A TERRA DÁ, A TERRA QUER - DE NÊGO BISPO, comentando livros com o professor WANDERSON FLOR
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- Опубліковано 27 чер 2023
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28.06.2023, Quarta-feira, 19h30
A TERRA DÁ, A TERRA QUER - DE NÊGO BISPO, comentando livros com o professor WANDERSON FLOR
COMENTANDO LIVROS, uma série de diálogos sobre publicações do pensamento africano e afro-diaspórico antirracista. Além de ser uma espécie de vídeo-resenha crítica de livros, pretende ser um convite para conhecer textos fundamentais para a compreensão das relações raciais no Brasil e também sobre as filosofias africanas.
Nesta edição discutiremos o último livro de Antônio Bispo dos Santos, também conhecido como Nêgo Bispo, um dos mais importantes intelectuais quilombolas do país. Nessa nova obra, Bispo nos convida a mergulhar radicalmente em nosso pensamento ancestral, apresentando com radicalidade elementos que criticam as múltiplas dimensões colonialistas dos tempos que vivemos e apresentando possibilidades de outros caminhos para a luta.
Livro: A terra dá, a terra quer.
Autor: Antônio Bispo dos Santos
São Paulo: Ubu/Piseagrama, 2023, 112 p.
#pensarafricanamente
#africanidades
#literaturaquilombola
Vocês são gigantescos, grandes potências! Obrigado por compartilhar esta referência que é o nosso grande NÊGO BISPO.
Adorei a exposição do Prof Wanderson, sou profa de ciência política e me afino com a ideia de política como o campo de batalha de enfrentamento ao colonialismo
Digo simplesmente desconcertante.
Era o que precisávamos do maravilhoso uã, nos trazer novas referências. Minha vida mudou depois da tradução da Oyèrónké.
Maravilhoso! ❤❤❤
Sim, o território é corpo e o corpo pensa. Os povos tradicionais compreendem seu territorio como seu corpo e a memoria de seus ancestrais, que agora eles habitam.. penso, sem ler o livro, que o mesmo acontece com os povos tradicionais na Bolivia e Colombia onde estive recentemente...Que importante e necessário essa leitura...vou buscar livro.
Gratidão, Flor!
Parabéns professor
Wanderson Flor ! Fico muito instigada, gratidão .
Parabéns a todos. Adorei a fala sobre o livro que ainda não li mas o farei. Anticolonialismo existe mesmo? Como ele se dá? Ou o colonialismo das sociedades que mandam no mundo mudou de forma mas não de conteúdo? Como combater esse mal?
Amei! Adoro tudo que chega dando um mortal twist carpado nas minhas ideias. Vou ler o livro
O u
Me convenceu
ler numa tarde é difícil ein!! Isso é pq o professor é bem estudado.
Conheci Bispo recentemente,e implemente desconsertante ,eu homem branco daqui pra diante só escuto o povo nego e os indígenas ,o pensamento branco é uma falácia .abraço fraterno
Em tese parece ser normal não querer um colonialista no quilombo, como prega o Antônio Bispo. O problema é saber o que para ele é colonialismo. Um criterio já sei: ser desenvolvimentista, o que num país pobre e pouco desenvolvido como o Brasil não é nada absurdo, mas para o Antônio talvez signifique ser contra a dignidade do povo preto. Pela qualidade (baixa) desse primeiro critério já imagino os outros.
Falar que o colonialismo e o humanismo são a mesma coisa é um absurdo sem tamanho. Na realidade há coisas que precisam ser ditas, não é pq alguém luta pelos direitos das minorias e se diz proguessista e etc que devemos aceitar qualquer coisa que a pessoa fale. Falar que humanismo e colonialismo são a mesma coisa é um absurdo histórico, filosófico e politico. Uma fake news, não há outro termo. Há farta bibliografia sobre o assunto, alguem dizer um absurdo desses como se fosse a coisa mais normal é lamentável.
Não há nada de perigoso em usar 45:22 o conceito de valores civilizatórios no contexto de quilombos e comunidades indígenas. Os valores civilizatórios em 1500 não tem nada a ver com os valores civilizatórios de 2022. Em história isso se chama anacronismo. O homem de 1500 pensava e agia por motivos totalmente diferentes do homem de 2022. Os grandes movimentos de minorias ao longo da história, ao contrário desse besteirol do Antônio Bispo, sempre cobraram a participação de tais minorias no mundo da cultura, dos direitos, daquilo que se entendia por civilização! O que foi o movimento pelos direitos civis nos EUA se não isso? A luta de Mandela contra o Apartheid? O movimento abolicionista, André Rebouças e Luiz Gama? Aliás, ambos liberais (não o liberalismo dos bobocas do partido novo, pelo amor de Deus). A questão não é destruir a civilização ou a cultura ocidental, é cobrar participação nela, é cobrar participação na construção dessa cultura. Os negros e os indígenas participaram dessa porra de cultura ocidental, se o Bispo não quer reconhecer isso está equivocado!!