E07T06 - O Cisma Do Oriente
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- Опубліковано 1 жов 2024
- Neste episódio, falamos sobre o Cisma do Oriente, que separou as igrejas orientais de Roma, criando o que conhecemos hoje por “comunhão ortodoxa”. No quadro vida dos santos, falamos sobre São Filipe.
O Cisma do Oriente
A Igreja no Oriente rompeu com a Igreja Católica em 1054 após sucessivos problemas de ordem politica, eclesiológica e teológica. A rivalidade entre gregos e latinos, sobretudo após a criação da “Nova Roma” - Constantinopla - pelo imperador Constantino, acentuou-se de forma que a ruptura na Igreja tornou-se inevitável.
As diferenças culturais e de idiomas contribuíram para a divisão, mas o Século X ficou marcado por um episódio que agravou-a ainda mais: A coroação de Carlos Magno e a criação do Sacro-Império Romano-Germânico, que foi vista como uma afronta ao Império do Oriente. O clero oriental se voltou contra Roma reivindicando os mesmos poderes do Papado - não aceitando mais estar sob a asas de Pedro.
O Papa Leão IX, numa tentativa fracassada de recuperar a comunhão, excomungou o Patriarca de Constantinopla, Miguel I, e todos os Bispos que o apoiavam. A bula de excomunhão foi colocada pelos seus legados sobre o altar da Basílica de Santa Sofia. Mais tarde, o Patriarca convoca um sínodo onde pronuncia o anátema sobre o Papa e seus legados, e assim estava consumada a divisão que persiste até hoje no corpo de Cristo.
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Fiquei sem perceber quem mandava na Igreja em Constantinopla, e qual a relação com a Igreja oriental e Roma.
A igreja bizantina na quele tempo ficou soberba colocavao a coroa acima do trono de Pedro querendo ser como Roma o Erro deles foi este
Não reconhecer a autoridade papal é uma heresia sim, pois é ser contrário à revelação do próprio Jesus, que disse com toda a clareza: "Tu és pedra e sobre esta Pedra eu edificarei à Minha Igreja".
É o que penso, também, meu caro! Deus abençoe.
Reconhecer a autoridade do papa é colocar-se sob a sua jurisdição, meu caro. O que eles se negam a fazer.
@@romuloluis8992 Cristo falou para Pedro confirmar os seus irmãos, logo quando ele fala confirmando, ele é infalível, por gozo Divino
@@romuloluis8992 O papado, sem a infalibilidade, não é papado. Como poderíamos ter certeza das verdades que a Igreja promove se elas não gozarem de infalibilidade? Resposta: não poderíamos. Portanto, se a infalibilidade papal não existe, qualquer um poderia ficar inventando heresias a qualquer momento, pois não conseguiríamos ter certeza dos ensinamentos da Igreja. Antes que eles venham dizer que concílios gozam de infalibilidade e, portanto, não seria essa bagunça toda, nem todas as resoluções de conflitos dogmáticos foram decididos por concílios, e isso já acontecia antes do Cisma do Oriente
@@falcao.n A certeza da verdade doutrinal está contida nos ensinamentos tradicionais, que nos foram passados pelos santos apóstolos e preservada pelos Padres da Igreja, não pela decisão papal! Se o Papa romano é infalível, não precisamos de bispos que trabalhem em comunhão com ele, nem precisamos que os Padres da Igreja preservem a doutrina, já que segundo a tese latina, por si só, o Papa consegue discernir o que é correto ou não para a Igreja. O próprio São Pedro foi repreendido por São Paulo, quando exercia sua função como bispo de Roma. Na Igreja há uma infalibilidade? Sim! Mas não reservada unicamente ao Papa, mas a autoridade conciliar de todos os bispos, seja em um concílio ecumênico ou regional
Que coincidência boa, hoje pela manhã estava pensando: "preciso dar uma estudada sobre o cisma" hahaha
Louvado seja Deus! Espero que lhe ajude nos estudos.
Meu caso também
Poxa, eu vi o curso do professor Rafael anteontem por 197 reais. Só pude vir comprar hoje pelo link aqui do canal, mas aí o curso subiu para 620 reais! Nossa, que tristeza. Sem condições de pagar tudo isso. :( Tem algo que eu possa fazer para aproveitar a promoção de ontem?
Quais livros seriam referências para estudarmos sobre o Cisma do Oriente?
Mais um dia! Nosso Deusão gigante é generoso conosco.
Muito bom! Poderia ter falado também do olvidado Massacre dos Latinos --- que foi bem posterior ao cisma, na verdade... Mas a exposição ficou irretocável. Paz e Bem!
Deus abençoe.
Sim! Exato! O fato de uma igreja católica não reconhecer a autoridade do papa de Roma já é uma heresia pois por mais cristão que possam ser eles não tem fé na autoridade que Deus confiou e revelou a sua verdadeira igreja através de São Pedro e os apóstolos. É a mesma história de Lúcifer se revoltando contra a autoridade de Deus e criando divisões se repetindo.
Errado nao primeiro pedro nao viveu em roma oa demais apostolos tinjam a mesma autoridade
Indica algum livro para estudar mais?
Não conheço um livro no Brasil que verse exclusivamente sobre o tema. Mas a coleção história da igreja, do Daniel-Rops, é o História das Heresias, de Santo Afonso de Ligorio, são boas fontes.
Há um fascículo muito antigo “Vozes em Defesa da Fé” sobre o tema, também.
@@oscooperadores Excelentes indicações.
Parabéns pelo conteúdo!
Por que vocês pararam?
Ele posta muito conteúdo no Instagram
Interessante, se. papa já existia desde Pedro, por que o suposto papa da época nem compareceu ao Concílio de Nicéia?
Sua pergunta foi tão boa, que ele pulou você e não respondeu kkkkkk o papa é uma criação do século 9.
Os 7 primeiros concílios tem 0 ausência de PAPA.
Dos 7 concílios principais, o papa nunca se fez presente.
o Papa não participou pessoalmente em todos os Concílios: nem era necessário, e muitas vezes nem era possível. No entanto, o Papa participa pela aprovação final. Ora, o episcopado é de direito divino, pois foi o próprio Cristo que o instituiu, mas não há concílio ecumênico sem o Papa. Portanto, o concílio ecumênico é a autoridade colegial da qual o Papa é a cabeça.
O Concílio de Nicéia - primeiro concílio ecumênico - foi convocado pelo Imperador Constantino em 325, por causa da heresia ariana. Este concílio foi presido por Ósio, bispo de Córdova, e por dois legados do Papa São Silvestre I, que não participou pessoalmente.
Nesse concílio, assim como nos demais, foram condenados os erros da época. Os bispos se reuniram para comparar a doutrina que então se divulgava contra a doutrina que eles receberam da Tradição, desde os apóstolos.
Desde o início da Cristandade sempre foi muito claro que a Tradição é uma das fontes da Revelação, e naquela época principalmente muito mais eficiente de ser divulgado do que as escrituras. E os bispos ali reunidos, constataram a unidade da sua doutrina e condenaram a novidade ariana.
O Magistério infalível do Concílio se estende àquilo que ele quis propor como definitivo. Percebe-se isso nos próprios documentos. Por isso os concílios têm a sua parte dogmática e a sua parte meramente disciplinar.
A infalibilidade dos ensinamentos do concílio ecumênico consiste na unidade da doutrina ensinada desde os primórdios do cristianismo em toda parte e em todos os tempos. Os concílios apenas constatam a sua unidade doutrinária tradicional contra a novidade de uma determinada época. Por isso é que se os convocam.
No entanto a doutrina de um concílio é considerada dogmática após a confirmação pela Igreja. Houveram muitos concílios na história. A Igreja definiu quais deles foram os Ecumênicos, e o que neles deve ser aceito dogmaticamente. E quando eu digo que a Igreja definiu, entenda: aquilo que é confirmado pelo Papa.
Mesmo em um concílio ecumênico pode haver erros que a Igreja venha a condenar. Por exemplo: o Concílio de Calcedônia em 451, que é o quarto Ecumênico, nunca teve o seu cânon 28 aprovado pelo Papa São Leão Magno, pois nesse cânon concedem-se a Constantinopla os mesmos direitos e privilégios de Roma. O Papa São Leão Magno se recusou a aprovar esse cânon porque Roma é a sede dos apóstolos São Pedro e São Paulo, ao passo que Constantinopla, que nem existia na época de Nosso Senhor, não foi sede de nenhum apóstolo. Sua importância apenas lhe advinha do fato de ser sede do Imperador.
Ou então, um concílio regional tem as suas definições tidas como universais e dogmáticas posteriormente, que é o caso do Primeiro Concílio de Constantinopla, em 381, que é considerado o segundo Ecumênico, e que sequer teve um legado papal, mas o Credo que rezamos hoje foi formatado por esse Concílio, que na verdade é uma resposta a uma série de heresias daquela época. Esse Concílio só foi reconhecido explicitamente pela Santa Sé no século VI no que se refere às suas proposições de fé.
A seguir, a lista de todos os concílios ecumênicos realizados:
1. Nicéia (325),
2. Constantinopla (381)
3. Éfeso (431)
4. Calcedônia (451)
5. II Constantinopla (553)
6. III Constantinopla (681)
7. II Nicéia (787)
8. IV Constantinopla (870)
9. I Latrão (1123)
10. II Latrão (1139)
11. III Latrão (1179)
12. IV Latrão (1215)
13. I Lião (1245)
14. II Lião (1274)
15. Viena (1311)
16. Constança (1414)
17. Basiléia (1431)
18. V Latrão (1512)
19. Trento (1545)
20. I Vaticano (1870)
21. II Vaticano (1962)
O bispo de Roma enviava delegados ao Conselhos.
O Papa sempre existiu, e o primeiro foi São Pedro. Esse título engloba todos os bispos de Roma. Não concordo que eles tenham supremacia ou infalibilidade sobre toda a Igreja, mas rejeitar a existência do papado petrino é ir contra a história! Santo Inácio de Antioquia, Santo Irineu de Lyon, Eusébio de Cesareia, dentre outros, confirmam o papado como tendo primazia sobre toda a Igreja Cristã
Ele nao foi poque era de idade uma viagem assim era dificio visto que nao tinha aviao naquele seculo kkkk
Muito bom 👏👏👏👏