O Marx de Giannotti: pensar O CAPITAL
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- Опубліковано 10 лип 2024
- "O CAPITAL é um livro para ser pensado, e não um livro para ser decorado". Assim José Arthur Giannotti encerra suas considerações sobre a grandeza e atualidade da obra prima de Karl Marx.
Para homenagear o filósofo, ensaísta e professor emérito da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FFLCH-USP), que faleceu no último dia 27 de julho, publicamos hoje sua fala por ocasião do lançamento da edição da Boitempo do Livro I de "O capital". Giannotti, que prefaciou a edição da Boitempo do livro I d'O CAPITAL, ressalta como a obra fundamental de Marx continua a apresentar problemas importantes para que possamos compreender nossa contemporaneidade. A necessidade de examinarmos a gramática do capital contemporâneo, com suas perversidades e grandezas, faz-se necessária para sairmos da crise profunda que nos encontramos.
JOSÉ ARTHUR GIANNOTTI foi professor emérito da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, onde ingressou em 1950. Sua tese de livre-docência, Origens da dialética do trabalho, defendida na USP em 1965, foi orientada por Gilles Gaston Granger. Seus interesses voltavam-se para a epistemologia e questões de método, ângulo pelo qual inaugurou uma maneira inovadora de ler Marx no Brasil. No final dos anos 1950, liderou e fundou um seminário de leitura de O CAPITAL que reuniu jovens historiadores, economistas, cientistas sociais, críticos literários e filósofos como Paul Singer, Ruth Cardoso, Roberto Schwarz, Bento Prado Jr., Michael Löwy, Ruy Fausto, Fernando Henrique Cardoso, Octávio Ianni, entre outros.
Para a Boitempo, Giannotti contribuiu com o prefácio de O CAPITAL, LIVRO I, de Karl Marx (bit.ly/3i5gNB6), e com o capítulo “Considerações sobre ‘O capital’”, do livro NÓS QUE AMÁVAMOS TANTO O CAPITAL: leituras de Marx no Brasil, (bit.ly/3zqymBw), escrito em coautoria com Emir Sader, João Quartim de Moraes e Roberto Schwarz, que reproduzimos no Blog da Boitempo como homenagem ao autor.
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#Giannotti #Marx #OCapital
Descanse em paz professor José Arthur Giannotti e meus pêsames aos familiares e aos amigos do professor.
Sobre Heichmann, nenhum psicopata se responsabiliza por seus atos. Pessoas "normais" saem de uma guerra com transtorno de estresse pós traumático.
Adolf Eichmann
Tudo junto ao mesmo tempo e agora 🎼🎼🎼
Fantastico. o ser como substância. Alias, o ser está se voltando para o humano buscando a simplicidade, praticidade e a qualidade de vida... É o norte que deve orientar a economia; o ser como substancia primordial.
Descanse em paz , Sr. professor.
Nós já estamos na evolução da produção: O home-office
Não entendi metade das referências que o professor colocou na fala dele. Mas muito legal o vídeo.
Para reconhecer o valor trabalho, basta identificar de onde vem a riqueza da China. Como ela se tornou/tornará a maior economia do mundo? Todo discurso de negação do valor trabalho é pura ideologia.
China enriqueceu depois que abraçou o capitalismo.
@@felipe741 Veja o quanto investiu em educação e pesquisa (gente) e depois entenda porque hoje depositam 1 milhão de patentes por ano. O capitalismo vem depois, super controlado pelo estado (todos os bancos sao públicos), para investir o imenso capital humano educado.
O valor trabalho é verificado de forma cabal no mercado de ações. Acionistas recebem os dividendos sem ter trabalhado nada! trata-se de usurpação de trabalho alheio
Vc acha possível que seja feita uma guerra contra a China, com a finalidade de impedir o seu avanço para se tornar a principal economia, poder militar e tecno-científico até 2050? Os prós e contras dessa guerra já teriam sido avaliados pelas potências que a querem? Que papel o Brasil poderia vir a exercer nesse contexto? Agradeço a atenção.
Olá Júpiter Saturno, acho muito improvável que os EUA entrem em guerra diretamente com a China. A China hj tem um acordo de cooperação militar com a Rússia, e o poder de ambos unidos é muito grande. Isso levaria a uma guerra nuclear mundial e não acho que os EUA e a Otan comprem essa briga. Além disso, o sistema de produção dos EUA depende imensamente de fábricas instaladas na China e no sudeste asiático. A China tb tem a maior reserva de dólares norte americanos do mundo. O mais provável são as estratégias no modelo da Guerra Fria, por exemplo, agora, com a explosão do navio Israelense, que os EUA afirmam ter sido um ataque do Irã. O Irã nega o ataque, mas os EUA "autorizaram" Israel a se "defenderem" do Irã o atacando. O Irã é um grande fornecedor de petróleo para a China, que encontrou meios de comprá-lo, apesar do embargo dos EUA, justificado pelo enriquecimento de urânio pelo Irã. Os EUA tb forneceram 750 M de armas para Taiwan. A velha estratégia de usar intermediários para brigar por eles.
Onde o Brasil entra nessa história? O Brasil ja está em guerra, o atual modelo de guerra híbrida, onde um país domina o outro de uma forma muito mais barata e opaca. Usa as próprias instituições e atores internos para defender seus interesses.
...imaginando Max, após essa palestra nos tempos atuais acredito que ele nessa pós Pandemia estaria apoiando a Reforma Agrária Popular, Agroecológica com Economia Solidária ✏✊✊✊🎵🎶🎼
Só posso chama-lo de Mestre.
😍😍😍😍😍
Recebo e celebro esse vídeo como um presente para a Humanidade! Obrigada, Professor, obrigada Boitempo!
Teoria crítica não usa valor trabalho? Kurz, no Dinheiro sem Valor, passa o tempo todo criticando o Heinrich, q a nega. Curva de preferência analisa valor de uso? Mas ela se baseia em preços do mercado e exemplos hipotéticos (água no deserto), não em valor de uso empírico. E as inconscistências de Jevos e do marginalismo, deixadas não resolvidas pelos debates de Cambridge? São maiores q as do valor trabalho, só q mais convenientes para a burguesia. Poderiam fazer um debate dele com um marxista sério.
Errado. A teoria marginal foi tremendamente desenvolvida durante todo o século XX.
O problema do valor-trabalho é que ele é inverificável.
@@lucasrinaldi9909 Andrew Kliman, Paul Cockshott e Anwar Shaik. 3 autores verificando valor pra vc, e tem vários outros. Dá uma pesquisada.
@@leandrobastos6962 Vou pesquisar. Valeu pelas recomendações.
Ainda assim, pela própria natureza conceitual do valor-trabalho, não vejo como poderia ser verificável - partindo de uma definição específica de verificabilidade, claro.
Note que não nego o valor heurístico do conceito (incluindo os conceitos de trabalho abstrato/trabalho concreto), mas poder ser verificado é complicado. Enfim, estou curioso para conhecer os trabalhos dos autores citados. Valeu mais uma vez.
@@leandrobastos6962 Estou lendo "Reclaiming Marx's Capital" aqui. Muito interessante.
👍🏿👍🏿
Encontrei um livro de louis althusser chamado "posições" no qual ele fala como ler o Capital e outros temas relacionados; (livros horizonte, Portugal)
Ano?
Olhando pra China, tenho certeza que 'O Capital' como teoria econômica ainda é extremamente válido
Vai viver la como escravo seu besta. Comer morcego e cachorro
acho grave dizer que adorno não topava a teoria do valor-trabalho, a minima moralia e todas as suas referências à sociedade da troca e ao fetichismo me parece incompreensível sem ela... fora que a redução da mercadoria ao valor-utilidade pela 'economics' já é, por si, um efeito da razão subjetiva.
Sociedade de troca e valor de troca não são equivalentes e o fetichismo da mercadoria não implica na teoria do valor, mas na perda da compreensão do conteúdo social da mercadoria, que ela é produzida pela sociedade.
@@JOAGOSTINI o fetichismo em marx não é simplesmente uma incompreensão subjetiva do processo de produção, da origem material de mercadorias específicas. ele é o 'quiprocó' pelo qual a troca mercantil faz os valores de uso, em vez de serem tomados como coisas sensíveis, se comportarem como forma de aparição de um conteúdo suprassensível, uma substância metafísica, que é o valor. a forma-valor, assim como as inversões que decorrem dela, está implicada e se deduz da análise da troca mercantil, e é isso que marx faz no cap. 1 seção 3. e me parece que é nessa leitura sobre o caráter ideológico da forma-valor - que foi explicitada por sohn-rethel, outro frankfurtiano - que está a leitura de adorno sobre marx, de que o princípio da identidade enquanto tal tem seu fundamento material na troca mercantil. agora, realmente, me parece que essa questão não está dada para outros frankfurtianos como horkheimer.
@@thewhobeat vc fez uma citação de Marx que de forma alguma nega o que eu disse, a incapacidade de ver a mercadoria como uma produção social é exatamente o que vc tentou contra argumentar, a mercadoria não é vista como coisa material, mas como uma "aparição de um conteúdo suprassensível".
@@JOAGOSTINI a diferença está em se eu concebo essa "incapacidade" como produto de um engano subjetivo de sujeitos particulares ou de uma lei social objetivamente invertida que comanda o movimento e a produção das riquezas nas sociedades capitalistas. nessa diferença reside a compreensão da dependência estrita entre o fetichismo da mercadoria e a lei do valor.
Eu gosto de pesquisadores, sociólogos e historiadores que passam a vida estudando um tema só. Um objeto de estudo a vida toda. Trabalhos acadêmicos monotemáticos. Ao invés de ampliar o conhecimento e a visão de mundo preferem manter o campo de visão bem estrito. É realmente fantástico! e no Brasil, o comunismo é "muito pouco estudado" não se sabe quase nada sobre não é mesmo?
Ele estudou também Wittgenstein e Heidegger,que nada têm a ver com Marx. Então não, ele não estudou a mesma coisa a vida inteira,inclusive ele está muito mais pra um cara que estuda a relação entre lógica e ontologia ,do que pra um pensador marxista
Interessante q ninguém na "academia" se propõe a discutir a necessidade inexorável de uma passagem para uma ECONOMIA BASEADA EM RECURSOS, com substituição do princípio da competição (hoje sem nenhum sentido lógico, haja vista à capacidade tecnológica q nos permite a abundância, em contraponto à escassez do passado) pelo "acesso" (cooperação) ! Abstração sem fim! Redundância verborrágica embebida de pós-modernismo. Marx deve se sacudir no túmulo: "bem longe do q eu quis dizer"
Um liberal, psdbista orgânico, falando do Capital. Por que convidar um cara desses pra falar da obra magna de Marx? É um sacrilégio!
Provavelmente você é um petista que mesmo depois do governo neoliberal de Lula e do seu posicionamento contra a taxação das grandes fortunas ainda assim se acha de esquerda.
@@rafaeljoseph1711 Neoliberal à vera é fhc, que liquida o patrimônio público a preço de banana. É temer, que decreta teto de gastos por 20 ANOS e acaba com direitos trabalhistas. É bolsonaro, que acaba com a previdência pública e sucateia e privatiza o que fhc e temer não conseguiram liquidar. Se os GRANDES LULA e DILMA fossem o que vc diz, não seriam implacavelmente perseguidos e GOLPEADOS pelo imperialismo e pelas elites locais. Os fatos são claros pra quem é HONESTO.
"O capital' é um livro para ser pensado, e não um livro para ser decorado". Você, definitivamente, não pensa e apenas reproduz, inclusive não compreendeu a fala do professor Giannotti.
@@rissijp Mais um advogado de tucano intérprete de Marx? Ora ora.
Sacrilégio? E por acaso O Capital é a palavra revelada do profeta Marx? É mais fácil falar uma merda dessa do que ler os textos do Giannotti sobre Marx. Pega pra ler o Origens da Dialética do Trabalho e vê se para de falar besteira.
A Analítica Paulista da qual Gianotti também é pai é muito injusta com Caio Prado Jr. Muito ruim esse vídeo.
O gianotti era muito ruim.
talvez você não tenha compreendido o mínimo da fala do professor Giannotti...
Como pode um professor de filosofia se expressar tão mal? O domínio do ambiente intelectual por figuras assim é uma das causas da irrelevância do Brasil nos debates internationais. Parece até ser de propósito, para nos manter na periferia do pensamento.
Ipsis litteris!.
É necessário lero-lero pra substituir conteúdo, né? É o caso do senhor aí do vídeo. Passou 32 minutos não apenas jogando nomes e referências pro alto, como também as interpretou de forma errada.
O sujeito falar uma besteira dessas de um dos maiores filósofos brasileiros e ainda querer dar pitaco sobre nosso ambiente intelectual é a evidência mais eloquente de que estamos fodidos.
Marx genial, é claro! Vamos para paulista com PCdoB, bandeiras vermelhas ou, apoiar Lula na eleição de 2022...rs. A realidade é tão dinâmica e os partidos tão obsoletos, que teremos que ficar com a nobre interpretação! Abraços fraternos!
Psdob.
Quanto mais falam em Marx, mais o mundo anda para trás.
Quanto BESTEIROL. Nem vou falar da incapacidade quase completa de se expressar, metade das referências estão ERRADAS. Piada!
É óbvio que não vai falar. Seria necessário educar os militantes em filosofia hegeliana primeiro.
@@lucasrinaldi9909 Começando pelo Giannotti ;) Bom aproveitar e adicionar mais Marx também, já que só tem servido para fins estéticos, como todo esse discurso do Giannotti. Não dá pra esperar muita coisa de pós-moderno.
@@sirgawaine2 Pqp. Vá estuda, R Silva. Não passa essa vergonha não.
@@lucasrinaldi9909 "vá estuda"
Tá bom... kkkkkkkk
@@sirgawaine2 "Vá estuda". Se chama typo.
Já dizer para um professor emérito da USP e um historiador da Filosofia internacionalmente reconhecido estudar, é burrice mesmo.
Bolsonaro Presidente 2022
teu cu
depois de tudo ainda quer mais bolsonaro, so prova que falhamos miseravelmente!