Sou neta e filha de negros e sou contra cotas.Tenho sobrinhos loiros de olhos azuis e que sempre estudaram em escola pública,assim como eu sempre estudei.Sou a favor de cotas para aqueles que comprovarem ter baixa renda.Pois desigualdade nem sempre escolhe cor da pele.
Sou a favor das cotas raciais. Acho que é incoerente dizer que as cotas reforçam racismo, sendo que é graças às cotas que o ensino superior conseguiu alcançar um número próximo da igualdade de brancos e negros.
As cotas raciais só mostram o quão desaqualificado mentalmente e socialmente o negro é pra chegar no patamar do branco e como eles pensam que todo o negro é pobre e não é inteligente o suficiente eles dão a cota pra ser mais fácil
@@jessicajunior937 As cotas não fazem com que ninguém se sinta desqualificado. E nem é mais fácil para quem concorre, já que o cotista tem que estudar da mesma forma que um não cotista estuda. A única diferença está no fato de que cotistas só competem entre si, só mesmo jeito que a ampla concorrência não compete com cotistas pelas vagas.
@@jessicajunior937 As cotas só existem para que pessoas com menos oportunidades passem a ter tanta possibilidade de acesso à mesma coisa que aqueles que tiveram mais oportunidades normalmente têm.
Sou a favor das cotas. Infelizmente a segregação ainda existe e é forte. Todos tem direito porém sabemos que através da cota, injustiças são reparadas, não existe privilégio em ser cotista, chega a ser ridículo dizer que cota é vantagem
Os defensores das cotas raciais costumam ser desonestos no debate e partem do pressuposto de que todos aqueles que são contra as cotas raciais adotam esse posicionamento por serem defensores da meritocracia. Isso é uma inverdade. Os defensores da meritocracia não são contrários somente às cotas raciais, eles são contrários a qualquer tipo de cota. No entanto, é perfeitamente possível se colocar contra as cotas raciais e defender a necessidade de ações afirmativas que não utilizem o critério racial, no caso as cotas sociais. Um sistema de cotas voltado para pessoas de baixa renda automaticamente beneficia os negros, já que eles são maioria entre os mais pobres. Esse é o debate que precisa ser feito: por que cotas raciais e não somente cotas sociais? O ProUni, por exemplo, usa os dois critérios ao mesmo tempo, o que gera confusão e distorções perigosas. Por que tratar de forma diferenciada pessoas que fazem parte de uma mesma realidade? Se o critério socioeconômico já seria o suficiente para colocar mais negros dentro das universidades, por que a necessidade de aprovar pessoas usando especificamente a raça? Os posicionamentos do José Ferreira Militão são importantíssimos, pois ajudam a mostrar que o tema é bem mais complexo do que parece.
por que as costas sociais já existem mt tempo antes das raciais e não foram eficientes para combater a desigualdade, mt possivelmente por conta do racismo e reflexos da escravidão.
Estou frustrado pelo debate não ter conseguido discutir o cerne da questão. Na conclusão, ou resumo da opinião dos debatentes, ambos os pontos de vista estão praticamente em harmonia. Tanto o mediador quanto a Dr. Venturini não discutiram diretamente o problema de padronizarmos a diferenciação dos cidadãos em raças, em vez de fenótipos ou outro critério. Como sociedade nós queremos com as cotas (pois ambos participantes são favoráveis) cultivar a diferenciação de raças? Nessa mesma lógica de igualdade completa nós precisaríamos também de cotas de gênero sexual, para aspirar a uma proporcionalidade igual a da população de todos os tons de pele e de gêneros dentro da universidade. Eu me sinto, provavelmente como o Dr. Militão, incompreendido.
Igualdade de oportunidade deveria começar na escola pública de infância, cotas são uma maneira do governo tirar o peso de ter que investir alto no ensino público no geral.
Os argumentos do dr. Roberto Militão foram excepcionais! As cotas precisam ser sociais e não raciais. Com o passar do tempo, os brancos pobres (35% da população) ficarão com raiva e gerará cisão social.
Se o cara pobre branco n sabe que ele pd pegar a cota de escola pública, ou de baixa renda, ele n vai passar em nenhum vestibular msm amigo, sinceramente
o que me pareceu nesse debate foi que a moça que é a favor das cotas teve mais oportunidade para falar . isso já mostra que a politica do coitadismo está em primeiro lugar no Brasil , infelizmente .
Na verdade ela precisou de ajuda, para poder falar, pois o José Militão discutia diretamente com as suas ideias e argumentos enquanto a Anna Venturini respondia majoritariamente às questões do mediador, que não conseguiu entrar no ponto essencial desse debate: queremos, como sociedade, cultivar a diferenciação de raça ou não?
Sou neta e filha de negros e sou contra cotas.Tenho sobrinhos loiros de olhos azuis e que sempre estudaram em escola pública,assim como eu sempre estudei.Sou a favor de cotas para aqueles que comprovarem ter baixa renda.Pois desigualdade nem sempre escolhe cor da pele.
Como é um debate se os dois concordam com o assunto?
Ótimo debate 👏👏👏👏👏
Sou a favor das cotas raciais. Acho que é incoerente dizer que as cotas reforçam racismo, sendo que é graças às cotas que o ensino superior conseguiu alcançar um número próximo da igualdade de brancos e negros.
As cotas raciais só mostram o quão desaqualificado mentalmente e socialmente o negro é pra chegar no patamar do branco e como eles pensam que todo o negro é pobre e não é inteligente o suficiente eles dão a cota pra ser mais fácil
@@jessicajunior937 As cotas não fazem com que ninguém se sinta desqualificado. E nem é mais fácil para quem concorre, já que o cotista tem que estudar da mesma forma que um não cotista estuda. A única diferença está no fato de que cotistas só competem entre si, só mesmo jeito que a ampla concorrência não compete com cotistas pelas vagas.
@@jessicajunior937 As cotas só existem para que pessoas com menos oportunidades passem a ter tanta possibilidade de acesso à mesma coisa que aqueles que tiveram mais oportunidades normalmente têm.
E os brancos pobres que nunca terão oportunidade de entrar em uma universidade pública, e estes representam 35% dos pobres.
@@robertocaetano4945 esses tem cotas sociais. E de escola pública
Sou a favor das cotas. Infelizmente a segregação ainda existe e é forte. Todos tem direito porém sabemos que através da cota, injustiças são reparadas, não existe privilégio em ser cotista, chega a ser ridículo dizer que cota é vantagem
TOP!!!
Os defensores das cotas raciais costumam ser desonestos no debate e partem do pressuposto de que todos aqueles que são contra as cotas raciais adotam esse posicionamento por serem defensores da meritocracia.
Isso é uma inverdade. Os defensores da meritocracia não são contrários somente às cotas raciais, eles são contrários a qualquer tipo de cota.
No entanto, é perfeitamente possível se colocar contra as cotas raciais e defender a necessidade de ações afirmativas que não utilizem o critério racial, no caso as cotas sociais.
Um sistema de cotas voltado para pessoas de baixa renda automaticamente beneficia os negros, já que eles são maioria entre os mais pobres.
Esse é o debate que precisa ser feito: por que cotas raciais e não somente cotas sociais? O ProUni, por exemplo, usa os dois critérios ao mesmo tempo, o que gera confusão e distorções perigosas. Por que tratar de forma diferenciada pessoas que fazem parte de uma mesma realidade? Se o critério socioeconômico já seria o suficiente para colocar mais negros dentro das universidades, por que a necessidade de aprovar pessoas usando especificamente a raça?
Os posicionamentos do José Ferreira Militão são importantíssimos, pois ajudam a mostrar que o tema é bem mais complexo do que parece.
por que as costas sociais já existem mt tempo antes das raciais e não foram eficientes para combater a desigualdade, mt possivelmente por conta do racismo e reflexos da escravidão.
Estou frustrado pelo debate não ter conseguido discutir o cerne da questão. Na conclusão, ou resumo da opinião dos debatentes, ambos os pontos de vista estão praticamente em harmonia. Tanto o mediador quanto a Dr. Venturini não discutiram diretamente o problema de padronizarmos a diferenciação dos cidadãos em raças, em vez de fenótipos ou outro critério.
Como sociedade nós queremos com as cotas (pois ambos participantes são favoráveis) cultivar a diferenciação de raças? Nessa mesma lógica de igualdade completa nós precisaríamos também de cotas de gênero sexual, para aspirar a uma proporcionalidade igual a da população de todos os tons de pele e de gêneros dentro da universidade.
Eu me sinto, provavelmente como o Dr. Militão, incompreendido.
Os dois não são a favos das cotas raciais. O homem é contra cotas e a mulher é a favor
Igualdade de oportunidade deveria começar na escola pública de infância, cotas são uma maneira do governo tirar o peso de ter que investir alto no ensino público no geral.
Acho que deveria ter duas pessoas com opiniões diferentes para que o debate possa mostrar pontos de vista diferentes
Eles tem pontos de vista diferentes. Bastante diferentes por sinal. O homem é contra as cotas e a mulher é a favor.
Os argumentos do dr. Roberto Militão foram excepcionais! As cotas precisam ser sociais e não raciais. Com o passar do tempo, os brancos pobres (35% da população) ficarão com raiva e gerará cisão social.
Se o cara pobre branco n sabe que ele pd pegar a cota de escola pública, ou de baixa renda, ele n vai passar em nenhum vestibular msm amigo, sinceramente
Debate entre opiniões iguais? Kkkk!
o que me pareceu nesse debate foi que a moça que é a favor das cotas teve mais oportunidade para falar . isso já mostra que a politica do coitadismo está em primeiro lugar no Brasil , infelizmente .
Na verdade ela precisou de ajuda, para poder falar, pois o José Militão discutia diretamente com as suas ideias e argumentos enquanto a Anna Venturini respondia majoritariamente às questões do mediador, que não conseguiu entrar no ponto essencial desse debate: queremos, como sociedade, cultivar a diferenciação de raça ou não?