas de entender como funciona o real. O real é racional, o racional é real. Mas não é a racionalidade kantiana, mas uma racionalidade histórica, com contradições, marcha teleológica para o saber absoluto.
Resumir esse assunto é muito difícil, espero que tenha ficado um pouco claro!