Bem, não posso negar que acho este livro incrível, porém, quando a Tati não vê nele o mesmo encanto, aí a diversão fica garantida. As resenhas se transformam em verdadeiras pérolas! Haha. Essa é uma das maravilhas da literatura: a falta de consenso é perfeitamente aceitável e faz parte do jogo!
Adoro a forma desprendida que apresenta sua leituras, sem amarras juvenis de colocar obras em pedestais ou buracos pela voz da maioria. Se vê que tem bagagem e sabe fazer uma critica real longe da perfumaria que colocam sobre as obras. E também sei o quão difícil é ter esse tipo de opinião onde a maioria são escravos delas e se sentem ofendidos de ouvirem alguém dizer o contrário. Por isso a muitos anos eu acompanho esse canal e segue sendo o que mais respeito em toda a internet.
"Aqueles que não tem um lobo dentro de si não são, por essa razão, felizes." A sensação de alívio que eu senti ao terminar "O lobo da Estepe" foi gigantesca. A leitura não foi fácil, o que me surpreendeu foi a capacidade do escritor em nos perturbar e nos tirar da nossa zona de conforto emocional em tão poucas páginas! Li este livro por conta da biografia de Clarice Lispector, depois li Sidarta, confesso que por conta da capa acabei comprando e quando li gostei bem mais.
Herman Hesse é um personagem maior que a vida. O cara viajou o mundo todo, indo ao Tibet e a India no começo do seculo XX, com um olhar de admiração e humildade. Algo bem incomum na epoca. Teve horror ao nazismo e foi morar em Lugano na Suíça onde salvou dezenas de familias de judeus. Eu acho a vida dele mais interessante que a literatura que produziu. Mas respeito o premio nobel que recebeu. A despeito de dezenas de melhores escritores que foram esnobados pela academia
Eu achei esse livro incrível. Li-o no ano passado. Gosto não se discute, mas o fato de a Tati não gostar é interessante como uma obra literária pode despertar no leitor. Estou querendo relê-lo.
Tati Feltrin! Excelente! Vou deixar a minha resenha (um resumo) aqui desse livro que gosto muito! # 54 # O lobo da estepe, Hermann Hesse. Publicado em 1927, durante o período em que a Alemanha se ressentia da catástrofe da Primeira Grande Guerra e o mundo já temia a Segunda, eis o protagonista Harry Haller (com as iniciais do nome do autor e é bom que se diga), que descreve-se como antimilitarista e contra o chauvinismo (na edição que eu li e não encontrei na internet, não correspondente, aliás, à da foto acima, a expressão “jingoísmo” é utilizada), vigente até então. Haller deixa seus manuscritos no apartamento em que alugou, cujo proprietário, imbuído pela curiosidade a respeito de seu inquilino calmo, introspectivo, intelectual, solitário e taciturno, testemunha suas confissões, entre elas, a de que em 3 anos, ao completar 50 anos, o “depressivo” homem cometeria suicídio com o uso de sua navalha. Assim, o “lobo da estepe”, o qual frequentemente luta com a dicotomia de seu próprio ser, entre o lado humano e seu lado “lobo”, depara-se, certa noite, em uma de suas andanças, com um letreiro: “Teatro Mágico, entrada só para raros” e, nesse momento, a história assume um rumo totalmente inesperado. Harry conhece a jovem Hermínia, uma espécie, talvez, de “alter-ego” de Haller, travando diálogos interessantes em que ela não dispensa críticas à personalidade do protagonista. Graças a ela, também passa a conhecer Maria, com quem tem um relacionamento, e Pablo, um saxofonista, cuja interação entre as personagens são apaixonantes em meio aos acontecimentos e discussões relativas à filosofia, religião, cultura e música. Considerado um romance depressivo, levei, contudo, a história com muito bom humor, apesar de uma das trágicas cenas no final. Outro detalhe: o livro não é dividido em capítulos, há somente uma primeira parte sobre as anotações de Harry e uma segunda, o “Tratado do lobo da estepe”. Obra original que levou o autor à consagração do Prêmio Nobel em 1947.
Comprei esse livro em um sebo junto com vários outros livros e comecei a ler sem expectativa, nenhuma, pois não conhecia o autor. No meio do livro eu já estava maravilhada!! Gostei justamente porque ele é muito louco, incrível! Depois disso comprei outros dois livros dele, Demian e Sidarta.
O livro é absolutamente espetacular. Uma obra de arte prufunda, escrita de forma única e que demanda muita imersão sensibilidade para o seu entendimento. Pena que você não conseguiu mergulhar nele. Recomendo nova leitura mais na frente.
Acho este livro maravilhoso!!! Não estou sozinho: a saudosa escritora Clarice Lispectro disse que era seu livro de cabeceira. Contudo, o gosto é muito pessoal e nossa querida Tatiana demonstrou bem porque não se encantou por esta leitura.
A Madonna parafraseou algumas frases desse livro em sua música “Justify my Love”. E de fato esse livro serve mais como frases soltas reflexivas que como uma narrativa lógica.
Rsrs, que absurdo incrível é a diferença de opiniões sobre um mesmo livro... esse é um dos melhores livros que já li na vida! E justamente o Sidartha, que é o preferido dela do autor, foi o que eu menos gostei e achei super chatinho e repetitivo 😅 - e olha que já li tudo dele que saiu em lingua portuguesa, mas é bem isso: gosto é gosto. Só acho que não gostar do enredo e da construção do personagem é uma coisa, dizer que o livro não os possui é outra bem diferente...
O que eu achei legal na descrição da experiência psicodélica do livro e junto com ela o conceito do Teatro Mágico, é que nele só é permitido o irreal, o que não foi, mas que poderia ter sido. Acho que é interessante pra pensar o que o sujeito tem reprimido dentro de si. Gostei também porque o autor antecipa uma questão bastante atual, que é o uso de psicotrópicos para uso medicinal e como indução ao autoconhecimento. A resenha, como sempre, perfeita! 🎉
Coincidentemente estou relendo e estava procurando sua resenha sobre o livro. Li na adolescência e a experiência agora está sendo totalmente diferente. Mas o livro continua me impactando.
Amo Hermann Hesse e muitossss dos livros dele. O Lobo da Estepe é um dos meus preferidos... Mas, Tati, a leveza com que apresenta teus argumentos é incrível. Viva a diferença.... é ela que nos faz crescer e ampliar horizontes. Gratidão.
Um dos 5 melhores livros que li a par do Livro do Desassossego do Pessoa, por ex. Hermman Hesse não tem nada de escrita que se associe à onda hippie ou psicadélica… O Lobo da Espete é um retrato dos paradoxos humanos dentro do contexto burguês, moderno ou pós-moderno onde a maior parte de nós vive. Hesse é um místico muito à frente do nosso tempo. O enredo não poderia ser melhor: o homem, as suas eternas pulsões, enquanto a vida se desenrola com uma Agenda própria. Leiam! É fabuloso!!!!
CHO-CA-DA!!! Eu amei o livro!!! 😂😂 Quando adoramos algo sempre desejamos que outros vivam a mesma experiência. Mas, repetindo a sabedoria do canal, não precisamos todos gostar das mesmas coisas - e tá tudo bem ❤
Bom dia, está na lista. 👍 Terminei de ler A Sombra Do Vento, Carlos Ruiz Zafón. 😍 Estou lendo Infância, Graciliano Ramos. Boas leituras Tlt e canal. 👏👏👏👏👏
Desses que você citou na introdução, eu odiei com força "on the road". Li já na fase madura. Não tenho mais paciência nenhuma para rebeldes, bêbados, drogados ... andando sem rumo 😂. Estou numa fase curiosa pelo trabalho do H.Hesse. Mas, vou começar por outro 😉
Li Herman Hesse quando os livros dele estavam sendo lidos pelos jovens nos anos 70 Nenhum me chamou a atençao. Hoje ja tenho 70 anos e vou tentar ler de novo
Tati, até sem gostar do livro, o conteúdo que vc trouxe me ajudou demais 😂😂😂 são 2:33am e eu acabei de finalizar esse livro, depois de me arrastar meses, hoje li as ultimas 100 - péssimas - páginas. Realmente começa bem e depois fica uma loucura interminável. E eu estudo psicanálise kkkkk Recomendo a metade do livro!
Li o livro há uns 3 anos. Lembro de ter tido a mesma opinião. Até a parte em que o personagem tem essa viagem psicodélica, estava interessante, depois torna-se interminável.
Rosshalde também tem um personagem assim que se isola. Faz tempo que eu li mas eu gostei muito do livro. Outro livro que eu li foi Correspondência entre amigos - troca de cartas entre Hesse e Thomas Mann - gostei tanto que eu queria ter esse livro físico.
É pecado não gostar de Kafka, José Saramago, Jorge Amado? Tem autores que não entram. Prefiro Thomas Mann, Dostoiévski, Eça de Queiroz, Érico Verissimo, Roberto Bolaño - para citar um contemporâneo.
Ainda não li nada do autor. O enredo de Sidarta já tinha me chamado mais atenção e agora com esse vídeo sei que provavelmente é por ele que devo começar mesmo. Mt bom o vídeo, espero conseguir ler O lobo da estepe em breve e voltar para esse vídeo.
É interssante as divergências acerca de um livro e a crítica da Tatiana é sempre fantástica. Um livro que eu gostaria de ver um vídeo sobre ele é o 'O apanhador no campo de centeio" so Salinger, pois eu pessoalmente não vi nada de mais nele. Obrigado e parabéns pelo trabalho!
A primeira vez que eu li o Lobo da Estepe eu tinha 13 anos, lembro que não entendi muito mas achei maluco e com cenas que me chocaram um pouco. Depois, eu reli com 20, já tinha descoberto a psicanálise, já tinha dado um salto na minha sexualidade e já tinha o mínimo de maturidade pra compreender melhor a obra. Uma das coisas que mais ficaram em mim depois da leitura é o fato de não termos que pedir permissão para sermos felizes e que podemos ser não apenas homem ou lobo, mas mil e uma formas de um mesmo ser… enfim, tenho um carinho outro pelo livro…
Olá Tatiana Feltrin, por excelência um belo vlog. Contemplativo e informal sobre edições de histórias meio loucas, mas muito interessantes. Grato pela importante contribuição literária nas suas fascinantes resenhas Tatiana.💙🙏😀👍👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏
Eu tenho 21 anos e foi o primeiro livro que li, descobri esse livro por acaso por causa de uma musica dos cascaveletes (banda de rock do rio grande do sul), que tem o nome da musica como: lobo da estepe, e quase todas as pessoas que costumam ler muito não gostaram desse livro, engraçado que foi o único livro me manteve entretido para conseguir ler tudo, gostei bastante, sem falar da influencia de Nietzsche ponto forte. (Só para os loucos…só para os raros)
Quando eu li, eu senti que tinha algo errado comigo por não me conectar com o personagem, ou por não ter tido uma boa imersão já que era um clássico. Te entendo.
Soube desse livro por uma entrevista, eu acho, da Clarice Lispector, mas nunca cheguei a pesquisar ou procurar lê-lo, apesar do interesse. O bom das suas resenhas é que elas são ótimos alinhadores de expectativa kk
Gostos são divergentes mesmo. Adorei Demian, não gostei muito de Sidarta, e o Lobo da Estepe é meu preferido por enquanto. Ainda não li outros do Hesse
Amo quando você não gosta de um livro. Kkkkk És uma influenciadora ímpar. Comprei o Jogo da Amarelinha e As benevolentes. Tatiana!!!! Que livros chatos. Kkkkkkk E tudo bem. Importante mesmo é te assistir. Sempre fica o gostinho de "quero ouvir mais e saber mais sobre ela." Que tal uma leitura conjunta aberta? Pense que amor e carinho. 😊
Bom dia Tatinha. Tinha ouvido as pessoas falarem muito bem desse livro e quase comprei. Ainda bem que ouvi agora sua resenha. Vou deixar na fila de algum dia porque não curto estórias muito viajantes assim. Me irritam. Beijinho
Adoro esse livro e entendo que, como toda leitura, a subjetividade de cada um desempenhará função importante quanto a apreciação ou não da obra. Gosto muito de suas resenhas e dificilmente discordo de suas análises, mas neste caso, farei alguns apontamentos visando os membros que tbm leem os comentários. Crise de meia idade é um termo para descrever pessoas que se sentem deslocadas após perceberem que sua “fase da juventude” chegou ao fim e pouco fizeram de significativo. O que não é o caso do nosso personagem, já que tal como outros personagens do Hermann Hesse, ele NUNCA se sentiu adaptado à vida de um burguês (ou nobre indiano), e diante desse mundo sempre visto como mediocre e condicionado por uma mentalidade de rebanho, seres como ele não podem realmente se adaptar (os que possuem a "marca de Cain" como em Damian), por isso decide encerrar sua estadia nesse mundo ao completar 50 anos. A vida dele tão pouco era a de um recluso, apenas lendo e pintando aquarelas, Harry Haller era um intelectual público que escrevia e militava contra o belicismo que logo enviaria a Alemanha, Europa e o mundo novamente a uma Grande Guerra. E ver a razão ser pista de lado em detrimento das paixões mais primitivas facilmente acionadas na coletividade, reforçou que, para quem se via como um lobo da estepe, viver nessa sociedade realmente não valia a pena O final psicodélico, proporcionando pelo uso de uma substância (nada mais moderno agora que a Austrália liberou o uso de psicodélicos para o tratamento de certos transtornos psíquicos) é uma profunda ciajem em sua própria psique, onde ele verá que suas concepções duais de burguês/lobo são limitações que ele mesmo se impôs, que é possível ver o mundo com outros olhos, ser de outras formas, apreciar o que não lhe é comum, estar no mundo livre de conceitos previamente estabelicidos e, devido a isso, apreciar a vida de uma forma que nunca experimentara
Gente, que orquídeas perfeitas! Nunca tinha visto antes dessas cores. Ameiii. Geralmente quando vc não gosta, eu tbm não gosto. (Assim de saúde kkkk) Não vou tirar as minhas próprias conclusões agora pq a lista de livros é longa e a vida curta😂. Quem sabe um dia eu leia...bem provável que não.
Adoro quando o/a resenhista detesta uma obra que gostei muito,pois isso permite-me analisar visões diferentes sobre a obra,e tudo bem,a literatura nunca deve ficar limitada a visões singulares,sua riqueza interpretativa mostra-se na multiplicidade. De Hesse, odiei Dermian; gostei muito de Sidarta e do Lobo da Estepe. Agora,quero ler O Jogo das Contas de Vidro.
Estou vivendo a mesma experiência do personagem ao ler o folhetim. Me reconheço em cada página desse livro, como se eu tivesse lendo minha própria história. E não, não acho nada psicodélico. Pelo contrário, acho "normal", faz todo o sentido pra mim, me identifico demais. 🙂
Esse livro foi o que impactou Clarisse Lispector no inicio de suas escritas , segundo ela em uma entrevista. Foi avassalador em suas palavras . Achei interessante a proposta . Vou adicionar a minha próxima leitura
Eu posso está enganado quanto a linha cronológica da narrativa, mas fiquei com a impressão que os acontecimentos descritos pelo protagonista no manuscrito se deram durante sua hospedagem, e não antes. Isso mudaria consideravelmente a percepção que a Tatiane teve sobre o personagem.
Adorei o livro, mas confesso que só atingi esse estado após a terceira leitura. E não desisti do livro porque era um dos preferidos da Clarice Lispector.
Bom dia☕️ eu sempre fico na expectativa de ler esse livro. Afinal, se Clarice indicou deve ser bom. Ps: comentei antes de assistir, realmente Tati quebrou as expectativas aqui😂
Impressionada como a minha opinião sobre esse livro é idêntico à sua, Tati! Achei o livro muuuuuito chato e sempre me perguntei o que todo mundo vê nele. Me senti super aliviada agora! 😂😂😂😂
Essa é uma das belezas de livros. Acredito que o gosto por eles vem muito de nossa personalidade e experiências. Lobo da Estepe foi uma de minhas melhores leituras do primeiro semestre. Muito me identifiquei com o caro Harry Haller (embora eu cá esteja longe dos 50). Haller é um personagem amargurado, cindido, doente - me lembrou muito O Duplo do querido Dostô (do qual a Tati tbm não gostou rs) - e que descobre vida também no seu oposto, em sua sombra. Li esse livro saboreando as diversas simbologias, o que Jung auxilia bastante.
Eu li este livro porque gosto muito da Clarice Lispector e naquela entrevista para a Tv Cultura que ela deu, falou que gostou deste livro. Não sei quem é mais hermética. Ela ou ele.
Bem, não posso negar que acho este livro incrível, porém, quando a Tati não vê nele o mesmo encanto, aí a diversão fica garantida. As resenhas se transformam em verdadeiras pérolas! Haha. Essa é uma das maravilhas da literatura: a falta de consenso é perfeitamente aceitável e faz parte do jogo!
Adorei seu comentário 👏🏼
Que comentário maravilhoso! Haha É totalmente isso!
Pois então, gosto muito desse livro... Li duas vezes. Gosto é gosto 😅
Adoro a forma desprendida que apresenta sua leituras, sem amarras juvenis de colocar obras em pedestais ou buracos pela voz da maioria.
Se vê que tem bagagem e sabe fazer uma critica real longe da perfumaria que colocam sobre as obras. E também sei o quão difícil é ter esse tipo de opinião onde a maioria são escravos delas e se sentem ofendidos de ouvirem alguém dizer o contrário.
Por isso a muitos anos eu acompanho esse canal e segue sendo o que mais respeito em toda a internet.
Caramba, cada livro é uma experiência única para cada leitor mesmo. Sou apaixonado por ele, que causou forte impressão em mim quando o li.
"Aqueles que não tem um lobo dentro de si não são, por essa razão, felizes."
A sensação de alívio que eu senti ao terminar "O lobo da Estepe" foi gigantesca. A leitura não foi fácil, o que me surpreendeu foi a capacidade do escritor em nos perturbar e nos tirar da nossa zona de conforto emocional em tão poucas páginas! Li este livro por conta da biografia de Clarice Lispector, depois li Sidarta, confesso que por conta da capa acabei comprando e quando li gostei bem mais.
Domingo de manhã com Tati reclamando de um livro, não tem preço! Amo! 😅😂😂
Reclamando não é bem a palavra que usaria nesse contexto né. Reclamar soa como se a pessoa estivesse sendo birrenta.
Herman Hesse é um personagem maior que a vida. O cara viajou o mundo todo, indo ao Tibet e a India no começo do seculo XX, com um olhar de admiração e humildade. Algo bem incomum na epoca. Teve horror ao nazismo e foi morar em Lugano na Suíça onde salvou dezenas de familias de judeus.
Eu acho a vida dele mais interessante que a literatura que produziu. Mas respeito o premio nobel que recebeu. A despeito de dezenas de melhores escritores que foram esnobados pela academia
Eu achei esse livro incrível. Li-o no ano passado. Gosto não se discute, mas o fato de a Tati não gostar é interessante como uma obra literária pode despertar no leitor. Estou querendo relê-lo.
Tati Feltrin! Excelente! Vou deixar a minha resenha (um resumo) aqui desse livro que gosto muito!
# 54 # O lobo da estepe, Hermann Hesse. Publicado em 1927, durante o período em que a Alemanha se ressentia da catástrofe da Primeira Grande Guerra e o mundo já temia a Segunda, eis o protagonista Harry Haller (com as iniciais do nome do autor e é bom que se diga), que descreve-se como antimilitarista e contra o chauvinismo (na edição que eu li e não encontrei na internet, não correspondente, aliás, à da foto acima, a expressão “jingoísmo” é utilizada), vigente até então. Haller deixa seus manuscritos no apartamento em que alugou, cujo proprietário, imbuído pela curiosidade a respeito de seu inquilino calmo, introspectivo, intelectual, solitário e taciturno, testemunha suas confissões, entre elas, a de que em 3 anos, ao completar 50 anos, o “depressivo” homem cometeria suicídio com o uso de sua navalha. Assim, o “lobo da estepe”, o qual frequentemente luta com a dicotomia de seu próprio ser, entre o lado humano e seu lado “lobo”, depara-se, certa noite, em uma de suas andanças, com um letreiro: “Teatro Mágico, entrada só para raros” e, nesse momento, a história assume um rumo totalmente inesperado. Harry conhece a jovem Hermínia, uma espécie, talvez, de “alter-ego” de Haller, travando diálogos interessantes em que ela não dispensa críticas à personalidade do protagonista. Graças a ela, também passa a conhecer Maria, com quem tem um relacionamento, e Pablo, um saxofonista, cuja interação entre as personagens são apaixonantes em meio aos acontecimentos e discussões relativas à filosofia, religião, cultura e música. Considerado um romance depressivo, levei, contudo, a história com muito bom humor, apesar de uma das trágicas cenas no final. Outro detalhe: o livro não é dividido em capítulos, há somente uma primeira parte sobre as anotações de Harry e uma segunda, o “Tratado do lobo da estepe”. Obra original que levou o autor à consagração do Prêmio Nobel em 1947.
13:54 Tati sincera! ... o título do vídeo
"Eu li o livro pra você não precisar ler" 😂❤️
Tati é fofa demais faz uma introdução para explicar que não tem problema nenhum não gostar de um livro, que paciência hahahaha ☕☕
Nossa! Li este livro algumas vezes, a 1ª há algum tempo… amei e continuo amando. E “vive la difference”!
É simplesmente fabuloso! 🤗
Nossa! Alguém q tem uma opinião parecida cmg sobre esse livro! Nunca entendi pq tanta gente ama esse livro…
Comprei esse livro em um sebo junto com vários outros livros e comecei a ler sem expectativa, nenhuma, pois não conhecia o autor. No meio do livro eu já estava maravilhada!! Gostei justamente porque ele é muito louco, incrível! Depois disso comprei outros dois livros dele, Demian e Sidarta.
O livro é absolutamente espetacular. Uma obra de arte prufunda, escrita de forma única e que demanda muita imersão sensibilidade para o seu entendimento. Pena que você não conseguiu mergulhar nele. Recomendo nova leitura mais na frente.
Sabe bem ler tantos comentários justos para com um livro tão especial!
Acho este livro maravilhoso!!! Não estou sozinho: a saudosa escritora Clarice Lispectro disse que era seu livro de cabeceira. Contudo, o gosto é muito pessoal e nossa querida Tatiana demonstrou bem porque não se encantou por esta leitura.
A Madonna parafraseou algumas frases desse livro em sua música “Justify my Love”. E de fato esse livro serve mais como frases soltas reflexivas que como uma narrativa lógica.
Rsrs, que absurdo incrível é a diferença de opiniões sobre um mesmo livro... esse é um dos melhores livros que já li na vida! E justamente o Sidartha, que é o preferido dela do autor, foi o que eu menos gostei e achei super chatinho e repetitivo 😅 - e olha que já li tudo dele que saiu em lingua portuguesa, mas é bem isso: gosto é gosto. Só acho que não gostar do enredo e da construção do personagem é uma coisa, dizer que o livro não os possui é outra bem diferente...
Concordo com tudo, Sidartha eu também não curti muito.
Que nome bacana
Desculpa, precisava comentar isso XD
O que achou de " O Jogo das Contas de Vidro?"
O Lobo da Estepe é magistral em todos os sentidos! 🤗
Adicionando o video à playlist “livros que a Tati não curtiu” hahahahaha
😂
algm precisa fazer essa playlist kkk
Preciso dessa playlist.
@@hiagoleandro61 já tem 😆 ua-cam.com/play/PL7E4ykgiTGVKeFNGJdGEuhUu0b5JsXiqK.html
Adorei a playlist, mas faltou Deuses Americanos!
O que eu achei legal na descrição da experiência psicodélica do livro e junto com ela o conceito do Teatro Mágico, é que nele só é permitido o irreal, o que não foi, mas que poderia ter sido. Acho que é interessante pra pensar o que o sujeito tem reprimido dentro de si. Gostei também porque o autor antecipa uma questão bastante atual, que é o uso de psicotrópicos para uso medicinal e como indução ao autoconhecimento. A resenha, como sempre, perfeita! 🎉
Coincidentemente estou relendo e estava procurando sua resenha sobre o livro. Li na adolescência e a experiência agora está sendo totalmente diferente. Mas o livro continua me impactando.
Esse livro mudou minha vida, depois dele li mais de 30 livros no mesmo ano, ele me deu um apetite, quis devorar o mundo!!
Hesse e Tatiana fazendo meu domingo mais feliz ❤
Tati você lê meus pensamentos. Tava de olho nesse livro e me perguntando se era bom. Obrigado.
perdoe a redundância Tati; seu trabalho é excelente ❤ um abraço
Amo Hermann Hesse e muitossss dos livros dele. O Lobo da Estepe é um dos meus preferidos... Mas, Tati, a leveza com que apresenta teus argumentos é incrível. Viva a diferença.... é ela que nos faz crescer e ampliar horizontes. Gratidão.
Esse livro é muito legal! Presente do meu pai na minha adolescência, inesquecível.
Um dos 5 melhores livros que li a par do Livro do Desassossego do Pessoa, por ex.
Hermman Hesse não tem nada de escrita que se associe à onda hippie ou psicadélica… O Lobo da Espete é um retrato dos paradoxos humanos dentro do contexto burguês, moderno ou pós-moderno onde a maior parte de nós vive. Hesse é um místico muito à frente do nosso tempo. O enredo não poderia ser melhor: o homem, as suas eternas pulsões, enquanto a vida se desenrola com uma Agenda própria.
Leiam! É fabuloso!!!!
Domingo sem a Tati não é domingo❤
Recomendo a música inspirada nesse livro, Lobo na Estepe com Leny Andrade no disco Alvoroço de 1973.
CHO-CA-DA!!!
Eu amei o livro!!! 😂😂
Quando adoramos algo sempre desejamos que outros vivam a mesma experiência.
Mas, repetindo a sabedoria do canal, não precisamos todos gostar das mesmas coisas - e tá tudo bem ❤
Dos melhores que li até hoje!!! 🤗
Bom dia, está na lista. 👍
Terminei de ler A Sombra Do Vento, Carlos Ruiz Zafón. 😍
Estou lendo Infância, Graciliano Ramos.
Boas leituras Tlt e canal. 👏👏👏👏👏
Desses que você citou na introdução, eu odiei com força "on the road". Li já na fase madura. Não tenho mais paciência nenhuma para rebeldes, bêbados, drogados ... andando sem rumo 😂.
Estou numa fase curiosa pelo trabalho do H.Hesse. Mas, vou começar por outro 😉
Odiei imensamente "On the road" também!
Li Herman Hesse quando os livros dele estavam sendo lidos pelos jovens nos anos 70 Nenhum me chamou a atençao. Hoje ja tenho 70 anos e vou tentar ler de novo
Ganhei esse livro faz uns 13 anos mas nunca consegui terminar de ler. Espero ficar inspirado pra terminá-lo rsrses
Eu já tinha lido o livro. Depois desse vídeo da Tati , achei o livro mais interessante ainda rs.
Tua crítica é interessantíssima. Uma pena que você não tenha recebido o ingresso. Talvez seja só para loucos, mas a entrada é ao preço da razão.
Tati, até sem gostar do livro, o conteúdo que vc trouxe me ajudou demais 😂😂😂 são 2:33am e eu acabei de finalizar esse livro, depois de me arrastar meses, hoje li as ultimas 100 - péssimas - páginas. Realmente começa bem e depois fica uma loucura interminável. E eu estudo psicanálise kkkkk Recomendo a metade do livro!
Li o livro há uns 3 anos. Lembro de ter tido a mesma opinião. Até a parte em que o personagem tem essa viagem psicodélica, estava interessante, depois torna-se interminável.
Rosshalde também tem um personagem assim que se isola. Faz tempo que eu li mas eu gostei muito do livro. Outro livro que eu li foi Correspondência entre amigos - troca de cartas entre Hesse e Thomas Mann - gostei tanto que eu queria ter esse livro físico.
Bom domingo Tati, e que linda orquídeas 😍🙏
É pecado não gostar de Kafka, José Saramago, Jorge Amado? Tem autores que não entram. Prefiro Thomas Mann, Dostoiévski, Eça de Queiroz, Érico Verissimo, Roberto Bolaño - para citar um contemporâneo.
Oi, Tati, que orquídea bonita... Boa semana pra você
Ainda não li nada do autor. O enredo de Sidarta já tinha me chamado mais atenção e agora com esse vídeo sei que provavelmente é por ele que devo começar mesmo.
Mt bom o vídeo, espero conseguir ler O lobo da estepe em breve e voltar para esse vídeo.
Uma dica: comece por "Demian". Curto, denso, complexo.
É interssante as divergências acerca de um livro e a crítica da Tatiana é sempre fantástica. Um livro que eu gostaria de ver um vídeo sobre ele é o 'O apanhador no campo de centeio" so Salinger, pois eu pessoalmente não vi nada de mais nele. Obrigado e parabéns pelo trabalho!
A primeira vez que eu li o Lobo da Estepe eu tinha 13 anos, lembro que não entendi muito mas achei maluco e com cenas que me chocaram um pouco. Depois, eu reli com 20, já tinha descoberto a psicanálise, já tinha dado um salto na minha sexualidade e já tinha o mínimo de maturidade pra compreender melhor a obra. Uma das coisas que mais ficaram em mim depois da leitura é o fato de não termos que pedir permissão para sermos felizes e que podemos ser não apenas homem ou lobo, mas mil e uma formas de um mesmo ser… enfim, tenho um carinho outro pelo livro…
Olá Tatiana Feltrin, por excelência um belo vlog. Contemplativo e informal sobre edições de histórias meio loucas, mas muito interessantes. Grato pela importante contribuição literária nas suas fascinantes resenhas Tatiana.💙🙏😀👍👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏
Gosto é realmente muito subjetivo, para mim Demian é um favorito da vida enquanto Sidarta foi uma boa leitura.
Tati, a filosofia de Nietzsche ressoa em toda a narrativa, já a psicanálise aparece de forma mais pontual e sútil.
esperando agora a resenha do jogo das contas de vidro, pq esse é um que eu nunca consegui terminar de ler ;p
Eu tenho 21 anos e foi o primeiro livro que li, descobri esse livro por acaso por causa de uma musica dos cascaveletes (banda de rock do rio grande do sul), que tem o nome da musica como: lobo da estepe, e quase todas as pessoas que costumam ler muito não gostaram desse livro, engraçado que foi o único livro me manteve entretido para conseguir ler tudo, gostei bastante, sem falar da influencia de Nietzsche ponto forte.
(Só para os loucos…só para os raros)
Achei o livro muito louco. Mas amei! Agora tb quero ler Fausto😊
Ainda vou ler esse livro, e é natural e aceitável os gostos divergir. Obrigado pela coragem e franqueza do vídeo!
Ta na minha estante. Vou ler e ver qual é❤ obrigada pela resenha❤
Quando eu li, eu senti que tinha algo errado comigo por não me conectar com o personagem, ou por não ter tido uma boa imersão já que era um clássico. Te entendo.
Mais um ótimo vídeo do canal para começar o domingo 🙏
Soube desse livro por uma entrevista, eu acho, da Clarice Lispector, mas nunca cheguei a pesquisar ou procurar lê-lo, apesar do interesse. O bom das suas resenhas é que elas são ótimos alinhadores de expectativa kk
Esse livro é MARAVILHOSO e profundo! Zero defeitos para mim.
Gostos são divergentes mesmo. Adorei Demian, não gostei muito de Sidarta, e o Lobo da Estepe é meu preferido por enquanto. Ainda não li outros do Hesse
concordo com tudo, tati! quando vi que voce ia fazer resenha fiquei super animada, porque odiei a leitura kkk
Amo quando você não gosta de um livro. Kkkkk
És uma influenciadora ímpar.
Comprei o Jogo da Amarelinha e As benevolentes. Tatiana!!!! Que livros chatos. Kkkkkkk
E tudo bem. Importante mesmo é te assistir. Sempre fica o gostinho de "quero ouvir mais e saber mais sobre ela."
Que tal uma leitura conjunta aberta? Pense que amor e carinho. 😊
Dois livros caríssimos que ainda não tive coragem de comprar. E agora minha resistência a eles aumentou com seu comentário. 😂
Nossa esse estou esperando faz tempo!!! Sensacional tati 💕
Adoro as suas observações. 🥰
O clichê do domingo com frio, chá e video teu!
O Jogo das Contas de Vidro me pareceu muito interessante.
Bom dia Tatinha. Tinha ouvido as pessoas falarem muito bem desse livro e quase comprei. Ainda bem que ouvi agora sua resenha. Vou deixar na fila de algum dia porque não curto estórias muito viajantes assim. Me irritam. Beijinho
Engraçado que diferente das pessoas que fizeram resenhas positivas a respeito do livro, vc foi a que me convenceu de que devo lê-lo 🤷🏿
É maravilhoso. Já viu o que Lispector falava desse Autor?
Uma obra magistral sobre o homem, o que nos motiva e como a vida se impõe. 🤗
Vou lê-lo, principalmente porque ele não é unanimidade e porque muita gente não gosta.
Kkk pensei a mesma coisa que vc
Leiam, é muito bom!
Não é bom. É Fabuloso!!!!
Até que enfim a resenha desse livro que na minha opinião é ótimo.
Finalmente Tatiana!!! Eu queria muito essa resenha...
Adoro esse livro e entendo que, como toda leitura, a subjetividade de cada um desempenhará função importante quanto a apreciação ou não da obra.
Gosto muito de suas resenhas e dificilmente discordo de suas análises, mas neste caso, farei alguns apontamentos visando os membros que tbm leem os comentários.
Crise de meia idade é um termo para descrever pessoas que se sentem deslocadas após perceberem que sua “fase da juventude” chegou ao fim e pouco fizeram de significativo. O que não é o caso do nosso personagem, já que tal como outros personagens do Hermann Hesse, ele NUNCA se sentiu adaptado à vida de um burguês (ou nobre indiano), e diante desse mundo sempre visto como mediocre e condicionado por uma mentalidade de rebanho, seres como ele não podem realmente se adaptar (os que possuem a "marca de Cain" como em Damian), por isso decide encerrar sua estadia nesse mundo ao completar 50 anos.
A vida dele tão pouco era a de um recluso, apenas lendo e pintando aquarelas, Harry Haller era um intelectual público que escrevia e militava contra o belicismo que logo enviaria a Alemanha, Europa e o mundo novamente a uma Grande Guerra. E ver a razão ser pista de lado em detrimento das paixões mais primitivas facilmente acionadas na coletividade, reforçou que, para quem se via como um lobo da estepe, viver nessa sociedade realmente não valia a pena
O final psicodélico, proporcionando pelo uso de uma substância (nada mais moderno agora que a Austrália liberou o uso de psicodélicos para o tratamento de certos transtornos psíquicos) é uma profunda ciajem em sua própria psique, onde ele verá que suas concepções duais de burguês/lobo são limitações que ele mesmo se impôs, que é possível ver o mundo com outros olhos, ser de outras formas, apreciar o que não lhe é comum, estar no mundo livre de conceitos previamente estabelicidos e, devido a isso, apreciar a vida de uma forma que nunca experimentara
Gratidão....
RTS
Fortaleza-Ce
Eu li esse livro quando estava com meus 20 e poucos anos e amei. Dele fui atrás do Demien e Sidarta e também adorei.
Tenho 30 livros de HESSE e comecei 1980 comprando suas obras primas.
Ele tem livros incríveis, de crônicas , contos. Seu vizinho de AQUÁRIUS.
Gente, que orquídeas perfeitas! Nunca tinha visto antes dessas cores. Ameiii. Geralmente quando vc não gosta, eu tbm não gosto. (Assim de saúde kkkk) Não vou tirar as minhas próprias conclusões agora pq a lista de livros é longa e a vida curta😂. Quem sabe um dia eu leia...bem provável que não.
Adoro quando o/a resenhista detesta uma obra que gostei muito,pois isso permite-me analisar visões diferentes sobre a obra,e tudo bem,a literatura nunca deve ficar limitada a visões singulares,sua riqueza interpretativa mostra-se na multiplicidade.
De Hesse, odiei Dermian; gostei muito de Sidarta e do Lobo da Estepe. Agora,quero ler O Jogo das Contas de Vidro.
Estou vivendo a mesma experiência do personagem ao ler o folhetim. Me reconheço em cada página desse livro, como se eu tivesse lendo minha própria história. E não, não acho nada psicodélico. Pelo contrário, acho "normal", faz todo o sentido pra mim, me identifico demais. 🙂
Nunca li nada do Hesse. O único livro que tenho dele é "Minha fé". Acho que quando resolver ler as obras do autor, provavelmente será por esse. 😊
O tema do livro super combinou com as cores, tbém psicodélicas, da sua orquídea, Tati!! #EasterEggsDaTati
esse livro foi muito bom em um momento específico da minha vida, não serve para todos...
As portas da percepção - Aldous Huxley e o lobo da estepe - Hermann Hesse tem a mesma proposta?
Um dos melhores livros que eu ja li
Do Hesse li alguns. Mas o que mais gostei foi um livro de contos. No qual se encontra o conto " O poeta".
Esse livro foi o que impactou Clarisse Lispector no inicio de suas escritas , segundo ela em uma entrevista. Foi avassalador em suas palavras . Achei interessante a proposta . Vou adicionar a minha próxima leitura
o livro que chocou Clarice Lispector
Falando em psicanálise, cairia muito bem um vídeo sobre Evasivas Admiráveis, de Theodore Dalrymple.
Eu posso está enganado quanto a linha cronológica da narrativa, mas fiquei com a impressão que os acontecimentos descritos pelo protagonista no manuscrito se deram durante sua hospedagem, e não antes. Isso mudaria consideravelmente a percepção que a Tatiane teve sobre o personagem.
Queira muito um vídeo sobre Às Avessas, do Huysmans, é tido como marco do Decadentismo.
Adorei o livro, mas confesso que só atingi esse estado após a terceira leitura.
E não desisti do livro porque era um dos preferidos da Clarice Lispector.
Muito boa análise e muto bem recomendado rs
2:52 - Eu tive essa sensação com A Dama Do Cachorrinho - Anton Tchecov.
Bom dia☕️ eu sempre fico na expectativa de ler esse livro. Afinal, se Clarice indicou deve ser bom.
Ps: comentei antes de assistir, realmente Tati quebrou as expectativas aqui😂
As coisas são mesmo interessantes. Pra mim, se Clarice indicou, a chance de não funcionar é enorme! 😂😂😂
Adorei a resenha.
Impressionada como a minha opinião sobre esse livro é idêntico à sua, Tati! Achei o livro muuuuuito chato e sempre me perguntei o que todo mundo vê nele. Me senti super aliviada agora! 😂😂😂😂
Que orquídea linda, Tati😍
Essa é uma das belezas de livros. Acredito que o gosto por eles vem muito de nossa personalidade e experiências.
Lobo da Estepe foi uma de minhas melhores leituras do primeiro semestre. Muito me identifiquei com o caro Harry Haller (embora eu cá esteja longe dos 50).
Haller é um personagem amargurado, cindido, doente - me lembrou muito O Duplo do querido Dostô (do qual a Tati tbm não gostou rs) - e que descobre vida também no seu oposto, em sua sombra.
Li esse livro saboreando as diversas simbologias, o que Jung auxilia bastante.
Eu li este livro porque gosto muito da Clarice Lispector e naquela entrevista para a Tv Cultura que ela deu, falou que gostou deste livro. Não sei quem é mais hermética. Ela ou ele.
Certamente é a Clarice!
A Tati é um baratoo! :D
Adoro!!
Hesse é, para mim, um autor de cabeceira. Você fez mais vídeo esclarecedor.
Sidarta é excelente. Só li ele. Tenho Demian aqui em casa mas não li ainda.