CIDADÃO KANE (1941) e o tempo por si mesmo

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  • Опубліковано 20 жов 2024
  • A partir de algumas ideias de Gilles Deleuze sobre Cidadão Kane (1941), o vídeo reflete sobre como Orson Welles utiliza tanto a estrutura narrativa do seu filme como também seus elementos formais para evidenciar aspectos do tempo e da memória na obra.
    O cineasta, ao utilizar a profundidade de campo, não estabelece apenas uma relação simultânea inventiva entre ações, mas evidencia um contínuo do tempo na própria composição da imagem.
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    As aulas completas sobre a teoria de cinema do Gilles Deleuze estão disponíveis no CURSO ONLINE DE CINEMA: cursodecinema....

КОМЕНТАРІ • 9

  • @viniciusnunes74
    @viniciusnunes74 Місяць тому +2

    Excelente análise, professor! Seria muito legal ver "A Regra do Jogo", filme francês de 1939, que é importantíssimo para a história do cinema, à luz de sua análise! Fica aí a sugestão.

  • @CobenLovesJesus
    @CobenLovesJesus 5 місяців тому +4

    Muito legal ver essa análise

  • @FelipeCortezFilms
    @FelipeCortezFilms 5 місяців тому +2

    Ótima análise. As reflexões paralelas as sequências de imagem ganham bastante força e clareza. Sobre Welles e essa noção de montagem que impregna a cinematografia... como se ao filmar ele já estivesse montando a obra. Isso demonstra um domínio e compreensão magistral da narrativa cinematográfica! Obrigado por compartilhar conosco!

    • @arthurtuoto
      @arthurtuoto  5 місяців тому

      O mais irônico é que essa questão dele "montar encenando" também vem muito da sua formação no teatro. A construção da cena já basta por si e já contém todos os aspectos do seu olhar moderno e estilizado sobre aquilo.

    • @FelipeCortezFilms
      @FelipeCortezFilms 5 місяців тому

      @@arthurtuoto impressionante como há 70 e poucos anos ele explorou tanto a potência narrativa da profundidade de campo !

  • @klesleyrocha6772
    @klesleyrocha6772 5 місяців тому +4

    Bom dia senhor Arthur ! Tudo bom com o senhor ? O livro que o senhor indicou do Gustavo Mercado foi o livro o olhar do cineasta ? Para ficar no lugar do livro Narrativa cinematográfica da Jennifer Van Sijll ? Sobre o livro If it's purple, Someone's Gonna DiE infelizmente não sei ler em inglês ! Tem como indicar um livro que aborde o mesmo assunto em português do Brasil ou português de Portugal ? Como posso unir o conhecimento do livro a análise do filme do Jacques Aumont e Michel Marie com o livro lendo imagens do cinema do Laurent jullier e Michel Marie com o conhecimento do senhor André Bazin com o livro a arte do cinema do Senhor David Bordwell com o livro A significação no cinema do Christian Metz com o livro grandes filmes do Roger Ebert com o livro A magia do cinema também do Roger Ebert Como posso unificar tudo isso ? Quais são todas as concordâncias da semiótica do Charles Sanders Peirce e a semiótica do Algirdas Julien Greimas com a semiologia do senhor Ferdinand Saussure ?

    • @arthurtuoto
      @arthurtuoto  5 місяців тому +2

      Foi O Olhar do Cineasta. Não acho que substitui o livro dela, mas acho que apresenta um conhecimento técnico mais bem estruturado. O Cores E Filmes da Maria Helena Braga e Vaz da Costa é em português e tem coisas bem boas. Até usei em algumas aulas. Não existe um modo correto de unificar todos os autores que você citou, mas ao ler você vai construindo um panorama na sua cabeça em que cada autor contribui para um aspecto. O interessante desses autores, em específico, é que eles possuem grandes preocupações em relação a forma do cinema e ao uso da linguagem propriamente. Então são ótimos pra pensar em como aspectos técnicos do cinema se traduzem em efeitos específicos da linguagem. Quem vai seguir mais especificamente o Saussure é o Metz. Inclusive, o Deleuze rejeita o Metz porque ele renega a ideia de pensar na imagem com um enunciado. E prefere usar o método do Peirce de modo mais livre.

  • @hailsarajevo
    @hailsarajevo 5 місяців тому +1