Esse álbum foi trilha sonora de muito rolê pelas ruas. Uma época em que eu e uns camaradas da Cohab/Santa Rita de Guaíba, ia dar rolê no bairro Cidade Baixa em Porto Alegre. Bons tempos. Hoje eu tô na capital porque o bairro que eu morava foi atingido pelas enchentes. Esse som trás uma pá de vivência na mente. Vida longa ao subterrâneo! CRIA!
Letra: E aí neguim Cês olham pra mim Se perguntam, por quê eu sou assim Eu sei não sei, acho que é porque eu faço com amor Independente de classe, de credo e até de cor Cês olham pra mim, se perguntam Por que que ele é assim? Cê não sabe, acho que é porque eu faço com amor Independente de classe, de status e até de cor Às vezes me pergunto porque eu sou um cara tão estranho Me preocupo com o bem estar, não importa o quanto eu ganho, tipo Mas eu bato conforme o quanto eu apanho Quanto menos consigo conciliar, mais eu me assanho Virou quase consciência, quem dera estado de espírito Quem dera respeito aos ideias fosse recíproco É um vírus na bagagem, que não transporta o antídoto Regido por leis vindas de valores antigos Sou doido desde cedo, na aula escrevendo rima Hoje sou um bosta na gramática, igual trabalhando em firmas Faço uma aposta dramática, se a pratica não traz sucesso O verso te mostra mais, do que lágrimas submersas É um caminho tortuoso, escuro e perigoso e injusto Quem passa aqui uma vez não quer passar de novo Mas olho meus objetivos e meus olhos se enchem de brilho Vejo um caminho difícil mas tentei bem pra ser andarilho E aí neguim Cês olham pra mim Se perguntam, por quê eu sou assim Eu sei não sei, acho que é porque eu faço com amor Independente de classe, de credo e até de cor Cês olham pra mim, se perguntam Por que que ele é assim? Cê não sabe, acho que é porque eu faço com amor Independente de classe, de status e até de cor Mas são essas coisas simples, tipo escrever uma letra Por que eu não ganho um tostão, mas tenho papel e caneta Com a base na cabeça que balança no compasso Eu não tenho discman mas lembro bem dos beat que eu faço, então Vivo pra escrever, só escrevo o que penso É quase espiritual, igual transe de modo intenso É quase um ritual só faltou acender um incenso É tudo tão habitual e não há nada senão silêncio É letra junto com flow, imagina essa num show Ganhar grana pra fazer rima, fingindo ser quem eu sou Eu tenho muito poucas razões pra tá aflito com isso Quando penso em minha família, mina, talento e amigos Tenho vários bons motivos, pra muitos é verdadeiro Fumar um velão daqueles depois comer brigadeiro Tenho pouco, vivo muito, não vivo pelo din din Pra ter tempo de curtir sem energia perto do fim E aí neguim Cês olham pra mim Se perguntam, por quê eu sou assim Eu sei não sei, acho que é porque eu faço com amor Independente de classe, de credo e até de cor Cês olham pra mim, se perguntam Por que que ele é assim? Cê não sabe, acho que é porque eu faço com amor Independente de classe, de status e até de cor
Esse álbum foi trilha sonora de muito rolê pelas ruas. Uma época em que eu e uns camaradas da Cohab/Santa Rita de Guaíba, ia dar rolê no bairro Cidade Baixa em Porto Alegre. Bons tempos. Hoje eu tô na capital porque o bairro que eu morava foi atingido pelas enchentes. Esse som trás uma pá de vivência na mente. Vida longa ao subterrâneo! CRIA!
Meu neto vai escutar isso! Melhor álbum da minha vida
man....🔥🤯🥵❤️🔥💥
eu tive a oportunidade de ouvir esse som chapadao de lsd, e posso dizer uma coisa, isso representa muito mais do que aparenta...
Letra:
E aí neguim
Cês olham pra mim
Se perguntam, por quê eu sou assim
Eu sei não sei, acho que é porque eu faço com amor
Independente de classe, de credo e até de cor
Cês olham pra mim, se perguntam
Por que que ele é assim?
Cê não sabe, acho que é porque eu faço com amor
Independente de classe, de status e até de cor
Às vezes me pergunto porque eu sou um cara tão estranho
Me preocupo com o bem estar, não importa o quanto eu ganho, tipo
Mas eu bato conforme o quanto eu apanho
Quanto menos consigo conciliar, mais eu me assanho
Virou quase consciência, quem dera estado de espírito
Quem dera respeito aos ideias fosse recíproco
É um vírus na bagagem, que não transporta o antídoto
Regido por leis vindas de valores antigos
Sou doido desde cedo, na aula escrevendo rima
Hoje sou um bosta na gramática, igual trabalhando em firmas
Faço uma aposta dramática, se a pratica não traz sucesso
O verso te mostra mais, do que lágrimas submersas
É um caminho tortuoso, escuro e perigoso e injusto
Quem passa aqui uma vez não quer passar de novo
Mas olho meus objetivos e meus olhos se enchem de brilho
Vejo um caminho difícil mas tentei bem pra ser andarilho
E aí neguim
Cês olham pra mim
Se perguntam, por quê eu sou assim
Eu sei não sei, acho que é porque eu faço com amor
Independente de classe, de credo e até de cor
Cês olham pra mim, se perguntam
Por que que ele é assim?
Cê não sabe, acho que é porque eu faço com amor
Independente de classe, de status e até de cor
Mas são essas coisas simples, tipo escrever uma letra
Por que eu não ganho um tostão, mas tenho papel e caneta
Com a base na cabeça que balança no compasso
Eu não tenho discman mas lembro bem dos beat que eu faço, então
Vivo pra escrever, só escrevo o que penso
É quase espiritual, igual transe de modo intenso
É quase um ritual só faltou acender um incenso
É tudo tão habitual e não há nada senão silêncio
É letra junto com flow, imagina essa num show
Ganhar grana pra fazer rima, fingindo ser quem eu sou
Eu tenho muito poucas razões pra tá aflito com isso
Quando penso em minha família, mina, talento e amigos
Tenho vários bons motivos, pra muitos é verdadeiro
Fumar um velão daqueles depois comer brigadeiro
Tenho pouco, vivo muito, não vivo pelo din din
Pra ter tempo de curtir sem energia perto do fim
E aí neguim
Cês olham pra mim
Se perguntam, por quê eu sou assim
Eu sei não sei, acho que é porque eu faço com amor
Independente de classe, de credo e até de cor
Cês olham pra mim, se perguntam
Por que que ele é assim?
Cê não sabe, acho que é porque eu faço com amor
Independente de classe, de status e até de cor