"É preciso refundar o centro político", diz Michel Gherman | Conversas
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- Опубліковано 9 жов 2024
- Um ano após o 7 de Outubro, as marcas profundas do ataque do grupo Hamas a Israel minam a esperança das famílias pela volta de reféns. Para falar sobre o tema, Michel Gherman, professor de História e Sociologia da UFRJ e pesquisador do Centro de Estudos do Antissemitismo da Universidade Hebraica de Jerusalém, é o convidado do Conversas com o Meio desta semana. Em entrevista a Pedro Doria, Gherman analisa o jogo político entre direita e esquerda que envolve a guerra que dizimou a Faixa de Gaza, a extrema direita e o movimento antissionista por parte de Benjamin Netanyahu, os conflitos do Hezbollah entre Israel e Líbano e o surgimento de um novo hebraico em parte do território israelense. Também no papo, a disputa entre Kamala Harris e Donald Trump e a influência do judaísmo e das relações com Israel nas eleições americanas.
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#7deoutubro | #Israel | #Hamas | #esquerda | #eleiçõesamericanas | #Meio
Ate que enfim um meio de comunicação que apresenta um dialogo nesse nivel.
Excelente, Michel Gherman!👏👏
Sempre bom ouvir Michel Gherman!!!
Caramba, que aula.
Excelente o professor Michel Guerman citar Breno Altman, que produz antissemitismo assustadoramente a todo momento. PCO então, nem se fala. É uma tristeza e uma preocupação muito grande.
Problema desses dois (Breno Altman e PCO) tem nome ; saudosismo soviético. Foi a propaganda da URSS que promoveu o sionismo como algo 100% racista de extrema-direita no contexto de Guerra Fria. ÓBVIO que existem sionistas dessa cepa, diria uma boa parte, infelizmente ( o governo atual de Israel é um exemplo contundente disso ) mas o sionismo, movimento sionista em si, não se resume a isso, como boa parte dessa esquerda ressentida enxerga.
@@leonardolealdelima3760 Esquecem que Israel foi armado pela URSS na guerra de independência de 1948 e que só nos anos 60, devido à sua aproximação dos EUA, a URSS passou para o lado árabe.
Excelente entrevista! O professor Gherman é um fino conhecedor da história, política e sociedade de Israel, e consegue produzir uma reflexão lúcida no meio das trevas.
Wow. Que aula. Excelente
Parabéns ao Meio e Michel Guerman pela entrevista. Importante o entrevistador conhecer o assunto! ❤
Muito bom!
Baita “aula” sobre um tema muito complexo. Tem que fazer um glossário sobre alguns nomes citados de personalidades e partidos. Essa guerra pode ser o estopim de uma guinada armamentista para assuntos que deveriam ter soluções diplomáticas.
Maravilhosa entrevista
Importante ter informações sobre o conflito, Canal Meio cumpre um importante papel no jornalismo brasileiro
Altíssimo nível!! Parabéns
Muito bom! Pena que super curta.
12:58 o professor falou pro Pedro que Israel é um estado colonialista, ladrão de terras dos vizinhos, será que ele entendeu? Discordo do professor quando ele carrega esse peso nas costas do Bibi. Bibi não era 1o ministro em 1967, não foi ele quem ocupou as colinas de Golã.
Minha família tomava tiro de artilharia Síria baseada no Golan contra os que tratavam de recuperar a terra árida para agricultura no vale do Jordão. Os sírios e egípcios encorajados pela URSS e os discursos do Nasser que varreria Israel do mapa em 1967. Fecharam os estreitos de Tiran bloqueando o porto de Eilat. Ferraram-se. Aplicou-se o jus belli e em 6 dias levaram surra, mas continuam dizendo que foi vitória da República Árabe Unida.
Entendo tudo o que foi falado: antes do 7 de outubro foram atitudes equivocadas do governo de Israel. Gostaria de saber segundo o Michel, qual deveria ser a atitude do Benjamin Netanyahu depois do 7 de outubro. Pq não consigo ver saída.
Meio vai virar uma franquia do Brasil paralelo
Brasil Paralelo fez um excelente Documentário sobre esse conflito. Como complemento recomendo a leitura do livro "Filho do Hamas" de Mosab Hassan Yousef. Ele é palestino,nascido na Cisjordânia e filho de um dos fundadores do Hamas. Este sim conhece o problema de dentro. Já Breno Altman é pura ideologia alienizante, balela pra trouxa, manipulação ideológica. Ele não sabe do que está falando. Mosab sabe pois sentiu na pele.
Por entrevistar alguém de esquerda como o Michel Gherman? Tá faltando honestidade intelectual aí.
Para quem tem um raciocínio simplório, talvez.
Grande pergunta, Pedro! Sobre se o Hamas teria interesse em um Estado Palestino.
É uma perspectiva absolutamente importante a se considerar na hora de classificar o Hamas. Que é, ao que tudo indica, absolutamente mais anti-sionista do que pró-palestino!
Muito interessante
Qual o nome que se dá para a mortandade patrocinada pelo sionismo israelense? Como falar incisivamente sobre a ação politicomilitar de Israel aos palestinos cujo efeito é similar ao do Hamas militar sobre Israel?
Quem atacou foi o Hamas. Sionismo israelense estava vivendo numa boa. Toda mortandade é patrocinada por grupos terroristas como Hamas e Hezbollah que por sua vez são patrocinados pelo Irã..
Adriano, é importante usar palavras fortes mesmo pro absurdo dessa guerra, chame de mortandade, crimes de guerra, assassinato em massa. Como judeu, queria te pedir para não falar em "patrocinada pelo sionismo israelense", pois está etimologicamente incorreto e tem um tom antissemita, ao associar erroneamente o sionismo (nacionalismo judaico) com as ações do governo Netanyahu. Sionismo não é expansão territorial, não é ocupação, não é terrorismo de estado. Sionismo é na sua essência apenas o direito à autodeterminação do povo judeu, o mesmo direito que todos os povos deveriam ter, inclusive o povo palestino. O sionismo não exclui o direito dos palestinos de terem uma nação, quem exclui esses direitos é a extrema-direita israelense, que não representa o sionismo, não representa os judeus e não me representa.
@@dlajst Obrigado pela resposta. Mas, li bastante sobre esse questão, incluindo historiadores modernos israelenses (não necessariamente judeus, já que, como compreendo, judeu é aquele que segue o judaísmo, a religião, não?) como Ilan Pappe, e vários autores palestinos dados ao diálogo internacional, que colocam o sionismo, ou uma parte dele (considerando a sua observação) como os grandes responsáveis pelo que historicamente acontece. Já escutei o Prof. Gherman trabalhar com uma linha de pensamento como ânsia, se referindo ao sionismo liberal (salvo engano). Sou defensor da autodeterminação dos povos e de sua soberania, mas, e por isso mesmo, fica difícil aceitar o que vemos nesses tempos. Aliás, como disse no meu comentário, e francamente disseminado na literatura sobre o assunto, Israel sistematicamente atropela os direitos palestinos, também, em alguns momentos da história, praticando esses assassinatos étnicos. Me indigno com isso, até porque o povo "judeu", mas não somente, foram trucidados em carios momentos da história. Obrigado pela oportunidade de conversar com você. Abraço solidário à paz e a harmonia entre os povos.
uau, que entrevita incrível.
14:30 o professor foi perfeito sobre a necessidade de um estado palestino. Mas em que termos? Com qual nivel de autonomia? Com tutela israelense ou com plenos direitos?
44:42 Excelente reflexão sobre o Judeu Imaginário imposto pelo NÃO JUDEU.
Outro ponto da erro dele, "fulano é extrema direita, mas o outro fulano é mais extrema direita". Isso é um erro bem claro. Extremo significa o limite máximo, o extremo, se beltrano é mais extremo que fulano, o primeiro não pode por lógica ser definido como extremo. Ou ambos são extremos igualmente ou um dos dois não é extremo.
Democratica a sociedade israelense? Quando um judeu árabe conseguir ser primeiro ministro eu vou acreditar no Pedro Doria.
13:30 Será que o que o professor falou ao Pedro foi uma novidade? Será que só hoje ele entendeu a diferença da ANP e o Hamas na mão do Bibi?
O centro político brasileiro, que se autodenominou Centrão após o fim da ditadura, na verdade sempre foi de direita. Curiosamente, menos de 2% dos deputados da Câmara se identificavam formalmente como "direita", ainda que quase todos fossem conservadores e liberais - ou seja, claramente de direita. A popularidade desses termos era proporcional às suas práticas: no imaginário popular, eram vistos como autoritários e distantes dos interesses do povo.
Com o tempo, o Centrão, buscando se opor à esquerda, fez um rebranding, uma mudança na sua imagem, mas continuou a se eleger com sucesso, sempre defendendo os interesses das elites econômicas. O que precisamos, no entanto, é de uma esquerda verdadeiramente revolucionária, capaz de colocá-los em seus devidos lugares. Não se trata de refundar nada, pois o paradigma capitalista atual é o neoliberalismo - e essa foi a grande inovação dos políticos brasileiros na manutenção de um sistema que beneficia os poderosos.
A direita só se mantém vitoriosa por contar com o apoio das elites e pela ausência de uma esquerda radical que consiga mobilizar e pautar debates junto à população. Esse cenário cria a situação ideal para a elite brasileira: ou vence a direita (o Centrão), ou vence a extrema direita. E, no raro acaso de uma "zebra", um socialdemocrata é eleito, mas para implementar um governo fragilizado, que não promove as reformas urgentes e necessárias - educacional, agrária, tributária, trabalhista - que o povo tanto precisa.
24:44 interessante como o elemento "educação" não torna a sociedade impermeável a fascistizacao. Seja no Brasil ou em Israel, com IDHs e curvas de distribuição de renda tão distintas, a semente do fascismo está sempre presente, aguardando uma breve distração pra germinar.
41:00 eu pergunto ao professor: nem o massacre de Ruanda é possível classificar como holocausto?
O que aconteceu em Ruanda, Augusto, é um genocídio. Do dicionário: "Genocídio: extermínio intencional de um grupo de pessoas, geralmente por motivos de raça, nacionalidade, religião ou etnia". O Holocausto, com "H" maiúsculo, é um nome dado especificamente ao genocídio do povo judeu da Europa pelas mãos dos nazistas, um genocídio que teve uma extensão e um método muito particulares. A palavra holocausto originalmente não significa genocídio, mas sim sacrifício, no sentido de sacrifício animal ritualístico, por exemplo. O termo foi associado ao genocídio nazista dentro de um contexto histórico específico.
Esse cara não é confiável porque ele é bitolado. Uma prova é a fala "eu concordei com uma fala do Malafaia, entrei em crise". Olha, eu não gosto nada do Malafaia, mas entrar em crise porque ouviu algo que concorda de alguém que não é do seu "lado político" é uma reação de um extremista. Para mim, é bem claro que esse sujeito é culto (leu muito), mas não é sábio (não tem boas conclusões a partir do que leu), ele é bitolado dentro da própria ideologia e não consegue ver nada além dos estreitos limites da sua visão de mundo, não importa o quanto leia, as ideias dele não saem do minúsculo cercado mental em que ele está preso.
15:39 filme Vitória em Entebe.
06:04 fica claro que o Pedro entende que um palestino de Gaza é um sujeito feliz, livre e com amplas possibilidades de realizar seus sonhos. Agora, o próprio professor fala que "acredita-se", mas o Pedro toma com certeza. É islamofobia o nome que se da a isso?
Eu sei que foi horrível o ataque do Hamas contra alguns Israelitas, mas pelo amor de Deus, o massacre contra Gaza, a desproporção dos ataques, e a morte de inocentes palestinos é algo muito mais grave! Não dá pra defender o estado de Israel nesse caso!
Teve consequências horríveis, mas foi um movimento de resistência palestina em suas terras invadidas.
@@flavioalencarbarros7780 Movimento de resistência podem ser ataques militares, mas não ataques contra civis. Além disso, o Hamas invadiu um território israelense que não faz parte das ocupações, é uma área não reivindicada pelo povo palestino.
Interessante a fala dele, porem gostaria que ele explicasse o significado da expressão: palestina livre do rio ao mar e se é possivel a existência de dois grupos extremamente antagonistas, un que vive em um Estado laico e outro que tem a religião como parte do Estado, na minha concepção é impossível a existência de uma democracia , com participação da religião no Estado (basta ver a fraca democracia que temos bo Brasil).
Pelo amor de deus, é um volume de mentira por aegundo que se duvidar e rwcorde mundial. Pelo amor de deus. Não da
"O GENOCIDIO NA PALESTINA REACENDEU A MEMORIA DO HOLOCAUSTO"
Não seria um título melhor ?
Acho que não seria não, Fred. Aqui o jornalista quis falar sobre um fato que aconteceu com o povo judeu especificamente. A guerra na palestina é grave, mas ela não deslegitima a dor daqueles que tiveram seus entes queridos assassinados no 7/out. Peço encarecidamente que tente ver as nuances do que está acontecendo: ninguém está justificando ou diminuindo a gravidade do que está em curso em Gaza, não se trata disso.
Não é necessário ser antissemita para defender a causa palestina. Muitos Comentários sem empatia nenhuma pelo atentado e antissemitas. Dá uma boa ideia do perfil publico do canal.
péssima postura do Pedro, dramatizando a entrevista de forma condescendente
Outro ponto de bitolagem, esse cara fala de bolsonaro o tempo todo como se isso tivesse preso na mente dele. Num assunto que sinceramente não tem nada a ver. Bolsonaro nem e elegível mais. E fala de política com uma repulsa a direita que não passa a ideia de ser um professor que analisa as coisas, mas que milita por um só ponto no qual fica preso e não é capaz de sair além dele.
Como assim, a prioridade não ser a libertação dos reféns?! Como se materializaria tal "prioridade"? Israel se fazendo, enquanto Estado, de refém também?
Então ninguém pode ser contra o sionismo?
Vocês nunca vão prevalecer. O povo de Israel vive!
@@bonk78624 A gente quem? O povo tem que viver mesmo, só não deveria exterminar os outros povos.
@@bonk78624Não, o povo de Israel MATA.
@@bonk78624 Não, o povo de Israel mata.
@@bonk78624 Não, o povo de Israel M A T A.
Aí tu lembra do Bolsonaro se referindo a negros com a palavra "arrobas" no Clube Hebraica (SP) e vê como a coisa mudou aqui.
Tinham judeus do lado de fora protestando contra a presença do Bolsonaro no Clube Hebraica e foi no RJ e não em SP, inclusive o entrevistado Michel Gherman.
14:03 Michel Gherman justifica os atos de 07 de Outubro.
Que vergonha.
Você compactua com o genocídio de crianças desde que elas não sejam brancas. Durma com isso.
Eu sempre apoiei a Tábata, mas depois que ela declarou voto no Boules - uma pessoa que apoia o Hamas e é incapaz de chamar o Venezuela de ditadura - ela acabou para mim.
Depois que ela postou solidariedade à Israel pelo 7 de outubro e completamente ignorou as 40 mil vítimas de um Estado genocida e terrorista, ela acabou para mim. Você defende assassinato de crianças desde que elas não sejam brancas, Boulos não, essa é a diferença. É um orgulho não ter o seu voto.
O Ricardo Nunes vive falando contra o Hamas, mas ele é amiguinho do ex-vereador Adilson Amadeu.
informe-se, pois o Boulos recentemente disse com todas as letras que a Venezuela é uma ditadura. Foi na entrevista no SPTV 1. A propósito, na minha opinião esse tópico não tem NADA a ver com o que São Paulo precisa. Me corrija se eu estiver errada.
Eu nunca apoiei vc, mas depois que vc disse que uma candidata a prefeita de São Paulo morreu para você por conta do apoio a outro candidato que supostamente (falso) apoia um grupo terrorista no Oriente Médio e/ou apoia uma ditadura na Venezuela, eu deixei de considerar sua opinião sobre qualquer assunto. 🤣
@@laurinhacac De fato, política externa não é da competência da esfera municipal, mas é muito estranho votar em uma pessoa que tem dificuldades de chamar uma ditadura de ditadura, principalmente quando esse pessoa se coloca como defensora de valores democráticos. Política, além das atribuições formais dos cargos, é também sobre valores.
Sou um baby boom, de 49, e bem lá no começo vi novos 'donos de terras' se instalarem ao lado das terras de uma tia minha, e haja dor de cabeça, gente ostentando armas nas mãos e na cintura, mas vou ficar por aqui reconendando ouvir Caetano Veloso ( ELES), e tá tudo muito certo, é só refubdar o centro( e tome tinta nas cores do Tarcísio).