@@klebersales8842 todos que gostam do canal, não sabe interpretar nada! E eu concordo, pra mim é o melhor crítico do UA-cam, aprendi muito mais como assistir um filme com ele!
@@deividaraujo8794 é um dos melhores vai, temos a isabela Buscov mas para mim os dois tão no mesmo nivel!
Рік тому+307
Como uma pessoa obesa eu me identifiquei muito com o Charlie, tanto que não deu nem 30 minutos eu estava aos prantos, a parte que ele faz que vai comer o chocolate mas não come, mas depois de ficar ansioso ele come o dobro, ele finge que as coisas não o atingem mas logo depois tem um episódio de compulsão alimentar, na 1a vez que eu assisti eu ja sabia o que ia acontecer pq isso tudo ja aconteceu comigo, então pra mim, essa parte emocional funcionou demais e realmente me pegou.....
Amiga eu juro que procuro muito ver a perspectiva de outros obesos mas pra mim foi simplesmente difícil. Não que a obesidade seja algo lindo ou para ser exaltado, mas ainda somos um seres humanos. O que eu vi aqui foi uma caricatura terrível da obesidade e um filme que só me deixou com ansiedade o tempo todo. Eu fiquei mal real mas não de um jeito comovente :(
Рік тому+13
@@lllLuKsllll Cada um tem uma forma de reagir à uma obra e está tudo bem é assim mesmo, às vezes o que mexe comigo não mexe com vc é normal! ☺ por exemplo, essa parte que retrata a obesidade em si mexeu demais comigo, só que o arco dele com a filha, por mais que eu tenha sofrido pelo Charlie, não me pegou tanto pq aquela menina parecia que tava ligada no 220, falava numa velocidade que eu mal conseguia acompanhar, então soou meio artificial pra mim 🤷🏻♀️
@@plebebruno sim, tem várias camadas e vários arcos, na verdade a obesidade nem é o assunto principal do filme, no meu caso foi com o que eu me identifiquei...
A cena com a Samantha Morton é uma das melhores do filme justamente por quebrar a expectativa. O rancor e o trauma estão lá, mas a ternura também. Afinal de contas a ex-mulher dele é adulta e não uma adolescente.
Tiago, há 10 anos comecei a amar assistir filmes por causa do seu canal c a review de O Lobo de Wall Street, seus vídeos foram diminuindo e eu tb parei por conta da vida corrida de estudos/trabalho. Hoje assisti The Wale, procurei seu canal e fiquei MUITO contente de saber que tinha vídeo seu sobre, lembrei o quanto me fazia bem esse sentimento de ter curtido um filme/produção, acredito quem o acompanhe tenha esse afeto, hahahaah. Agora, aos 27 anos, ainda tenho a mesma sensação: como se fosse um amigo que a gnt senta no bar e fala sobre um filme q poderia ter sido melhor. Espero vê-lo no youtube muito maissss
O filme é muito mais profundo do que parece. Se olhar apenas a primeira camada, é impossível entender a mensagem. Fala sobre ser verdadeiro e o quanto isso é valioso para o Charlie e para o mundo. A amiga, enfermeira, mesmo contra a vontade dela, dava comidas ruins para ele, ela não era verdadeira com o Charlie, ela tentava não estragar a amizade com ele. O entregador de pizza, oferecia sempre ajuda, parecia se importar, mas ao ver o Charlie no fim do filme, o que ele faz? Foge assustado. Não ajuda ele com a caixa de pizza, muito menos conversa com ele! O missionário da igreja, além de fingir ser parte de uma comunidade religiosa, mente ao falar que não acha ele nojento. A gente percebe a ausência de sinceridade. A ex-esposa se refere ao Alan como "amigo" do Charlie, mesmo sabendo que ele foi aluno, depois amante, depois namorado e depois marido! Ela não tem coragem de falar isso, não tem coragem de aceitar isso, ser verdadeira! Os alunos são estimulados a serem sinceros em suas redações. O Charlei lê 2 textos de alunos, uma aluna que é pressionada a ser radialista pelos pai e o aluno que é pressionado a ser uma pessoa brilhante, como uma "promessa" pelos pais. Ambos vivendo de aparências, não sendo verdadeiros com o que querem de fato! O Alan, companheiro do Charlie, se matou se culpando por não conseguir viver nos moldes da religião e não foi sincero com o Charlie, afinal, Charlie teria impedido ele de se matar se soubesse o quanto se culpava. Os únicos verdadeiros do filme, eram ele e a filha. Ele por aceitar a paixão e viver sua verdadeira vontade. E ela tradada como má era a sincera a todo momento! O Charlie percebe isso e era o que ele buscava em todas as pessoas que rodeavam ele, por isso carregava tanta culpa e tristeza! No fim vemos que ele tem orgulho da filha, em ajudar o missionário sendo verdadeira e em ser verdadeira com ele a todo momento. Acredito que ela seria a única a poder ajudar de verdade o pai sair disso, a se libertar da culpa, pois no fim foi exatamente isso que ela fez! O diretor traz uma crítica aguçada com ser verdadeiro, a hipocrisia da religião e das aparências! E ao mesmo tempo, me fez lembrar de um dos versículos mais importantes da bíblia: Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará (João 8:32).
O filme é justamente uma prova contra o nosso pré julgamento. Não se trata apenas da obesidade, e sim de religião, julgamento, hipocrisia, a volta do filho pródigo e redenção.
Eu ouvir dizerem que o filme era pesado demais para se assistir, mas vendo ele hoje pela a madrugada eu achei até um drama leve. Brendan Fraser provou também que apesar dos anos se afastado das produções e dos problemas pessoais ele ainda continua sendo um ótimo ator.
Acho incrivelmente belo como cinema é uma coisa tão única para todos nós. Ainda não assisti o filme, mas o Tiago foi a primeira pessoa que vi que não curtiu. A vida tem dessas, cada experiência é única! Feliz por estar de volta, Tiago.
Tiago, acho q o foco maior do filme era na depressão do Charlie e nem tanto na representação da obesidade em si, mas da desistência dele em viver. Gostei muito da sua crítica, me fez pensar em detalhes que eu não havia notado!
Discordei de várias coisas, mas realmente faltou mais dimensões no Charlie; eu queria ter sentido raiva dele também, queria ter discordado de suas ações, queria que ele fosse ambíguo e conflitante, que, em algumas vezes, atacasse e machucasse as pessoas também. A única cena que chega perto disso, e eu amei, foi dele confrontando o rapaz da "Nova Vida". Ali eu vi outra dimensão do persoagem e queria ter visto mais disso.
Eu acho q por ele estar nos seus últimos dias de vida, q ele já passou por todas essas fases: negação, raiva, etc e está na última de aceitação, apatia…
@@sop-d8w that’s what I think. He was in the last week of his life and he knew it. He was so prepared for his death, he even let Thomas(?) take Alan’s bible with him. The biggest thing he cared about the whole movie was making sure his daughter’s essay was the last thing he heard
Se você não conseguiu sentir raiva do Charlie em pelo menos algum momento, alguma coisa está errada. Eu senti e muito. Apesar de sentir muita pena também, o que torna pra mim, o personagem bem ambiguo. O sofrimento que ele causou em sua familia, já é suficiente para morrer de ódio, mas é um pouco amenizado quando pensamos no amor que ele sentia pelo namorado. A segunda onda de raiva, vem ao perceber o quanto ele continua causando dor nas pessoas o que também é amenizado quando pensamos na autopunição gerada pela culpa de ter abandonado a filha. Penso que esse filme é mais sobre tudo sobre essa culpa e a tentativa, como ele mesmo disse no filme de fazer pelo menos alguma coisa certa na vida.
Discordo. Existem muitos traumas:Traumas de Charles por tentar tirar o namorado da depressão e a sensação de fracaço por não ter conseguido. Existe o fato de ter deixado sua filha em prou de um amor que não foi muito longe! Existe a jovem,rebelde e dolorida por o abandono .Tem a Maria,ex de Sharles,o modo como ela ''cuidou ''da Filha. Tem a Liz,cunhada,amiga e enfermeira dele...enfim,o filme é um drama que me fez entender todos os personagens.
Incrível como algumas pessoas não conseguem se conectar , ter empatia ou até mesmo entender a questão da depressão pela culpa dele ... pra mim o melhor do ano até agora. BRILHANTE , chorei o final de semana inteiro! Talvez as análises tecnicas tenham pecado em não entender o sentimento e as emoções que o filme quer passar .. mas realmente não entendo.
O Tiozinho é do tipo distímico, tipo Lula Molusco. O filme é ótimo. A filha por mais de uma vez trouxe um sentimento de amor. A amiga está fantástica, assim como todos. Todos falam na gordura, mas o homossexualismo é a chave de tudo. Melhor dizendo a homofobia. O seu companheiro foi discriminado pelo pai o que o levou a morte. O Charlie foi discriminado pela esposa que quis distância dele e evitou q a filha convivesse por ódio, vergonha de ser trocada por um homem ( como ela mesmo disse no filme) . O personagem mesmo levando o expectador a um sentimento de pena,mostra-se muito positivo. Claro que morreu devido a culpa: preferiu guardar dinheiro para deixar para a filha a gastar com sua saúde. Enfim, filme dramático, concordo com o crítico: parece teatro, mas ótimo e o Charlie deve ganhar o oscar
Toda vez que eu assisto um filme, eu corro pro canal para ver a tua crítica. Ontem quando saímos do cinema, falei que estava ansiosa para ver o review aqui e meu namorado logo falou que tu não havia gostado do filme. E eu entendo. Eu, como filha de pais separados e com uma relação meio tóxica com comida, fui pega em vários momentos por motivos diferentes. Parece que o filme é feito pra pegar onde dói, e eu acho que consigo enxergar alguns lugares onde pode ter pego pra ti. Aí é mais fácil não criar empatia pelo personagem, mesmo. O filme é incrível, te faz SENTIR. O Oscar do Brandon foi merecidíssimo, a maquiagem impecável, o ambiente claustrofóbico foi importante para te fazer SENTIR exatamente o que o personagem vive. O tempo todo do filme foi assim, não existia a minha vida além do filme, tudo ali é pensado para te imergir nessa situação. Não é um filme pra todo mundo - assim como praticamente todos do Aronofkski - mas eu saí do cinema absorta pelos diálogos, por cada camada que é entregue aos poucos, por cada interpretação possível em cima de cada um dos personagens. Eu amei, ainda tô bem afetada pela história e sei que quando fico tanto tempo pensando em um filme, é porque pra mim ele foi muito bom.
Sabia que em algum momento seu cinismo crônico ia acabar respingando nas resenhas. Talvez tenha faltado um pouco de humanidade pra ver as mesmas qualidades do filme que todo mundo viu. Uma pena.
Eu normalmente tenho visões parecidas com as do Tiago sobre os filmes mas dessa vez não foi o caso, gostei bastante do filme. De qualquer forma, ótima crítica como sempre.
Essa papinho de gordofobia é uma furada. Embora tenha sido cunhado para se referir a pessoas que discriminam obesos, tem sido usado, na prática, como um meio de justificar - e até romantizar - a obesidade. Não. Assim não dá. Obesidade é uma doença como qualquer outra. Discutir a obesidade e alertar respeitosamente os obesos sobre os perigos da doença não é discriminação. Por favor, não digam que os obesos precisam se aceitar ou serem aceitos pela sociedade - eles precisam, na verdade, de ajuda e tratamento.
Vc traduziu toda minha impressão do filme. Clichê, repetitivo, superficial, diálogos cansativos. E pior: o diretor quis criticar diversas questões, mas terminou “abraçando o mundo com as pernas”. Tirando a atuação da personagem principal e da sua amiga, o resto é lamentável.
Discordo muito dessas criticas, mostra sim a realidade, a dor, o sofrimento, isso é cinema também, não um ponto negativo, achei um bom filme, é belo, falta novos filmes assim crus e pronto, sem uma reviravolta feliz pro personagem, apenas o que é.
O filme não é roteirizadoo pelo Daren. É um filme que ele queria ter feito há muito tempo já. Talvez ele devesse ter revisado e reescrito algumas coisas, ja que o autor do roteiro, que é o autor da peça, não tem experiência prévia em filmes.
Eu achei as atuações indicadas ao Oscar ótimas, mas como vc falou o olhar de bondade do Brendan Fraser mesmo na situação que ele se encontra faz ele merecer todos os prêmios.
Foi a crítica que mais discordei. O filme tem várias camadas, sim. A reação das personagens dentro de um recorte de poucos dias antes da morte do Charlie pra mim é condizente. Quem cura uma mágoa em uma semana? A amiga fazendo concessões alimentares pra que ele tenha algum "prazer". A homofobia religiosa é cruel e só isso já seria o suficiente, mas tem a relação pai/filha, a relação com a ex esposa, a amizade, o carinha da igreja querendo empurrar a cura gay. O cenário me fez assistir sob a ótica do protagonista. A maior parte do tempo ele passa sentado no sofá e era exatamente o que ele enxergava.
Fazer uma crítica requer coragem e conhecimento. Encontro ambos aqui. Temperados com talento pra encontrar as palavras precisas. Quero, sempre, ver os vídeos. Agregam.
Muito bom ver o Thiago de volta, suas criticas são as melhores da web ❣imagem está muito boa, o cenário show e gostei das cores das camisas que vc usa, essa verde ficou ótima em vc!
Cara, as vezes o filme não é pra você, eu super gostei, recomendo, vale o ingresso, as vezes o filme é tipo piada - pode ser pra você sorrir ou esse tipo de piada não era pra você.
O filme tem muitas camadas fala sobre traumas e consequências mas principalmebte fala sobre a empatia de quem vê e como você enxerga o outro. Qual o problema de ser teatral? Pra Dogville vcs babam ovo há décadas.
Thiago, eu gritei!!! quando eu vi o cartaz de *A Fortaleza* aí no seu estúdio, eu tenho esse Cartaz no meu quarto tbm. Ele passava mt no Cinema em Casa nos anos 90's e pouca gente "Lembra de lembrar dele." 😂
É sempre bom ver opiniões diferentes. Já eu confesso que gostei bastante e me identifiquei muito tbm com o personagem, durante muito tempo engoli sapo d MTA gente sem responder a altura, me vi nele, personalidades q não gostam de atrito e brigas, a ponto até de nós acovardamos e aceitar nos diminuírem. Sobre a parte mais teatral e sobre só faltar fechar as cortinas vermelhas não vejo problema algum, até pq amo filmes q andam lado a lado com peças teatrais: cópia fiel e Close Up do iraniano Kiarostami e Dogville e Manderlay do Dinamarquês Lars Von Trier. Não achei os diálogos tão rasos assim não, não estão longe da maioria d filmes q saem por aí , tirando Malick, Tarkovsky,Bergman, Kieslowski e alguns outros...
As críticas, majoritariamente, tem apontado uma "falta de propósito" no filme. Sinceramente não compreendo. Esse filme é uma fiel representação de uma pessoa doente, profundamente doente, sem a força necessária para reagir. Lamentavelmente, há MUITOS assim em nossa sociedade. As vezes o vazio é tão profundo que não têm receita mesmo, não têm resposta. É a versão mais cruel da vida.
O que me deixa muito feliz é ver o Tiagão fazendo crítica de filmes no seu canal... Não tenho mais podcast da qual você quase participou, mas CONTINUE cara! Você é essencial!
Gente, assisti o filme hoje só porque apareceu na Netflix. A interpretação é muito boa, mas a história é triste. Não curti muito, não é muito minha praia.
Thiago, vi seu vídeo agora e não acredito que você está torcendo pelo Colin Farrell! hahaha A atuação dele (e o personagem) me lembrou muito o Roberto Benigni em A Vida é Bela e sei que vc detesta essa atuação hahahahah Realmente me lembrou demais, achei o personagem com o mesmo nível de empolgação irritante!
A carreira de Darren Aronofsky é o testemunho de sua habilidade em penetrar no íntimo dos personagens estudados em busca do que dirige suas obsessões e ansiedades, sem realizar pré-julgamentos nem concessões. A começar com o matemático de Pi, que buscou achar a resposta da existência detrás do número matemático, à bailarina de Cisne Negro, com o sonho de executar perfeitamente os passos do clássico Lago dos Cisnes, aos dependentes químicos de Réquiem para um Sonho e ao aventureiro em busca da eternidade em A Fonte da Vida, Aronofsky adapta a forma de seu cinema ao universo dos protagonistas. Daí o motivo de a forma de O Lutador, naturalista até, contrasta com a de mãe!, realista fantástica de horror, até chegarmos em The Whale, adaptação da peça de Samuel D. Hunter. Nele, Brendan Fraser interpreta Charlie, um professor de literatura com obesidade mórbida, que ganha a vida como professor em cursos on-line e sobrevive no apartamento onde mora graças aos cuidados da enfermeira Liz (Hong Chau), irmão de seu ex-companheiro falecido. Certa vez, Charlie é visitado pelo missionário Thomas (Ty Perkins), que bate em sua porta e o socorre quando está tendo um ataque de pânico. A iminência da morte confere a Charlie o desejo de restabelecer os laços com a filha, Ellie (Sadie Sink), rompidos depois do divórcio com a mãe (Samantha Morton). Não é a primeira vez que Darren Aronofsky trabalha com relações entre pais e filhos: havia feito isto em O Lutador, em que o autodestrutivo Mickey Rourke tentava reconectar-se com a filha, vivida por Evan Rachel Wood, ou em Cisne Negro, em que a relação com a mãe era foco de angústia para a personagem de Natalie Portman. Agora, a relação é melodramática (não no sentido pejorativo), pois nasce na dissolução do casamento e na distância entre pai e filha. Uma distância que Charlie deverá percorrer, literal e metaforicamente, caso deseje redimir-se. Assim, apesar de ser um filme de câmara, ambientado em um mesmo ambiente, The Whale não é monótono (no sentido pejorativo da palavra, repito). Darren Aronofsky é competente em expandir e comprimir o espaço do apartamento quando a narrativa assim exige. Deste modo, a encenação explora o apartamento seguindo os movimentos vagarosos de Charlie e, ao mesmo tempo, ilustra a rotina do protagonista e a falta de mobilidade inerente a pessoas com obesidade mórbida, com acessórios que o auxiliem a deitar e levantar da cama ou a apoiar-se de pé no banho. Apesar de o espaço ser fixo, o tempo é fluido, ainda que corra linearmente: os cochilos do protagonista interrompem o fluxo da ação e criam a sensação de estarmos em um estágio moribundo, entre a vida e a morte, apropriada a esta semana da vida de Charlie. Em frente às câmeras, Brendan Fraser ocupa a imagem de duas formas: fisicamente, diante da fisionomia do personagem, do tamanho da tela 4×3, bastante apertada e claustrofóbica, e dos primeiros planos em que o rosto do personagem ocupa a imagem por completo; mas também emocionalmente, pois a atuação delicada do ator esforça-se em ilustrar um homem que enxerga positivamente a tragédia em que está. Apesar de haver momentos de entrega à compulsão alimentar, a consequência da ansiedade por que atravessa, Charlie esforça-se em enxergar o belo até no comportamento grotesco da filha, que o humilha com frequência. Por falar em Charlie, a direção prepara o espectador para o instante em que encontraremos Brendan Fraser na pele prostética do personagem. Durante uma aula do curso lecionado, a câmera aproxima-se da tela preta onde deveria estar a imagem de Charlie, sob o pretexto de que a webcam está danificada, e penetra na escuridão para jogar luz no personagem. Ao enxergar o ator, pude sentir dor e trauma, confirmado na incapacidade de realizar atividades corriqueiras, a exemplo de alcançar a chave que caiu sob a mesa. A maquiagem disfarça os pontos em que a roupa prostética encontra a pele do ator, enquanto modifica sua aparência: o cabelo escasso, as dobras no pescoço e o suor acumulado, as escaras visíveis durante o banho. Já Brendan aprende a caminhar e a se movimentar com o excesso de peso, e passa ao espectador a dificuldade inerente à obesidade mórbida. Já o título remete à Moby Dick, o clássico escrito por Herman Melville, cujo ensaio Charlie lê e relê com a intenção de combater os constantes ataques de pânico. A razão será explicada na conclusão de The Whale, que subverte a forma até então apresentada - por exemplo, a falta de iluminação cede espaço à iluminação intensa - para alcançar, acredito, a conclusão mais positiva e esperançosa do cinema do diretor desde A Fonte da Vida. Um fim à altura de um protagonista cujos sofrimento e esperança conservamos dentro de nós, tal como as faces de uma mesma moeda.
Nossa, nunca discordei tanto. Amei o filme. Ele não reage pq sabe q tá errado em não procurar ajuda, e as pessoas q o atacam, atacam por isso. Um dos melhores filmes q já vi!
Um aspecto do filme é extremamente ignorado, a questão da Alienação Parental, ele sempre quis ser presente na vida da filha, "abandonou" elas pra tentar ser feliz com sua sexualidade, e se culpou até o final da sua vida por isso, por mais que sempre tenha tentado ser um pai, mas a mãe por questões pessoais e infantis o impede. Existem milhões de pais na mesma situação no mundo, porém a sociedade finge não ver e não se importa.
Achei um bom filme com alguns problemas, o que mais me pegou foi a falta de explorar o universo ao redor dele, parece que só o foco no sofrimento não foi a melhor escolha. Quando eu comecei a assistir lembro de pensar que a relação dele com a melhor amiga era muito conturbada, como se ela fosse uma âncora que mantém ele vivo e preso ao mínimo de relações sociais, mas que não questiona o suficiente os hábitos dele, há uma animosidade. Quando a filha prepara o sanduíche mas diz que fará um pequeno, sem maionese, eu achei que o filme iria virar uma chave e fazer a gnt refletir as diferentes formas de cuidado, do que pode ser se importar, mas não, morre ali mesmo e a gnt volta pra tomada inicial, sofrimento e raiva.
Me irritou demais essa menina, entendo o rancor, a mágoa dela, mas porra... ela não tem um pingo de humanidade, garota insuportável demais o tempo todo
acho que ele é tão compassivo (principalmente com a filha) pq ele acha que merece tudo que ele tá sofrendo por ter abandonado a filha e esposa pra ficar com o namorado.
Ele vive em um auto engano positivista, tem uma fala dele que denota bem isso. "As vezes você não acha impossível as pessoas não se importarem umas com as outras?" É quase uma fé freestyle rs
Gosto das suas críticas, mas desta eu discordo. O filme é lindo. Moby Dick é a luta que é a vida de Charlie, luta entre a inteligencia e a tenacidade, de um lado, e o monstruoso e o ilimitado, do outro. A redação da filha de Charlie transcende isso, pois critica o Ahab e ainda ve o valor da própria vida. Essa redação tem a função para Charlie de também faze-lo transcender. Próximo ao fim do filme, Charlie diz que as pessoas são incapazes de não se importarem com as outras. E ele repara como a filha dele fez o bem ao rapaz religioso e a ele próprio, sem perceber ou até sem querer. Charlie é sincero ao dizer essas coisas e ao apegar-se religiosamente ao texto da filha. O problema de quem assiste é não entender as interpretações de Charlie no seu funcionamento para ele mesmo. Isso é uma forma de tirar a dignidade do personagem. Voce pode pensar que está aceitando o corpo dele, e pode estar preocupado em se policiar para aceitar, mas se não leva a sério o que ele diz, não adianta nada. O filme quer que o escutemos, na tentativa de fazer da sua morte uma vida que tenha valido a pena. E o filme não quer que aceitemos Charlie, mas que briguemos com ele, e com todos os personagens, que tem suas brigas consigo mesmos e com os outros. Nesse comentário, voce está com as mãos muito brutas.
Cara está de longe, uma das melhores avaliações do ano. Realmente sincera, e descreve exatamente o que pensei do filme. Te acompanho a anos e acho sensacional. A verdade na avaliação é sempre muito precisa. Quanto ao filme concordo, é enfadonho kkk
Gostei dms do filme, sendo o Aronofsky meu Diretor favorito, esse filme é uma síntese das temáticas já abordadas nos outros filmes deles. Além disso, a interpretação do Fraser PARA MIM é a melhor do ano. Saúde Thiago
A única pessoa que realmente não gostei foi a filha do Charlie, essa atriz sempre interpreta a adolescente marrenta revoltada com o mundo, cansativo isso.
Eu discordo, achei um filmaço. Acho que a personagem da Sadie Sink de fato é o laço mais fraco do roteiro, mas que pra mim não chega a comprometer o resultado. Como a gente está mais próximo do ponto de vista do Charlie que dela, a raiva toda que ela passa a cada aparição soa só cruel e injustificada, mas ao longo do filme isso foi sendo preenchido pra mim. É desconfortável vê-la repudiar tanto alguém fragilizado como o Charlie, mas nós chegamos na história num momento em que é muito mais fácil ver o Charlie como a vítima (e, em alguns sentidos, ele é) e fazê-la parecer uma pessoa cruel.
A minha questão é que eu não vi propósito pro filme, sofri bastante mas com que finalidade? Sofrer apenas por sofrer? Talvez se explorassem mais a trama religiosa, ou até aprofundasse mais a relação bem monotemática dele com a filha, talvez eu gostasse mais. Não odiei, não amei.
Thiago, seu canal PRECISA existir. Você é muito importante para todos, não se esqueça!
Concordo. Esse canal não pode acabar. Precisamos de mais críticas. Tinha tantas sugestões pra dar pra ter critica. Muito filme interessante e forte
Verdade, é tipo aquela pessoa agradável que da vontade de ficar escutando....
@@klebersales8842 todos que gostam do canal, não sabe interpretar nada! E eu concordo, pra mim é o melhor crítico do UA-cam, aprendi muito mais como assistir um filme com ele!
@@klebersales8842 So quem fica orfão dos videos dele sabe disso! É importante sim!!!!
@@deividaraujo8794 é um dos melhores vai, temos a isabela Buscov mas para mim os dois tão no mesmo nivel!
Como uma pessoa obesa eu me identifiquei muito com o Charlie, tanto que não deu nem 30 minutos eu estava aos prantos, a parte que ele faz que vai comer o chocolate mas não come, mas depois de ficar ansioso ele come o dobro, ele finge que as coisas não o atingem mas logo depois tem um episódio de compulsão alimentar, na 1a vez que eu assisti eu ja sabia o que ia acontecer pq isso tudo ja aconteceu comigo, então pra mim, essa parte emocional funcionou demais e realmente me pegou.....
Filme belíssimo, que me tocou como poucos outros fizeram até hoje. Daquele final, mas não só, eu nunca mais esquecerei.
Amiga eu juro que procuro muito ver a perspectiva de outros obesos mas pra mim foi simplesmente difícil. Não que a obesidade seja algo lindo ou para ser exaltado, mas ainda somos um seres humanos. O que eu vi aqui foi uma caricatura terrível da obesidade e um filme que só me deixou com ansiedade o tempo todo. Eu fiquei mal real mas não de um jeito comovente :(
@@lllLuKsllll Cada um tem uma forma de reagir à uma obra e está tudo bem é assim mesmo, às vezes o que mexe comigo não mexe com vc é normal! ☺ por exemplo, essa parte que retrata a obesidade em si mexeu demais comigo, só que o arco dele com a filha, por mais que eu tenha sofrido pelo Charlie, não me pegou tanto pq aquela menina parecia que tava ligada no 220, falava numa velocidade que eu mal conseguia acompanhar, então soou meio artificial pra mim 🤷🏻♀️
Mas o filme vai além da obesidade.....
@@plebebruno sim, tem várias camadas e vários arcos, na verdade a obesidade nem é o assunto principal do filme, no meu caso foi com o que eu me identifiquei...
A cena com a Samantha Morton é uma das melhores do filme justamente por quebrar a expectativa. O rancor e o trauma estão lá, mas a ternura também. Afinal de contas a ex-mulher dele é adulta e não uma adolescente.
Sim. É o melhor momento do filme, maravilhosa a conexão dos dois
Concordo!!!
O homem voltou!! Logo após eu assistir o filme a uns dias atrás eu vim ver se você tinha postado. Faça mais vídeos, você é fera, estava sumido.
Tiago, há 10 anos comecei a amar assistir filmes por causa do seu canal c a review de O Lobo de Wall Street, seus vídeos foram diminuindo e eu tb parei por conta da vida corrida de estudos/trabalho. Hoje assisti The Wale, procurei seu canal e fiquei MUITO contente de saber que tinha vídeo seu sobre, lembrei o quanto me fazia bem esse sentimento de ter curtido um filme/produção, acredito quem o acompanhe tenha esse afeto, hahahaah. Agora, aos 27 anos, ainda tenho a mesma sensação: como se fosse um amigo que a gnt senta no bar e fala sobre um filme q poderia ter sido melhor. Espero vê-lo no youtube muito maissss
O filme é muito mais profundo do que parece. Se olhar apenas a primeira camada, é impossível entender a mensagem.
Fala sobre ser verdadeiro e o quanto isso é valioso para o Charlie e para o mundo.
A amiga, enfermeira, mesmo contra a vontade dela, dava comidas ruins para ele, ela não era verdadeira com o Charlie, ela tentava não estragar a amizade com ele.
O entregador de pizza, oferecia sempre ajuda, parecia se importar, mas ao ver o Charlie no fim do filme, o que ele faz? Foge assustado. Não ajuda ele com a caixa de pizza, muito menos conversa com ele!
O missionário da igreja, além de fingir ser parte de uma comunidade religiosa, mente ao falar que não acha ele nojento. A gente percebe a ausência de sinceridade.
A ex-esposa se refere ao Alan como "amigo" do Charlie, mesmo sabendo que ele foi aluno, depois amante, depois namorado e depois marido! Ela não tem coragem de falar isso, não tem coragem de aceitar isso, ser verdadeira!
Os alunos são estimulados a serem sinceros em suas redações. O Charlei lê 2 textos de alunos, uma aluna que é pressionada a ser radialista pelos pai e o aluno que é pressionado a ser uma pessoa brilhante, como uma "promessa" pelos pais. Ambos vivendo de aparências, não sendo verdadeiros com o que querem de fato!
O Alan, companheiro do Charlie, se matou se culpando por não conseguir viver nos moldes da religião e não foi sincero com o Charlie, afinal, Charlie teria impedido ele de se matar se soubesse o quanto se culpava.
Os únicos verdadeiros do filme, eram ele e a filha.
Ele por aceitar a paixão e viver sua verdadeira vontade.
E ela tradada como má era a sincera a todo momento!
O Charlie percebe isso e era o que ele buscava em todas as pessoas que rodeavam ele, por isso carregava tanta culpa e tristeza!
No fim vemos que ele tem orgulho da filha, em ajudar o missionário sendo verdadeira e em ser verdadeira com ele a todo momento.
Acredito que ela seria a única a poder ajudar de verdade o pai sair disso, a se libertar da culpa, pois no fim foi exatamente isso que ela fez!
O diretor traz uma crítica aguçada com ser verdadeiro, a hipocrisia da religião e das aparências! E ao mesmo tempo, me fez lembrar de um dos versículos mais importantes da bíblia: Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará (João 8:32).
Perfeito!
Muito verdadeira sua análise! Sem trocadilhos....Concordo demais
Perfeito!
EXATAMENTE! Obrigada pelo seu comentário!
Verdade.
Desculpa, mas eu perdi tudo na parte do "se fosse o Timotê Chalamê que parece ter 14 anos e pesar 27 quilos" 🤣
O filme é justamente uma prova contra o nosso pré julgamento. Não se trata apenas da obesidade, e sim de religião, julgamento, hipocrisia, a volta do filho pródigo e redenção.
Eu ouvir dizerem que o filme era pesado demais para se assistir, mas vendo ele
hoje pela a madrugada eu achei até um drama leve. Brendan Fraser provou também
que apesar dos anos se afastado das produções e dos problemas pessoais ele ainda
continua sendo um ótimo ator.
Pra quem vê quilos mortais ... o filme não é tão chocante
Acho incrivelmente belo como cinema é uma coisa tão única para todos nós. Ainda não assisti o filme, mas o Tiago foi a primeira pessoa que vi que não curtiu. A vida tem dessas, cada experiência é única! Feliz por estar de volta, Tiago.
Vi várias pessoas que não gostaram. Coincidentemente, os motivos da maioria não ter gostado são os mesmos.
@@joaolucasgomes3033 sim, os mesmos motivos...
O Pablo Villaça odiou também hahahaha. Entendo os argumentos de ambos, mas durante o filme nada disso né incomodou, achei o filme muito bom.
@@joaolucasgomes3033 os pseudo criticos como o vilhaça odeiam aronofsky
o dale deu 6 , deve ser um filme mediano, mas igual o omelete que se ofendeu nao vi ngm
Thiago, vc é o cara. Não nos deixe de novo. Tmj
chorei que nem criança, sim, o brendan conseguiu!!!!
Tiago, acho q o foco maior do filme era na depressão do Charlie e nem tanto na representação da obesidade em si, mas da desistência dele em viver. Gostei muito da sua crítica, me fez pensar em detalhes que eu não havia notado!
Discordei de várias coisas, mas realmente faltou mais dimensões no Charlie; eu queria ter sentido raiva dele também, queria ter discordado de suas ações, queria que ele fosse ambíguo e conflitante, que, em algumas vezes, atacasse e machucasse as pessoas também. A única cena que chega perto disso, e eu amei, foi dele confrontando o rapaz da "Nova Vida". Ali eu vi outra dimensão do persoagem e queria ter visto mais disso.
Eu acho q por ele estar nos seus últimos dias de vida, q ele já passou por todas essas fases: negação, raiva, etc e está na última de aceitação, apatia…
@@sop-d8w that’s what I think. He was in the last week of his life and he knew it. He was so prepared for his death, he even let Thomas(?) take Alan’s bible with him. The biggest thing he cared about the whole movie was making sure his daughter’s essay was the last thing he heard
@@sop-d8w Eu senti isso também.
@@insertname193 Like Liza said: "He's dying..."
Se você não conseguiu sentir raiva do Charlie em pelo menos algum momento, alguma coisa está errada. Eu senti e muito. Apesar de sentir muita pena também, o que torna pra mim, o personagem bem ambiguo. O sofrimento que ele causou em sua familia, já é suficiente para morrer de ódio, mas é um pouco amenizado quando pensamos no amor que ele sentia pelo namorado. A segunda onda de raiva, vem ao perceber o quanto ele continua causando dor nas pessoas o que também é amenizado quando pensamos na autopunição gerada pela culpa de ter abandonado a filha. Penso que esse filme é mais sobre tudo sobre essa culpa e a tentativa, como ele mesmo disse no filme de fazer pelo menos alguma coisa certa na vida.
VC É REFERÊNCIA THIAGAO. NUNCA PARE. PRECISAMOS DE VOCE
Discordo.
Existem muitos traumas:Traumas de Charles por tentar tirar o namorado da depressão e a sensação de fracaço por não ter conseguido. Existe o fato de ter deixado sua filha em prou de um amor que não foi muito longe!
Existe a jovem,rebelde e dolorida por o abandono .Tem a Maria,ex de Sharles,o modo como ela ''cuidou ''da Filha.
Tem a Liz,cunhada,amiga e enfermeira dele...enfim,o filme é um drama que me fez entender todos os personagens.
Incrível como algumas pessoas não conseguem se conectar , ter empatia ou até mesmo entender a questão da depressão pela culpa dele ... pra mim o melhor do ano até agora. BRILHANTE , chorei o final de semana inteiro! Talvez as análises tecnicas tenham pecado em não entender o sentimento e as emoções que o filme quer passar .. mas realmente não entendo.
O Tiozinho é do tipo distímico, tipo Lula Molusco. O filme é ótimo. A filha por mais de uma vez trouxe um sentimento de amor. A amiga está fantástica, assim como todos. Todos falam na gordura, mas o homossexualismo é a chave de tudo. Melhor dizendo a homofobia. O seu companheiro foi discriminado pelo pai o que o levou a morte. O Charlie foi discriminado pela esposa que quis distância dele e evitou q a filha convivesse por ódio, vergonha de ser trocada por um homem ( como ela mesmo disse no filme) . O personagem mesmo levando o expectador a um sentimento de pena,mostra-se muito positivo. Claro que morreu devido a culpa: preferiu guardar dinheiro para deixar para a filha a gastar com sua saúde.
Enfim, filme dramático, concordo com o crítico: parece teatro, mas ótimo e o Charlie deve ganhar o oscar
@@camargofag3967 O cara é um dos melhores críticos, só que ele n foi a favor da modinha do momento a galera que tá chegando agora fica putinha 😭😭
@Reitha O cara é um dos melhores críticos, só que ele n foi a favor da modinha do momento a galera que tá chegando agora fica putinha 😭😭
@@camargofag3967 "homossexualismo" não existe. O termo certo é "homossexualidade".
Filme TOP e critica bosta.
O filme funciona e emociona muito.
Toda vez que eu assisto um filme, eu corro pro canal para ver a tua crítica. Ontem quando saímos do cinema, falei que estava ansiosa para ver o review aqui e meu namorado logo falou que tu não havia gostado do filme. E eu entendo. Eu, como filha de pais separados e com uma relação meio tóxica com comida, fui pega em vários momentos por motivos diferentes. Parece que o filme é feito pra pegar onde dói, e eu acho que consigo enxergar alguns lugares onde pode ter pego pra ti. Aí é mais fácil não criar empatia pelo personagem, mesmo. O filme é incrível, te faz SENTIR. O Oscar do Brandon foi merecidíssimo, a maquiagem impecável, o ambiente claustrofóbico foi importante para te fazer SENTIR exatamente o que o personagem vive. O tempo todo do filme foi assim, não existia a minha vida além do filme, tudo ali é pensado para te imergir nessa situação. Não é um filme pra todo mundo - assim como praticamente todos do Aronofkski - mas eu saí do cinema absorta pelos diálogos, por cada camada que é entregue aos poucos, por cada interpretação possível em cima de cada um dos personagens. Eu amei, ainda tô bem afetada pela história e sei que quando fico tanto tempo pensando em um filme, é porque pra mim ele foi muito bom.
Sabia que em algum momento seu cinismo crônico ia acabar respingando nas resenhas. Talvez tenha faltado um pouco de humanidade pra ver as mesmas qualidades do filme que todo mundo viu. Uma pena.
Eu normalmente tenho visões parecidas com as do Tiago sobre os filmes mas dessa vez não foi o caso, gostei bastante do filme. De qualquer forma, ótima crítica como sempre.
Essa papinho de gordofobia é uma furada. Embora tenha sido cunhado para se referir a pessoas que discriminam obesos, tem sido usado, na prática, como um meio de justificar - e até romantizar - a obesidade. Não. Assim não dá. Obesidade é uma doença como qualquer outra. Discutir a obesidade e alertar respeitosamente os obesos sobre os perigos da doença não é discriminação. Por favor, não digam que os obesos precisam se aceitar ou serem aceitos pela sociedade - eles precisam, na verdade, de ajuda e tratamento.
Vc traduziu toda minha impressão do filme. Clichê, repetitivo, superficial, diálogos cansativos. E pior: o diretor quis criticar diversas questões, mas terminou “abraçando o mundo com as pernas”. Tirando a atuação da personagem principal e da sua amiga, o resto é lamentável.
Discordo muito dessas criticas, mostra sim a realidade, a dor, o sofrimento, isso é cinema também, não um ponto negativo, achei um bom filme, é belo, falta novos filmes assim crus e pronto, sem uma reviravolta feliz pro personagem, apenas o que é.
Mesmo quando discordo eu amo as suas críticas
Thiago adorei vc colocar cenas durante o vídeo, sempre que você usava alguma referência eu não fazia ideia de que cena você estava falando
O pessoal acha que é fácil encontrar um ator pra representar um papel com as características que ele quer. Nada a ver falar que é gordofobia
A cena de Oscar senti a mesma coisa, acontece é depois corta pra algo total sem clima 😂😂
Mano só vc q, não gostou do filme, 99% amaram o filme, não atoa q ganhou prêmios 😌
Concordo com praticamente tudo. Principalmente na sua visão sobre a filha dele. Que personagem insuportável 🙄
O filme não é roteirizadoo pelo Daren. É um filme que ele queria ter feito há muito tempo já. Talvez ele devesse ter revisado e reescrito algumas coisas, ja que o autor do roteiro, que é o autor da peça, não tem experiência prévia em filmes.
Obrigado por atender meu pedido!
Eu achei as atuações indicadas ao Oscar ótimas, mas como vc falou o olhar de bondade do Brendan Fraser mesmo na situação que ele se encontra faz ele merecer todos os prêmios.
Esse filme é um soco no estômago...
Um pouco, Mas Não tanto quanto em outros filmes do Diretor.
Thiago, suas criticas são as melhores, por serem de fato críticas e nao só video pra atrair mais inscritos e likes! Parabéns
Foi a crítica que mais discordei. O filme tem várias camadas, sim. A reação das personagens dentro de um recorte de poucos dias antes da morte do Charlie pra mim é condizente. Quem cura uma mágoa em uma semana? A amiga fazendo concessões alimentares pra que ele tenha algum "prazer". A homofobia religiosa é cruel e só isso já seria o suficiente, mas tem a relação pai/filha, a relação com a ex esposa, a amizade, o carinha da igreja querendo empurrar a cura gay. O cenário me fez assistir sob a ótica do protagonista. A maior parte do tempo ele passa sentado no sofá e era exatamente o que ele enxergava.
Fazer uma crítica requer coragem e conhecimento. Encontro ambos aqui. Temperados com talento pra encontrar as palavras precisas. Quero, sempre, ver os vídeos. Agregam.
Que bom ler isso :)
Muito bom ver o Thiago de volta, suas criticas são as melhores da web ❣imagem está muito boa, o cenário show e gostei das cores das camisas que vc usa, essa verde ficou ótima em vc!
Cara, as vezes o filme não é pra você, eu super gostei, recomendo, vale o ingresso, as vezes o filme é tipo piada - pode ser pra você sorrir ou esse tipo de piada não era pra você.
O filme tem muitas camadas fala sobre traumas e consequências mas principalmebte fala sobre a empatia de quem vê e como você enxerga o outro. Qual o problema de ser teatral? Pra Dogville vcs babam ovo há décadas.
Brendan Fraser estava tão bem no papel de Charlie que ele merecia um filme melhor
Thiago, eu gritei!!! quando eu vi o cartaz de *A Fortaleza* aí no seu estúdio, eu tenho esse Cartaz no meu quarto tbm. Ele passava mt no Cinema em Casa nos anos 90's e pouca gente "Lembra de lembrar dele." 😂
Disse tudo que eu pensei, mas que não conseguia expressar com tamanha clareza. Uau! Me entreti mais assistindo a crítica do que ao próprio filme.
É sempre bom ver opiniões diferentes. Já eu confesso que gostei bastante e me identifiquei muito tbm com o personagem, durante muito tempo engoli sapo d MTA gente sem responder a altura, me vi nele, personalidades q não gostam de atrito e brigas, a ponto até de nós acovardamos e aceitar nos diminuírem. Sobre a parte mais teatral e sobre só faltar fechar as cortinas vermelhas não vejo problema algum, até pq amo filmes q andam lado a lado com peças teatrais: cópia fiel e Close Up do iraniano Kiarostami e Dogville e Manderlay do Dinamarquês Lars Von Trier. Não achei os diálogos tão rasos assim não, não estão longe da maioria d filmes q saem por aí , tirando Malick, Tarkovsky,Bergman, Kieslowski e alguns outros...
A atuação do Brendan realmente emocionou muito 😢
Hahahahahahah “fique triste, fique triste agora” que bom ouvir voce, Thiagoooo!!!!
Salve . Vida longa ao canal!
As críticas, majoritariamente, tem apontado uma "falta de propósito" no filme.
Sinceramente não compreendo.
Esse filme é uma fiel representação de uma pessoa doente, profundamente doente, sem a força necessária para reagir.
Lamentavelmente, há MUITOS assim em nossa sociedade.
As vezes o vazio é tão profundo que não têm receita mesmo, não têm resposta.
É a versão mais cruel da vida.
O que me deixa muito feliz é ver o Tiagão fazendo crítica de filmes no seu canal... Não tenho mais podcast da qual você quase participou, mas CONTINUE cara! Você é essencial!
Esse canal está cada dia melhor!
Eu amo receber notificações e ver que saiu crítica do Tiago. Cara, vc é demais! Não nos deixe novamente.
Abraço de sua seguidora desde 2014 😍❤️😘
Gente, assisti o filme hoje só porque apareceu na Netflix. A interpretação é muito boa, mas a história é triste. Não curti muito, não é muito minha praia.
O filme não é teatral, ele é claustrofóbico, exatamente como o mundo do Charlie...
Crítica muito fraca, azedinha e birrenta
Seu canal é top Tiago
Thiago, vi seu vídeo agora e não acredito que você está torcendo pelo Colin Farrell! hahaha A atuação dele (e o personagem) me lembrou muito o Roberto Benigni em A Vida é Bela e sei que vc detesta essa atuação hahahahah Realmente me lembrou demais, achei o personagem com o mesmo nível de empolgação irritante!
A carreira de Darren Aronofsky é o testemunho de sua habilidade em penetrar no íntimo dos personagens estudados em busca do que dirige suas obsessões e ansiedades, sem realizar pré-julgamentos nem concessões. A começar com o matemático de Pi, que buscou achar a resposta da existência detrás do número matemático, à bailarina de Cisne Negro, com o sonho de executar perfeitamente os passos do clássico Lago dos Cisnes, aos dependentes químicos de Réquiem para um Sonho e ao aventureiro em busca da eternidade em A Fonte da Vida, Aronofsky adapta a forma de seu cinema ao universo dos protagonistas. Daí o motivo de a forma de O Lutador, naturalista até, contrasta com a de mãe!, realista fantástica de horror, até chegarmos em The Whale, adaptação da peça de Samuel D. Hunter.
Nele, Brendan Fraser interpreta Charlie, um professor de literatura com obesidade mórbida, que ganha a vida como professor em cursos on-line e sobrevive no apartamento onde mora graças aos cuidados da enfermeira Liz (Hong Chau), irmão de seu ex-companheiro falecido. Certa vez, Charlie é visitado pelo missionário Thomas (Ty Perkins), que bate em sua porta e o socorre quando está tendo um ataque de pânico. A iminência da morte confere a Charlie o desejo de restabelecer os laços com a filha, Ellie (Sadie Sink), rompidos depois do divórcio com a mãe (Samantha Morton).
Não é a primeira vez que Darren Aronofsky trabalha com relações entre pais e filhos: havia feito isto em O Lutador, em que o autodestrutivo Mickey Rourke tentava reconectar-se com a filha, vivida por Evan Rachel Wood, ou em Cisne Negro, em que a relação com a mãe era foco de angústia para a personagem de Natalie Portman. Agora, a relação é melodramática (não no sentido pejorativo), pois nasce na dissolução do casamento e na distância entre pai e filha. Uma distância que Charlie deverá percorrer, literal e metaforicamente, caso deseje redimir-se.
Assim, apesar de ser um filme de câmara, ambientado em um mesmo ambiente, The Whale não é monótono (no sentido pejorativo da palavra, repito). Darren Aronofsky é competente em expandir e comprimir o espaço do apartamento quando a narrativa assim exige. Deste modo, a encenação explora o apartamento seguindo os movimentos vagarosos de Charlie e, ao mesmo tempo, ilustra a rotina do protagonista e a falta de mobilidade inerente a pessoas com obesidade mórbida, com acessórios que o auxiliem a deitar e levantar da cama ou a apoiar-se de pé no banho. Apesar de o espaço ser fixo, o tempo é fluido, ainda que corra linearmente: os cochilos do protagonista interrompem o fluxo da ação e criam a sensação de estarmos em um estágio moribundo, entre a vida e a morte, apropriada a esta semana da vida de Charlie.
Em frente às câmeras, Brendan Fraser ocupa a imagem de duas formas: fisicamente, diante da fisionomia do personagem, do tamanho da tela 4×3, bastante apertada e claustrofóbica, e dos primeiros planos em que o rosto do personagem ocupa a imagem por completo; mas também emocionalmente, pois a atuação delicada do ator esforça-se em ilustrar um homem que enxerga positivamente a tragédia em que está. Apesar de haver momentos de entrega à compulsão alimentar, a consequência da ansiedade por que atravessa, Charlie esforça-se em enxergar o belo até no comportamento grotesco da filha, que o humilha com frequência.
Por falar em Charlie, a direção prepara o espectador para o instante em que encontraremos Brendan Fraser na pele prostética do personagem. Durante uma aula do curso lecionado, a câmera aproxima-se da tela preta onde deveria estar a imagem de Charlie, sob o pretexto de que a webcam está danificada, e penetra na escuridão para jogar luz no personagem. Ao enxergar o ator, pude sentir dor e trauma, confirmado na incapacidade de realizar atividades corriqueiras, a exemplo de alcançar a chave que caiu sob a mesa. A maquiagem disfarça os pontos em que a roupa prostética encontra a pele do ator, enquanto modifica sua aparência: o cabelo escasso, as dobras no pescoço e o suor acumulado, as escaras visíveis durante o banho. Já Brendan aprende a caminhar e a se movimentar com o excesso de peso, e passa ao espectador a dificuldade inerente à obesidade mórbida.
Já o título remete à Moby Dick, o clássico escrito por Herman Melville, cujo ensaio Charlie lê e relê com a intenção de combater os constantes ataques de pânico. A razão será explicada na conclusão de The Whale, que subverte a forma até então apresentada - por exemplo, a falta de iluminação cede espaço à iluminação intensa - para alcançar, acredito, a conclusão mais positiva e esperançosa do cinema do diretor desde A Fonte da Vida. Um fim à altura de um protagonista cujos sofrimento e esperança conservamos dentro de nós, tal como as faces de uma mesma moeda.
"O LUTADOR" podemos dizer que é onde se localiza a essência do Aronofsky, onde ele soube ter sensibilidade com a narrativa!
Que pena, eu fiquei emocionado com esse filme, chorei muito 😢
Confio muito nas suas críticas! Obrigada por compartilhar!!
Pena, vai perder um filme ótimo pela opinião sem noção dele.
Thiago melhorando minha noite ,não nos deixe Pleaaaassseee🙏
Suas críticas são as melhores!
Nossa, nunca discordei tanto. Amei o filme. Ele não reage pq sabe q tá errado em não procurar ajuda, e as pessoas q o atacam, atacam por isso. Um dos melhores filmes q já vi!
Qualidade do vídeo está incrível Tiago!
caramba, fazia um tempo que nao via suas críticas... você está muito bem e o áudio melhorou bastante! apenas continue!
Thiago, acompanho o seu canal há muitos anos. Faz parte da vida de todos nós. Não se esqueça o quão querido vc é! 😁
Seu trabalho como crítico é incrível, sou um grande fã, análise cirúrgica e fora da curva
Comentando para engajar porque o Tiago e suas críticas merecem demais!
Um aspecto do filme é extremamente ignorado, a questão da Alienação Parental, ele sempre quis ser presente na vida da filha, "abandonou" elas pra tentar ser feliz com sua sexualidade, e se culpou até o final da sua vida por isso, por mais que sempre tenha tentado ser um pai, mas a mãe por questões pessoais e infantis o impede.
Existem milhões de pais na mesma situação no mundo, porém a sociedade finge não ver e não se importa.
Pois é, eu discordo completamente. Mas acho legal ver outras perspectivas.
Crítica excelente, como sempre, Tiago!
Valeeu!
O cara da 9 pra filme dos vingadores kkkkk
Achei um bom filme com alguns problemas, o que mais me pegou foi a falta de explorar o universo ao redor dele, parece que só o foco no sofrimento não foi a melhor escolha. Quando eu comecei a assistir lembro de pensar que a relação dele com a melhor amiga era muito conturbada, como se ela fosse uma âncora que mantém ele vivo e preso ao mínimo de relações sociais, mas que não questiona o suficiente os hábitos dele, há uma animosidade. Quando a filha prepara o sanduíche mas diz que fará um pequeno, sem maionese, eu achei que o filme iria virar uma chave e fazer a gnt refletir as diferentes formas de cuidado, do que pode ser se importar, mas não, morre ali mesmo e a gnt volta pra tomada inicial, sofrimento e raiva.
Me irritou demais essa menina, entendo o rancor, a mágoa dela, mas porra... ela não tem um pingo de humanidade, garota insuportável demais o tempo todo
Primeira vez que discordamos em anos, Tiago hahahaha de qualquer forma, ótima crítica :)
Eu gostei do filme, me emocionei bastante.
Achei um pouco cansativo e um pouco monótono, mas o final é emocionante.
acho que ele é tão compassivo (principalmente com a filha) pq ele acha que merece tudo que ele tá sofrendo por ter abandonado a filha e esposa pra ficar com o namorado.
Ele vive em um auto engano positivista, tem uma fala dele que denota bem isso.
"As vezes você não acha impossível as pessoas não se importarem umas com as outras?"
É quase uma fé freestyle rs
Até que enfim uma crítica que resume o que achei do filme. Tanto no Brasil como na gringa ninguém ta levantando esses pontos que voce abordou
Chegou a mim por acaso esse vídeo do coroa.
Até agora a melhor crítica do filme.
Gente, não estou achando onde virá membro.
Primeiro que vi que não gostou do filme… E isso é bom!
Melhoras, Tiago! Espero que continue com o canal!
Tem a cena que a filha demonstra preocupação em fazer um sanduíche mais “light” para o pai.
Dois vídeos do Tiago na sequencia, excelente!
Gosto das suas críticas, mas desta eu discordo. O filme é lindo. Moby Dick é a luta que é a vida de Charlie, luta entre a inteligencia e a tenacidade, de um lado, e o monstruoso e o ilimitado, do outro. A redação da filha de Charlie transcende isso, pois critica o Ahab e ainda ve o valor da própria vida. Essa redação tem a função para Charlie de também faze-lo transcender. Próximo ao fim do filme, Charlie diz que as pessoas são incapazes de não se importarem com as outras. E ele repara como a filha dele fez o bem ao rapaz religioso e a ele próprio, sem perceber ou até sem querer. Charlie é sincero ao dizer essas coisas e ao apegar-se religiosamente ao texto da filha. O problema de quem assiste é não entender as interpretações de Charlie no seu funcionamento para ele mesmo. Isso é uma forma de tirar a dignidade do personagem. Voce pode pensar que está aceitando o corpo dele, e pode estar preocupado em se policiar para aceitar, mas se não leva a sério o que ele diz, não adianta nada. O filme quer que o escutemos, na tentativa de fazer da sua morte uma vida que tenha valido a pena. E o filme não quer que aceitemos Charlie, mas que briguemos com ele, e com todos os personagens, que tem suas brigas consigo mesmos e com os outros. Nesse comentário, voce está com as mãos muito brutas.
Vídeos dois dias seguidos! Maravilha!!
Maravilha de canal ....amamos suas avaliações ❤
Acho que foi a crítica mais honesta que vi desse filme e eu realmente tô torcendo pelo BF, mas é cansativo e concordo plenamente com sua crítica.
Também, concordo plenamente com a crítica do Tiago.
Pô, Thiago. Tava com saudades dos seus vídeos! Melhor UA-camr sem dúvidas! Crítica excelente como sempre. :)
Amei o vídeo, Thiagoooo!!! 👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼
Caramba... Acertei a nota do Thiago! Valeu Thiago! Abs
Eu tb faço isso!! Antes dele dizer a nota eu fico imaginando qual será!! Kkkkkkkk hj errei feio. Chutei 6.2 realmente ele não gostou do filme!! Kkkkkk
A primeira crítica de Tiago que discordo totalmente, mas ainda assim, uma ótima crítica
A Isabela Boscov gostou da atuação da Samatha Morton
Olha, tô atrasada mas quero dizer que é muito legal que vc esteja de volta e tão empolgado. Sua energia tá muito linda.
Cara está de longe, uma das melhores avaliações do ano.
Realmente sincera, e descreve exatamente o que pensei do filme.
Te acompanho a anos e acho sensacional.
A verdade na avaliação é sempre muito precisa.
Quanto ao filme concordo, é enfadonho kkk
Gostei dms do filme, sendo o Aronofsky meu Diretor favorito, esse filme é uma síntese das temáticas já abordadas nos outros filmes deles. Além disso, a interpretação do Fraser PARA MIM é a melhor do ano. Saúde Thiago
A única pessoa que realmente não gostei foi a filha do Charlie, essa atriz sempre interpreta a adolescente marrenta revoltada com o mundo, cansativo isso.
O “seja membro” não está disponível pra mim, estou acessando pelo celular. Mais alguém?
Tiago explicando o óbvio pros dementes do twitter, que enxergam fodasefobia até na sombra. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkj
Toda vez q alguém tem q ficar dando essas justificativas, fazendo esses parênteses, me irrita, parece q os imbecis estão vencendo...rsrsrs
Valeu Thiago!
Geralmente eu não fico surpreso com as suas críticas, mas essa me pegou de jeito.
Eu discordo, achei um filmaço. Acho que a personagem da Sadie Sink de fato é o laço mais fraco do roteiro, mas que pra mim não chega a comprometer o resultado. Como a gente está mais próximo do ponto de vista do Charlie que dela, a raiva toda que ela passa a cada aparição soa só cruel e injustificada, mas ao longo do filme isso foi sendo preenchido pra mim. É desconfortável vê-la repudiar tanto alguém fragilizado como o Charlie, mas nós chegamos na história num momento em que é muito mais fácil ver o Charlie como a vítima (e, em alguns sentidos, ele é) e fazê-la parecer uma pessoa cruel.
A minha questão é que eu não vi propósito pro filme, sofri bastante mas com que finalidade? Sofrer apenas por sofrer? Talvez se explorassem mais a trama religiosa, ou até aprofundasse mais a relação bem monotemática dele com a filha, talvez eu gostasse mais. Não odiei, não amei.