Congresso de Artes Liberais - Gramática, Literatura e Línguas

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  • Опубліковано 6 вер 2024
  • Quarta palestra do I Congresso de Artes Liberais, realizado nos dias 8 e 9 de março em Porto Alegre.
    Palestrantes: Clístenes Fernandes e Arthur Telló
    Nos comentários abaixo, resumo da palestra e bibliografia.
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КОМЕНТАРІ • 43

  • @ppmourajr
    @ppmourajr 8 років тому +40

    Isso é Real?! Pôxa... Encontrei um oásis para matar a sede da minha alma no youtube! Inacreditável!!! Parabéns a todos que fazem esse projeto!!!

  • @beidecrispim
    @beidecrispim 8 років тому +11

    "isso é uma fonte preciosa em tempos de escassez"... Obrigada por esse trabalho excelente!!

  • @Cristina.b.m
    @Cristina.b.m 2 роки тому +1

    Eu digo logo aprendo.👍

  • @macgayverwittenberg818
    @macgayverwittenberg818 7 років тому +7

    Palestra muito boa, se não fosse a contamento de histórias do segundo palestrante.

  • @amongrimmie4779
    @amongrimmie4779 5 років тому +3

    Grande trabalho. Continuem.

  • @luiscavalcante7765
    @luiscavalcante7765 9 років тому +4

    Parabéns!

  • @carlaislandia1634
    @carlaislandia1634 4 роки тому +2

    Poesia 😍😍😍😍

  • @carlaislandia1634
    @carlaislandia1634 4 роки тому +2

    LETRAS 😍😍😍

  • @Imbecilidadeful
    @Imbecilidadeful 9 місяців тому

    4:45Napoleão Mendes de Almeida

  • @resenhaforense
    @resenhaforense 7 років тому +2

    Muito bom.

  • @carlaislandia1634
    @carlaislandia1634 4 роки тому +1

    Cultura 😍😍😍😍

  • @carlaislandia1634
    @carlaislandia1634 4 роки тому +1

    Teatro 😍😍😍😍

  • @carlaislandia1634
    @carlaislandia1634 4 роки тому +1

    História 😍😍😍😍

  • @mannuvilanova
    @mannuvilanova 3 роки тому +1

    Ótima palestra!👍

  • @carlaislandia1634
    @carlaislandia1634 4 роки тому +1

    Estudar 😍😍😍😍

  • @carlaislandia1634
    @carlaislandia1634 4 роки тому +1

    Poético 😍😍😍😍

  • @carlaislandia1634
    @carlaislandia1634 4 роки тому +1

    Ensinar 😍😍😍😍

  • @carlaislandia1634
    @carlaislandia1634 4 роки тому +1

    Literatura 😍😍😍😍

  • @carlaislandia1634
    @carlaislandia1634 4 роки тому +1

    Gramática 😍😍😍

  • @carlaislandia1634
    @carlaislandia1634 4 роки тому +1

    Docência 😍😍😍😍

  • @carlaislandia1634
    @carlaislandia1634 4 роки тому +1

    Artes 😍😍😍😍

  • @carlaislandia1634
    @carlaislandia1634 4 роки тому +1

    Educação 😍😍😍😍

  • @pdrck
    @pdrck 3 роки тому +3

    Hola!
    Estou estudando português. Alguém poderia transcrever, por gentileza, o trecho 37:05 até o 37:15?
    Gostei mas não compreendi 100%

    • @angelohenrique6348
      @angelohenrique6348 3 роки тому +1

      Uma vida de matéria, né? Uma vida de escravo, de matéria. [qual] O coração da nossa existência hoje? O trabalho. [qual] O coração da vida do escravo? O trabalho...

  • @carlaislandia1634
    @carlaislandia1634 4 роки тому +1

    Poética 😍😍😍😍

  • @joaopaulokloecknerguimarae7031
    @joaopaulokloecknerguimarae7031 3 роки тому +1

    A palestra de número 5 deste congresso foi bloqueada para os espectadores deste país. Foi de propósito? Se sim, por quê? Pergunto mas tenho a impressão de que não foi pela vontade de vocês que isso aconteceu. Nesse caso, eu gostaria que a disponibilizassem o quanto antes, para que eu possa assistir.

  • @carlaislandia1634
    @carlaislandia1634 4 роки тому +1

    Lecionar 😍😍😍😍

  • @carlaislandia1634
    @carlaislandia1634 4 роки тому +1

    Filosofia 😍😍😍😍

  • @carlaislandia1634
    @carlaislandia1634 4 роки тому +1

    Linguas/ Idiomas 😍😍😍

  • @carlaislandia1634
    @carlaislandia1634 4 роки тому +1

    Gêneros literários 😍😍😍😍

  • @ConfrariadeArtesLiberais
    @ConfrariadeArtesLiberais  10 років тому +38

    GRAMÁTICA, LITERATURA E LÍNGUAS
    - Artes liberais não são diletantismo e tentativa de posar para bonito.
    - "Tradicional" é xingamento hoje em dia.
    - Por outro lado, nas aulas de astrologia que a Confraria teve com o prof. Marcos Monteiro, ele justificava sua ojeriza ao termo "tradicional" por outro motivo: o abuso. A coisa vira uma igrejinha: ah, tem o catolicismo "tradicional" e o catolicismo "atual"... não, existe o catolicismo! Existem elementos de tradição em tudo, mas a pessoa também tem que estar aberta aos sinais dos tempos. As artes liberais são tradicionais, mas estão abertas à atualização, conforme as circunstâncias. Ou então não usemos mais roupas, não comamos mais comida cozida, etc.
    - A gramática tradicional, a grande criticada na academia, a GT, não é a gramática que tratamos aqui.
    - Napoleão Mendes de Almeida: legislador da língua a partir de costumes já consagrados.
    - Nas artes liberais a gramática é muito mais ampla. Vai desde os sons (causa material) até a crítica literária e composição de texto. Otto Maria Carpeaux. Northrop Frye. Aristóteles e a Poética, o primeiro livro de crítica literária.
    - Educação do imaginário. Varrão diz "gramática, que em latim se diz 'litteratura'". Gramma em grego = littera, a mesma sinonímia que há entre "ars" e "technê". Hoje em dia separa-se a normativa da imaginativa.
    - Como se estuda? Lendo.
    - A Teoria dos Quatro Discursos de Olavo de Carvalho, em Aristóteles em Nova Perspectiva. Na cultura ocidental a própria pedagogia segue essa ordem dos discursos.
    - A realidade é sempre a mesma, e o discurso é uma forma de expressar e entender essa realidade.
    - Odisseu tendo que passar por Caríbdis (monstro que ataca por baixo) e Silas (por cima). É uma simples narrativa sem nenhum objetivo? É um fato histórico? Ou ele está falando de uma outra realidade, que pode ser expressa dessa forma? Homero poderia ter escrito um livro assim: "na existência humana, há situações em que é preciso prudência. Não adianta focar em uma coisa sem ter a virtude de prestar atenção ao entorno." Homero devia ter experiências de sujeitos que focavam demais num aspecto da sua vida sem cuidar do outro, etc. O que é melhor de gravar? Toda essa explicação, ou o mito?
    - Não se trata da "minha opinião" sobre a tragédia grega, a epopéia, etc. É sobre o que Homero, Eurípides, Sófocles tem para me dizer. E não se trata só de análise do discurso, de métrica, etc - que também são estudadas nas artes liberais -, mas a coisa vai muito além. Trata-se do domínio da linguagem e da nossa capacidade de leitura. Não sobre o que as histórias estão contando sobre elas mesmas, mas para o que elas apontam.
    - Podemos contar a mesma coisa com discursos retóricos, como os Profetas. Mas ela depende da linguagem poética. Com os Apologetas dos primeiros séculos do Cristianismo, chega-se a um discurso dialético. Na escolástica, com a reabsorção de Aristóteles, chega-se finalmente a uma tentativa lógica.
    - Os próprios gêneros literários vão seguindo essa ordem. Lírica, epopéia, teatro (que era metrificado também), prosa. Prosa ainda também é discurso poético: Dostoievsky, Machado de Assis. Os Buddenbrooks de Thomas Mann podem ser entendidos também como história biográfica do próprio autor.
    - Platão não extrapolava até a lógica: transitava por um discurso poético, retórico, dialético até finalmente voltar ao poético. E por isso que Aristóteles vai dizer que a poética tem muito mais a ver com a filosofia do que a história. A poética lida com dramas universais, enquanto a história trata do específico.
    - O homem não desenvolve a linguagem para caçar búfalos, mas no momento de "scholê", de ócio, lazer, "escola". Ele se reúne em volta de uma fogueira pra contar como ele caçou o búfalo. Ou ele pode contar que "foi como", e dizer isto é dizer que NÃO foi assim. Esse "como" é a palavra fundamental do discurso poético e do estudo da gramática.
    - Quando os pré-socráticos falavam em Caos, água, fogo, etc, como princípio de tudo eles falam da mesma coisa, com diferenças simbólicas. Assim como nós dizemos hoje em dia que era o Big Bang. Não há esse tão falado "salto para a razão". A razão sempre esteve ali, e o mito é racional! A razão sempre esteve com o homem, é sua definição. O mito é uma fonte de analogias, de intelecção.
    - A gramática vai me ensinar a olhar com os olhos certos, para depois poder tratar das outras artes.
    - Não vai dar tempo pra ler tudo. Então temos que fazer uma seleção. Mortimer Adler, "Como ler livros".
    - "Dico ergo disco": aprendo ao ensinar, fico mais inteligente ao tentar me expressar para o próximo.
    - A gramática é um reflexo da metafísica e ontologia. Se a língua está separada da realidade, não serve pra porcaria nenhuma.
    - Não-separação no mundo antigo e medieval entre poética, estética e gramática. vivemos num mundo muito fragmentado.
    - Só o homem tem o tempo futuro, o subjuntivo e "if-clauses". Se Júlio César não tivesse ido ao Senado no dia 15 de março... quanto o mundo não seria diferente?
    - O homem antigamente era tomado como aquele com o dom de ser o "poetês", o criador, fazedor, um condutor da não-existência para a existência. Aristóteles diz que a natureza é a coisa sem ritmo, e o homem é que impõe ritmo.
    - Deus é um poeta, ele deu existência, o homem divide com ele esse atributo.
    - A práxis na antiguidade era para os escravos, não para homens livres, e hoje o mundo é puro trabalho, uma amputação do sentido poético.
    - Não existia "tradição". Era outra percepção de tempo. Os mitos de Homero se encontravam num "passado recente." Original não é aquilo que é novo, é aquilo que vem da origem, enquanto o que se reproduz é o que se afasta da origem.
    - Quadro do Dührer: alegoria da melancolia. O homem acumulou cultura e vive na sua decadência. Chegamos até aqui e não há mais o que fazer. A arte antigamente era algo do uso comum, próxima, estava nas igrejas, nos prédios, etc. Hoje eu a ponho num museu, separada, morta. Uma vida de matéria, de escravo.
    - Separação da poética da gramática. Até Kant, a poética não era um ramo de estudo separado. Com a especificação, há uma separação entre os que fazem e os que olham (os "espectadores"). A definição kantiana é totalmente negativa: a obra de arte se julga pelo desinteresse e pela ausência de conceito. Irônico, tendo em vista que "estética" vem de "aisthesis", sensação, aquilo que me faz sentir vivo. Nietzsche revoltado com isso diz que a arte moderna só vê do lado do espectador.
    - Balzac, "A Obra-prima Desconhecida": história de um pintor que passa 10 anos pintando uma obra, e quando vai mostrar pros amigos, eles não vêem nada nela. Ao invés de defender a obra, ele se duplica e torna-se o olhar crítico do juiz estético, lamentando os 10 anos perdidos. Temos aí os dois dramas: a arte pela arte, a potência em si, e os julgadores desamparados.
    - Diderot, "o sobrinho de Rameau." Só consegue criar, não consegue ensinar. O abismo. Arthur Telló como professor de literatura, sem conseguir ser um produtor de literatura. Hegel e sua crítica da "pura cultura": a cultura que você critica não é mais você mesmo.
    - Pollock e o abismo da arte moderna: a potência de criação em si mesma. A diferença para Boticceli e a Alegoria da Calúnia. O baptistério de Firenze da Idade Média.
    - Artes liberais: o senso de comunidade que perdemos. Reconhecer o homem na sua nobreza, não no meramente prático.
    - Aristóteles: os mitos ("roteiros") são a finalidade da poética. Imitação das ações humanas, que desperte a purificação de dois sentimentos: piedade (pelo próximo) e temor (de acontecer o mesmo conosco).
    - O sentimento oceânico de diluir o Eu no todo (Freud).
    - Histórias do sacrifício. A história de "Édipo Rei." O que deveria ser o alívio para uma dor vira o peso que a aumentará infinitamente; pune-se para curar Tebas. O Evangelho. O terceiro sacrifício: Gregor Samsa, o provedor da família, o homem do trabalho, metamorfoseado em inseto quando se torna inútil. Mesmo perdendo seu nome e dignidade (sua família ao final já o chama de "isso"), sacrifica-se pela família por inanição. A diferença é que a família fica feliz ao se livrar de um estorvo e poderaproveitar seus lindos empregos.
    - O que move o homem clássico é o amor. Banquete de Platão. Não um amor contemplativo, mas o desejo do que nos falta, o filho de Poros (riqueza) e Penas (pobreza). Ele é um daimon, não um Deus, uma entidade que nos guia. O amor é como o homem, feio e baixo, mas quer a grandeza. Para Platão, o amor só se completa na geração da beleza, em ter filhos na beleza. Os homens vulgares querem preservar a imortalidade, reproduzindo biologicamente; os homens grandes querem preservar a imortalidade nas idéias e civilização.
    Pergunta: o Amor como filho da pobreza e da riqueza é uma imagem do Cristo?
    Padre Vieira fala que existem quatro remédios contra o amor: o tempo, e por isso o cupido é retratado um menino; a distância; a morte; a ingratidão. Mas o amor de Mãe é sempre maior do que isso, continua imortal. A Virgem Maria.
    Platão, Banquete;
    Aristóteles, Poética;
    Camus, a inteligência e o cadafalso;
    Gombrich, primitivismo ao romantismo;
    Agamben, O homem sem conteúdo (principal referência);
    Agamben, Ideia de prosa;
    Agamben, O que é um despositivo?
    As demais foram obras literárias e a Genealogia da moral do Nietzsche

    • @digitaldepartment3778
      @digitaldepartment3778 7 років тому +1

      tradicional, nao seria uma alusao de que aos gregos aquele conhecimento sincretico seria transmitido verbalmente,? afinal socrates e platao vieram de notas e transcriçoes de discipulos

    • @MARIACLARA-hl2le
      @MARIACLARA-hl2le 6 років тому +1

      Confraria de Artes Liberais Maravilha! Amei as falas. Tudo muito bem colocado!

    • @cleiantunes1
      @cleiantunes1 4 роки тому +2

      Que riqueza e que cuidado! Nunca vi uma exposição escrita tão generosa em nenhum canal.

  • @antonioaugusto1175
    @antonioaugusto1175 3 роки тому +1

    Para o algoritmo te ajudar.

  • @arthurcaron7453
    @arthurcaron7453 3 роки тому +2

    Clistenes dess ângulo parece o Monark, kkkkkk

  • @aguaquerica
    @aguaquerica 4 роки тому +1

    Nadie los ve por las huevas ponen está nota

  • @teresarodrigues620
    @teresarodrigues620 4 роки тому

    Quanta hipocrisia!!

  • @carlaislandia1634
    @carlaislandia1634 4 роки тому +1

    LETRAS 😍😍😍😍