A tragédia ambiental anunciada | com Mariana Nicolletti & André Carvalho | 226

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  • Опубліковано 15 чер 2024
  • A tragédia climática que se abateu sobre o Rio Grande do Sul não chega a ser surpreendente. Diante das mudanças do clima, era sabido que eventos extremos seriam cada vez mais frequentes e maiores.
    Para além das grandes transformações climáticas globais, contudo, é preciso atentar também para as medidas que vêm sendo tomadas por governos e casas legislativas nos três níveis da federação.
    Em 2023 o prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo (MDB) não investiu um único centavo na prevenção de enchentes e desastres naturais.
    No ano inaugural de seu primeiro mandato, o governador Eduardo Leite (PSDB) aprovou a toque de caixa uma ampla desregulação ambiental na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, relaxando medidas ambientais necessárias para a proteção ambiental.
    No Congresso Nacional dois deputados gaúchos, Alceu Moreira (MDB) e Lucas Redecker (PSDB) são os autores de um projeto de lei, aprovado na Comissão de Meio Ambiente da Câmara, que permite o desmatamento de áreas não florestais dos vários biomas brasileiros, colocando em risco 40 milhões de hectares.
    Não é possível imaginar, portanto, que não há responsáveis pelos desastres ambientais entre os representantes políticos do Rio Grande do Sul.
    Quais as causas do desastre? Qual o cenário mais amplo do clima e do meio-ambiente que nos permite compreender o que acontece e o que está por vir? O que se pode esperar dos governos?
    Para discutir tais temas este #ForadaPolíticaNãoháSalvação recebe dois pesquisadores experts no assunto.
    Uma é Mariana Nicolletti, professora da FGV EAESP e pesquisadora do Centro de Estudos em Sustentabilidade (CES).
    O outro é André Carvalho, também professor da FGV EAESP e pesquisador do CES.
    As músicas deste episódio são "Annihilate" de Jeremy Blake e "Far the Days Come" do Letter Box.
    Leia o blog do #ForadaPolíticaNãoháSalvação no site da CartaCapital.
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    #Clima #MeioAmbiente #MudançasClimáticas #DesastresAmbientais #DesatresNaturais
    #Política #AnálisePolítica #ConjunturaPolítica #PolíticaBrasileira #CiênciaPolítica

КОМЕНТАРІ • 31

  • @luciahelena232504
    @luciahelena232504 Місяць тому +12

    Pensar global, agir local. Um bom slogan para qualquer política pública preventiva na sociedade de risco em que vivemos hoje.

  • @fabiomesquita7362
    @fabiomesquita7362 Місяць тому +4

    Ótima conversa, ótimos entrevistados!

  • @niltonmachado2687
    @niltonmachado2687 Місяць тому +2

    Quantos dos nossos políticos entendem um mínimo de políticas de meio ambiente?

  • @leaogonzaga
    @leaogonzaga Місяць тому +1

    Obrigado, como sempre, Professor Cláudio! Muito bom!

  • @sandramarques8600
    @sandramarques8600 Місяць тому +2

    Sempre ótimo conteúdo

  • @paulobrack219
    @paulobrack219 Місяць тому +3

    Parabéns pela abordagem. O tema é uma combinação de políticas disfuncionais. Esclarecendo que o Conama é consultivo e deliberativo.

  • @katiaregina9124
    @katiaregina9124 Місяць тому +2

    A maneira como os entrevistados falaram me parece que estamos no filme Mad Max aquele em que as pessoas brigam por água

  • @carivaldocarrilhodecastro5723
    @carivaldocarrilhodecastro5723 Місяць тому +2

    Parabéns pela alta QUALIDADE
    das Análises do CANAL,
    maravilha de ENTREVISTADOS .
    parabéns SUCESSO

  • @hilbertfernandes8280
    @hilbertfernandes8280 Місяць тому +2

    Infelizmente o mundo pouco avançou desde a Eco-92 com relação ao aquecimento global. Teremos que aprender a gerir os desastres.

  • @margepinheiro7434
    @margepinheiro7434 Місяць тому +2

    Muito boa conversa. Parabéns!

  • @gustavofava5936
    @gustavofava5936 Місяць тому +2

    Muito bom!

  • @bibaheluey905
    @bibaheluey905 Місяць тому +3

    Será que todos estes pontos tão claramente ressaltados serão lembrados quando a água baixar?

    • @luciahelena232504
      @luciahelena232504 Місяць тому +3

      Isto mesmo. Temos uma tendência conformista que desafia até a lei de causa e efeito.

  • @hugoalcoforado9848
    @hugoalcoforado9848 Місяць тому +2

    Parabéns pelo trabalho!

  • @rafaellala9080
    @rafaellala9080 Місяць тому +1

    Quem sabe deveríamos lidar com a questão sob o ângulo mais geral de vida sustentável - sustentabilidade geral. Rafael de Lala Centro de Estudos Brasileiros do Paraná e Coalizão Ambiental Paraná Sustentável

  • @ricardoernestorose5593
    @ricardoernestorose5593 Місяць тому +1

    Há 30 anos, infelizmente, escutamos os alertas dos cientistas, mas o poder público pouco ou nada fez. Pouco provável que isso mude nos próximos 20 a 40 anos.

  • @RMwalktroughs
    @RMwalktroughs Місяць тому +1

    Em 31:38 o professor André Carvalho fala do Concurso Unificado, só queria salientar enquanto biólogo que as vagas são muito desanimadoras para a área ambiental. Se você contabilizar existem mais de 200 vagas para engenheiros agrônomos enquanto as poucas vagas ambientais são dividas entre Biólogos, Eng. Florestal e Eng. Ambiental, a depender do cargo Eng. Agrícola entra na jogada também. É muito desanimador mesmo, fora as carreiras totalmente desvalorizadas no ICMBio e IBAMA, tanto que são órgãos com paralizações recentes. Enfim, um desabafo, o Governo Federal, a ministra Esther Dweck e quem mais que seja, não pensou mesmo na área ambiental quando fez esse edital, são muitas vagas pra um setor que sinceramente, só devastação (Agronomia) e poucos pra área ambiental.

    • @RMwalktroughs
      @RMwalktroughs Місяць тому +1

      PS: quando eu digo poucos é literalmente um concurso pro Brasil inteiro e coisa de 20 vagas no máximo para biólogos, enquanto pra agrônomo é festa do caqui entra quem quer com mais de 200 vagas.

  • @bibaheluey905
    @bibaheluey905 Місяць тому +2

    Protagonistas da versão "Don't Look Up" na vida real.

  • @cm1340
    @cm1340 Місяць тому +2

    Ninguém quer ga$tar com o que não dá votos, o social, infelizmente está um CAOS. 🙏

  • @lico2076
    @lico2076 Місяць тому +3

    Eu acho que ninguém esperava essa catástrofe. lembremos que algo parecido aconteceu a longínquo 41 anos atras. Quem gastaria rios de dinheiro para preparar estrutura para o improvável em um pais onde se gasta pouco com saneamento. nao da voto. poderiam sim, cobrar dos prefeitos por abrigos e estado por falha em nao executar prevenções mínimas ou auxiliar com a construção de abrigo. todos sao culpados porque a população também vota em politicos que nao ligam pro meio ambiente.

    • @luciahelena232504
      @luciahelena232504 Місяць тому +3

      Primeiro penso que política pública tem que ser política de Estado e não de governos. Digo, o político quando escolhido pelo voto, seria obrigado a respeitar e dar continuidade e até aprimoramento da política já dada e acordada com a sociedade. Democracia participativa.

    • @mariteix
      @mariteix Місяць тому +2

      @lico2076 concordo, exceto com o "improvável". Eu diria q seria possível acontecer, sim (embora não se pudesse prever datas de qdo aconteceria). Mas o imediatismo impera.

    • @taniacabrera8933
      @taniacabrera8933 Місяць тому +1

      Muito é falado ,mas fica intocado o verdadeiro responsável pela crise climática global,que é o Capitalismo,que explora a terra e excluí bilhões de trabalhadores.

    • @oldschool4261
      @oldschool4261 Місяць тому +3

      Essas chuvas e inundações serão cada vez mais frequente na em Santa Catarina/RS, RJ, SP, MG e Bahia. Isso já é fato e irreversível. O q resta as políticas públicas é tentar mitigar essas tragédias com barragens, piscinões, áreas verdes etc. (mais um gasto q os governos terão de se preocupar). Fora a possibilidade do cerrado/amazonia virar uma caatinga. O clima ficará cada vez mais louco, parabéns ao ser humano 👏👏👏👏

  • @lucilalabaki8167
    @lucilalabaki8167 Місяць тому +2

    Ninguém fala sobre os testes atômicos que o mundo rico realiza nos oceanos e as bombas jogadas em todas as guerras que circulam pelo mundo. Os ambientalistas falam sobre isso???

  • @Heraldo-cd1kz
    @Heraldo-cd1kz Місяць тому +1

    Gostaria de saber...a tragédia de 1941 no Rio Grande do Sul foi provocada pelo aquecimento global TB ou não...em 1941 já tinha o aquecimento global...ou foi outro motivo.