Adoro esse conceito de compulsão a repetição. Inclusive foi o tema do meu trabalho de conclusão de curso. Você me recomendou esse livro 'Perversão' na época que eu estava escrevendo o TCC e te procurei e foi uma das melhores recomendações que recebi. Tô adorando as aulas do grupo.
Esse algo que permanece em nós, que nega essa castração, mesmo superado a questão do narcisismo primário, essa dimensão de um controle mágico que carregamos, não poderia ser também proveniente da pulsão de vida? nos ajudando a elaborar as dificuldades da vida(pulsão de morte). Acabamos fantasiando na tentativa de elaborar os problemas, o que pode até sair do controle e se tornar neurose ou algo pior. Como você disse tem a ver com essa briga entre o id e o super ego, e acabamos ficando vulneráveis nesse processo e para permanecermos inteiros lançamos mão de mecanismos de defesa, como a fantasia (idealização/projeção)
Essas idéias (Sobre pulsão de vida e de morte) estão nos fragmentos póstumos de Nietzsche, e na teoria do estímulo interno do embriologista Wilhelm Roux.
Oi Saulo! muito obrigado pelos vídeos, tem me ajudado muito. Fiquei com uma dúvida: pq a criança está imersa nesta pulsão de morte antes do cuidado da mãe? Freud é mais claro neste ponto?
Matheus Choquetta obrigado. Esta ideia de estar imerso na pulsão de morte não é dito por Freud, mas sim uma ideia de comentadores e a visão que percebo na clínica. Utilizo aqui a ideia da pulsão de morte como o processo “inato” disjuntor, falta uma continuidade tempo/espacial e que se não for oferecido o cuidado materno (mãe como função) o bebê humano não “começa”. A injeção de libido decorrente do desejo do outro materno possibilitara o processo de junção e continuidade. No próprio Freud vc encontrará uma forma bem clara disso no “problema econômico do masoquismo”, em que ele trata a libido como neutralizadora dessa pulsão. Trabalharei esse texto na próxima aula. Talvez fique mais claro.
Uma dúvida. Quando chegamos na adolescente após o Édipo, e retomamos à lembrança da nossa perversão infantil, à época ainda sem os marcadores morais que tornam aquilo perverso hoje em dia, como estas lembranças passam pela amnésia infantil?
Que coisa linda isso, dito a vida. ❤
Sou Psicanalista, estou adorando seus vídeos! Muito didático, sincero, parabéns.
Adoro esse conceito de compulsão a repetição. Inclusive foi o tema do meu trabalho de conclusão de curso. Você me recomendou esse livro 'Perversão' na época que eu estava escrevendo o TCC e te procurei e foi uma das melhores recomendações que recebi. Tô adorando as aulas do grupo.
Cara, muito bons seus vídeos! Sou psicólogo e estou adorando, muito didático e claro.
Muito interessante e profundo, obrigada 🙏
Eita, o sr.na tv é muito gato.
Miauuuu
Com respeito!
Saulo quero fazer análise com vc. Tenho visto seus vídeos gosto muito. Sou terapeuta. Pensei em fazer os cursos tb.
Amei, parabéns 👏😊
Esse algo que permanece em nós, que nega essa castração, mesmo superado a questão do narcisismo primário, essa dimensão de um controle mágico que carregamos, não poderia ser também proveniente da pulsão de vida? nos ajudando a elaborar as dificuldades da vida(pulsão de morte). Acabamos fantasiando na tentativa de elaborar os problemas, o que pode até sair do controle e se tornar neurose ou algo pior. Como você disse tem a ver com essa briga entre o id e o super ego, e acabamos ficando vulneráveis nesse processo e para permanecermos inteiros lançamos mão de mecanismos de defesa, como a fantasia (idealização/projeção)
Aula maravilhosa!!
Excelente explanação!
Esse professor é muito bom!! Estou quase apaixonada.
. Muito boa síntese .
Obrigado
Ótimo! Muito obrigada pela partilha
Muito bom!
Obrigada, muuuuito obrigada!
Essas idéias (Sobre pulsão de vida e de morte) estão nos fragmentos póstumos de Nietzsche, e na teoria do estímulo interno do embriologista Wilhelm Roux.
Showww
Saulo, você não errou o título do episódio?
Estou relendo Seminário 11...
Oi Saulo! muito obrigado pelos vídeos, tem me ajudado muito. Fiquei com uma dúvida: pq a criança está imersa nesta pulsão de morte antes do cuidado da mãe? Freud é mais claro neste ponto?
Matheus Choquetta obrigado. Esta ideia de estar imerso na pulsão de morte não é dito por Freud, mas sim uma ideia de comentadores e a visão que percebo na clínica. Utilizo aqui a ideia da pulsão de morte como o processo “inato” disjuntor, falta uma continuidade tempo/espacial e que se não for oferecido o cuidado materno (mãe como função) o bebê humano não “começa”. A injeção de libido decorrente do desejo do outro materno possibilitara o processo de junção e continuidade. No próprio Freud vc encontrará uma forma bem clara disso no “problema econômico do masoquismo”, em que ele trata a libido como neutralizadora dessa pulsão. Trabalharei esse texto na próxima aula. Talvez fique mais claro.
@@SauloDursoFerreiraPsi muito obrigado, cara! ficarei no aguardo pelos vídeos! continue sempre que possível, nos ajuda muito!
Em que CURSO DE PSICANÁLISE você dá aulas?
Uma dúvida. Quando chegamos na adolescente após o Édipo, e retomamos à lembrança da nossa perversão infantil, à época ainda sem os marcadores morais que tornam aquilo perverso hoje em dia, como estas lembranças passam pela amnésia infantil?
LINDO