💲 Live da semana: Multilaser (MLAS3), onde foi que as coisas deram errado?

💲 Live da semana: Multilaser (MLAS3), onde foi que as coisas deram errado?
Capítulos:
00:00 Introdução
02:34 Início
06:14 A História da Multilaser (MLAS3)
14:46 O Começo da Queda: Quarto Trimestre de 2021
20:44 A Grande Gama de Produtos da Multilaser (MLAS3)
22:14 O Desastre de 2022: Perda de Receita e Endividamento
35:20 2023: Secando o Capital de Giro e as Vendas?
49:24 Primeiro Trimestre de 2024: Sinais de Melhora?
57:08 Onde Foi que as Coisas Deram Errado?
Arthur Estivalet Svidzinski
Analista CNPI nº 2411
Já imaginou uma empresa que vendia de tudo, de notebooks a fones de ouvido, passando por drones e até itens para pets, de repente se ver obrigada a “vender o sofá” para sobreviver? Essa é a história da Multilaser (MLAS3), uma empresa que viu sua trajetória promissora no varejo se transformar em um verdadeiro pesadelo.
Após um IPO aparentemente bem-sucedido em 2021, a Multilaser começou a apresentar resultados fracos, culminando em um quarto trimestre desastroso. A empresa justificou a queda com fatores externos, mas a verdade é que a situação era muito mais preocupante. A gestão do capital de giro se mostrou ineficiente, a empresa se viu com estoques caros e obsoletos, e a troca do sistema ERP causou um verdadeiro caos operacional.
Em 2022, a receita despencou, a margem bruta foi pulverizada e a empresa se viu obrigada a recorrer ao endividamento. A situação se agravou em 2023, com a empresa “secando” o capital de giro para tentar conter a sangria, mas comprometendo ainda mais suas vendas. A pergunta que fica é: será que a Multilaser conseguirá se recuperar dessa crise?
O primeiro trimestre de 2024 trouxe alguns sinais de melhora, com a margem bruta voltando a subir e as despesas sendo controladas. No entanto, a empresa ainda opera com prejuízo e a receita continua em queda. A Multilaser ainda tem um longo caminho pela frente para voltar a ser a gigante do varejo que um dia prometeu ser.
A história da Multilaser serve como um alerta para os investidores: nem sempre um IPO bem-sucedido é garantia de sucesso no longo prazo. É preciso analisar cuidadosamente os fundamentos da empresa, a gestão do capital de giro e a capacidade de adaptação a cenários desafiadores. Afinal, ninguém quer investir em uma empresa que está “vendendo o sofá" para sobreviver.
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