Importante não pensar que são imigrantes, muitas são muçulmanas nascidas na Suíça, cidadãs plenas e nativas.
3 роки тому+26
Esse tema é bem polêmico mesmo, dividiu até eu e minha esposa hahahaha Ela é Suíça e moramos aqui, ela votou contra a proibição (e eu era a favor) mas ficamos muito tempo discutindo isso rs Ela acabou me convencendo com o argumento da liberdade de escolha e que isso poderia gerar uma represália do mundo muçulmano, também por que na Suíça nunca houve ataques terroristas e isso poderia ser a sementinha do mal rs - mas a princípio eu pensava que estavam proibindo somente a burca em si e não tapar o rosto em geral. A burca para mim é uma forma de o homem demonstrar o poder/posse sob a mulher, porém, a proibição pode gerar violência doméstica por conta do ciúmes do marido, ou até fazer com que a mulher fique encarcerada em casa, vish é um tema complicado mesmo, cheios de "Se's"... Adorei o tema Dani!! Vcs são demais!!
Concordo com a liberdade de uso. Mas o argumento acerca de ser a "sementinha" do mal mostra que tem uma coisa muito errado com algumas partes do mundo muçulmano que, ao inves de questionar e conversar sobre acaba matando pessoas para tal
Do mesmo modo, o argumento dos ciumes é invalido. Por tal n deveriamos deixar mulher sair de casa pq pode gerar ciumes. Acredito que tem a questão da liberdade de escolha mas, isso é uma defesa pela mulher não ser considerada um simples objeto
eu tbm acredito que essas vestes que tampam partes do corpo estão ligadas a um enraizamento do machismo nas religiões. Porém, ao conversar com uma mulher que vestia hijab descobri que muitas não se cobriam para nenhum homem ou que eram impostas a isso, elas usavam por amor à Alláh. Muitos afirmam que no Corão não há passagens sobre outros que sim (principalmente os muçulmanos mais ortodoxos)
Morei alguns meses em Zurique, na Suíça e fiz um estágio em um escritório de arquitetura. Eles são muuuuuito chatos pra aprovar os projetos, justamente para manter o estilo arquitetônico do país, tudo tem que passar pelos fiscais da prefeitura, coisas tais como o design da fachada, se o vento vai ser afetado na região, a sombra que a edificação vai fazer, etc.. São muito chatos mesmo, então até os próprios suíços sofrem com essa legislação.
Por questão de Segurança em ambientes públicos sou favorável à proibição de qualquer cobertura facial, exceto se for algo eventual, como uso de fantasias em uma festa. Há estabelecimentos que não permitem a entrada com capacete. Não acho que o uso da burca ou niqab seja diferente sob essa perspectiva.
Acabei de assistir. Muito legal a forma o Dani consegue dar conta de em poucos minutos trazer ponderações sobre um tema tão interessante. Vida longa ao Dani News. Vida longa ao HO.
Nossa muito bom, estou aprendendo muito com esse cara. Explica fácil .As vezes vejo em reportagens não entendo nada ai venho nesse canal, fica tudo mais fácil demais.
E parabéns, Dani, muito bom o seu trabalho. Amo a forma como você nos dá a informação de assuntos e notícias tão delicadas. Mas uma vez, parabéns ❤ Estava pesquisando a notícia e li relatos de mulheres suíças que optaram pelo niqab, assim como também de pessoas contras. Havia sim pessoas preconceituosas, mas havia quem tinha medo de ver mulheres com niqab, como se fosse um atestado de algum crime terrorista que irá por vir. E, sabemos bem, que o medo é um dos sentimentos mais primitivos, aquele que sentimos quando estamos de frente ao desconhecido, ao novo muito diferente. Acho que devemos cuidar desses suíços que estão com medo, mostrar que terrorismo não é sinônimo de árabe ou muçulmano. Sei é estranho para muitos o niqab, mas devíamos pensar bem sobre nossas opiniões sobre, afinal, todos não deviam ter sua liberdade de escolha? É complexo. E nem falo mesmo da burca, afinal, a burca é muito mais comum no Afeganistão - que NÃO é um país árabe -, sendo aquela burca azul com aquele tapas olhos furados sendo de origem de lá. O niqab e a chador que são mais comuns nos países árabes, assim a hijab também. Bom, dá pra se discutir muito isso. Obrigada, Dani ❤
Ana, muitas dessas mulheres são nascidas na Suíça, não são estrangeiras, e isso muda tudo. Existe esse erro, muito comum, de sempre ver o islâmico na Europa como imigrante.
Se a Europa ceder às exigências culturais e religiosos dos muçulmanos com o medo do terrorismo e/ou ressentimento, isso não demonstraria que, a Europa, vive na iminência de potenciais ataques se não tocar a "música" deles? O Europeu, quando vai para países muçulmanos, não tem ele que se adaptar? Multiculturalismo seria respeito á liberdade ou um caminho para diluir a cultura do país de origem?
A questão é polêmica justamente por ser complexa: e se a mulher proibida de usar a burca for nascida na Suíça? Parte-se do pressuposto de que o muçulmano é sempre o imigrante estrangeiro, hoje isto já não é verdade. Há famílias islâmicas na Europa que já estão em sua 4a, 5a geração, até mais.
@@historia_online bem, presumo que, até por segurança de reconhecimento facial, a medida me parece coerente... Se não está na sua Mesquita e, sendo a burca um símbolo de outra cultura que, sem ser politicamente correto, não encaixa com a cultura ocidental, um país deve ter sua soberania em todas as suas dimensões; filosóficas, religiosa... E se um de nós fosse em um país governado pela Sharia? Pode ser complexo o assunto, no entanto, para mim parece simples por um motivo; a pretensão por países que utilizam a Sharia e seu ponto de vista em relação ao ocidente, para mim, justifica a preservação e a preocupação mesmo com aqueles que são nativos na Suiça. A questão não é, a meu ver, se há preconceito ou direito de liberdade questionável....para mim, é uma questão de segurança e preservação da cultura de um povo. Se alguém tem outra cultura, mesmo nascida na Suiça, não é a cultura original daquele povo. De qualquer forma quero agradecer a vc por seu comentário. Não conhecia seu canal e já me inscrevi. Tenho certeza que irei aprender muito por aqui. Muito obrigado!
Ah sim... Eu condordo em parte. Pelo menos o Hijab ( eu ñ sei escrever ) eles poderiam permitir. Mas é como você sitou, tem a questão da máscara que conflita com essa decisão. Aí complica 😷 se ouver alguma atualização desse caso faz outro vídeo. Parabéns pelo trabalho 😊👏👏
Não é tão simples Laercio: há muçulmanas nascidas na Suíça, cidadãs nativas, que defendem o direito de usar a burca. Para elas o país de origem é a própria Suíça, não se deve pensar que muçulmanos na Europa são sempre estrangeiros.
Marcelo, não é tão simples: há muçulmanas nascidas na Suíça e que defendem o direito de uso. "Voltar pra casa" não é opção, elas estão em casa, trabalham, pagam impostos. Por isso o tema divide opiniões.
Realmente é complicado. Mas ainda acho que tentar conversar sobre isso seria o melhor , a liberdade da mulher é excluída ai. E n podemos aceitar isso por medo dos caras ter ciúmes ou serem agressivos, é o mesmo que dizer que mulher não pode usar short curto porque aí tá pedindo pra ser assediada. Sei também que nem todas são impostas a usarem isso. Mas eu ainda acho um olhar machista por parte dessas religiões com as mulheres , tanto eles quanto os católicos, evangélicos etc. Isso precisa ser mudado , se nunca tentarem, nunca vai mudar assim.
Bom dia, Dani. Por gentileza, poderia indicar-me boas leituras sobre a questão em debate. É um assunto para mim muito difícil, pois sempre me vejo entre o respeito pela cultura do outro, pela fé do outro (mais difícil ainda já que sou ateia e muitas vezes até me sinto irritada pela alienação que a religiosidade pode causar) e as questões políticas envolvidas. Sou professora de história , com pós em filosofia política e militante do marxismo feminista, sendo que acompanho de perto o trabalho de vcs, eu os admiro muito . Obrigada.
Oi Tais, tudo bem? Essa questão é super complexa, divide a própria comunidade. Não conheço bibliografia acadêmica especifica sobre as "leis da burca", até por ser um tema em andamento e constante mudança. Sobre fundamentalismo religioso de forma mais ampla, indico Karen Armstrong, o livro "Em nome de Deus". Armstrong foi freira, abandonou os votos e mergulhou na teologia, tornou-se uma das maiores especialistas do mundo no tema. "Uma história de Deus", também dela, é outra boa referência.
@@historia_online Grata pela resposta, mas realmente estes dois eu já li. Ela é formidável. Estou à procura de alguém que tenha identidade com o feminismo mas mesmo assim sustente o valor do uso destes costumes. Para conhecer o "contraditório", sabe? Mas muito grata mmo assim.
Anos atrás fiz parte de um grupo de estudos na USP sobre o mundo islâmico, ainda recebo os emails. Uma das colegas pesquisava esse tema, achei este pdf aqui, talvez o próprio texto e a bibliografia possam interessar: www.scielo.br/pdf/ref/v22n2/a19v22n2.pdf
Nesse caso, sou a favor da ideia de que se a "liberdade" é imposta, através de uma lei, ela não é liberdade. Liberdade seria poder usar o véu se quiser, e não usá-lo se assim preferir. Até acho que a Suíça tem direito de fazer essa lei, mas querer vendê-la como uma liberdade? É forçar a barra.
Sabe, Danizin, o que me deixa mais perplexa? É sua constante tentativa de, ao falar um assunto, mostrar que é complexo, que não dá pra sair falando de primeira de assuntos tão delicados. Vejo sempre sua maneira de falar, de mostrar que é muito mais do que pensamos, que não é fácil, muito menos simples. Mesmo você colocando na mesa as diversas camadas de discussão e estudo sobre um tema - principalmente árabe ou muçulmano -, ainda há pessoas nos comentários que não conseguem entender e ver a tamanha complexidade do tema. Fico feliz por estar sempre querendo nos mostrar que história não e geopolítica não é filme infantil com lados que podemos escolher pra ser os bonzinhos, que há precisa pensar e colocar nossa cabecinha pra funcionar e, assim, conseguir entender mais e aprofundar nas camadas do conhecimento. Parabéns ao trabalho. Mas você não cansa? Já pensou em desistir de mostrar às pessoas isso? De tentar ensinar coisas complexas sem que elas tomem opiniões ligeiras sem conhecimento? ❤
A situação é complexa. Mas é muito difícil escolar para pessoas que quando vamos estudar e nos aprofundar na questão muçulmana do mundo, não devemos ficar na defensiva olhando como se eles fossem os vilões ou algo do tido. Me pergunto a razão das pessoas entenderem a complexidade da igreja católica no mundo; de entenderem a história complexa de Napoleão ou César, de quem odeia ou ama; de quem conseguem ver a complexidade no período Getúlio Vargas com suas medidas para o povo e ao mesmo tempo com flertes ao fascismo italiano; mas, não conseguem entender a complexidade da história muçulmano. Detesto ficar repetindo ao explicar "nem todos são terroristas, muitas mulheres escolhe se cobrir, há extremismo e problemas sociais no mundo muçulmano, mas não dá pra e não pode generalizar, famílias muçulmanas que saem de seus pais origem é exatamente para fugir de guerras e de grupos radicais"... pessoal, vamos tentar olhar com mais didatismo, ter cuidado com nossas falas, ter nosso senso crítico e nos perguntar como chegamos num ponto onde não conseguimos falar dos muçulmanos sem julgamento, sem apontar dedos e generalização. Católicos não vão deixar sua fé se falar a eles que, em nome do deus deles, mataram milhares pelo mundo. Muçulmanos também!!! A fé de alguém supera as adversidades e o radicalismo de outros. Vamos ter calma, vamos respirar, não é um assunto fácil, muito menos polarizado. Na história, não existe isso de "vilão e herói", muçulmanos não são os vilões do mundo, quem atenta contra vida sim são """viloes""". Se não conseguimos nos solidarizar com mulheres e homens muçulmanas que estão fugindo e lutando contra, por exemplo, o Estado Islâmico, para poder viver suas vidas na paz, se não conseguimos olhar com bons olhos à pessoas assim, então, pra mim, isso é ou muita falta de conhecimento ou preconceito mesmo. Pessoal, vamos analisar calmamente, ok? ❤
Sobre proibir o uso de qualquer coisa que cubra o rosto, levando em consideração a segurança, ou seja o que for, se a maioria quis, então que seja posto em prática. Mas sobre o minarete, que justificativa mais sem noção.
Vi sobre a notícia a primeira vez na AlJazheera. Fiquei super abismada com o que está acontecendo. O que principalmente me faz ver como é delicado, é que há muitos muçulmanos suíços, nativos, e que as pessoas estão, automaticamente, atribuindo à estrangeiros. Porém, não é assim a realidade. É algo bastante complexo, pois, há mulheres que usam niqab como escolha. Precisamos desvencilhar-se dessa visão de obrigatoriedade, é como uma pessoa que nasce num sei o cristão e aprende os valores e suas concepções ali, ela cresceu, por exemplo, com ali idéia de que deveria evitar tatuar o corpo - como acontece em muitos seios de igrejas católicas. Assim acontece em que nasce em seio muçulmano, ensinando os valores de cobrir os cabelos e, dependendo da cultura, os rosto com o niqab. Eu prezo pela liberdade dessas mulheres em escolherem como irão exercer sua fé, cobrindo o rosto ou não, e que, nem mesmo a família, obrigue-a de nada. Sabemos que é algo polêmico, complexo e delicado se discutir. Mas vamos repensar um pouco esse "que volte ao país de origem então", pois, pode beirar a xenofobia se não dita com muita reflexão e, mais importante, muçulmanos não são só árabes, não existem nativos apenas nos países árabes. No Brasil temos brasileiros muçulmanos, não dá pra falar a eles que voltem ao seu país de origem.
Tema "espinhoso" mesmo. Mas fico aqui pensando...onde fica a fala das mulheres mulçumanas que vivem na Suiça? Pq penso que em países mulçumanos a regra para utilização dessas vestes seja diferente da Suíça. A mulher não pode decidir, por livre e espontânea vontade se quer usar burca ou não? Parece uma decisão machista, que julga a mulher incapaz de tomar decisões por si só.
De fato. Isso vai muito da perspectiva e conceito daquilo que significa "liberdade". É complicado, por vezes, conciliar esses diferentes pontos de vista, de forma legal.
Gostei desse vídeo. Acredito, particularmente, que se trata de islamofobia e preocupação da propagação do islã e do radicalismo na Europa. Esse o é um tema bastante complexo hahaha. Obrigado professor por mais um ótimo vídeo!
Sou Cristão, e como o mestre Jesus Cristo ensinou a não fazer com outros o que vc não quer para si, eu digo que usem o que quiserem porque também não quero minha liberdade religiosa diminuída!
Talvez os veus fizessem mais sentido há anos atrás, séculos atrás. A mentalidade das pessoas era outra. O mundo está mudando e por que não essa temática tbm???? O fato de proibir esse ato, (cobrir o rosto), que é secular e é inerente a cultura dos muçulmanos, possa até mesmo ajuda-los a "progredir" no sentido de oprimir menos as mulheres, possa ajudar a ser menoss fervorosos a todo custo em relação a religião.Seguir tudo a ferro e fogo.... Pq não se pode negar que a religião é muito machista, e o livro sagrado foi escrito por homens com outra mentalidade, que viam as mulheres com outros olhos, e diga-se de passagem, bem depreciativos. Aqui, acho que poderia incluir 98% de todas as religiões do mundo? Acho que sim.... Mas acho interessante quebrar alguns paradigmas. Talvez isso seja benéfico, talvez não. Não dá pra saber. Mas não é porque é cultura a milênios que não se possa melhorar, mudar. ... Mudanças são necessárias..
Melhor definição de polêmica: Aquilo que polariza, ou seja, divide opiniões.
A maioria das religiões não são benéficas para a mulher. Excelente vídeo, professor Daniel, valeu!!!!
Complicado, pois os ocidentais são também proibidos pelas leis muçulmanas.
Importante não pensar que são imigrantes, muitas são muçulmanas nascidas na Suíça, cidadãs plenas e nativas.
Esse tema é bem polêmico mesmo, dividiu até eu e minha esposa hahahaha Ela é Suíça e moramos aqui, ela votou contra a proibição (e eu era a favor) mas ficamos muito tempo discutindo isso rs Ela acabou me convencendo com o argumento da liberdade de escolha e que isso poderia gerar uma represália do mundo muçulmano, também por que na Suíça nunca houve ataques terroristas e isso poderia ser a sementinha do mal rs - mas a princípio eu pensava que estavam proibindo somente a burca em si e não tapar o rosto em geral. A burca para mim é uma forma de o homem demonstrar o poder/posse sob a mulher, porém, a proibição pode gerar violência doméstica por conta do ciúmes do marido, ou até fazer com que a mulher fique encarcerada em casa, vish é um tema complicado mesmo, cheios de "Se's"... Adorei o tema Dani!! Vcs são demais!!
Nós é que agradecemos o depoimento, enriquece o nosso debate aqui. Abraços!
Concordo com a liberdade de uso. Mas o argumento acerca de ser a "sementinha" do mal mostra que tem uma coisa muito errado com algumas partes do mundo muçulmano que, ao inves de questionar e conversar sobre acaba matando pessoas para tal
Do mesmo modo, o argumento dos ciumes é invalido. Por tal n deveriamos deixar mulher sair de casa pq pode gerar ciumes. Acredito que tem a questão da liberdade de escolha mas, isso é uma defesa pela mulher não ser considerada um simples objeto
como muçulmana, falo tranquilamente que a maioria do uso é usado de maneira optativa ;)
eu tbm acredito que essas vestes que tampam partes do corpo estão ligadas a um enraizamento do machismo nas religiões. Porém, ao conversar com uma mulher que vestia hijab descobri que muitas não se cobriam para nenhum homem ou que eram impostas a isso, elas usavam por amor à Alláh.
Muitos afirmam que no Corão não há passagens sobre outros que sim (principalmente os muçulmanos mais ortodoxos)
Morei alguns meses em Zurique, na Suíça e fiz um estágio em um escritório de arquitetura. Eles são muuuuuito chatos pra aprovar os projetos, justamente para manter o estilo arquitetônico do país, tudo tem que passar pelos fiscais da prefeitura, coisas tais como o design da fachada, se o vento vai ser afetado na região, a sombra que a edificação vai fazer, etc.. São muito chatos mesmo, então até os próprios suíços sofrem com essa legislação.
Por questão de Segurança em ambientes públicos sou favorável à proibição de qualquer cobertura facial, exceto se for algo eventual, como uso de fantasias em uma festa. Há estabelecimentos que não permitem a entrada com capacete. Não acho que o uso da burca ou niqab seja diferente sob essa perspectiva.
sua imparcialidade é uma delícia!
Islamofobia seria preconceito ou REAÇÃO a grupos que, na Europa, utilizaram a violência e exigencias, muitas vezes, travestidos de religião ?
Ótimo vídeo, professor! Muito obrigado 😃
a pessoa que migra de um pais para outro tem que respeitar os costumes do pais que o acolheu, sejam quais paises forem.
Acabei de assistir. Muito legal a forma o Dani consegue dar conta de em poucos minutos trazer ponderações sobre um tema tão interessante. Vida longa ao Dani News. Vida longa ao HO.
Nossa muito bom, estou aprendendo muito com esse cara. Explica fácil .As vezes vejo em reportagens não entendo nada ai venho nesse canal, fica tudo mais fácil demais.
E parabéns, Dani, muito bom o seu trabalho. Amo a forma como você nos dá a informação de assuntos e notícias tão delicadas. Mas uma vez, parabéns ❤
Estava pesquisando a notícia e li relatos de mulheres suíças que optaram pelo niqab, assim como também de pessoas contras. Havia sim pessoas preconceituosas, mas havia quem tinha medo de ver mulheres com niqab, como se fosse um atestado de algum crime terrorista que irá por vir. E, sabemos bem, que o medo é um dos sentimentos mais primitivos, aquele que sentimos quando estamos de frente ao desconhecido, ao novo muito diferente. Acho que devemos cuidar desses suíços que estão com medo, mostrar que terrorismo não é sinônimo de árabe ou muçulmano. Sei é estranho para muitos o niqab, mas devíamos pensar bem sobre nossas opiniões sobre, afinal, todos não deviam ter sua liberdade de escolha? É complexo. E nem falo mesmo da burca, afinal, a burca é muito mais comum no Afeganistão - que NÃO é um país árabe -, sendo aquela burca azul com aquele tapas olhos furados sendo de origem de lá. O niqab e a chador que são mais comuns nos países árabes, assim a hijab também.
Bom, dá pra se discutir muito isso.
Obrigada, Dani ❤
Que vídeo sensacional, o tema é bastante polêmico mas muito bom de se debater
Daniel sempre crítico. O HO é um suspiro para nós (professores das humanas) 😊
Melhor ainda é ter os colegas de área por aqui :) Muito obrigado!
🌺🖖🏻 aguardando outros vídeos da Suíça...
Sempre ouço que quando você vai pra outro país, você deve respeitar e obedecer as regras e os costumes do país.
Ana, muitas dessas mulheres são nascidas na Suíça, não são estrangeiras, e isso muda tudo. Existe esse erro, muito comum, de sempre ver o islâmico na Europa como imigrante.
Se a Europa ceder às exigências culturais e religiosos dos muçulmanos com o medo do terrorismo e/ou ressentimento, isso não demonstraria que, a Europa, vive na iminência de potenciais ataques se não tocar a "música" deles?
O Europeu, quando vai para países muçulmanos, não tem ele que se adaptar?
Multiculturalismo seria respeito á liberdade ou um caminho para diluir a cultura do país de origem?
A questão é polêmica justamente por ser complexa: e se a mulher proibida de usar a burca for nascida na Suíça? Parte-se do pressuposto de que o muçulmano é sempre o imigrante estrangeiro, hoje isto já não é verdade. Há famílias islâmicas na Europa que já estão em sua 4a, 5a geração, até mais.
@@historia_online bem, presumo que, até por segurança de reconhecimento facial, a medida me parece coerente...
Se não está na sua Mesquita e, sendo a burca um símbolo de outra cultura que, sem ser politicamente correto, não encaixa com a cultura ocidental, um país deve ter sua soberania em todas as suas dimensões; filosóficas, religiosa...
E se um de nós fosse em um país governado pela Sharia?
Pode ser complexo o assunto, no entanto, para mim parece simples por um motivo; a pretensão por países que utilizam a Sharia e seu ponto de vista em relação ao ocidente, para mim, justifica a preservação e a preocupação mesmo com aqueles que são nativos na Suiça. A questão não é, a meu ver, se há preconceito ou direito de liberdade questionável....para mim, é uma questão de segurança e preservação da cultura de um povo. Se alguém tem outra cultura, mesmo nascida na Suiça, não é a cultura original daquele povo.
De qualquer forma quero agradecer a vc por seu comentário.
Não conhecia seu canal e já me inscrevi.
Tenho certeza que irei aprender muito por aqui.
Muito obrigado!
Essa equipe HO é sensacional
Sempre reflito nas questões das culturas, no momento em que a criança aparece e cresce.
Obrigado, professor. Ótimo vídeo. Parabéns.
Poderia fazer um vídeo sobre o secularismo radical, acho que é um tema interessante e que pode combinar com esse de hoje.
A questão é complexa, mas se levamos em conta a liberdade de uso,se a mulher quer usar a burca ou não ela é que escolher...
Ah sim... Eu condordo em parte. Pelo menos o Hijab ( eu ñ sei escrever ) eles poderiam permitir. Mas é como você sitou, tem a questão da máscara que conflita com essa decisão. Aí complica 😷 se ouver alguma atualização desse caso faz outro vídeo. Parabéns pelo trabalho 😊👏👏
Se n gostarem, que voltem ao Pais de origem e permetido
Não é tão simples Laercio: há muçulmanas nascidas na Suíça, cidadãs nativas, que defendem o direito de usar a burca. Para elas o país de origem é a própria Suíça, não se deve pensar que muçulmanos na Europa são sempre estrangeiros.
Marcelo, não é tão simples: há muçulmanas nascidas na Suíça e que defendem o direito de uso. "Voltar pra casa" não é opção, elas estão em casa, trabalham, pagam impostos. Por isso o tema divide opiniões.
Realmente é complicado. Mas ainda acho que tentar conversar sobre isso seria o melhor , a liberdade da mulher é excluída ai. E n podemos aceitar isso por medo dos caras ter ciúmes ou serem agressivos, é o mesmo que dizer que mulher não pode usar short curto porque aí tá pedindo pra ser assediada. Sei também que nem todas são impostas a usarem isso. Mas eu ainda acho um olhar machista por parte dessas religiões com as mulheres , tanto eles quanto os católicos, evangélicos etc. Isso precisa ser mudado , se nunca tentarem, nunca vai mudar assim.
Bom dia, Dani. Por gentileza, poderia indicar-me boas leituras sobre a questão em debate. É um assunto para mim muito difícil, pois sempre me vejo entre o respeito pela cultura do outro, pela fé do outro (mais difícil ainda já que sou ateia e muitas vezes até me sinto irritada pela alienação que a religiosidade pode causar) e as questões políticas envolvidas. Sou professora de história , com pós em filosofia política e militante do marxismo feminista, sendo que acompanho de perto o trabalho de vcs, eu os admiro muito . Obrigada.
Oi Tais, tudo bem?
Essa questão é super complexa, divide a própria comunidade. Não conheço bibliografia acadêmica especifica sobre as "leis da burca", até por ser um tema em andamento e constante mudança. Sobre fundamentalismo religioso de forma mais ampla, indico Karen Armstrong, o livro "Em nome de Deus". Armstrong foi freira, abandonou os votos e mergulhou na teologia, tornou-se uma das maiores especialistas do mundo no tema. "Uma história de Deus", também dela, é outra boa referência.
@@historia_online Grata pela resposta, mas realmente estes dois eu já li. Ela é formidável. Estou à procura de alguém que tenha identidade com o feminismo mas mesmo assim sustente o valor do uso destes costumes. Para conhecer o "contraditório", sabe? Mas muito grata mmo assim.
Anos atrás fiz parte de um grupo de estudos na USP sobre o mundo islâmico, ainda recebo os emails. Uma das colegas pesquisava esse tema, achei este pdf aqui, talvez o próprio texto e a bibliografia possam interessar: www.scielo.br/pdf/ref/v22n2/a19v22n2.pdf
@@historia_online Muito obrigada
Nesse caso, sou a favor da ideia de que se a "liberdade" é imposta, através de uma lei, ela não é liberdade. Liberdade seria poder usar o véu se quiser, e não usá-lo se assim preferir. Até acho que a Suíça tem direito de fazer essa lei, mas querer vendê-la como uma liberdade? É forçar a barra.
Sabe, Danizin, o que me deixa mais perplexa? É sua constante tentativa de, ao falar um assunto, mostrar que é complexo, que não dá pra sair falando de primeira de assuntos tão delicados. Vejo sempre sua maneira de falar, de mostrar que é muito mais do que pensamos, que não é fácil, muito menos simples. Mesmo você colocando na mesa as diversas camadas de discussão e estudo sobre um tema - principalmente árabe ou muçulmano -, ainda há pessoas nos comentários que não conseguem entender e ver a tamanha complexidade do tema. Fico feliz por estar sempre querendo nos mostrar que história não e geopolítica não é filme infantil com lados que podemos escolher pra ser os bonzinhos, que há precisa pensar e colocar nossa cabecinha pra funcionar e, assim, conseguir entender mais e aprofundar nas camadas do conhecimento. Parabéns ao trabalho.
Mas você não cansa? Já pensou em desistir de mostrar às pessoas isso? De tentar ensinar coisas complexas sem que elas tomem opiniões ligeiras sem conhecimento?
❤
Espero, sinceramente, que ele não desista nunca. Ser professor é isso, né 🤷🏻♀️
Nossa essa é polêmica
A situação é complexa. Mas é muito difícil escolar para pessoas que quando vamos estudar e nos aprofundar na questão muçulmana do mundo, não devemos ficar na defensiva olhando como se eles fossem os vilões ou algo do tido. Me pergunto a razão das pessoas entenderem a complexidade da igreja católica no mundo; de entenderem a história complexa de Napoleão ou César, de quem odeia ou ama; de quem conseguem ver a complexidade no período Getúlio Vargas com suas medidas para o povo e ao mesmo tempo com flertes ao fascismo italiano; mas, não conseguem entender a complexidade da história muçulmano. Detesto ficar repetindo ao explicar "nem todos são terroristas, muitas mulheres escolhe se cobrir, há extremismo e problemas sociais no mundo muçulmano, mas não dá pra e não pode generalizar, famílias muçulmanas que saem de seus pais origem é exatamente para fugir de guerras e de grupos radicais"... pessoal, vamos tentar olhar com mais didatismo, ter cuidado com nossas falas, ter nosso senso crítico e nos perguntar como chegamos num ponto onde não conseguimos falar dos muçulmanos sem julgamento, sem apontar dedos e generalização. Católicos não vão deixar sua fé se falar a eles que, em nome do deus deles, mataram milhares pelo mundo. Muçulmanos também!!! A fé de alguém supera as adversidades e o radicalismo de outros. Vamos ter calma, vamos respirar, não é um assunto fácil, muito menos polarizado. Na história, não existe isso de "vilão e herói", muçulmanos não são os vilões do mundo, quem atenta contra vida sim são """viloes""". Se não conseguimos nos solidarizar com mulheres e homens muçulmanas que estão fugindo e lutando contra, por exemplo, o Estado Islâmico, para poder viver suas vidas na paz, se não conseguimos olhar com bons olhos à pessoas assim, então, pra mim, isso é ou muita falta de conhecimento ou preconceito mesmo.
Pessoal, vamos analisar calmamente, ok? ❤
O Sri Lanka decidiu fazer o mesmo agora.
Dani, você vai fazer um vídeo sobre o golpe de Estado em Mianmar?
Já está gravado, semana que vem começa uma série de 3 vídeos.
Obrigada pelo esclarecimento.
Limpeza étnica no tigré?
Sobre proibir o uso de qualquer coisa que cubra o rosto, levando em consideração a segurança, ou seja o que for, se a maioria quis, então que seja posto em prática. Mas sobre o minarete, que justificativa mais sem noção.
Mto bom!
Vi sobre a notícia a primeira vez na AlJazheera. Fiquei super abismada com o que está acontecendo. O que principalmente me faz ver como é delicado, é que há muitos muçulmanos suíços, nativos, e que as pessoas estão, automaticamente, atribuindo à estrangeiros. Porém, não é assim a realidade. É algo bastante complexo, pois, há mulheres que usam niqab como escolha. Precisamos desvencilhar-se dessa visão de obrigatoriedade, é como uma pessoa que nasce num sei o cristão e aprende os valores e suas concepções ali, ela cresceu, por exemplo, com ali idéia de que deveria evitar tatuar o corpo - como acontece em muitos seios de igrejas católicas. Assim acontece em que nasce em seio muçulmano, ensinando os valores de cobrir os cabelos e, dependendo da cultura, os rosto com o niqab. Eu prezo pela liberdade dessas mulheres em escolherem como irão exercer sua fé, cobrindo o rosto ou não, e que, nem mesmo a família, obrigue-a de nada. Sabemos que é algo polêmico, complexo e delicado se discutir. Mas vamos repensar um pouco esse "que volte ao país de origem então", pois, pode beirar a xenofobia se não dita com muita reflexão e, mais importante, muçulmanos não são só árabes, não existem nativos apenas nos países árabes. No Brasil temos brasileiros muçulmanos, não dá pra falar a eles que voltem ao seu país de origem.
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Carlos, as regras de assinatura são definidas pelo Google, que é o dono do UA-cam. No momento só aceitam cartão de crédito e Mercado Pago.
Tema "espinhoso" mesmo. Mas fico aqui pensando...onde fica a fala das mulheres mulçumanas que vivem na Suiça? Pq penso que em países mulçumanos a regra para utilização dessas vestes seja diferente da Suíça. A mulher não pode decidir, por livre e espontânea vontade se quer usar burca ou não? Parece uma decisão machista, que julga a mulher incapaz de tomar decisões por si só.
Liberdade é poder fazer o que quiser.
Como tão defendendo a liberdade assim?
De fato. Isso vai muito da perspectiva e conceito daquilo que significa "liberdade". É complicado, por vezes, conciliar esses diferentes pontos de vista, de forma legal.
Uma questão bem complicada.
Eu não teria ficado sabendo disso se não fosse por aqui.
Professor, sou de uma polêmica no Sri Lanka, que se relaciona ao fechamento das escolas islâmicas, fica a dica 😉
Gostei desse vídeo. Acredito, particularmente, que se trata de islamofobia e preocupação da propagação do islã e do radicalismo na Europa. Esse o é um tema bastante complexo hahaha. Obrigado professor por mais um ótimo vídeo!
Sou Cristão, e como o mestre Jesus Cristo ensinou a não fazer com outros o que vc não quer para si, eu digo que usem o que quiserem porque também não quero minha liberdade religiosa diminuída!
Talvez os veus fizessem mais sentido há anos atrás, séculos atrás. A mentalidade das pessoas era outra. O mundo está mudando e por que não essa temática tbm???? O fato de proibir esse ato, (cobrir o rosto), que é secular e é inerente a cultura dos muçulmanos, possa até mesmo ajuda-los a "progredir" no sentido de oprimir menos as mulheres, possa ajudar a ser menoss fervorosos a todo custo em relação a religião.Seguir tudo a ferro e fogo.... Pq não se pode negar que a religião é muito machista, e o livro sagrado foi escrito por homens com outra mentalidade, que viam as mulheres com outros olhos, e diga-se de passagem, bem depreciativos. Aqui, acho que poderia incluir 98% de todas as religiões do mundo? Acho que sim.... Mas acho interessante quebrar alguns paradigmas. Talvez isso seja benéfico, talvez não. Não dá pra saber. Mas não é porque é cultura a milênios que não se possa melhorar, mudar. ... Mudanças são necessárias..