FONTES: não confie em nós! Vá atrás das fontes! Gostou do episódio? Assine nosso projeto com qualquer 5 reais ! catarse.me/normose E se não puder, a banda passa o chapéu pós show no normosepix@gmail.com Joêzer de Souza Mendonça; Yara Teles Kociuba. Politização e despolitização no rock nacional: um comparativo das letras de bandas de rock no Brasil dos anos 1980 e 2000. Camila Cristina dos Santos; Aline Cristine de Moraes Fontes. Entre o mainstream e o underground: origens, trajetórias e capitais nos dois polos do rock brasileiro dos anos 1980. Gustavo Steinmacher. O rock como estilo musical político: um filho da indústria cultural resistente à alienação. Esboçando “underground” como ferramenta de análise histórico-musical. Andréa Karinne Albuquerque Maia; Micael Herschmann. Aproximações entre a cultura underground e os grupos culturalmente marginalizados da Folkcomunicação. Adriana Amaral et al. Os “emos das antigas” e os “posers de emo”: identidades, conflitos e estigma na cena musical roqueira. Mapeando cenas da música pop: cidades, mediações e arquivos - Volume I. Paraíba: Marca de Fantasia. Luiz Eduardo de Jesus Fleur. A ideia de no Movimento Punk brasileiro do início dos anos 80: uma análise de capas de discos e letras de músicas. David M. Pearson. Extreme hardcore punk and the analytical challenges of rhythm, riffs, and timbre in punk music. Documentários: Botinada. Punks 1983. Hardcore Camp 1985. Adriana Amaral et al. De 1997 ao infinito: uma história do emo brasileiro em meio à indústria cultural. Adriana Amaral et al. Os “emos das antigas” e os “posers de emo”: identidades, conflitos e estigma na cena musical roqueira. (openedition.org)
Sou vocalista de uma banda underground de Salvador - BA; chamada, Foda-se cia iltda, lançamos 3 CDs de estúdio e estamos ai na estrada desde 2013, fazendo o bom e velho barulho. @Normose, muito obrigado por fazer este lindo especial sobre o rock; isso é bom demais.
que massa! curti o som, e achei mta coincidencia q tbm sou vocalista de uma banda de 2013 que lançou um cd agora em 2024 kkkk. depois escuta ai: a banda chama "pulmão negro"
@@AngeloFeitor Porra de fuder mano, de qual estado? Também lançamos CD este ano, "Voce não entendeu nada". Estamos na batalha do underground, sempre fazendo shows e fomentando a cultura rock.
pô mano, achei do caramba. Eu sou letrista, ainda não formei uma banda, mas pretendo kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk Fui fraco e fiz uma IA cantar minhas coisas, mas depois o arrependimento bateu e resolvi eu mesmo cantar
Eu passei longe do emo mais mainstream, MCR, Fallout Boy, Paramore, Simple Plan, na época, para ouvir Dashboard Confessional, Brand New, Jimmy Eat World, All American Rejects. Mas qual foi a minha surpresa a voltar a ouvir os grandes emos e perceber que MCR, principalmente em trabalhos mais recentes, inclusive em seu último single, Foundations of Decay, é uma banda extremamente vocal anti capitalista. O conceitual Black Parade conta a história de um cara experimentando a contradição da busca material com a vinda do câncer que findará sua vida tão breve, a reflexão com o sistema de saúde estado-unidense, a compreensão da complexidade das relações humanas, sobretudo em um período tão tenebroso na história estado-unidense. Ainda que Danger Days não seja um trabalho tão conhecido, mergulhou MCR ainda mais nisso. O retorno com o último single parece demonstrar que essa galera tem algo a dizer e compartilhar conosco sobre tempos tão viscerais através da sua arte.
Amei seu comentário! Eles são uma das minhas bandas favoritas desde a adolescência por causa disso, em diversas músicas tem a figura do "Eles" como a sociedade conservadora ou o sistema oprimindo a juventude, mas também passando uma mensagem para não abaixar a cabeça para isso (ao contrário da vibe depressiva da época). Em Welcome to the Black tem uma letra até bem fofa, sobre se apoiar, e continuar o legado do pessoal no passado. Em Teenagers eles fazem menção aos ataques em escolas em como a sociedade gera esse problema. Tem um vídeo chamado "The Ghost of you" que POR UM MINUTO eu achei que eles iam passar pano para os EUA na segunda guerra mundial... Mas ai eu vi o final e fiquei "ah, tendi". É muito bonito e eu amo o trabalho da direção.
Teve muitas bandas emo menos mainstream que escutei muito como : Veara(tinha a baterista e o vocalista como amigos no Facebook),Mayday Parade,All Time Low,We Are The in Crowd,Underoath,The Maine ,The Used ,The Red Jumpsuit Apparatus ,The Academy is,Hey Monday,Tonight Alive,Automatic Loveletter,Anberlin,We The Kings,Boys Like Girls ,VersaEmerge,Four Year Strong,A Day to Remember ,Falling in Reverse,Sleeping With Sirens ,Pierce The Veil,Courage My Love, Forever The Sickest Kids,Set Your Goals.Bons tempos.
No episódio Br, não esquece de falar do Renato Russo, na década de 90, falando contra os fascistas e saudosistas da ditadura no programa do Serginho Groisman. Ele foi um dos poucos roqueiros dos 80 a se manifestar naquela época! Parabéns, o vídeo tá sensacional!❤️🖖
Mas verdade que "Inimigos da HP" é da marca HP mesmo, mas nao das impressoras, mas da calculadora HP (49 ou 50G muito provavelmente pela época), muito usada em vários cursos de exatas, em especial engenharias
Acho louco pensar que praticamente todos os artistas de absolutamente todos os gêneros musicais foram tão boicotados na era Bush e só o Green day conseguiu quebrar essa censura. Na época até a Madonna quase teve a carreira destruída por falar sobre esse tipo de tema uma ano antes no álbum American Life.
@@rodrigogirao8344 tais falando do American Idiot ou do American Life? Que independente, ambos os dois são excelentes discos, e não vai ser pseudo crítico que irá mudar isso. Fora que literalmente todos os discos que abordavam esse tema político sofreram boicote da indústria. O próprio American Life da Madonna foi retirado de circulação em muitas distribuidoras dos EUA.
@@rodrigogirao8344 ok, pesquisei o cara e vi que é sobre o American Life, não sobre o American Idiot, e devo dizer que foram os piores 20 minutos perdidos em minha vida essa semana, porque eu fui achando que iria ver uma crítica de música, e só vi uma cara cuspindo opinião. Em determinado momento percebi o grande erro dele em analisar o álbum, que é o que ele tem na cabeça quando pensa em Madonna. American Life não é uma "álbum político" da Madonna, porque a carreira inteira da Madonna foi política. Ele separou temas controversos de temas políticos, sendo que as controvérsias da Madonna eram justamente controvérsias que puxavam debates políticos. Política não se limita a algo partidário. Ele subestima a Madonna como artista. Em determinado momento, quando ele fala da música Hollywood, ele questiona que a música não faria sentido porque as músicas da Madonna sempre foram superficiais. Madonna é uma compositora inserida no Hall of Fame dos melhores compositores. A Madonna é escritora. As Letras das músicas da Madonna são dotadas de inúmeras camadas interpretativas. Se você for em uma música da Madonna pensando se tratar de somente uma cantora pop genérica, você pode de fato ter essa impressão, pois você não enxergará a profundidade das letras das músicas, que são músicas escritas para terem múltiplos sentidos. Se você for ouvir Papa don't Preach pensando em uma música romântica adolescente, você vai encontrar isso, e se você tiver em mente que Madonna é somente uma simples cantora pop genérica e superficial, porém divertida de ouvir, não lhe será perceptível que Papa don't Preach também pode ser uma canção sobre gravidez na adolescência. Ou que Like a Prayer também pode ser uma música sobre orgasmo. Ou que Hollywood não se trata da decepção da Madonna com a indústria cinematográfica após ter feito um filme ruim e fracassado em sua carreira de atriz, mas que é uma canção sobre a milhões de pessoas que nunca irão sequer estrelar um filme, pois serão esmagadas no caminho. Hollywood é sobre a morte do sonho americano. Se American Life é a canção que abre o álbum se questionando sobre o sonho americano, Hollywood é a canção que vem para mostrar que esse sonho não existe. Na verdade, isso nos leva a um outro erro desse cara ao avaliar o álbum: ele avaliou as canções como singles soltos, não como um conjunto. Os álbuns da Madonna são em sua vasta maioria (como é o caso do American Life) álbuns conceituais. Eles possuem fios narrativos que conectam as músicas. Ele fala que a Madonna não é o Bruce Springsteen para falar o que é a América, o que ele não entendeu é que a Madonna não está falando da América, mas do American way of Life, do sonho americano, sonho esse que a Madonna viveu e conhece muito bem. Madonna foi uma garota pobre que migrou até Nova York em busca desse "sonho americano" e ela, supostamente, conseguiu. Virou a maior pop star do mundo. O álbum é sobre essa mulher símbolo máximo do sonho americano o desconstruindo, usando referências da crítica da escola de Frankfurt a sociedade de consumo. Madonna enxerga o sonho americano como um totem da própria sociedade de consumo. Vencer não é ser famoso (como ele interpreta) mas sim esbanjar consumo e fazer de sua conquista um mérito individual, que por sinal é exatamente o que a Madonna desconstrói na cabeça final do álbum, Easy Ride, onde ela tira o sonho americano dessa perspectiva individualista e consumista para uma perspectiva coletiva. Ela não quer traduzir o que é a América, mas sim o sonho americano, que sim, é uma construção individualista e consumista. Voltando a Hollywood, a canção é uma das faixas mais interessantes da Madonna, porque ela usa justamente da repetição para indicar cansaço. A repetição, que cria o efeito pop chiclete, também reflete o cansaço que antecede a desilusão. Na música, Madonna está repetindo as frases motivacionais mais clichês difundidas por Hollywood para incentivar a manutenção desses sonho. "Acenda a luz agora, dessa vez será a minha vez. Você quer agora, porque você está em Hollywood". Inclusive, a canção não é nem sobre Hollywood em si, mas Hollywood é um totem para o sonho americano. Quando ela fala "as estações de rádio repetem o mesmo som. Você não consegue distinguir o certo do errado" ela não está falando literalmente de música, ela está falando do discurso meritocrático do sonho americano sendo lhe vendido em todos os lugares, e é a partir desse ponto da música que o ouvinte se dá conta de que está sendo manipulado que todas as frases motivacionais ditas antes perdem seu sentido de deslumbre e passam a compor um sentido de cansaço e desilusão. A música é muito bem escrito (como todas as músicas do álbum) mas infelizmente o cara simplesmente não foi capaz de compreender nada porque ele tinha uma imagem completamente errada do que é a Madonna e do que o American Life fala.
@@rodrigogirao8344 sobre o uso excessivo de batidas eletrônicas cruas, ele não considera que isso é uma construção estética do álbum. O mix desse eletrônico cru e pouco trabalhado com a música acústica, leva a uma atmosfera pesada e melancólica que traduz em som exatamente o que a Madonna quer dizer nas letras. É um álbum sobre desconstruir esse sonho americano superficial, consumista e individualista para achar algo de verdadeiro nela, que é o que ela encontra nas canções Nothing fails e que ela desenvolve justamente na última canção do álbum, Easy Ride. Não é uma álbum dance, não é um "álbum político-partidário da Madonna", não é um álbum sobre a guerra, não é um álbum sobre a Madonna. E pela fé, nem a canção X static process, que é uma canção sobre alienação, o cara acertou. Como eu falei, ele foi com uma série de preconceitos sobre a Madonna, cuspiu uma opinião muito merda sobre o álbum. Por isso que eu digo que o que ele trás sequer pode ser considerado uma crítica. Não tem trabalho algum de pesquisa. Ele simplesmente ouviu o disco e falou a opinião dele sem ter nenhum background do que ele estava falando.
@@rodrigogirao8344 mas como até no lixão a gente consegue encontrar coisas úteis, concordo com ele que a remoção do vídeoclipe de American Life foi uma péssima decisão e que os raps também não somente não adicionam em nada ao álbum como também não são bem executados pela própria Madonna.
@@samuelzimiwaterson3703 realmente, muito por conta da estereotipo da franjinha, apesar de dentro dos meus grupos de amigos terem negros, eram minorias. Sem contar os comentários mais escrotos que eram feitos por pessoas de dentro do movimento.
Parabéns para mais um video foda. Sou um punk de 43 anos e vi com meus próprios olhos quando o EMO chocou até os punks, muito punk que se dizia sem preconceito revelou a escrotidão escondidinha com muito cuidado das outras pessoas da cena.
Aqui na cidadezinha onde eu moro, a cena underground de punk/ hardcore tem crescido. Tenho visto uma mulecada colando de com força e acho massa! Eu não tenho mais energias pra colar nesses roles.Tô bem tiozão cansado... Mas é isso aí mulecada!
Mano, a sua série de vídeos me fez compreender o porquê da OldSchool do Rap ser tão resistente ao Rap mainstream, exatamente por causa do que a indústria faz, despolitização e esvaziamento de pauta.
Sou do tempo do punk ser anarquia nada de votar em ninguém ,,,agora ver essa molecada sem rebeldia controlada pelo sistema e votando em candidatos A ou B ...,,,e achando que e o revolucionário dos teclados ,, juventude não deixe a rebeldia morrer dentro de vc ... Punk um dia .punk até morrer
Como baterista do Flicts, agradeço por lembrarem da gente de forma generosa, nos colocando como trilha sonora num momento tão legal do vídeo. 😊 Como membro do canal há algum tempo, agradeço por esse e todos os outros vídeos. Seguimos juntos! Lutar! Criar! Poder popular! Saúde e anarquia! ❤
Poderia separar uma parte para falar da cena das minas no BR. Desde Mercenárias, Bulimia e Menstruação Anárquika até Anti-Corpos, Charlotte Matou Um Cara e Ratas Rabiosas
Eu parei de ser "requisito" quando ri da morte do daleste(me arrependo muito), tomei um choque de realidade de uma pessoa conhecida, e comecei a refletir e hoje curto todo estilo de música (menos sertanejo) e mesmo não gostando de alguma coisa aqui e outra ali parei de me alienar do mundo e de tudo.
Tem coisa boa no sertanejo raíz, da viola caipira com nomes como Tião Carreiro e Almir Sater que foram referências em suas gerações. Já essa geração do sertanejo universitário realmente é um lixo não pela música propriamente dita, mas sim pelo lobby alimentado por uma indústria bilionária, não foi um movimento natural como o Funk, Rap ou Rock, que tiveram que transpor várias barreiras pra chegar às grandes massas.
Uhullll, também tô amando essa série! Como rockeiro-metaleiro as vezes me sinto um intruso no meio de tanto reaça, mas, na real, são eles quem são! Valeu, Kenji!
Meu amigo, então somos dois... É difícil ter 43 anos, olhar ao redor e ver que muitos dos meus amigos TINHAM RAZÃO de terem abandonado certas coisas da nossa adolescência. Seja bandas, seja pensamentos... Abraços!
sempre fui muito fã de green day, e me entristece muito o quanto as pessoas não valorizam essa banda. as letras, principalmente do álbum american idiot, se aplicam PERFEITAMENTE até os dias de hj, e retratam de forma genial a violência de classe e a guerra que travamos. essa banda é mágica, e me tirou de muitos momentos ruins, inclusive, me inspira até hj a manter a cabeça erguida e lutar para reverter a nossa situação.
Ouvi Ramones qdo eu tinha 8 aninhos e aquilo mudou minha vida! Aos 12, ouvi Dookie do Green Day e amei! Nisso, eu tbm ouvia Aerosmith, GNR, Metallica, Raul Seixas, Led Zeppelin, Paralamas… Foi só aos 20 e poucos anos, qdo me enturmei com a galera do “rock anos 2000” que fui saber que tinham divisões dentro do rock: que quem era metaleiro TINHA que odiar punk, e vice versa. E que ouvir Paralamas, e Skank era inadmissível para um roqueiro de verdade! E que tem gostava dos clássicos era mais entendido de música, obviamente! A não ser que vc fosse fã do Dream Theater, pq daí era evidente que você era o maioral, o sabichão, o deus da guitarra 😅😅😅 Enfim, hoje tenho 41 anos e continuo achando tudo isso uma palhaçada! Hoje não sou mais atacada por gostar de todos os estilos de rock ao mesmo tempo, mas sou atacada por gostar de bandas novas, como Greta Van Fleet. PS: ótima série!! Muito bom ter alguém falando sobre a hipocrisia dos roqueiros conservadores 👏👏👏
Esse Kawai da Avril foi uma das coisas mais bizarras na época kkkkk. Quase passei a acreditar na teoria conspiratória que ela foi trocada por um clone 😂😂😂,
Excelente vídeo! Acho que podemos incluir o Americana, do Offspring, de 1998, no rol de álbuns críticos ao estilo americano. Obviamente não tem o impacto político do American Idiot (até por ser anterior ao ataque das torres gêmeas), mas também é uma crítica direta ao "american way of life". Não chega a ser POLÍTICO, mas acho que já era um embrião.. Hehe. As letras de The Kid's Arent Alright, Americana e Pay The Man ilustram muito isso...
Sobre o futuro episódio sobre emo: Quem fala hoje em dia que o emo era politizado NUNCA fez parte do movimento As bandas mainstream nunca foram politizadas, nunca mesmo. Fresno é exceção e ponto Inclusive o movimento emo era totalmente gordofóbico, isso quando não era racista Ótimo vídeo mesmo assim
20:50, o boom do Indie, no início dos 2010s, coincide com o boom da subcultura hipster e tem o mesmo paradoxo: tenta ser cada vez mais diferente, mas acaba se tornando pop. Esse processo que aconteceu durante os anos 2010, com diversas subculturas inclusive, coincidiu com a ascenção das redes sociais, e isso fez com que contraculturas e subculturas, fossem deixando de ser nichos para se misturarem ao novo mainstream das redes sociais. Isso nao ocorreu apenas com as subculturas musicas, tb ocorreu com a subcultura nerd, otakus e afins. Porém, as pessoas que antes tinham espaço nessas subculturas não só para protestarem, mas também para terem uma vida social, deixam de ter esse espaço, pois agora, é tudo mainstream. Não existe mais espaço para a sua banda de garagem se você não tiver toneladas de seguidores nas midias sociais, não existe mais aquela pequena comunidade do seu hobbie estranho pq agora ele virou "cultura pop". Não se enganem, isso nao ocorreu apenas com "garotos jovens brancos que viviam no porão", isso ocorreu com a propria cultura LGBT, q deixou de ser uma uma contracultura e passou a fazer parte do mainstream, e tudo isso tirou a iconoclastia de todas essas cenas, isso tornou os espaços muito mais regrados, especialmente pelas novas regras de engajamento das redes sociais. As coisas deixaram de ocorrer no underground, passaram a ocorrer nas redes as vistas de todo mundo, de modo com que, num contexto de crise econômica e social, vai criando o espaço para essa forma de polarização política da era da internet, onde em geral, o próprio discurso político passa a ter que seguir uma lógica corporativa, não apenas com artistas mainstream, mas entre as próprias pessoas normais ou pessoas do underground, pq no panoptico das redes sociais, o underground não existe mais e onde ele existe, infelizmente ele foi dominado pela extrema direita e boa parte da esquerda não sabe reocupar esse espaço, pois a esquerda atualmente opera numa lógica de "atingir visibilidade e caminhar para o mainstream para atingir isso". E qual é o mainstream da política? O establishment liberal. Desse modo, aquilo que era contracultura, que era rebeldia, que era antissistema, faz um pacto com o liberalismo para conseguir, na prática, politicas reformistas, especialmente no campo socio-cultural, enquanto que o espaço do antissistema é ocupado aritificialmente pela extrema direita. Atificialmente, pq claramente existe uma estrategia corporativa de ocupação desses espaços. A armadilha aqui, é que a esquerda, sem esses espaços, perde qualquer perspectiva realmente transformadora, ela se torna um mainstream social liberal e se contentar com isso é muito, muito perigoso, porque gera complacencia, gera a ideia de superioridade moral no lugar de desafio a moral - e foi esse tipo de complacencia que levou a vitória do Trump em 2016.
Parabéns! Melhor vídeo da série dos conteúdos de Rock Tenho 50 anos mas entendia o Emo! Toda geração teve sua forma de refletir seu momento. O emo foi massacrado por todos!
Eu ainda acho que a esquerda tem uma visão muito romantizada e platônica do Rock e Punk. Essa histórica de bandinha de rock "contra o sistema" é literalmente o que vcs cresceram lendo na internet durante a juventude, mas não pararam para refletir que é apenas o que o jornalismo musical propaga pq é isto o que vende para os adolescentes, que é o publico alvo. Ou seja, a rebeldia é uma rebeldia juvenil e não ANTI-SISTEMICA. Provavelmente é isto que vcs puxam para fazer pesquisas. Rock é tão anticapitalista quanto os Democratas são. Punk é tão anti-sistema para o roqueiro quanto o minto é para o bolsonarista. Ramones e Sex pistols facilmente apoiariam Pablo Marçal e atacariam Boulos. Rock no Brasil é um estilo escutado majoritariamente pela classe média, logo reflete o moralismo dela. Já que gosta de rock, em 2004 teve The System Has Faleid do Megadeth que tbm fala de política. Em 1975 Peter Hammill já fez uma sátira de como a mídia vende o Rock como ant-sistema para adolescente em Nadir's Big Chance cantando: "Smash the system with the song!" da uma conferida, é bão.
O rock moderno, de fato, começou com os hippies na década de 60. Todas as bandas daquela época eram politizadas, pois o próprio movimento hippie era uma contracultura política que negava o sistema político promovido pelo mercado financeiro, como a Guerra do Vietnã, cujo principal interesse era o mercado financeiro internacional, que buscava implementar o dólar como moeda mundial e, assim, manipular países via dívida pública. Depois dos hippies, em meados dos anos 70, surge a dance music, e os hippies começam a se tornar adultos inseridos no mercado de trabalho. O espírito de contracultura dá lugar à ideia de glamour e baladas, ou seja, nada contestador e bastante passivo. Essa tendência se mantém até os anos 80, quando surge o punk, que novamente contesta o sistema, embora existissem bandas bastante capitalistas no mainstream punk, como os ultraliberais do Sex Pistols. No entanto, havia bandas como The Clash e Dead Kennedys que traziam de volta o espírito hippie dos anos 60, porém com mais força no instrumental. Os anos 80 moldam o que seriam os anos 90, um aglomerado de várias tendências ao longo das décadas. Nos anos 90, surgem bandas de nu metal como Rage Against the Machine e System of a Down, que trouxeram novamente o tema político como pauta principal, incorporando as ideias que pairavam no Ocidente na década de 90, com o fim da Guerra Fria. A partir da década de 2000, o rock começa a perder foco na política, e surgem bandas pop punk que se afastam dos temas políticos, trazendo temas relacionados à diversão, sexo e drogas, focando apenas no entretenimento. A partir daí, o universo do rock foi perdendo força, até que, em 2003, todas as bandas que eram boas nos anos 90 começaram a fazer sons cada vez mais comerciais para se igualarem à popularidade dos artistas pop que mais vendiam discos, como Justin Bieber. Foi por isso que, nos anos 2000, surgiu o Linkin Park, que destruiu o legado do nu metal dos anos 90, mesclando temas relacionados à juventude e questões emocionais, deixando de lado a política que bandas de nu metal dos anos 90, como Rage Against the Machine, abordavam. O Linkin Park foi responsável pelo declínio do rock ao misturar o pop comercial de rádio com o instrumental do System of a Down dos anos 90. Depois de 2003, o rock foi desaparecendo, ficando cada vez mais parecido com k-pop, emo, Restart, Cine.
@@portaldiogoalvino de rock atual acompanho muito Stoner e neopsicodelia, mas eh tudo underground, the Black angels, quilt, witch, dead meadow, sleepy Sun, tem um canal de Stoner que posta som autoral que as vezes deixo escutando, mas não são conhecidos
É que tu ta focando no rock depois dele ter virado produto. Ramones e Sex Pistols foram produtos. São exemplos perfeitos da pasteurização do estilo. Como você disse, o "jornalismo musical" propagou, porque essa hora ja era produto. Megadeth faz letras políticas, mas é liberal.
Você esqueceu o The Clash. Os caras eram de esquerda, lançaram um disco chamado Sandinista e aceitaram receber menos da gravadora para que seus discos, triplos, fossem vendidos mais baratos para a classe trabalhadora!🖖
Eu como me considero um punk quase veterano, aprendi a me distanciar de certas caricaturas que foram impostas no passado, e tentar entender que existe uma pluralidade cultural imensa no underground que jamais deve ser encarada como algo ruim. Ainda produzo meus zines ocasionalmente e me encontro com os punks, mas esse comportamento quase autofágico idealizado antigamente no underground vendo outras tribos como "inimigas" é algo que abomino completamente. E não, graças que não virei reaça reclamando que antigamente era melhor kkkk vamos viver o hoje, pq o presente é o tempo que temos e precisamos
Eu sou do metal desde criança pq cresci ouvindo rock/metal por influência dos meus pais, eles são de esquerda assim como muuuuitos metaleiros do ciclo social deles, quando passei a sair mais pra rolê com a galera mais nova da minha fachetaria, conheci os tiosinhos rockeiros reaças, e eu fico com muita raiva com as besteiras que eles falam, não só de política mas de música, pq por exemplo além de rock eu escuto outras coisas tanto antigas como novas, eu adoro ouvi Pablo Vitar e eles me criticam e ainda fazem piadas homofóbicas (sendo que eles escutam Queen, Cazuza e Judas Priest), tem duas bandas atuais que eu adoro que estão fazendo muito sucesso pelo mundo são Ghost e Faling In Reverse, os caras tbm ficam me criticando falando que eu sou pooser, uma vez eu comentei elogios sobre a banda Crypita, uma banda de metal brasileira formada só por mulheres, um deles disse que as minas da Crypita são tud esquerdistas feministas, isso me revolta pq que coisa é essa? Os jovens rebeldes e progressistas dos anos 80/90 viraram esses tiosinhos reaças? Eu noto que a galera mais nova do metal da minha geração estão mudando isso aos poucos, mas ainda é muito presente esse conservadorismo dentro do rock, teve uma vez riram de mim só pq eu estava cantando Calcinha Preta.
Estou com 59 anos e vivi o movimento punk na zona Sul de Sampa, colei muito nos shows do Cólera, Garotos podres, Inocentes entre outras. Ia muito no ABC e cheguei a enfrentar junto com os punks, os carecas do ABC. Hoje não aguento mais porrada, mas o sangue rebelde ainda ferve nas minhas veias. Fascistas não passarão! Anarquia, oi!
Foda mano. Tenho 27 e acho irado conhecer histórias dos Punks BR originais do movimento. Nunca deixem que digam que vocês não fizeram diferença. Se a história lembra, fez diferença! Resistência contra fascistas. Lugar de Nazi é em baixo da terra 🚫🚫
@@PlumeriaObtusa em 2016 aos 51 anos ainda fui em três shows; um na virada cultural pra ver a Plebe Rude e a Júpiter maçã, outro em São Bernardo onde tinha muitas bandas independentes, inclusive ganhei uma camiseta da Flicts, e o outro foi na fábrica de cultura do Jardim São Luiz onde encontrei o Mao, vocalista dos Garotos podres e se não me engano o Ariel do Cólera também estava lá. Estou um pouco enferrujado, pois a idade chegou, mas continuo Punk e Anarquista.
@@jocenildolemos4913...o Ariel foi do Restos de Nada (uma das primeiras bandas punk paulistanas), Inocentes, em 1988 começou a Invasores de Cérebros que continua tocando até hoje, também toca com outras bandas , está sempre na ativa...o vocalista do Cólera é o Wendel desde o falecimento do Redson...quanto aos punks dos anos 80, ainda estamos aqui, sempre antifascistas, tocando em bandas que nem minha mãe sabe o nome...quando morrer eu paro
Green Day e o album American Idiot só passa esse ar contestador e politico quando se olha dele para frente, assim como foi feito no video. Mas se olhar para tras, percebe que ali ja era uma coisa absurdamente superficial e mercadologica. E nao falo isso querendo dizer q só o que é antigo era bom, na verdade tem bandas engajadas em todas as épocas. Mas nesse patamar de tratamento que se da ao Green Day, acho q eles devem muito. Gosto de algumas musicas da banda e tals, mas eles nunca foram uma banda de real postura contra o capital. Ta mais pra uma banda de adolescentes eternos, com rebeldia barata pra chamar atenção e engajar publico. E varias atitudes do Billie Joe escancaram isso.
Uma observação sobre o subestimado álbum "WARNING", realmente é mais cru, quem curte Beatles e hits 60 vai se identificar, a faixa "Hold On" começa com uma gaita a lá "Love me do". Comercialmente um flop, não apenas pelo som , mas principalmente pelas sapatadas em faixas como "Warning" e um dos hinos progressistas "Minority", quase uma premonição, que foi lançada em 2000, antes das invasões ao Afeganistão (2001) e Iraque (2003). Ótimo texto e vídeo muito bem editado, parabéns pra toda equipe!
Achei muito boa sua análise sobre o emo 🖤 eu tinha uns 13 anos quando o Emo surgiu e tinha que lidar com a depressão e uma família desestruturada. Ouvia muito! E peguei um ranço naquela época dos “roquistas ” exatamente por menosprezar os sentimentos de toda uma geração. Você articulou o que eu sempre pensei. Tinha muita homofobia ali contra o emo. Com um ideal de macheza que se aproximava demais do conservadorismo. O “drogas, sexo e rock n roll” que só era permitido aos homens. Sem querer demonizar certas figuras públicas, mas tenho um ranço enorme de um antigo apresentador obeso da mtv que vivia nesse discurso de “emo é horrível e é uma merda e os jovens que nao são punk”. Na minha cabeça adolescente aquele cara que se vendia - e era comprado - como a grande bandeira da contra cultura brasileira, era tão reaça quanto meu tio Tião, assembleiano do iinteriorzao do Paraná.
Se você ouvir o JG hoje, vai ver como ele mudou e se arrepende dessas falas. Ele reconhece o quanto era preconceituoso, sexista e homofóbico… ele é bem progressista hoje e muito diferente, mas entendo o ranço da época.
"ideal de macheza que se aproximava demais do conservadorismo". Che Guevara fuzilava homossexuais , o regime Castrista era absolutamente homofóbico. É muita inocência ou falta de caráter achar que só no espectro de direita têm homofóbico, racista, machista.....e pior ainda, colocar todas as minorias no mesmo saco. Acha que não existe gay racista ou preto homofóbico? "O “drogas, sexo e rock n roll” que só era permitido aos homens". Isso acontecia na cena emo? É uma pergunta sincera, não faço ideia do que rolava no mundo emo. As mulheres sempre foram livres pra se drogar, transar e curtir um som no meio do rock. "exatamente por menosprezar os sentimentos de toda uma geração." Esse é o problema, achar que seus sentimentos são os sentimentos de toda uma geração. Não estou diminuindo seu sofrimento, espero que você tenha superado isso e esteja bem, mas esse é um sentimento seu , não do mundo. Sem contar que você nunca verá um "roquista" magoado por não respeitarem seus sentimentos.
Kenji, sua análise é sensacional. Portanto, meu amigo, tome o tempo que precisar pra fazer não só o próximo mas todos dessa série maravilhosa. Abraços! ps. Na capa do Blink, a enfermeira hipersexualizada é a Janine Lindemulder mas você é "jovem demais" pra saber quem ela é, hehehe...
A parte dos emos: No início eu tava "não é possível que ele vai defender emo", aí li o disclaimer e assisti o resto. Pqp, é inacreditável que eu olhava com preconceito com uma comunidade sem nem saber o porquê.
Não estou conseguindo encontrar as fontes citadas! Onde está o comentário fixado? Fiquei interessado especialmente no texto citado literalmente em 13:14.
Eu sempre gostei das músicas, mas nunca me atrevi a fazer "parte da cena" porque a galera era TÃO RACISTA que eu me sentia mal por gostar de certas músicas e estilos. Eu ficava "será que eu me odeio tanto assim? Porque eu não vou escutar outros gêneros". Então eu tentei diversificar e ouvir diversas coisas, o que foi bom pra mim. É muito tóxico ser uma mulher preta num meio que os próprios brancos ficam evitando tomar sol pra ficarem MAIS BRANCOS.
O que os emos sofriam não era pouco, sofriam até mesmo agressões, me lembro bem de como emos não gostavam de andar sozinhos por questões de segurança. Mesmo eu não sendo emo eu achava absurdo as opiniões negativas a respeito deles, ódio gratuito. Lembro do Rodolfo so Gugu fazendo uma matéria vestido de emo e um cara com camisa do iron maiden o agrediu.
Cara, esse negócio de associar músicas regionais com rock ser uma criação do Indie é uma narrativa, desculpa o uso da palavra, sudestina. Isso aí o Chico Science já fazia muito antes dessas bandas, mas não era por influência externa! Ele estava brigando com o Suassuna porque como seu principal discípulo desafiava o mestre. O nordeste deu o tom inicial dessa mudança que foi replicada no sudeste. Ps.: Essa série está ótima. Mas como um "velho" que era adolescente nordestino nos anos 90 não se sentindo representado, tenho que dizer isso.
Eu não disse que é uma criação do indie victor. ): Por favor, volte ao vídeo. Inclusive peço pra que preste atenção na parte que falo de Brasil: eu falo EXATAMENTE sobre nação zumbi e o poder da mistura regional no Brasil. E que nós vamos falar apenas disso. Acho que você escutou errado.... E ah: o artigo que embasa isso que disse sobre o indir, é um artigo sobre o nação zumbi. Ta nas fontes fixadas se quiser conferir!
Eu curto vários estilos musicais, mas aprendi que não vale a pena aderir aos movimentos e nem participar de eventos, a gente infelizmente vai encontrar muita porcaria e isso acaba nos desestimulando. O negócio é só colocar meu fonezinho e curtir tranquilo na minha mesmo.
Gostei dessa descrição do Green Day. Comprei o album de 1997 e achei muito pop, não me impressionou. American Idiot, contudo, adoro. Letras fortes, resgate do punk raiz e de um album ótimo.
Incrível a evolução humana! Quando eu era novo punk rock era Ramones, Sex Pistols e outras bandas, Green Day era considerada banda de playboy, rockeiro criado a ovo maltine!
O interessante desse tipo de análise na época era que a galera gostava (alguns ainda gostam) de separar as bandas punk em prateleiras por sonoridade ou estilo sendo que os membros das bandas estavam no mesmo rolê...
O episódio todo é maravilhoso mas eu como cara que viveu INTENSAMENTE os anos 2000 gostaria de dar destaque à abordagem sobre o Emo, além de corajosa é de uma sensibilidade, empatia! Sabendo ou não, querendo ou não, os emos carregaram a bandeira LGBTQIAP+ e abriram caminhos Eu, que nunca curtin
Lembrei do New Radicals que entraria no conceito de Rock alternativo e a música de sucesso tinha um clipe de uma revolta dentro do shopping e a letra falava que em "chutar a bunda" de figuras que estavam no mainstream da época como Cortney Love, Marilyn Manson e Beck. Mas no fim das contas foi uma banda de um só sucesso.
A banda acabou. O vocalista não queira estar no mainstrean. O canal Caixa Véia tem um vídeo sobre a banda. Infelizmente esse canal está um lixo atualmente.
falou falou falou e fugiu da coisa mais importante sobre o gênero: a musicalidade. pode chorar todas as pitangas, mas a musiquinha chatinha que ele tentou defender, essas paradas ai que chamou de "resistência", não chegam perto da grandiosidade e da sofisticação das musicas machistas do Led Zepellin. Uma das coisas mais importantes da crítica é o reconhecimento da contradição, a dialética, não adianta tentar encaixar as coisas em caixinhas ideais
Emo é coisa de virado! Agora eu posso voltar a escutar Swisted Tister e Hob Ralford! (Contém ironia e um pouco de blasfêmia, quem usaria deus como ironia? )
Que vídeo lindo! Lembrei de tanta coisa, como é difícil ser adolescente e não ter voz, a música faz isso pela gente. Espero que tenha um trechinho sobre Solar Punk, nada mais anti sistema do que plantar e colher você mesmo!
Krl Kenji esse vídeo e série são incríveis. Pra mim e como se eu tivesse finalmente me redimindo do meu passado torto de quando virei headbanger e me prendendo mais as minhas raízes quando eu não tinha preconceito com Emo. Eu comecei no rock quando meu pai cantava hardrock pra mim, aí ganhei um cd pirata do Nirvana - Nevermind e pulei de grunge pra Emo por Greenday e Simple Plan. Só quando cheguei no Metal que comecei a negar minhas raízes e sentimentos. Eu ainda amo Metal e sempre vou, tem muita banda underground boa no metal e clássicos indiscutíveis, mas hoje enxergo que o Emo é mais punk (no sentido de rebeldia) do que qualquer Black Metal com letra sobre queimar igrejas por aí 💀
Excelente vídeo! Cresci ouvindo metal na época dos emos. O reacionarismo era foda nesse meio, separando os "True" dos "Posers". A internet também não colaborava, começando a separar as pessoas em bolhas (outrora chamadas de Comunidades no Orkut). Um dia desses, cometi o erro de rever meus comentários antigos do UA-cam, senti uma vergonha absurda das babaquices que eu espalhava. Hoje sinto um pouco de tristeza por conta da mente fechada e da falta de senso crítico que me faltava naquela época. Felizmente as pessoas mudam, nunca é tarde pra acabar com seus preconceitos.
Tenho uma discordância aí com o vídeo: Quando ficamos mais velhos, ficamos presos ao passado sim, Mas não é o preconceito que explica isso, acho que é muito mais uma memória afetiva que criamos e não tem nada de errado com isso. vejo a música como a trilha sonora da vida, Tem muita coisa que eu nem gostava antigamente, mas Que hoje eu gosto porque me traz lembranças da época. De qualquer forma gosto de ouvir coisas novas, e quando digo novas é nova para mim, Pode ser um blues Dos anos 40 que eu nunca tinha ouvido antes ou um música BR cheia de regionalismos lançada agora em 2024.
Eu prefiro peneirar as coisas. Separo bem política e música. Pois se eu fosse integrar meus gostos musicais a minha visão política, não sobraria quase ninguém na minha playlist.
chorando de gratidão pelo foco dedcado aos emos e a ectrema homofobia pura dos roqueiros daquele tempos de 2010 . fico feliz demais e grato por lancarem um conteudo de verdadeira honra e respeito cultural sobre o rock e de extrema importancia
33:29, valeu por botar isso, eu tinha lido que isso tinha rolado na Inglaterra, durante os disturbios de extrema direita do inicio desse mes, mas não tinha achado video.
tem muito punk ai que paga de revolucionário na internet mas em casa é família tradicional conservadora. Não da pra ser adolescente para o resto da vida, uma hora a ficha cai dedo ou tarde.
System of a Down era a banda que eu e outras pessoas com as quais não apenas discordava, mas também detestava, gostávamos. O que reforça a tese de que a revolta vendida pelos países do Norte Global, em especial os EUA, é fascinante para quem se importa mais com a estética do que com as mudanças de fato, reforçando o viralatismo com quase tudo o que vem de lá.
![[UA] NAVI проти G2 Esports | Blast Premier Fall Final](http://i.ytimg.com/vi/QWlIm4FGESQ/mqdefault.jpg)
FONTES: não confie em nós! Vá atrás das fontes!
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E se não puder, a banda passa o chapéu pós show no normosepix@gmail.com
Joêzer de Souza Mendonça; Yara Teles Kociuba. Politização e despolitização no rock nacional: um comparativo das letras de bandas de rock no Brasil dos anos 1980 e 2000.
Camila Cristina dos Santos; Aline Cristine de Moraes Fontes. Entre o mainstream e o underground: origens, trajetórias e capitais nos dois polos do rock brasileiro dos anos 1980.
Gustavo Steinmacher. O rock como estilo musical político: um filho da indústria cultural resistente à alienação. Esboçando “underground” como ferramenta de análise histórico-musical.
Andréa Karinne Albuquerque Maia; Micael Herschmann. Aproximações entre a cultura underground e os grupos culturalmente marginalizados da Folkcomunicação.
Adriana Amaral et al. Os “emos das antigas” e os “posers de emo”: identidades, conflitos e estigma na cena musical roqueira. Mapeando cenas da música pop: cidades, mediações e arquivos - Volume I. Paraíba: Marca de Fantasia.
Luiz Eduardo de Jesus Fleur. A ideia de no Movimento Punk brasileiro do início dos anos 80: uma análise de capas de discos e letras de músicas.
David M. Pearson. Extreme hardcore punk and the analytical challenges of rhythm, riffs, and timbre in punk music.
Documentários:
Botinada.
Punks 1983.
Hardcore Camp 1985.
Adriana Amaral et al. De 1997 ao infinito: uma história do emo brasileiro em meio à indústria cultural.
Adriana Amaral et al. Os “emos das antigas” e os “posers de emo”: identidades, conflitos e estigma na cena musical roqueira. (openedition.org)
Eu quero vê episódio do Indie e falando da Aurora Aksnes de vdd haha
Nossa que deleite essa série ❤ simplesmente amando!
Ótimo episódio! Só uma retificação sobre informação no fim do vídeo, a Tina faleceu em 2022, não 2002.
Sou vocalista de uma banda underground de Salvador - BA; chamada, Foda-se cia iltda, lançamos 3 CDs de estúdio e estamos ai na estrada desde 2013, fazendo o bom e velho barulho.
@Normose, muito obrigado por fazer este lindo especial sobre o rock; isso é bom demais.
que massa! curti o som, e achei mta coincidencia q tbm sou vocalista de uma banda de 2013 que lançou um cd agora em 2024 kkkk. depois escuta ai: a banda chama "pulmão negro"
@@AngeloFeitor Porra de fuder mano, de qual estado?
Também lançamos CD este ano, "Voce não entendeu nada". Estamos na batalha do underground, sempre fazendo shows e fomentando a cultura rock.
Já fiz uma playlist das duas bandas pra ouvir mais tarde.
@@pedrocorrea3602 Se possível traga um feedback.
pô mano, achei do caramba. Eu sou letrista, ainda não formei uma banda, mas pretendo kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk Fui fraco e fiz uma IA cantar minhas coisas, mas depois o arrependimento bateu e resolvi eu mesmo cantar
Eu passei longe do emo mais mainstream, MCR, Fallout Boy, Paramore, Simple Plan, na época, para ouvir Dashboard Confessional, Brand New, Jimmy Eat World, All American Rejects. Mas qual foi a minha surpresa a voltar a ouvir os grandes emos e perceber que MCR, principalmente em trabalhos mais recentes, inclusive em seu último single, Foundations of Decay, é uma banda extremamente vocal anti capitalista. O conceitual Black Parade conta a história de um cara experimentando a contradição da busca material com a vinda do câncer que findará sua vida tão breve, a reflexão com o sistema de saúde estado-unidense, a compreensão da complexidade das relações humanas, sobretudo em um período tão tenebroso na história estado-unidense. Ainda que Danger Days não seja um trabalho tão conhecido, mergulhou MCR ainda mais nisso. O retorno com o último single parece demonstrar que essa galera tem algo a dizer e compartilhar conosco sobre tempos tão viscerais através da sua arte.
Amei seu comentário! Eles são uma das minhas bandas favoritas desde a adolescência por causa disso, em diversas músicas tem a figura do "Eles" como a sociedade conservadora ou o sistema oprimindo a juventude, mas também passando uma mensagem para não abaixar a cabeça para isso (ao contrário da vibe depressiva da época). Em Welcome to the Black tem uma letra até bem fofa, sobre se apoiar, e continuar o legado do pessoal no passado. Em Teenagers eles fazem menção aos ataques em escolas em como a sociedade gera esse problema.
Tem um vídeo chamado "The Ghost of you" que POR UM MINUTO eu achei que eles iam passar pano para os EUA na segunda guerra mundial... Mas ai eu vi o final e fiquei "ah, tendi". É muito bonito e eu amo o trabalho da direção.
Q comentário foda! Amo, Mychem.
Quando era adolescente eu zoava bastante, hoje acabei passando a curtir Silverstein, From First to Last e Funeral for a Friend. 😅
Teve muitas bandas emo menos mainstream que escutei muito como : Veara(tinha a baterista e o vocalista como amigos no Facebook),Mayday Parade,All Time Low,We Are The in Crowd,Underoath,The Maine ,The Used ,The Red Jumpsuit Apparatus ,The Academy is,Hey Monday,Tonight Alive,Automatic Loveletter,Anberlin,We The Kings,Boys Like Girls ,VersaEmerge,Four Year Strong,A Day to Remember ,Falling in Reverse,Sleeping With Sirens ,Pierce The Veil,Courage My Love, Forever The Sickest Kids,Set Your Goals.Bons tempos.
No episódio Br, não esquece de falar do Renato Russo, na década de 90, falando contra os fascistas e saudosistas da ditadura no programa do Serginho Groisman. Ele foi um dos poucos roqueiros dos 80 a se manifestar naquela época!
Parabéns, o vídeo tá sensacional!❤️🖖
Só que o mesmo Renato Russo disse que era extremamente capitalista
E os fascistas de hoje se auto declaram antifascistas
Mas verdade que "Inimigos da HP" é da marca HP mesmo, mas nao das impressoras, mas da calculadora HP (49 ou 50G muito provavelmente pela época), muito usada em vários cursos de exatas, em especial engenharias
É a mesma HP uai...
Aproveitando o tema, escutem El Efecto: o drama da humana manada.. depois podem voltar e me agradecer ❤
Muito bom, também indico!
El efecto é divino. Escutem de ponta a ponta, são fodas em tudo o que fazem
Eu tava vindo comentar algo do tipo, mas decidi dar um ctrl F "el efecto" antes pra ver se tinha gente de cultura aqui
Opa, tudo tranquilo, Kenji? Adorei as novidades sobre a série de vídeos, e a participação do Antídoto, espero que continuem juntos ao longo da série!
Amando demais essa série!!! Obrigada por esse conteúdo de tanta qualidade
Eu quero o vídeo sobre o EMO BRASILEIRO AAAAAAAAA
ele esvaziou toda a musicalidade do rock para caber no tipo ideal que ele criou de "resistência undergroud"
Para mim, nada. Para nós, tudo!
Parabéns pelo trabalho, galera. Falaram com muita propriedade, de quem conhece bem o underground. Impecável!!
Humm seu canal é muito bommmm😊✌️
Muito bom! Parabéns!!! Viva o roqueeee em todos seus expoentes!!!
não sabia o quão eu precisava desse vídeo
Parabéns pelo trabalho... obrigado por compartilhar. Vida longa Normose
Muito bom!
Normose consertando a série sobre Rock do VH1.
Cara... seus vídeos poderiam ser (facilmente) utilizados como aulas ou material de estudo! Parabéns!!! 👏👏👏
No Rock eu nunca me apeguei a nomenclatura, ou estilo, eu sempre escultei oq eu gostava, emo, punk, qualquer coisa q eu achace legal!
"Po voce traiu o movimento mano" Foi mal kkk não tem como não lembrar do episodio do Dado vs Joao Gordo kkkk
Um clássico kkkk a referencia do título eh essa mesmo kkkk
SOME DAQUI SOME DAQUI SOME DAQUI SOME DAQUI SOME DAQUI SOME DAQUI kkkkkk um clássico
Clássico kkk
melhor parte é quando voce cresce e descobre que o dado é a porra de um playboyzinho KKKKKKKKKKKKK
"Que movimêeeeento? Movimento de playboy?"
Acho louco pensar que praticamente todos os artistas de absolutamente todos os gêneros musicais foram tão boicotados na era Bush e só o Green day conseguiu quebrar essa censura. Na época até a Madonna quase teve a carreira destruída por falar sobre esse tipo de tema uma ano antes no álbum American Life.
Não, foi porque o disco foi muito ruim mesmo. Veja o review do Todd In The Shadows.
@@rodrigogirao8344 tais falando do American Idiot ou do American Life? Que independente, ambos os dois são excelentes discos, e não vai ser pseudo crítico que irá mudar isso. Fora que literalmente todos os discos que abordavam esse tema político sofreram boicote da indústria. O próprio American Life da Madonna foi retirado de circulação em muitas distribuidoras dos EUA.
@@rodrigogirao8344 ok, pesquisei o cara e vi que é sobre o American Life, não sobre o American Idiot, e devo dizer que foram os piores 20 minutos perdidos em minha vida essa semana, porque eu fui achando que iria ver uma crítica de música, e só vi uma cara cuspindo opinião. Em determinado momento percebi o grande erro dele em analisar o álbum, que é o que ele tem na cabeça quando pensa em Madonna. American Life não é uma "álbum político" da Madonna, porque a carreira inteira da Madonna foi política. Ele separou temas controversos de temas políticos, sendo que as controvérsias da Madonna eram justamente controvérsias que puxavam debates políticos. Política não se limita a algo partidário. Ele subestima a Madonna como artista. Em determinado momento, quando ele fala da música Hollywood, ele questiona que a música não faria sentido porque as músicas da Madonna sempre foram superficiais. Madonna é uma compositora inserida no Hall of Fame dos melhores compositores. A Madonna é escritora. As Letras das músicas da Madonna são dotadas de inúmeras camadas interpretativas. Se você for em uma música da Madonna pensando se tratar de somente uma cantora pop genérica, você pode de fato ter essa impressão, pois você não enxergará a profundidade das letras das músicas, que são músicas escritas para terem múltiplos sentidos. Se você for ouvir Papa don't Preach pensando em uma música romântica adolescente, você vai encontrar isso, e se você tiver em mente que Madonna é somente uma simples cantora pop genérica e superficial, porém divertida de ouvir, não lhe será perceptível que Papa don't Preach também pode ser uma canção sobre gravidez na adolescência. Ou que Like a Prayer também pode ser uma música sobre orgasmo. Ou que Hollywood não se trata da decepção da Madonna com a indústria cinematográfica após ter feito um filme ruim e fracassado em sua carreira de atriz, mas que é uma canção sobre a milhões de pessoas que nunca irão sequer estrelar um filme, pois serão esmagadas no caminho. Hollywood é sobre a morte do sonho americano. Se American Life é a canção que abre o álbum se questionando sobre o sonho americano, Hollywood é a canção que vem para mostrar que esse sonho não existe. Na verdade, isso nos leva a um outro erro desse cara ao avaliar o álbum: ele avaliou as canções como singles soltos, não como um conjunto. Os álbuns da Madonna são em sua vasta maioria (como é o caso do American Life) álbuns conceituais. Eles possuem fios narrativos que conectam as músicas. Ele fala que a Madonna não é o Bruce Springsteen para falar o que é a América, o que ele não entendeu é que a Madonna não está falando da América, mas do American way of Life, do sonho americano, sonho esse que a Madonna viveu e conhece muito bem. Madonna foi uma garota pobre que migrou até Nova York em busca desse "sonho americano" e ela, supostamente, conseguiu. Virou a maior pop star do mundo. O álbum é sobre essa mulher símbolo máximo do sonho americano o desconstruindo, usando referências da crítica da escola de Frankfurt a sociedade de consumo. Madonna enxerga o sonho americano como um totem da própria sociedade de consumo. Vencer não é ser famoso (como ele interpreta) mas sim esbanjar consumo e fazer de sua conquista um mérito individual, que por sinal é exatamente o que a Madonna desconstrói na cabeça final do álbum, Easy Ride, onde ela tira o sonho americano dessa perspectiva individualista e consumista para uma perspectiva coletiva. Ela não quer traduzir o que é a América, mas sim o sonho americano, que sim, é uma construção individualista e consumista. Voltando a Hollywood, a canção é uma das faixas mais interessantes da Madonna, porque ela usa justamente da repetição para indicar cansaço. A repetição, que cria o efeito pop chiclete, também reflete o cansaço que antecede a desilusão. Na música, Madonna está repetindo as frases motivacionais mais clichês difundidas por Hollywood para incentivar a manutenção desses sonho. "Acenda a luz agora, dessa vez será a minha vez. Você quer agora, porque você está em Hollywood". Inclusive, a canção não é nem sobre Hollywood em si, mas Hollywood é um totem para o sonho americano. Quando ela fala "as estações de rádio repetem o mesmo som. Você não consegue distinguir o certo do errado" ela não está falando literalmente de música, ela está falando do discurso meritocrático do sonho americano sendo lhe vendido em todos os lugares, e é a partir desse ponto da música que o ouvinte se dá conta de que está sendo manipulado que todas as frases motivacionais ditas antes perdem seu sentido de deslumbre e passam a compor um sentido de cansaço e desilusão. A música é muito bem escrito (como todas as músicas do álbum) mas infelizmente o cara simplesmente não foi capaz de compreender nada porque ele tinha uma imagem completamente errada do que é a Madonna e do que o American Life fala.
@@rodrigogirao8344 sobre o uso excessivo de batidas eletrônicas cruas, ele não considera que isso é uma construção estética do álbum. O mix desse eletrônico cru e pouco trabalhado com a música acústica, leva a uma atmosfera pesada e melancólica que traduz em som exatamente o que a Madonna quer dizer nas letras. É um álbum sobre desconstruir esse sonho americano superficial, consumista e individualista para achar algo de verdadeiro nela, que é o que ela encontra nas canções Nothing fails e que ela desenvolve justamente na última canção do álbum, Easy Ride. Não é uma álbum dance, não é um "álbum político-partidário da Madonna", não é um álbum sobre a guerra, não é um álbum sobre a Madonna. E pela fé, nem a canção X static process, que é uma canção sobre alienação, o cara acertou. Como eu falei, ele foi com uma série de preconceitos sobre a Madonna, cuspiu uma opinião muito merda sobre o álbum. Por isso que eu digo que o que ele trás sequer pode ser considerado uma crítica. Não tem trabalho algum de pesquisa. Ele simplesmente ouviu o disco e falou a opinião dele sem ter nenhum background do que ele estava falando.
@@rodrigogirao8344 mas como até no lixão a gente consegue encontrar coisas úteis, concordo com ele que a remoção do vídeoclipe de American Life foi uma péssima decisão e que os raps também não somente não adicionam em nada ao álbum como também não são bem executados pela própria Madonna.
Roqueiro Reaça estraga o ambiente. O cara chega de motão, colete, até curte uma música legal, mas tem os ideais de 1964. Não dá
Emos tambem, os emos eram racistas vc nao podia ser emo se vc fosse negro.
@@samuelzimiwaterson3703?¿?¿
As minhas ideias são de 13 de dezembro de 1968.
@@samuelzimiwaterson3703 realmente, muito por conta da estereotipo da franjinha, apesar de dentro dos meus grupos de amigos terem negros, eram minorias. Sem contar os comentários mais escrotos que eram feitos por pessoas de dentro do movimento.
os puristas, sao um pé no saco... rock é assim, assim assado ...
Parabéns para mais um video foda. Sou um punk de 43 anos e vi com meus próprios olhos quando o EMO chocou até os punks, muito punk que se dizia sem preconceito revelou a escrotidão escondidinha com muito cuidado das outras pessoas da cena.
Fiz 69 domingo. Idade, viu ? Documentário muito bom. Kenji, Normose, doAntidoto.......para a toda equipe. Parabéns!
Eu tbm fiz 69 essa semana, porém eu nasci no século 21 mesmo... 🤭☺
Vou fazer 69 esse ano
Roqueiro, no bom sentido (isso existe?)
Aqui na cidadezinha onde eu moro, a cena underground de punk/ hardcore tem crescido. Tenho visto uma mulecada colando de com força e acho massa! Eu não tenho mais energias pra colar nesses roles.Tô bem tiozão cansado...
Mas é isso aí mulecada!
Tenho 55 anos e participo dos rolê até agora
Mano, a sua série de vídeos me fez compreender o porquê da OldSchool do Rap ser tão resistente ao Rap mainstream, exatamente por causa do que a indústria faz, despolitização e esvaziamento de pauta.
Seloco, os cara "ouvem" rap e apoiam o bozon4an1.
@@gracybatista8671hoje são os funkeiros apoiando a extrema-direita-reacionária, só assistir o que o FERRÉZ falou sobre.
Sou do tempo do punk ser anarquia nada de votar em ninguém ,,,agora ver essa molecada sem rebeldia controlada pelo sistema e votando em candidatos A ou B ...,,,e achando que e o revolucionário dos teclados ,, juventude não deixe a rebeldia morrer dentro de vc ... Punk um dia .punk até morrer
Como baterista do Flicts, agradeço por lembrarem da gente de forma generosa, nos colocando como trilha sonora num momento tão legal do vídeo. 😊
Como membro do canal há algum tempo, agradeço por esse e todos os outros vídeos.
Seguimos juntos! Lutar! Criar! Poder popular! Saúde e anarquia! ❤
Flicts é do C@RALHO, parabéns pela bandda
Flicts ❤🤘🔥
❤🎉
Sua banda é foda, valeu!
😊❤@@buenas1236
Quando for falar de punk brasileiro, por favor, não esqueça Mercenárias.
Por favor.
Poderia separar uma parte para falar da cena das minas no BR. Desde Mercenárias, Bulimia e Menstruação Anárquika até Anti-Corpos, Charlotte Matou Um Cara e Ratas Rabiosas
Adoro
Aquela banda, 'Charlotte Matou um Cara' também merece ser citada
@@thalesalmeida7491 na geração nova tem "capetassauras " da uma conferida 🖤
Eu parei de ser "requisito" quando ri da morte do daleste(me arrependo muito), tomei um choque de realidade de uma pessoa conhecida, e comecei a refletir e hoje curto todo estilo de música (menos sertanejo) e mesmo não gostando de alguma coisa aqui e outra ali parei de me alienar do mundo e de tudo.
Todo rockista já teve sua fase Rock Wins
Incrível
@@AndersonFerreira-or8ke pois é
quando o michel teló morrer você vai parar com essa palhaçada e curtir o sertanejo também
Tem coisa boa no sertanejo raíz, da viola caipira com nomes como Tião Carreiro e Almir Sater que foram referências em suas gerações. Já essa geração do sertanejo universitário realmente é um lixo não pela música propriamente dita, mas sim pelo lobby alimentado por uma indústria bilionária, não foi um movimento natural como o Funk, Rap ou Rock, que tiveram que transpor várias barreiras pra chegar às grandes massas.
Uhullll, também tô amando essa série! Como rockeiro-metaleiro as vezes me sinto um intruso no meio de tanto reaça, mas, na real, são eles quem são! Valeu, Kenji!
Pensa que não é você que está preso com eles, são eles que tão presos contigo
Exatamente.
Meu amigo, então somos dois...
É difícil ter 43 anos, olhar ao redor e ver que muitos dos meus amigos TINHAM RAZÃO de terem abandonado certas coisas da nossa adolescência.
Seja bandas, seja pensamentos...
Abraços!
Aqui a sessão dos 40 mais tudo se identificando! Tamo junto galeris!!! 😂 Eles q nos aguentem! Resist!!!
Perfeito amigo o que importa é o som e que se dane se os caras que curtem ou não são reais
sempre fui muito fã de green day, e me entristece muito o quanto as pessoas não valorizam essa banda. as letras, principalmente do álbum american idiot, se aplicam PERFEITAMENTE até os dias de hj, e retratam de forma genial a violência de classe e a guerra que travamos. essa banda é mágica, e me tirou de muitos momentos ruins, inclusive, me inspira até hj a manter a cabeça erguida e lutar para reverter a nossa situação.
Escutar Green Day também me ajudou a enfrentar tempos sombrios
Ouvi Ramones qdo eu tinha 8 aninhos e aquilo mudou minha vida! Aos 12, ouvi Dookie do Green Day e amei! Nisso, eu tbm ouvia Aerosmith, GNR, Metallica, Raul Seixas, Led Zeppelin, Paralamas… Foi só aos 20 e poucos anos, qdo me enturmei com a galera do “rock anos 2000” que fui saber que tinham divisões dentro do rock: que quem era metaleiro TINHA que odiar punk, e vice versa. E que ouvir Paralamas, e Skank era inadmissível para um roqueiro de verdade! E que tem gostava dos clássicos era mais entendido de música, obviamente! A não ser que vc fosse fã do Dream Theater, pq daí era evidente que você era o maioral, o sabichão, o deus da guitarra 😅😅😅
Enfim, hoje tenho 41 anos e continuo achando tudo isso uma palhaçada! Hoje não sou mais atacada por gostar de todos os estilos de rock ao mesmo tempo, mas sou atacada por gostar de bandas novas, como Greta Van Fleet.
PS: ótima série!! Muito bom ter alguém falando sobre a hipocrisia dos roqueiros conservadores 👏👏👏
Eu escuto desde Tokyo Hotel até os Black Metal mais extremo 😂😂😂
Faço das suas minhas palavras
Esse Kawai da Avril foi uma das coisas mais bizarras na época kkkkk. Quase passei a acreditar na teoria conspiratória que ela foi trocada por um clone 😂😂😂,
Depois disso aí eu tive certeza! Kkkkkkkk
Só eu gostei dessa música maluca kkkkkk
@@fronteiralivre108 não, eu também gosto kkkkk
@@franciellysilva5027 ufa, não sou o único doido kkk
Esse foi pra ter popularidade no Japão, e aparentemente deu certo lá, cannonball dela tb parece muito feita pra eles
Não se rendem à máquina de moer gente. Parabéns pelo trabalho de vcs.
Excelente vídeo! Acho que podemos incluir o Americana, do Offspring, de 1998, no rol de álbuns críticos ao estilo americano. Obviamente não tem o impacto político do American Idiot (até por ser anterior ao ataque das torres gêmeas), mas também é uma crítica direta ao "american way of life". Não chega a ser POLÍTICO, mas acho que já era um embrião.. Hehe. As letras de The Kid's Arent Alright, Americana e Pay The Man ilustram muito isso...
Bem lembrado, adoro as duas bandas
Sobre o futuro episódio sobre emo: Quem fala hoje em dia que o emo era politizado NUNCA fez parte do movimento
As bandas mainstream nunca foram politizadas, nunca mesmo. Fresno é exceção e ponto
Inclusive o movimento emo era totalmente gordofóbico, isso quando não era racista
Ótimo vídeo mesmo assim
20:50, o boom do Indie, no início dos 2010s, coincide com o boom da subcultura hipster e tem o mesmo paradoxo: tenta ser cada vez mais diferente, mas acaba se tornando pop. Esse processo que aconteceu durante os anos 2010, com diversas subculturas inclusive, coincidiu com a ascenção das redes sociais, e isso fez com que contraculturas e subculturas, fossem deixando de ser nichos para se misturarem ao novo mainstream das redes sociais. Isso nao ocorreu apenas com as subculturas musicas, tb ocorreu com a subcultura nerd, otakus e afins. Porém, as pessoas que antes tinham espaço nessas subculturas não só para protestarem, mas também para terem uma vida social, deixam de ter esse espaço, pois agora, é tudo mainstream. Não existe mais espaço para a sua banda de garagem se você não tiver toneladas de seguidores nas midias sociais, não existe mais aquela pequena comunidade do seu hobbie estranho pq agora ele virou "cultura pop". Não se enganem, isso nao ocorreu apenas com "garotos jovens brancos que viviam no porão", isso ocorreu com a propria cultura LGBT, q deixou de ser uma uma contracultura e passou a fazer parte do mainstream, e tudo isso tirou a iconoclastia de todas essas cenas, isso tornou os espaços muito mais regrados, especialmente pelas novas regras de engajamento das redes sociais. As coisas deixaram de ocorrer no underground, passaram a ocorrer nas redes as vistas de todo mundo, de modo com que, num contexto de crise econômica e social, vai criando o espaço para essa forma de polarização política da era da internet, onde em geral, o próprio discurso político passa a ter que seguir uma lógica corporativa, não apenas com artistas mainstream, mas entre as próprias pessoas normais ou pessoas do underground, pq no panoptico das redes sociais, o underground não existe mais e onde ele existe, infelizmente ele foi dominado pela extrema direita e boa parte da esquerda não sabe reocupar esse espaço, pois a esquerda atualmente opera numa lógica de "atingir visibilidade e caminhar para o mainstream para atingir isso". E qual é o mainstream da política? O establishment liberal. Desse modo, aquilo que era contracultura, que era rebeldia, que era antissistema, faz um pacto com o liberalismo para conseguir, na prática, politicas reformistas, especialmente no campo socio-cultural, enquanto que o espaço do antissistema é ocupado aritificialmente pela extrema direita. Atificialmente, pq claramente existe uma estrategia corporativa de ocupação desses espaços. A armadilha aqui, é que a esquerda, sem esses espaços, perde qualquer perspectiva realmente transformadora, ela se torna um mainstream social liberal e se contentar com isso é muito, muito perigoso, porque gera complacencia, gera a ideia de superioridade moral no lugar de desafio a moral - e foi esse tipo de complacencia que levou a vitória do Trump em 2016.
PQP VOCÊ DISSE TUDO ❤
Que análise maravilhosa! Estou encantado. ❤
Parabéns! Melhor vídeo da série dos conteúdos de Rock
Tenho 50 anos mas entendia o Emo! Toda geração teve sua forma de refletir seu momento. O emo foi massacrado por todos!
Áléx Tarner, Deiv Grou, Carlos agusto miranda
Eu ainda acho que a esquerda tem uma visão muito romantizada e platônica do Rock e Punk.
Essa histórica de bandinha de rock "contra o sistema" é literalmente o que vcs cresceram lendo na internet durante a juventude, mas não pararam para refletir que é apenas o que o jornalismo musical propaga pq é isto o que vende para os adolescentes, que é o publico alvo. Ou seja, a rebeldia é uma rebeldia juvenil e não ANTI-SISTEMICA. Provavelmente é isto que vcs puxam para fazer pesquisas.
Rock é tão anticapitalista quanto os Democratas são.
Punk é tão anti-sistema para o roqueiro quanto o minto é para o bolsonarista.
Ramones e Sex pistols facilmente apoiariam Pablo Marçal e atacariam Boulos.
Rock no Brasil é um estilo escutado majoritariamente pela classe média, logo reflete o moralismo dela.
Já que gosta de rock, em 2004 teve The System Has Faleid do Megadeth que tbm fala de política.
Em 1975 Peter Hammill já fez uma sátira de como a mídia vende o Rock como ant-sistema para adolescente em Nadir's Big Chance cantando:
"Smash the system with the song!"
da uma conferida, é bão.
O rock moderno, de fato, começou com os hippies na década de 60. Todas as bandas daquela época eram politizadas, pois o próprio movimento hippie era uma contracultura política que negava o sistema político promovido pelo mercado financeiro, como a Guerra do Vietnã, cujo principal interesse era o mercado financeiro internacional, que buscava implementar o dólar como moeda mundial e, assim, manipular países via dívida pública. Depois dos hippies, em meados dos anos 70, surge a dance music, e os hippies começam a se tornar adultos inseridos no mercado de trabalho. O espírito de contracultura dá lugar à ideia de glamour e baladas, ou seja, nada contestador e bastante passivo. Essa tendência se mantém até os anos 80, quando surge o punk, que novamente contesta o sistema, embora existissem bandas bastante capitalistas no mainstream punk, como os ultraliberais do Sex Pistols. No entanto, havia bandas como The Clash e Dead Kennedys que traziam de volta o espírito hippie dos anos 60, porém com mais força no instrumental. Os anos 80 moldam o que seriam os anos 90, um aglomerado de várias tendências ao longo das décadas. Nos anos 90, surgem bandas de nu metal como Rage Against the Machine e System of a Down, que trouxeram novamente o tema político como pauta principal, incorporando as ideias que pairavam no Ocidente na década de 90, com o fim da Guerra Fria. A partir da década de 2000, o rock começa a perder foco na política, e surgem bandas pop punk que se afastam dos temas políticos, trazendo temas relacionados à diversão, sexo e drogas, focando apenas no entretenimento. A partir daí, o universo do rock foi perdendo força, até que, em 2003, todas as bandas que eram boas nos anos 90 começaram a fazer sons cada vez mais comerciais para se igualarem à popularidade dos artistas pop que mais vendiam discos, como Justin Bieber. Foi por isso que, nos anos 2000, surgiu o Linkin Park, que destruiu o legado do nu metal dos anos 90, mesclando temas relacionados à juventude e questões emocionais, deixando de lado a política que bandas de nu metal dos anos 90, como Rage Against the Machine, abordavam. O Linkin Park foi responsável pelo declínio do rock ao misturar o pop comercial de rádio com o instrumental do System of a Down dos anos 90. Depois de 2003, o rock foi desaparecendo, ficando cada vez mais parecido com k-pop, emo, Restart, Cine.
@@portaldiogoalvino de rock atual acompanho muito Stoner e neopsicodelia, mas eh tudo underground, the Black angels, quilt, witch, dead meadow, sleepy Sun, tem um canal de Stoner que posta som autoral que as vezes deixo escutando, mas não são conhecidos
Mas eh bão
É que tu ta focando no rock depois dele ter virado produto. Ramones e Sex Pistols foram produtos. São exemplos perfeitos da pasteurização do estilo. Como você disse, o "jornalismo musical" propagou, porque essa hora ja era produto.
Megadeth faz letras políticas, mas é liberal.
Você esqueceu o The Clash. Os caras eram de esquerda, lançaram um disco chamado Sandinista e aceitaram receber menos da gravadora para que seus discos, triplos, fossem vendidos mais baratos para a classe trabalhadora!🖖
Tenho 29, Green Day foi minha banda favorita por muitos anos. American Idiot não é meu álbum favorito, mas com certeza teve uma importância enorme
Show a série!!!...
Não esquece de "Garotos podres"....estão ai na ativa e na resistência!...assim como "Ratos".
Ovos Presley de Curitiba também estão na atividade.
Eu como me considero um punk quase veterano, aprendi a me distanciar de certas caricaturas que foram impostas no passado, e tentar entender que existe uma pluralidade cultural imensa no underground que jamais deve ser encarada como algo ruim. Ainda produzo meus zines ocasionalmente e me encontro com os punks, mas esse comportamento quase autofágico idealizado antigamente no underground vendo outras tribos como "inimigas" é algo que abomino completamente. E não, graças que não virei reaça reclamando que antigamente era melhor kkkk vamos viver o hoje, pq o presente é o tempo que temos e precisamos
Tem que ter uns videos assim sobre o nosso rap nacional!
Eu sou do metal desde criança pq cresci ouvindo rock/metal por influência dos meus pais, eles são de esquerda assim como muuuuitos metaleiros do ciclo social deles, quando passei a sair mais pra rolê com a galera mais nova da minha fachetaria, conheci os tiosinhos rockeiros reaças, e eu fico com muita raiva com as besteiras que eles falam, não só de política mas de música, pq por exemplo além de rock eu escuto outras coisas tanto antigas como novas, eu adoro ouvi Pablo Vitar e eles me criticam e ainda fazem piadas homofóbicas (sendo que eles escutam Queen, Cazuza e Judas Priest), tem duas bandas atuais que eu adoro que estão fazendo muito sucesso pelo mundo são Ghost e Faling In Reverse, os caras tbm ficam me criticando falando que eu sou pooser, uma vez eu comentei elogios sobre a banda Crypita, uma banda de metal brasileira formada só por mulheres, um deles disse que as minas da Crypita são tud esquerdistas feministas, isso me revolta pq que coisa é essa? Os jovens rebeldes e progressistas dos anos 80/90 viraram esses tiosinhos reaças? Eu noto que a galera mais nova do metal da minha geração estão mudando isso aos poucos, mas ainda é muito presente esse conservadorismo dentro do rock, teve uma vez riram de mim só pq eu estava cantando Calcinha Preta.
Ou, Falling in Reverse é mó reaça.
Ronnie Radke é um Monark do metal moderno
Cara, você revelou aquilo que vi
O que Pablo Vittar tem a ver com Rock ? Você é uma piada. Bem sem graça! Mas é uma piada.
Cara perdido.
Sério que vc comparou Pablo Vitar com essas outras lendas aí? porra, aí fica foda.
Eu vou adotar "fachetária", adorei!
Sobre o episódio de Emo tenho uma sugestão: Nenê Altro. Creio que ela seja a maior representante desse movimento.
Controverso, controverso...
Queremos o Lucas mesmo 😂❤
Acredito que a Nenê (e o Dance of Days) sejam uma daquelas pessoas que iniciaram o movimento [Emo], mas ok
Para nós, tudo.
Estou com 59 anos e vivi o movimento punk na zona Sul de Sampa, colei muito nos shows do Cólera, Garotos podres, Inocentes entre outras. Ia muito no ABC e cheguei a enfrentar junto com os punks, os carecas do ABC. Hoje não aguento mais porrada, mas o sangue rebelde ainda ferve nas minhas veias. Fascistas não passarão! Anarquia, oi!
Foda mano. Tenho 27 e acho irado conhecer histórias dos Punks BR originais do movimento. Nunca deixem que digam que vocês não fizeram diferença. Se a história lembra, fez diferença! Resistência contra fascistas. Lugar de Nazi é em baixo da terra 🚫🚫
@@PlumeriaObtusa em 2016 aos 51 anos ainda fui em três shows; um na virada cultural pra ver a Plebe Rude e a Júpiter maçã, outro em São Bernardo onde tinha muitas bandas independentes, inclusive ganhei uma camiseta da Flicts, e o outro foi na fábrica de cultura do Jardim São Luiz onde encontrei o Mao, vocalista dos Garotos podres e se não me engano o Ariel do Cólera também estava lá. Estou um pouco enferrujado, pois a idade chegou, mas continuo Punk e Anarquista.
@@jocenildolemos4913...o Ariel foi do Restos de Nada (uma das primeiras bandas punk paulistanas), Inocentes, em 1988 começou a Invasores de Cérebros que continua tocando até hoje, também toca com outras bandas , está sempre na ativa...o vocalista do Cólera é o Wendel desde o falecimento do Redson...quanto aos punks dos anos 80, ainda estamos aqui, sempre antifascistas, tocando em bandas que nem minha mãe sabe o nome...quando morrer eu paro
Green Day e o album American Idiot só passa esse ar contestador e politico quando se olha dele para frente, assim como foi feito no video. Mas se olhar para tras, percebe que ali ja era uma coisa absurdamente superficial e mercadologica. E nao falo isso querendo dizer q só o que é antigo era bom, na verdade tem bandas engajadas em todas as épocas. Mas nesse patamar de tratamento que se da ao Green Day, acho q eles devem muito. Gosto de algumas musicas da banda e tals, mas eles nunca foram uma banda de real postura contra o capital. Ta mais pra uma banda de adolescentes eternos, com rebeldia barata pra chamar atenção e engajar publico. E varias atitudes do Billie Joe escancaram isso.
MÁGICO... O Coração dessa mininininha de 55 anos, cantou todas essas e ainda canta... Adorei q virão mais... amo vcs!!!!
Uma observação sobre o subestimado álbum "WARNING", realmente é mais cru, quem curte Beatles e hits 60 vai se identificar, a faixa "Hold On" começa com uma gaita a lá "Love me do". Comercialmente um flop, não apenas pelo som , mas principalmente pelas sapatadas em faixas como "Warning" e um dos hinos progressistas "Minority", quase uma premonição, que foi lançada em 2000, antes das invasões ao Afeganistão (2001) e Iraque (2003).
Ótimo texto e vídeo muito bem editado, parabéns pra toda equipe!
Caramba, que foda vc colocar aí, Léo Canhoto & Robertinho, os primeiros a gravar com bateria e guitarras rock na musica caipira 😂😂😂 mto foda👏👏👏
alguém reconheceu! Delegado Lobo negro é praticamente um manifesto folk br
@@ZeLucas93 sim, essa fase deles tinha muita coisa feita com esmero, hj se tornaram cult...
Achei muito boa sua análise sobre o emo 🖤 eu tinha uns 13 anos quando o Emo surgiu e tinha que lidar com a depressão e uma família desestruturada. Ouvia muito! E peguei um ranço naquela época dos “roquistas ” exatamente por menosprezar os sentimentos de toda uma geração. Você articulou o que eu sempre pensei. Tinha muita homofobia ali contra o emo. Com um ideal de macheza que se aproximava demais do conservadorismo. O “drogas, sexo e rock n roll” que só era permitido aos homens. Sem querer demonizar certas figuras públicas, mas tenho um ranço enorme de um antigo apresentador obeso da mtv que vivia nesse discurso de “emo é horrível e é uma merda e os jovens que nao são punk”. Na minha cabeça adolescente aquele cara que se vendia - e era comprado - como a grande bandeira da contra cultura brasileira, era tão reaça quanto meu tio Tião, assembleiano do iinteriorzao do Paraná.
Eu acho que vc se refere ao João Gordo né? Caso seja ele, hj em dia ele se arrepende de ter dito aquelas coisas
João gordo é uma espécie Ed Motta!
Se você ouvir o JG hoje, vai ver como ele mudou e se arrepende dessas falas. Ele reconhece o quanto era preconceituoso, sexista e homofóbico… ele é bem progressista hoje e muito diferente, mas entendo o ranço da época.
"ideal de macheza que se aproximava demais do conservadorismo". Che Guevara fuzilava homossexuais , o regime Castrista era absolutamente homofóbico. É muita inocência ou falta de caráter achar que só no espectro de direita têm homofóbico, racista, machista.....e pior ainda, colocar todas as minorias no mesmo saco. Acha que não existe gay racista ou preto homofóbico?
"O “drogas, sexo e rock n roll” que só era permitido aos homens". Isso acontecia na cena emo? É uma pergunta sincera, não faço ideia do que rolava no mundo emo. As mulheres sempre foram livres pra se drogar, transar e curtir um som no meio do rock.
"exatamente por menosprezar os sentimentos de toda uma geração." Esse é o problema, achar que seus sentimentos são os sentimentos de toda uma geração. Não estou diminuindo seu sofrimento, espero que você tenha superado isso e esteja bem, mas esse é um sentimento seu , não do mundo. Sem contar que você nunca verá um "roquista" magoado por não respeitarem seus sentimentos.
Eu tenho 50 anos mas compreendo todo o momento re juventude e das questões pessoais
**Obrigado pela breve recomendação de Bad Brains, amo ver os pretão amassando no estilo punk 🏴
No mais o vídeo ta bom dms!!!!!
Tá liberado chamar punk não politizado de punk pau mole?
Muito bom ver a Tina, uma grande mulher ao lado se seu esposo Ariel fizeram muito pelo punk nacional de uma forma única
Kenji, sua análise é sensacional.
Portanto, meu amigo, tome o tempo que precisar pra fazer não só o próximo mas todos dessa série maravilhosa.
Abraços!
ps. Na capa do Blink, a enfermeira hipersexualizada é a Janine Lindemulder mas você é "jovem demais" pra saber quem ela é, hehehe...
A parte dos emos:
No início eu tava "não é possível que ele vai defender emo", aí li o disclaimer e assisti o resto.
Pqp, é inacreditável que eu olhava com preconceito com uma comunidade sem nem saber o porquê.
O mais bacana é entender que ser jovem é estar sempre aberto a se aumentar e aumentar o quanto do mundo você consegue ver
Não estou conseguindo encontrar as fontes citadas! Onde está o comentário fixado? Fiquei interessado especialmente no texto citado literalmente em 13:14.
Estou adorando essa série. Massa demais! Essa "elitização" do rock tem me incomodado há muito tempo.
Eu sempre gostei das músicas, mas nunca me atrevi a fazer "parte da cena" porque a galera era TÃO RACISTA que eu me sentia mal por gostar de certas músicas e estilos.
Eu ficava "será que eu me odeio tanto assim? Porque eu não vou escutar outros gêneros". Então eu tentei diversificar e ouvir diversas coisas, o que foi bom pra mim.
É muito tóxico ser uma mulher preta num meio que os próprios brancos ficam evitando tomar sol pra ficarem MAIS BRANCOS.
O que os emos sofriam não era pouco, sofriam até mesmo agressões, me lembro bem de como emos não gostavam de andar sozinhos por questões de segurança.
Mesmo eu não sendo emo eu achava absurdo as opiniões negativas a respeito deles, ódio gratuito.
Lembro do Rodolfo so Gugu fazendo uma matéria vestido de emo e um cara com camisa do iron maiden o agrediu.
Cara, esse negócio de associar músicas regionais com rock ser uma criação do Indie é uma narrativa, desculpa o uso da palavra, sudestina. Isso aí o Chico Science já fazia muito antes dessas bandas, mas não era por influência externa! Ele estava brigando com o Suassuna porque como seu principal discípulo desafiava o mestre. O nordeste deu o tom inicial dessa mudança que foi replicada no sudeste.
Ps.: Essa série está ótima. Mas como um "velho" que era adolescente nordestino nos anos 90 não se sentindo representado, tenho que dizer isso.
Eu não disse que é uma criação do indie victor. ):
Por favor, volte ao vídeo.
Inclusive peço pra que preste atenção na parte que falo de Brasil: eu falo EXATAMENTE sobre nação zumbi e o poder da mistura regional no Brasil. E que nós vamos falar apenas disso.
Acho que você escutou errado....
E ah: o artigo que embasa isso que disse sobre o indir, é um artigo sobre o nação zumbi.
Ta nas fontes fixadas se quiser conferir!
Adoro rock, odeio roqueiro
Mano, primeira vez aqui e, nossa, QUE CONTEÚDO BOM!!!
Eu curto vários estilos musicais, mas aprendi que não vale a pena aderir aos movimentos e nem participar de eventos, a gente infelizmente vai encontrar muita porcaria e isso acaba nos desestimulando. O negócio é só colocar meu fonezinho e curtir tranquilo na minha mesmo.
Gostei dessa descrição do Green Day. Comprei o album de 1997 e achei muito pop, não me impressionou. American Idiot, contudo, adoro. Letras fortes, resgate do punk raiz e de um album ótimo.
Incrível a evolução humana! Quando eu era novo punk rock era Ramones, Sex Pistols e outras bandas, Green Day era considerada banda de playboy, rockeiro criado a ovo maltine!
Sou dessa época também.
Hahaha Ramones, Pistols, The Clash, Dead Kennedys, ou bandas underground, qualquer coisa além disso, eram bandas de "playboys"
Entendo assim até hoje rs
O interessante desse tipo de análise na época era que a galera gostava (alguns ainda gostam) de separar as bandas punk em prateleiras por sonoridade ou estilo sendo que os membros das bandas estavam no mesmo rolê...
Sex Pistols foi criado com ideia de ser banda de playboy. Hahahah
Ri muito do nazista lavando uma peia! Kkkkkkkk
Tenho duas tatoos em homenagem ao Bad Religion, amei finalmente poder ver alguém reconhecer o valor deles mesmo que de forma breve em um vídeo❤❤❤
Minha banda favorita desde meus tempos de adolescente. Legal ver que mais gente por aqui curte.
Bad Religion é a banda punk definitiva. As letras do BR estão 2 degraus acima das outras bandas e não à toa são referenciados por todas elas...
Inimigos da HP tem esse nome pq eles eram estudantes de engenharia, a HP é a calculadora científica
Sim, aparece isso no vídeo
Obrigada pelo trabalho Normose e Antídoto ❤
Ouçam concreto armado, onda errada hc, lenhadores da galáxia, Bogotá, frogslake.
Lucas Fresno o maior que temos, muito politizado
👏
ele é o nosso Pai
O episódio todo é maravilhoso mas eu como cara que viveu INTENSAMENTE os anos 2000 gostaria de dar destaque à abordagem sobre o Emo, além de corajosa é de uma sensibilidade, empatia! Sabendo ou não, querendo ou não, os emos carregaram a bandeira LGBTQIAP+ e abriram caminhos
Eu, que nunca curtin
❤ Replicantes ❤️❤️🫶🏻🫶🏻😍
não gosto que fale as verdades sobre a minha Avril Lavigne, eu lembro que eu tenho consciência ksksksksk
Lembrei do New Radicals que entraria no conceito de Rock alternativo e a música de sucesso tinha um clipe de uma revolta dentro do shopping e a letra falava que em "chutar a bunda" de figuras que estavam no mainstream da época como Cortney Love, Marilyn Manson e Beck. Mas no fim das contas foi uma banda de um só sucesso.
A banda acabou. O vocalista não queira estar no mainstrean.
O canal Caixa Véia tem um vídeo sobre a banda.
Infelizmente esse canal está um lixo atualmente.
dois sucessos, tem Someday You'll Know, que foi regravada pela Mandy Moore depois
Te amo equipe normose
Comentando, essa é a minha humilde moedinha.
falou falou falou e fugiu da coisa mais importante sobre o gênero: a musicalidade. pode chorar todas as pitangas, mas a musiquinha chatinha que ele tentou defender, essas paradas ai que chamou de "resistência", não chegam perto da grandiosidade e da sofisticação das musicas machistas do Led Zepellin. Uma das coisas mais importantes da crítica é o reconhecimento da contradição, a dialética, não adianta tentar encaixar as coisas em caixinhas ideais
disclaimer: tentou definir rock como algo que está sempre contestando e se reinventando, mas isso é só o que ele quer que o rock seja.
Citou o Crass, merece meu like e meu apoio. Parabéns pelo trabalho !!
Emo é coisa de virado! Agora eu posso voltar a escutar Swisted Tister e Hob Ralford! (Contém ironia e um pouco de blasfêmia, quem usaria deus como ironia? )
Que vídeo lindo! Lembrei de tanta coisa, como é difícil ser adolescente e não ter voz, a música faz isso pela gente.
Espero que tenha um trechinho sobre Solar Punk, nada mais anti sistema do que plantar e colher você mesmo!
Vamos terminar laaaaa na frente por aí !!!
Sem exagero nenhum, quando eu tinha 12 anos, quem me politizou foi o Green Day com o American Idiot. Desde então eu sou de esquerda.
Não tava esperando o -Noel Gallagher 21:29 kkkkkkkkkkk
Krl Kenji esse vídeo e série são incríveis. Pra mim e como se eu tivesse finalmente me redimindo do meu passado torto de quando virei headbanger e me prendendo mais as minhas raízes quando eu não tinha preconceito com Emo. Eu comecei no rock quando meu pai cantava hardrock pra mim, aí ganhei um cd pirata do Nirvana - Nevermind e pulei de grunge pra Emo por Greenday e Simple Plan. Só quando cheguei no Metal que comecei a negar minhas raízes e sentimentos. Eu ainda amo Metal e sempre vou, tem muita banda underground boa no metal e clássicos indiscutíveis, mas hoje enxergo que o Emo é mais punk (no sentido de rebeldia) do que qualquer Black Metal com letra sobre queimar igrejas por aí 💀
Excelente vídeo!
Cresci ouvindo metal na época dos emos. O reacionarismo era foda nesse meio, separando os "True" dos "Posers". A internet também não colaborava, começando a separar as pessoas em bolhas (outrora chamadas de Comunidades no Orkut).
Um dia desses, cometi o erro de rever meus comentários antigos do UA-cam, senti uma vergonha absurda das babaquices que eu espalhava. Hoje sinto um pouco de tristeza por conta da mente fechada e da falta de senso crítico que me faltava naquela época. Felizmente as pessoas mudam, nunca é tarde pra acabar com seus preconceitos.
Tenho uma discordância aí com o vídeo: Quando ficamos mais velhos, ficamos presos ao passado sim, Mas não é o preconceito que explica isso, acho que é muito mais uma memória afetiva que criamos e não tem nada de errado com isso. vejo a música como a trilha sonora da vida, Tem muita coisa que eu nem gostava antigamente, mas Que hoje eu gosto porque me traz lembranças da época. De qualquer forma gosto de ouvir coisas novas, e quando digo novas é nova para mim, Pode ser um blues Dos anos 40 que eu nunca tinha ouvido antes ou um música BR cheia de regionalismos lançada agora em 2024.
As meninas aparecendo rapidinho foi ótimo.😂
Eu prefiro peneirar as coisas.
Separo bem política e música.
Pois se eu fosse integrar meus gostos musicais a minha visão política, não sobraria quase ninguém na minha playlist.
Quero vídeo sobre o emo com o lucas, com o gloria, com o dance of days
Moptop - O Rock Acabou
Ótimo Resgate!!!!
chorando de gratidão pelo foco dedcado aos emos e a ectrema homofobia pura dos roqueiros daquele tempos de 2010 . fico feliz demais e grato por lancarem um conteudo de verdadeira honra e respeito cultural sobre o rock e de extrema importancia
Novamente um video com roteiro, narração e edição FENOMENAIS!
E o "realismo capitalista" ali atrás dando resposta pra tudo.... kkkk
33:29, valeu por botar isso, eu tinha lido que isso tinha rolado na Inglaterra, durante os disturbios de extrema direita do inicio desse mes, mas não tinha achado video.
E ao som da banda Flicts deu até saudades das botinadas... 😂
tem muito punk ai que paga de revolucionário na internet mas em casa é família tradicional conservadora. Não da pra ser adolescente para o resto da vida, uma hora a ficha cai dedo ou tarde.
System of a Down era a banda que eu e outras pessoas com as quais não apenas discordava, mas também detestava, gostávamos.
O que reforça a tese de que a revolta vendida pelos países do Norte Global, em especial os EUA, é fascinante para quem se importa mais com a estética do que com as mudanças de fato, reforçando o viralatismo com quase tudo o que vem de lá.
Deve ser isso + barreira linguística e temos Rogério Águas sendo vaiado durante o próprio show kkkry