Gente, esse povo anda se perdendo nessa questão de 'roda de conversa' e de como lidar com coisas complexas para crianças. Tenho uma pessoa da família que trabalha em uma escola dessas metodologias modernas, que no Instagram é tudo lindo. Enfim... Uma aluna também de 5 anos, bolsista, filha de outra funcionária, entrou na escola e começou a sofrer racismo. As outras crianças não queriam brincar com ela por conta do cabelo afro dela. A menina começou a ficar mentalmente muito abalada. Chorava pra ir na escola . A mãe dela foi conversou com a coordenadora e sabe como resolveram a situação? COM RODA DE CONVERSA! Pra crianças de 5 anos falarem o que não gostavam nela e ELA FALAR COMO SE SENTIA EM RELAÇÃO A ISSO. mano. Meu sangue subiu e queria muito dar um abraço nela quando ouvi isso. Pq imagina o que uma menina de 5 anos ouviu e tinha que se defender.
Eu sou psicóloga infantil no SUS e toda vez que a mãe chega falando que a criança não quer ir para a escola, TODAS as vezes era porque estava acontecendo algo na escola: ou era situação de violência por parte de outras crianças ou era por maus tratos da professora.
@@vozdoalem9988 então, primeiramente eu oriento conversar com a professora (se forem os colegas), caso não resolva (ou se for a professora), procurar a coordenação/direção da escola e por último o Conselho Tutelar. Dependendo do caso tem outras alternativas.
@@odalycristinaantonio1749você me fez lembrar o caso do filho da Evelyn Regly, o Lucas estava sendo agredido pela professora, ele manifestou isso durante o banho, era o momento que era agredido na escola, e teve resistência de ir pra mesma. Ela procurou a direção da escola, e a professora não trabalhava mais no local, provavelmente mandaram embora, mesmo assim ela mudou ele de escola, porque até então ninguém tinha "percebido", só depois das denúncias dela, outras mães se juntaram a ela e a escola tomou uma decisão.
Cobram das crianças uma maturidade que os próprios adultos não tem. O ambiente escolar pode ser muito hipócrita em muitos níveis. Sinto muito por isso Gabi, que Clara Lua fique bem e encontre pessoas do bem e comprometidas com a pedagogia de fato ❤
Nossa, essa história me pegou. Tive uma professora que não "gostava" de mim. Por sempre ser boa aluna e comportada, a maior parte dos professores eram sempre atenciosos e gentis comigo, mas essa especificamente não. Ela era a professora de espanhol, argentina, chegou ao ponto de tomar um dicionário da minha mão de uma forma agressiva no meio de uma atividade, na frente de toda a classe, alegando que eu não estava fazendo a atividade, falando para todos ouvirem. Fiquei arrasada! Depois de um tempo entendi do que se tratava. Sim, eu era uma das poucas alunas pretas.
Passei por isso com uma professora de Inglês da 5 série ao 8 ano. Não sou negra, mas tinha muita dificuldade de aprender inglês pq ali na 5 série era meu primeiro contato c o idioma. Detalhe eu era uma das únicas que não fazia curso de inglês na época, a turma toda fazia cursinho e meu pai não tinha condições de pagar. Conclusão ela sabia disso e me perseguia, eu passei a travar e a não conseguir aprender e a tirar notas péssimas. Até hoje com 35 anos tenho um Bloqueio c o idioma, fiz cursos ao longo da minha adolescência mas eu smp fui travada, não conseguia falar, sinto vergonha pq todas as vezes ela me criticava em sala então smp volta a lembrança. Detalhe falo muito bem espanhol, estudei por 5 anos mandarim e até hoje o inglês está no limbo. Tem educadores que acabam c as crianças, eu nunca contei isso aos meus pais. Qd passei a fazer cursinho de inglês eu chorava para não ir, eu mesma me boicotei meu pai brigava horrores comigo pq pagava apertado e eu não conseguia levar, faltava e repetia então passava uma imagem de desinteressada.
é muito importante estabelecer essa relação de confiança e da importância de sempre contar a verdade. Minha mãe sempre acreditou em mim e eu sabia que não devia mentir pq seria ruim para mim quando eu falasse uma verdade 🙏 crianças entendem, tudo pode ser conversado do jeito certo
Sou professora de educação infantil e crianças nem sempre falam a verdade. É preciso ter muito cuidado com essas frases "acreditar nas palavras deles sempre" , pq muitas vezes professores são criminalizados nos dias de hoje pelas famílias que usam as crianças para manifestar o seu próprio desconforto com as professoras
Você é uma heroína. Eu sofri muito bullying por ter transtorno bipolar e fazer coisas "excêntricas". Falava tudo para minha mãe, chegava em casa com hematomas, tive anorexia infantil e ela nem assim me tirou da escola. Parabéns por ouvir sua filha e protege-la.
@@dsilva1278 não fazer coisas que estavam na moda, por exemplo. Ou uma vez, amarrei uma bolsa na calça pois tinha que correr para participar da aula de educação fsica e fui super criticada por isso (?!?!?)
Que triste!! Eu lembro da Preta Gil relatando o quanto era isolada e discriminada na escola americana e a família fez ela ir até o fim na mesma escola…
Muito triste, porém muito real. Cursei pedagogia e me decepcionei demais quando comecei estagiar em escolas, as crianças são muito desrespeitadas no ambiente escolar. “Não são todos os professores mas sempre tem os professores.”
Sou estudante de pedagogia e concordo completamente. O pior é que as vezes os novos professores querem fazer a diferença mas a escola que já está estruturada com base no desrespeito das crianças não permite novas atitudes.
@@thamarachagas7550 eu estou fazendo letras port, e vou começar a estagiar ano que vem. Fico triste em saber que a renovação não é aceita, mas ao mesmo tempo, já imaginei isso.
É assim mesmo. Qdo eu estava no jardim de infância uma profe reclamava que eu rebolava no caminhar ... A questão era q eu tinha uma perna um pouco mais curta que a outra. Enfim ... Foi assunto na reunião dos pais com a tal "profe" ... Affffff eu era uma criança do jardim. My god. Mas passou ... Todos passamos por algo em todo o lugar. Qdo grande fui até enxotada de uma loja por eu querer compra poucas peças naquele momento e não todo matérias que faziam parte da reforma. Foi com direito a me empurrar pra fora e bater a porta na minha cara. A loja faliu pouco tempo depois. No local de trabalho agressões, gritos, deboches são comuns a todos ... Quando somos crianças aprendemos e na vida adulta a coisa piora.
Eu sou a favor de todo ambiente escolar ser FILMADO inclusive banheiro das crianças, claro que só uma pessoa responsável teria acesso. Não tenho filhos mas teria PAVOR de deixar um ser pequenininho sozinho sem saber o que estão fazendo com ele. Na minha opinião toda escola de crianças pequenas deveria ser assim. Sou terapeuta infantil e como profissional acredito que a câmera protege a criança e RESPALDA o profissional caso algo aconteça. É segurança para todos.
Gente, ser mãe é muito difícil. A gente tem que observar TUDO. Eu não sei como eu reagiria, Gabi. Sinto muito por vocês passarem por isso, eu sofri demais com o racismo e as microagressoes no ensino fundamental, isso me pega num lugar muito íntimo. Que bom que vocês transferiram ela, que ela seja feliz e encontre profissionais capacitados e respeitosos.
Não sou do ensino infantil, mas como professora fica a dica para os pais. Se a escola é particular, tentem saber como os profissionais são remunerados e se não tem rotatividade. Profissional bom só fica se vale a pena. Já vi muita escola conceituada que construiu a imagem no marketing, mas que na realidade era bem problemática principalmente por priorizar o lado comercial, não remunerando os funcionários proporcionalmente com o valor da mensalidade.
Foi exatamente o que eu pensei quando ela falou que a professora chorou na frente das crianças, se for verdade mesmo, isso só mostra o quanto o ambiente de trabalho era estressante e isso provavelmente era culpa dos superiores dela.
Oi, Gabi. Sou professora de educação infantil. O que você fez foi certíssimo! Os pais precisam conversar com as crianças e acreditar nelas. A escola tem que ser um lugar prazeroso e acolhedor. Uma coisa é a criança ter um dia mais difícil na escola, outra é ela se sentir infeliz o tempo todo e relacionar esse lugar como um lugar de sofrimento e infelicidade. Um alerta também para os pais que estão procurando uma escola: preste atenção nos sinais. Não tem nenhuma criança negra ou com algum tipo de deficiência? Então, será que a escola é realmente inclusiva? Será que é uma escola que consegue de fato lidar com qualquer tipo de público? Foi visitar e não ouviu barulho, não viu crianças brincando e sendo criança? Todo mundo sentadinho, limpinho, quietinho? Será que é uma escola que realmente respeita a infância?
Há ainda escolas que aceitam uma ou duas crianças autistas, negras, emigrantes, etc para mostrar que são inclusivas, no entanto não estão preparadas para lidar com a diferença. Sou autista e mãe de autista e já passamos por isso...
Mas vem cá, uma dúvida sincera: se a escola vai ter ou não crianças negras, deficientes, estrangeiras e etc, não está ligado à condição financeira dos pais!? Se os pais que tem essas crianças tem condições de pagar a escola, elas não vão estar lá!? Do contrário, se a escola não os tem, n é por uma questão de falta de condição financeira dos pais!?
@polly9429 pais e mães de crianças negras e autistas e estrangeiras que têm condições estão pagando e os filhos tão sendo tratados mal, ficando com medo de ir pra escola. e as crianças estão saindo. então não depende só das condições financeiras dos pais ne?
nossa o último ponto realmente me pegou, vou deixar anotado na minha mente quando eu tiver uma criança (pretendo adotar futuramente e to me preparando bem antes)
Eu passei por isso com meu filho, que também nasceu pra mim através da adoção, mas, eu errei, esperei demais, não confiei nos meus instintos maternos e por fim meu filho levou uma f@ca para a escola, foi um pedido de socorro dele. Ele não machucou ninguém, estava assustado e queria se defender, a escola omitiu, mentiu e o acusou, precisei constituir um advogado e só assim pude saber a verdade. O troquei de escola no meio do ano, ele hoje é outro adolescente. Chorei e choro muito por isso e me culpo até hoje, dois anos depois do ocorrido.
Eu fico feliz que vc lutou ao lado do seu filho, pois já vi muitas situações em que a vítima é pressionada assim, e no final só fazem algo quando é para colocar ela na posição de culpada, parabéns por ficar do lado do seu filho, sinto muito por tudo que passaram, mas vai ficar tudo bem, confie nos seus instintos
Passei por algo parecido com a minha filha, quando ela tinha apenas 4 anos!!! Além da professora, as crianças estavam sendo racistas com a minha filha. Disseram que não seriam amigos dela por causa do cabelo dela. Troquei ela de escola, ela faz tratamento com psicólogo, desenvolveu transtorno de ansiedade... mas está vencendo e aos poucos voltando a ser a criança que ela sempre foi. Muita força para todas as crianças e mães que passam por isso. Vamos juntas!
MAS ACREDITO AONDE FOMOS VAI TER O RACISMO...Se tiramos nossos filhos toda vez que for vitímas de racismo das escolas ,eles não ficarão em escola nenhuma...Tem que explicar pra criança quem está sendo o mal da história e derespeitoso não é ela mas sim quem tem a atitude do racismo...Falo isso por conta própria sofro racismo aonde vou todos os dias,seja num mercado,no terminal ,etc...essas atidudes estão por todos os lugares,e as crianças não vive só dentro de escolas...Se eu for me manifestar todas as vezes que sofrer esse ataque ,não vou sair das capas do jornais...VOU BRIGAR E ME ACABAR POR UMA CAUSA QUE SEI QUE NÃO VAI ACABAR...até os próprios de cor se atacam...falo isso por que vejo jornais e direto é reto vejo pessoas atacadas gravam o ataque,e quando vc vai ver quem foi o racista e um de cor também.
Graças a Deus ainda não tive que lidar com isso na minha vida mas se isso tivesse acontecido com um filho meu não ia da bao não Deus sabe oque faz porque a minha paciência é do tamanho de um grão de areia
@@sarahgomes9648tbm acho que só fugir não resolve . Infelizmente é assim , sofria racismo até dentro de casa, meu padrasto branco, racista e hipócrita... Ninguém me ajudou a si dar com o racismo , até hoje não sei me dar , tenho receio até de entrar em um comércio e sair sem comprar....
Sinto muito por isso, Gabi! Sou professora, apesar de distante do magistério justamente por conta da hipocrisia do ambiente que geram essas situações. Já presenciei situações muito semelhantes em que na maioria perdi meu emprego por ir de encontro a essas atitudes. Nenhuma criança deveria passar por isso! Sinto muito, de verdade! Minha luta é por um espaço verdadeiramente respeitoso. Sou uma Professora Autista e LGBT. Passei por boas com meus pequenos e é por cada um deles e suas famílias que sigo na luta social da verdadeira inclusão!
Pausando o video aqui nos 10 minutos pra dizer que me arrepiei toda nesse "ela sempre me machuca". Não tenho filhos e sequer tenho convívio próximo com crianças, mas imaginar uma criança falando isso pra mim... Eu já ia descer na escola toda produzida pra um barraco colossal
Minha irmã passou por uma situação bastante conflituosa com a escola do meu sobrinho também. Ele ja é adolescente, e é autista. Ele tem atraso no aprendizado e não consegue acompanhar o desenvolvimento intelectual da turma, ele estuda em escola Municipal e está sendo passado de ano. Ele estava em um ponto que a ida pra escola era o pior momento da vida dele. Simplesmente ele era totalmente ignorado por todos os professores, ele disse a minha irma que so falava na hora da chamada e ele passava a tarde toda na escola. Minha Irma tinha dado entrada na Defensoria Publica solicitando acompanhante (ADI), a direção ate dismotivou dizendo que nunca ninguém tinha conseguido e que se ela quisesse podia tentar. Na reunião de professores minha irma foi e conversou com os professores, uns tentaram se defender e outros pareceram se dar conta do que vinham fazendo. Ele está no 7 ano. Os professores após a reunião fizeram atividades diferenciadas pra ele, perguntou na turma quem gostaria de ajudar ele na aula e varios alunos se voluntariaram.... Em fim, ir pra escola foi deixando de ser uma tormenta tão grande pra ele, depois de um tempo a ADI dele chegou na escola e as coisas estão melhorando aos poucos, a escola ainda não é o lugar que ele mais ama estar, porem hoje ele ja gostar de ir. Alguns alunos passaram a acolher ele, ele ate hoje sente muito por n ter um amigo na escola... mesmo na escola publica, da sim pra encontrar um caminho, principalmente quando se trata de crianças atipicas. Sejam presente na escola, conversem com suas crianças, procurem os seus direitos. Contei de forma bem resumida.
Por essas e outras eu sou defensora da escola pública. Ela tem problemas pra caramba, mas toda criança atípica é recebida, mesmo as crianças típicas que "dão mais trabalho" são bem encaixadas, com raras exceções que estão ligadas ao profissional, mas não a instituição.
eu sou professora, tenho algumas graduações na área de educação, e fiz vários estágios em que as crianças racializadas e com deficiência sofriam bastante na mão de professores e auxiliares, muitas vezes até na mão dos responsáveis e a escola fechava os olhos. eu sou PCD e LGBT, e na primeira escola em que fui registrada na vida, me humilharam muito quando descobriram que eu sou uma pessoa trans, me disseram que eu era demoníaca, que tinha que raspar minhas axilas (?) e usar sutiã obrigatoriamente (?). só existia 1 criança negra nessa escola, e a diretora que me humilhava vivia falando mal dessa criança, chamava alunos com dificuldades de aprendizado de retard****, ela falava isso pra mim! enfim, faz 6 meses que saí de lá e ainda tenho pesadelos com aquele lugar. fiquem de olho nas crianças, pq se nós professores já sofremos em lugares assim, as crianças sofrem muito mais
Que bom que vc tem graduações. isso vai te abrir novos espaços. Seguimos em uma sociedade intransigente/preconceituosa, mas estamos forçando novos espaços para que todas as pessoas tenham oportunidade no mercado de trabalho. Ouvir o seu relato, só confirma o tamanho do buraco em que estamos metidos. Se cuida. Se a situação ainda dói, precisa de cuidados. Espero que esteja fazendo terapia. Sinta-se abraçada.
Sou professora e concordo que é muito importante a participação, o diálogo dos responsáveis . Temos muitos alunos com inúmeras questões e os pais geralmente são omissos, transferindo a responsabilidade para a escola. Outra questão é: os discursos das escolas nem sempre condizem com o que elas realmente são. É preciso estar atento.
Sou educadora bilingue em uma escola humanista privada de São Paulo, trabalhei em algumas instituições tradicionais ocupando a mesma posição, mas enquanto profissicional negra e ati-racista não consegui permanecer na mesma por muito tempo. Muitas escolas pregam humanismo somente de fachada, até porque ter profissional quelificado na escola com consciência pedagogica custa caro, e o mercado educacional principalmente no Rio de Janeiro paga muito mal, então o que resta é profissional não capacitado para "educar" as crianças. Uma das coisas que percebi nessa minha jornada educacional é que não ha como matricular crianças negras em instituições onde pessoas negras não possuem posições relevantes: professor, educador, coordenação ou ao menos uma consultoria que seja, mas é de extrema importância que a escola discuta de alguma maneira sobre raça.
Vc falou tudo profissionais qualificados custam caros e muitas vezes as instituições preferem economizar e contratar pessoas totalmente desqualificadas.
Fui uma criança preta que estudou em escola particular na 1a infância, em que eu era a única e depois fui para uma escola pública. E na particular eu era ABSURDAMENTE TORTURADA por professores e funcionários. Nunca fui capaz de falar nada para os meus pais. E quando entrei pra escola pública na 3 série (atual 4° ano) minha vida mudou. Para melhor. Sinto muito por vocês.
Eu sou PCD sofri muito na particular até me tornar aluna destaque na pública. Cantavam nega maluca pra mim até eu chorar, depois que eu chorava cantavam “eta mulher chorona” mandando eu ir embora, e eu tinha que dormir em uma sala enquanto as outras crianças sonecavam no quarto todas juntas
Sempre fui branca e loirinha, muito magrinha. Também sofri muito bullying na particular por ser mto magra e quieta (sempre fui mais chegada nos livros e era meio cdf), eu ficava muito indignada, as vezes as crianças eram brutas comigo e eu me via super frágil fisicamente. Então só tentava me manter afastada. Quando fui para a pública sofri bullying igualmente, por ter cabelo cacheado e ser branca. Mas o Bullying da pública era diferente, por algum motivo não me machucava, parece que todos riam e se divertiam, zoavam uns aos outros e estava tudo certo. Sei la, o bullying da particular vai escalando, a ideia é mais do que brincar, é humilhar.. e eu acho que tem a ver com questão financeira, com a forma como os pais criam os alunos também, muito exigentes e ausentes…
@@nubiasilva2072Não se trata de preconceito, se trata de falar a realidade, a verdade. É que vocês bolsominiuns vivem num munda Terra plana, numa realidade paralela aonde não conseguem enxergar a verdade.
@@nubiasilva2072Sim, ser mãe é desafiador mas ser mãe de criança preta tem muito mais desafios. Isso é certo! É que vocês bolsominiuns do meio da Terra plana não conseguem enxergar.
Nossa...Que Clara Lua fique bem e ame a nova escola. Meu filho sofreu na escola antiga também, mas não foi machucado foi aliciado pela professora. Ela estava dando pitoque na boca do meu filho e depois que conversei com a diretora, ele começou a ser excluído e sofrer bulling a ponto dele sair da sala sozinho para querer ficar com as auxiliares e diretora, as quais ele gostava. A diretora começou a comentar que meu filho podia estar confundindo as coisas e que achava interessante ele voltar para a TO para parar de fugir da sala. Ele teve atraso de fala na pandemia e já tinha tido alta da TO. Ele amava essa escola e começou a chorar pra não ir justo no ano dessa professora nova. Até das apresentações ele era excluído e não recebíamos os recados. Conversei com outras mães e a diretora e ela deu uma desculpa esfarrapada. Troquei ele de escola e mudamos para um bairro próximo. Ele agora está super feliz, bem cuidado e amado e tem muitos amigos. Voltou a cantar e dançar em casa sem se esconder com medo ou vergonha e está super comunicativo e feliz. Voltamos a ficar felizes e ele ama participar de tudo e falar o que acontece na escola. Coloquei ele na terapia com psicóloga assim que ele saiu da outra escola no ano passado e ele já terá alta no fim de novembro. Muito feliz pela mudança de escola ajudar meu filho a voltar a ser o menino feliz, carinhoso e cheio de energia para brincar e aprender. Está na fase das mil perguntas diárias e é incrível como a escola incentiva. Clara Lua voltará a ter a luz e felicidade nessa escola nova. 😘
Meu Deus, moça. Lendo o seu relato meu sangue subiu. Que dirá você que é mãe. Que bom que seu filho já está bem. Espero que Clara Lua fique bem também.
Gabi, que ORGULHO da mae que voce se tornou! Fico tao feliz de ter acompanhado toda essa trajetória e te ouvir em ação kkkk te vi estudando, debatendo e hoje to te vendo colocando tudo isso em prática. Não tenho duvidas do quão brilhante vai ser o futuro deles com você auxiliando, ouvindo, ensinando e acolhendo 💖 é uma inspiração pra mim!
É bom ressaltar que isso pode acontecer em qualquer escola, particular, pública, cara ou barata. No meu caso foi em uma escola tradicional em Salvador. Vá preparando seu coração porque são muitas lutas e temos que ficar atentas mesmo em escolas tradicionais. Recentemente, com 8 anos, em outra escola de nome aqui em Salvador, tivemos que interferir sobre questões de inclusão e bulling. O que faz a diferença é justamente a postura da escola diante dos problemas que surgem.
Enquanto a Educação for mercadoria, todas as crianças com qualquer "desvio" serão excluídas. Os profissionais das escolas particulares ditas de ponta muitas vezes tem uma formação capenga e são explorados por isso. A escola não são as paredes, são as pessoas. Conheça as pessoas e não o discurso
Vc desbloqueou uma memória minha. Uma vez a escola nos levou no clube, estavamos na terceira ou quarta série, e no dia seguinte a professora foi chamada fora da sala e voltou chorando, logo ela saiu e veio a diretora ficar com a gente e ela nos contou que uma mãe foi lá e reclamou com a professora pq o filho dela tinha se queimado demais e tava todo machucado. Aí os alunos ficaram revoltados e falando q a professora não tinha culpa, o aluno entrou na sala e ficou um climão com ele. Independente da culpa ou não da prof nessa situação, mas pq um professor ou diretor divide isso com uma sala de crianças? Isso gerou todo um clima péssima e a criança ficou super sem graça. É cansativo demais como os adultos são imaturos e não sabem agir quando se frustram. Que bom que a Clara Lua conseguiu conversar sobre o assunto e vcs acharam uma solução boa pra ela, o desenvolvimento é claro e ela está ainda mais feliz
Gabi, sou professora e denunciei várias vezes essas práticas violentas nas escolas onde trabalhei. E pra mim, a sensação de impotência que me ficou diante dessas situações me adoeceu demais. Hoje só trabalho com contação afro indígena para as crianças, pois não vejo como essas coisas mudarem, então só lanço sementes, pois o único solo fértil são as crianças.
Melhor começar a blindar a Clara Lua sobre o Racismo. Professorinha racista! Não tenho paciência com racistas. Ela induziu as crianças a odiarem a Clara Lua, maldita!
Eu como professora (não de ed. infantil, mas professora) vejo que muita gente está lá sem saber lidar com as crianças e com os adolescentes. Entendo o cansaço, a desvalorização e tudo mais, mas é algo que bato muito na tecla.
É verdade, principalmente os mais velhos na carreira. Nós como professores, temos que saber dialogar com os nossos alunos, é desafiador, mas necessário.
Concordo com vocês. E, se de um lado temos pais omissos, do outros temos professores que levam seus preconceitos para a sala de aula, reproduzindo péssimos comportamentos.. Difícil!
Chorei junto com você Gabi, coloquei minha filha em uma escola dessas meio good vibes, não-tradicionais, construtivistas… Cara, minha filha é constantemente desrespeitada pelas professoras, todo dia eu preciso “desmentir” algo que eles colocam na cabeça dela, além dos relatos de outras mães de crianças atípicas que eles colocam de castigo, tiram o momento da brincadeira, eu preciso esperar o ano acabar pois não tenho como tirar antes mas tô contando os segundos. Mas é isso, que bom que você tomou essa decisão e ouviu a sua filha!
Situação muito triste. Mas me alivia saber que existem mães como você que escuta os seus filhos e valida os sentimentos deles. Criança merece respeito! Fiquem bem ❤
Todos nós lembramos de uma ocasião em que sofremos algum tipo de violência no ambiente escolar, que na época ninguém via assim. Lembro de “foras”, empurrões, exposição para colegas, xingamentos e zombaria por erros, comigo e com outros colegas. É bom ver que hoje em dia possamos dar voz às crianças e expor isso tudo…
Minha mãe sempre me ouviu, acreditou em mim, e levou o que eu falava a diante. Ao ponto de adultos EVITAREM fazer coisas na minha frente porque sabiam que, mesmo trabalhando a semana toda, minha mãe me ouvia e acreditava em mim. Crescer com essa base faz uma diferença absurda. Até hoje eu sento todos os dias com a minha mãe pra conversar
Uma coisa q me pega demais é q muitos pais ainda tem uma mentalidade de lidar com crianças da mesma maneira que 30, 40 e 50 anos atrás, minha mãe é professora (da rede pública e pra crianças com altas habilidades) e ela dizia que alguns pais autorizavam tratar a criança com mais rispidez (ela não faz isso, pra deixar bem claro) E eu fico pensando q como alguns pais, que não tem a mesma postura que a sua, de ouvir os filhos, de investigar o problema, acabam empoderando alguns professores (como essa auxiliar q vc citou) de se comportar de uma forma completamente escr**a com todas as crianças q não se comportem q nem um boneco quietinho na cadeira
Gabi, está acontecendo a mesma coisa com o meu filho aqui em Marília SP, na escola Monteiro Lobato. O meu filho diz que a prof Francine leva ele na sala da Cindi(diretora) para desenhar (o castigo disfarçado). Estou na justiça para reparar os traumas que meu filho de 4 anos carrega. Ele recusa todos os dias a entrar para a escola, mesmo nós o trocando de turma. No próximo ano trocaremos ele de escola, porque infelizmente nesse ano eu não consigo. Nesse escola também uma Auxiliar(Lais) chaqualhou o meu filho e eu vi. Tudo está na justiça, andando com toda a lentidão do universo.
Sofri 8 anos de bullying na escola durante o fundamental, não culpo meu pai por não ter me trocado de lugar na época, por que ele realmente não tinha condições de me levar pra estudar em outro lugar. Mas isso me fez crescer uma criança insegura e que odiava qualquer relação social, eu cheguei ao ponto de só querer ficar sozinha. Mas por sorte, quando fui para o ensino médio, pelas minhas notas ganhei uma bolsa de estudos numa escola particular e lá encontrei minhas amigas, que estamos unidas a 11 anos, e elas me curaram de toda essa dor que eu tive. Pela primeira vez na minha vida eu tinha vontade de ir estudar, elas realmente me salvaram!! Hoje sou outra pessoa graças a elas, que insistiram em mim, mesmo quando eu me recolhia!!
E continuará sem ter filhos se pensar bem e começar a enxergar o qto é egoísmo colocar uma criança nesse mundo para sofrer tanto com esse tipo de coisa! Eu professora decidi não ter filhos qdo me dei conta que não tinha como eu acompanhar o seu desenvolvimento já que trabalhava o dia inteiro, então por amor a meus filhos eu não os tive! A melhor escolha da minha vida!!
Isso foi muito importante, Gabi! Parabéns pelo cuidado. Eu fui uma criança negra em uma escola 99% branca e de elite. Sofri por 3 anos durante o ensino médio e infelizmente meus pais na época não entendiam. Foi horrível e hj em dia não lido bem com o ambiente escolar, mesmo depois de adulta. Teus filhos tem muita sorte! Esse mundo infelizmente é cruel...
Gabi, esse seu vídeo é muito importante. Minha filha, cursou o infantil em colégio municipal e foi uma delícia. Lá eu participava do conselho, comissão de avaliação, festas, atividades em sala... E agora ela já está no 2º ano do ensino fundamental, em uma escola particular e caramba, que mudança enorme em absolutamente tudo... eu tenho a sensação de que a escola particular faz questão de subir um muro um tanto alto entre famílias x escola. Reunião de pais com horário marcado passa uma ideia que querem evitar que nos encontremos com outros pais, tratativas pelo caderno ou email, contato pessoal e direto mínimo. Nossos filhos estão em mãos de pessoas que desconhecem de fato o desenvolvimento infantil (que sim, ele continua sendo importante no ensino fundamental), escolas focadas em conteúdos, focadas nos adultos, em vestibulares... e acredite, todas estão nesse ritmo. É frustrante termos que escolher a ''menos pior'' que conseguimos bancar. O movimento por escolas respeitosas com a infancia, que saibam trabalhar a educação emocional (a de verdade, não aquela que eles falam que têm, mas na prática é o emocional do adulto que importa e o aluno que se adeque) precisa crescer e ganhar conhecimento amplo. Não podemos aceitar escolas que castigam, que tiram direitos dos alunos em forma de ''disciplina'' fiquem impunes por aí. O ECA tá aí para nos ampararmos, a LDB também. Que esse seu relato abra os olhos de muitas pessoas para se atentar aos sinais que toda criança dá.
è exatamente isso. Nunca gostei de particular, sempre defendi publica e eu só trabalho em rede publica, lá existe monitoramento de todos, é outra coisa. Escola particular é terra sem lei.
Perfeito seu comentário! É exatamente isso. Com todos os desafios, a escola pública é transparente e trabalha em diálogo com as famílias. Escola privada é exatamente desse jeitinho que você disse... Pensava que minhas experiências eram isoladas, mas triste ver o quadro que se configura em todo o Brasil na escola das infâncias. Triste!
Trabalhar com criança é muito complexo e não se deve fazer só pelo dinheiro, não é um emprego qualquer. Tem que ter, acima de tudo muita paciência, empatia e bom humor.
muito importante ter uma mãe que defende e acredita nos filhos! pra mim, és uma referência de como ser mãe 🩷
Рік тому+37
A sucessão de merda e antipedagogia q aconteceu nessa situação é inaceitável! Sinto muito Gabi, e q bom q vc teve essa postura! Isso foi fundamental! ❤
Sou de Niterói, sou professora e sei de qual escola vc tá falando... O discurso deles é maravilhoso, mas a prática com as nossas criança pretas é muito diferente.
Estudei em um colégio particular com uma diversidade grande de padrões. Me desenvolvi incrivelmente. Quando me tornei adulta entendi a importância da coordenadora do colégio. Não experimentamos nenhum tipo de preconceito. A Dona Ângela não dava espaço pra isso. Tínhamos muitas atividades extracurriculares que nos mantinha juntos mesmo após o horário das aulas. Enfim… os problemas aconteciam, mas a coordenadora era cirúrgica. E muito próxima aos pais. Esses traumas na infância, na adolescência acabam com a vida de uma pessoa. Lamentável. Que você consiga resolver esses problemas.💐
meu Deus, passou um filme na minha cabeça. Quando eu tinha cinco anos aconteceu algo muito parecido comigo, uma professora tinha batido em um colega de sala que era meu vizinho e quando eu fui perguntada, eu contei a verdade e a professora, UMA ADULTA, falou na frente de todos que eu era uma mentirosa e depois disso eu comecei a ser excluída pelas outras crianças mesmo eu sendo um amorzinho de criança, às vezes elas me chamavam pra brincar, mas aí lembravam que eu era "a mentirosa" e acabavam mudando de ideia hahah. o nível de crueldade pra fazer isso com uma criança quando eu devia ter sido acolhida é difícil até de imaginar, espero que fique tudo bem pra Clara Lua!
Nossa me identifiquei tanto com esse relato. Lembro que quando tinha uns 12 anos mudei de escola para uma particular e me senti tão mal tratada, excluída e de fora sabe? Tive crises de ansiedade e cheguei a pedir pra minha mãe pra me tirar porque não aguentava aquele ambiente. Fui para escola pública e foi outra coisa, tive facilidade pra fazer amizades e estudar diante dessa mudança. Esse vídeo é tão necessário 🩷
Aconteceu o mesmo comigo quando tinha 9 anos eu não sabia uma conta de matemática e a professora me chamou de burra na frente de todo mundo, e eu contei para minha mãe e minha mãe chegou na escola e ela falou na frente de todo mundo que eu tava mentindo eu comecei a chorar muito e passou uns dias eu comecei a me mijar na sala e todos riam pq ela dizia em voz alta que ela teria que mudar o jeito pq tem alunos que são mentirosos e eu comecei a não querer estudar e não querer ir a aula, até que minha mãe me mudou de turma e de turno e até hoje eu tenho problemas com confiança e com contas, essas coisas nos mudam de uma forma terrível só tenho lembranças horríveis da época escolar. Tu tá sendo uma mãe maravilhosa em querer ajudar tua filha te admiro demais queria voltar no tempo e ter alguém assim no meu lado talvez eu não tivesse tanto problemas psicológicos hoje em dia.
Рік тому+3
Eu sou pedagoga e coordeno uma escola de idiomas, você contando eu fiquei com o sangue tão quente... MAS TÃO QUENTE! Como uma pessoa, especialista em infância... ESPECIALISTAS, lidam dessa forma com a situação! GENTE QUE RAIVA GABII! Eu preciso aprender ter esse autocontrole que você teve.
Uma vergonha pra mim como educadora ver seu relato sobre uma colega de profissão. Espero que você consiga curar sua filha desse trauma e que ache profissionais que acolham e ressignifiquem essa jornada dela com a escola.
Caramba Gabi! Sinto pelo que vc e Clara Lua passaram. Chorei junto! Por incrível que pareça passei algo parecido com meu filho no ensino médio. Ele apresentou depressão, fez tratamento com psiquiatra e psicóloga. Mas ele só melhorou quando eu decidi troca-lo de colégio mesmo indo contra o pai, a psicóloga e até ele mesmo que não queria se separar dos amigos. Ele foi pra um colégio muito mais simples, muuuito mais barato, mas nunca vi meu filho ter tanto prazer em estudar e se tão bem tratado como foi lá. Hoje, já na faculdade, ele não toma mais o antidepressivo e me agradece a todo tempo por ter sido teimosa, enfrentado Deus e o mundo e seguido meus instintos maternos. E tenho certeza que sua filha foi abençoada porque tem uma mãe que segue seus instintos e enfrenta com quem for preciso pra vê-la feliz! ❤
Nossa que absurdo Conheço um caso em que a criança, um bebê, era discriminada pela professora por ser adotiva, detalhe chegou na família com dias de vida e a diretora falou que as vezes a criança era difícil e era complicado pq ninguém sabia como tinha sido a gestação ou como era a família de origem. 😒 Obrigada por compartilhar ❤
Sou professora e seu relato me tocou muito. A escola falhou MUITO com a sua filha e com a sua família - pelo tratamento, pela falta de acompanhamento da situação. É triste ser profissional da educação e ver a quantidade de gente despreparada lidando com fases tão delicadas quanto a educação infantil e os anos iniciais. Apesar de saber que muito disso é devido à má formação de professores no BR e à remuneração péssima pra bons profissionais, eu acho que o problema maior é a maneira com que a criança (principalmente as crianças divergentes) é vista na nossa sociedade. Parece que as pessoas esquecem que criança é gente. Triste demais ver que "profissionais" esquecem disso também
Sofri bulling na escola, eu era uma criança tímida acima do peso meu cabelo é cacheado mas minha mãe não sabia como pentear e penteava a seco e ficava " armado " fiquei muito tempo sem falar com meus pais sobre isso e depois que meus pais descobriram tentaram falar com a escola mas eles não fizeram nada e meus pais decidiram me tirar da escola, até hoje que sou adulta sinto mágoas daquela época, as pessoas não sabem acolher quem é" diferente "entre apas porque ninguém é igual e muitas escolas tentam estabelecer um padrão de ensino que na verdade não existe cada criança aprende e socializa da sua própria maneira e no seu tempo
Da 1 até 5 série estudava em uma escola do meu bairro no interior,tinha uma professora e foi a mesma durante 5 anos eu lembro que ela me beliscava,me tratava mal,deixava as outras alunas maiores me maltratar. Ficava com medo de falar p minha mãe e ser pior,tinha medo dela ela me ameaçava se eu contasse p diretora ou p minha mãe que ia fazer pior. Mais criei coragem e falei p minha mãe,ela nunca foi de barraco mais chamou atenção da professora conversou com diretora da escolinha e essa diretora passou a ser meu anjo da guarda me protegia,sempre ficava de olho na professora e chamava atenção quando percebia alguma coisa,sempre me perguntava se estava tudo bem se eu precisava de alguma coisa,e qualquer coisa eu podia falar que ela ia resolver. Tive sorte de ter ela e minha mãe p defender ❤
Trabalhei numa escola "cristã" que oravam p aluno com deficiência sair da escola, isso quando não o deixavam arrumando livro na biblioteca. Sinto mto por essa situação que vcs passaram, e que bom que a Clara Lua tem vc na vida dela❤
Fico feliz em ver que a Gabi é o tipo de mãe que realmente escuta a criança, e não aquele tipo que pensa “ah é criança é assim mesmo” ou “ah é fase jaja passa”.
Nossa Gabi, sinto muito pela Clara Lua e por você. Infelizmente essa postura da escola é recorrente, além de serem desrespeitosos ainda não sabem lidar quando cobramos ou questionamos. Eu fui perseguida nas redes sociais pelas funcionárias da escola de Ágatha, por ter relatado o episódio violento que minha filha sofreu por ir com os cabelos soltos. Sendo que em momento nenhum eu falei o nome da escola ou da professora (até pela segurança da minha cria), já a escola me expôs nos grupos internos deles. Eu precisei fazer uma sequência de denúncias no Centro de Direitos humanos da minha cidade e para um sistema nacional, já que a escola não entendia a gravidade de toda a situação. Infelizmente não tenho a mesma autonomia ($) pra mudar minha criança de escola, mas consegui mudar de turno e de professora. Ágatha faz terapia até hoje e é de extrema importância na vida dela! Espero que vocês fiquem bem, um abraço grande. 💖
Eu como professora acho esse tipo de vídeo super necessário. A confiança que a família deposita na escola é gigantesca e esse diálogo deve ser o mais claro e honesto possível. Que bom que já tá tudo bem com nossa mini querida ❤
Vejo que a melhor coisa que vc fez foi tirar sua filha dessa escola. Qdo a criança de 5 anos começa a rejeitar a escola é pq ela ja está sofrendo a algum tempo, então no primeiro sinal temos que agir, crianças de 5 anos não tem capacidade pra mentir. Não deixe suas crianças reclamarem várias vezes aja urgente. Palavras de profissional
É nessas horas que eu penso: será que eu conseguiria ser mãe? Pq ouvindo essa história meu sangue ferve, era capaz de eu querer b4t3r na mulher e no povo da coordenação. Sinto muito que vc e ela tenham passado por isso, Gabi!!!
E é uma reflexão que todo professor deveria fazer também né, se perguntar se tem paciência pra trabalhar em uma sala de aula com várias crianças ou não. As professoras citadas no vídeo obviamente não tinham paciência e nem jeito pra trabalhar com crianças pequenas, por mais que todo mundo precise de dinheiro, acho que não deveriam jamais se submeter a um trabalho onde vão acabar traumatizando crianças inocentes com o próprio estresse.
Eu te entendo completamente, Gabi! Já passei por isso também no turno integral. Meu filho de 3 anos passou a ter pesadelos e chorar para não ir para a escola. Um dia ficou sem dormir pensando que teria que ir para a escola no dia seguinte, até que criou coragem para contar que a professora bateu nele. Em reunião com a coordenação e a diretoria disseram que foi imaginação da criança e não demitiram a professora. Só depois de terapia ele começou a vencer o trauma. No primeiro dia de aula em outra escola, no ano seguinte, quando ele conheceu a nova professora ele me peguntou "essa pró bate?"
Primeiro: tu é maravilhosa em tantos níveis que nem sei explicar! Segundo: infelizmente essa situação é muito recorrente tanto em educação privada quanto a pública, meu filho já viveu uma situação semelhante, fico muito feliz que você conseguiu perceber o que tava acontecendo e teve condições de resolver! 🙏❤
Parabéns pela atitude! me lembro q minha professora da primeira série do primário me odiava, me tratava feito lixo, me humilhava na frente dos colegas e eu chorava contando pra minha mãe e ela não dava muito crédito, eu fico pensando como um adulto pode nutrir tanto ódio por uma criança de 7 anos, sofri quase um ano na mão daquela bruxa, graças a Deus ela precisou se mudar antes do ano terminar, hoje eu presto muita atenção no que minhas filhas falam. Costumo brincar q se encontrar essa professora hoje daria uns tapas nela😅
Nossa, Gabi! Passei por uma situação semelhante ano passado com a minha filha do meio.... ela com 7 anos, tinha verdadeiro pavor da professora. Chorava no domingo por lembrar que começaria uma nova semana na escola. Também fiz reunião com a escola e foi horrível. Tirei meus filhos da escola esse ano e foi a melhor coisa que eu fiz. Minha filha voltou a se maravilhar com o aprendizado, não sofre mais para ir para escola. Outra vida! Eu penso que as crianças passam quatro horas de vida por dia no ambiente escolar. É muito tempo para ficarem em um ambiente de sofrimento. Parabéns por sua atitude. Você fez o melhor por sua filha!
Outro dia vi TB um relato desse da Evelyn Reagly em relação ao filho dela ter passado por algo parecido. E ter mudado d escola. Isso é tão angustiante. Sou mãe negra de um filho c TDAH e sei bem o q é ter um filho q foge as "regras" e ter escolas abusivas. Boa sorte Gaby
Nossa Gabi!!! Como professora eu estou horrorizada! Que experiência horrível, e pra nós meninas negras na escola então, um apelido vira um pesadelo, imagina um julgamento! Todo meu carinho pra Clarinha ❤❤❤❤❤❤
Gabi, sugiro que vc não escreva em agenda ou mande mensagens sobre um assunto tão sério. Marque uma reunião pois esse tipo de comunicação pode dar margem ao mal entendido e ainda dá tempo de procurarem uma justificativa. Como professora prefiro sempre marcar uma reunião para conversar olho no olho quando quero falar com os pais. Amo trabalhar com a educação infantil, mas admito que nem todos estão ou foram preparados. Fico feliz que a Clara tenha voltado a se sentir bem novamente na escola e parabéns por ouví-la e acreditar nos sinais que ela estava apresentando 😘
Oi Gabi! Que bom que Clara Lua está bem agora. Aconteceu comigo. Minha filha tinha 3 anos, amava a escola, mas no novo ano mudou o comportamento. Até que veio depois de uma crise de choro: "a pró bate". Tentei entender o que seria esse "bater", até que saiu "a pró bate no banheiro", ou seja, de propósito e escondido. Surtei. Fui na escola e soltei o verbo, trocaram a professora pra uma turma com crianças mais velhas pra avaliar o comportamento. Fiquei na dúvida se trocava ela de escola em abril, ou se aguardava o semestre acabar e ver como ia ser com a nova professora. Fiquei com receio de criar um trauma tirando ela logo após as agressões e deixamos na escola, deixamos ela uma semana em casa e quando voltamos foi com a professora nova, ela mudou em poucos dias. Por fim, na reunião de fim de semestre fui comunicada que a professora foi desligada da escola pois realmente não estava apta. Seu relato é importante para alertar aos pais sobre os sinais de que algo não está bem.
Escola não está interessada no aluno. Ele é só número e, se atrapalhar, melhor não ter esse número.. Meu filho sofreu muito na escola, mas, graças a Deus, fiquei ensinando em casa por 2 anos, por conta da pandemia, ele se superou. Daí achei uma escola com ambiente mais amigável e ele conseguiu voltar a estudar em escola. Parabéns pela sua sensibilidade e pela mãe que você é.
Obrigada por seu relato, tenho uma filha biológica e pretendo adotar minha segunda filha. Penso que criar o laço de confiança com a criança é desafiador e observação é muito importante para perceber as mudanças de comportamento, pois elas não são capazes de interpretar e reportar esses abusos por parte de pessoas maldosas e despreparadas. Gratidão e parabéns por ser uma mãe tão cuidosa
Se até o ano que vem vc continuar satisfeita assim com a escola nova da sua menina, diga qual é e ajude a escola e os pais que estão procurando tb O que é bom, é bom compartilhar❤
Ah, Gabi, sinto muito por tudo que sua filha passou. Que bom que agora ela está bem e feliz Meus filhos chegaram para mim há 4 meses, com 7 e 3 anos. O mais velho com laudo de TOD. A escola é pequena e eles amam, mas no início foi bem complicado, mas com muito carinho e firmeza, as diretoras e professoras ganharam a confiança dele e hoje, meu menino, que antes não reconhecia as vogais, já está lendo. Ah, e elas, mesmo respeitando a história deles, não os rotularam como os meninos que foram adorados. Meu mais novo queria ir para escola mesmo não estando bem também. Sou grata por entregar meus meninos e saber que são respeitados e bem estimulados. Sou psicóloga e psicopedagoga e acredito que aprendemos quando temos uma relação de afeto com os que nos ensinam. Sou uma mulher branca, casada com um homem preto e meus filhos são pretos. Comecei a te seguir por causa de suas pautas antirracistas e agora, somos mães pela via da adoção.
Eu acho que a parte mais difícil em ser mãe deve ser entender o fato de que, você como mãe, não pode evitar completamente que seu filho sofra ou passe por situações difíceis. Porque a mãe não tem o controle sobre tudo. Deve ser tão difícil vê seu filho sofrer em um ambiente que ele deveria se sentir protegido e acolhido, e saber que ele esteve nesse ambiente sozinho. Desejo que Clara seja muito feliz na nova escola. Gabi é uma mãe maravilhosa! Infelismente nem todas as mães e pais agem quando observam mudanças de comportamentos em seus filhos. E isso é muito importante.
Eu não sou mãe, mas sigo algumas pessoas que mostram escolas assim, "desconstruídas" e isso me cheira muito mal. Tem muita hipocrisia e racismo nessa bolha good vibes. Espero que a Clara Lua fique cada vez melhor 💟
Gabi, eu sinto muito. Eu fui uma criança que sofreu em uma dessas escolas construtivista, era lindo para os meus colegas brancos, mas para mim era horrível. Eu era excluída o tempo todo pelos colegas e professores. Meus professores eram sempre muitos agressivos comigo, completamente diferente do tratamento que tinham com meus colegas. Eu fico feliz que você tenha identificado isso.
Pelamordedeus..... eu não sou mãe e minha cara já ficou quente. Não imagino a sua. Nem sei se um dia vou ser, mas grata desde já pelas suas trocas, sempre aprendo muito com você e com a Andressa Reis. Eu tenho um certo medo dessas instituições que levantam bandeiras de desconstrução, não por ser conservadora (aliás, longe disso) mas por talvez esconderem coisas por trás da bandeira. Enfim, uma merda. Que situação bizarra. Sério.. ainda bem que vc estava lá pra dar acolhimento (e sempre vai estar) e por sempre entender e respeitar a individualidade de cada um ❤
Já me extressei com a história sem fazer parte dela. Parabéns pela sua maternidade, tenho certeza que Clara Lua vai crescer com o melhor suporte que ela poderia ter!
Me senti tão representada. Meu filho tem TEA, foi ignorado, sofreu agressão, diversos castigos e a “escola” sempre negando, impedindo que víssemos as câmeras e ainda mandaram uma carta agressiva dizendo que a culpa era toda dele. Me dói todos os dias ter acreditado nesses “profissionais”
Gabi, sinto muito que a pequena tenha passado por isso... Sinceramente, às vezes a estrutura escolar é um ambiente insalubre! Que vergonha essa postura por parte de profissionais da educação. Muito, muito lamentável. Que bom que ela está bem e que você tem esse olhar sensível e essa maneira de educar seus filhos. Obrigada por compartilhar esse relato tão sensível.
Conheci muitas escolas em Niterói porque eu fazia estágios coletivos com a turma da faculdade. A maioria das escolas consideradas alternativas não tinham nenhuma criança negra 😢
Sinto muito por vocês! :( Passei por algo MUITO parecido, escola partilhar, estrutura incrível.... Professora, direção, todos adultos da escola MENTIRAM, vimos nas câmeras da escola, que mentiram, e falaram que meu filho inventou. Fomos confrontar a escola com um advogado, porque foi um absurdo sem fim. Hoje ele tá numa escola municipal INCRÍVEL, super feliz ❤
Um abraço pra vcs, Gabi! Que bom ouvir que ela tem está bem!!! P/S: Como professora, o pior lugar que trabalhei foi numa escola que se vendia como “humanista”… como mãe que sempre buscou uma educação não violenta, com apego, etc, sai de lá chocada e até desisti de procurar uma escola assim pra minha filha…
Eu como criança neuroatipica que sofreu violências de diversas formas na escola te digo que você ouvir ela nesse momento com certeza mudou a vida dela, foi essencial pra ela. Parabéns pela mãe que você é 💜
meu deus minha raiva nao ia aguentar… quando eu era criança eu também sofria bullying de uma professora do integral… ela fazia piadas com outras crianças sobre mim e me isolava… um dia eu fiquei no parquinho sozinha e uma outra criança do integral me abordou para perguntar oq aconteceu, eu disse tudo pra ela e, oq eu não sabia, foi que ela veio mandada da tal professora que me repreendeu mais tarde por ter me aberto a outra menina dizendo q eu estava inventando e que devia “parar de mentir”… eu sempre tive uma relação mto aberta com minha mãe e tive coragem de contar pra ela… nunca vi minha mae com tanta raiva… depois de várias reuniões a professora foi afastada e tudo melhorou 🙌
Sou educadora e o que tenho visto é que muitas escolas não trabalham de fato a inclusão. Fazem "vistas grossas". Esperam chegar novembro para abordar conteúdos sobre consciência negra...olha é tanta coisa. Na escola que trabalho houve uma situação em que a criança que sofreu racismo ficou tão abalada que foi complicado convencê-la a retornar para a sala .
a educação é um processo bem delicado e muitos profissionais não tem preparo para lidar com crianças e para a pressão que a gestão coloca. Espero que vcs tenham muita felicidade nessa jornada,
Aliás, é preciso que se repense também esse "dobrar" das escolas. A maioria não tem estrutura ou profissionais capacitados para isso. Além disso, é importante para a criança ter contato com vários ambientes estimulantes e diversos, nem sempre mantê-la o dia todo em um mesmo local é saudável, mesmo que esse lugar ofereça atividades para eles.
Gente, esse povo anda se perdendo nessa questão de 'roda de conversa' e de como lidar com coisas complexas para crianças. Tenho uma pessoa da família que trabalha em uma escola dessas metodologias modernas, que no Instagram é tudo lindo. Enfim... Uma aluna também de 5 anos, bolsista, filha de outra funcionária, entrou na escola e começou a sofrer racismo. As outras crianças não queriam brincar com ela por conta do cabelo afro dela. A menina começou a ficar mentalmente muito abalada. Chorava pra ir na escola . A mãe dela foi conversou com a coordenadora e sabe como resolveram a situação? COM RODA DE CONVERSA! Pra crianças de 5 anos falarem o que não gostavam nela e ELA FALAR COMO SE SENTIA EM RELAÇÃO A ISSO. mano. Meu sangue subiu e queria muito dar um abraço nela quando ouvi isso. Pq imagina o que uma menina de 5 anos ouviu e tinha que se defender.
Profissionais brancos cometem crimes todos os dias.
Nem um adulto suporta uma exposição dessa. Trauma para o resto da vida!!!
Que absurdo
Que horror!
Meu Deus
Eu sou psicóloga infantil no SUS e toda vez que a mãe chega falando que a criança não quer ir para a escola, TODAS as vezes era porque estava acontecendo algo na escola: ou era situação de violência por parte de outras crianças ou era por maus tratos da professora.
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e vc recomendava abrir uma denuncia , reclamação,
indicava procurar o conselho tutelar????
@@vozdoalem9988nesse caso de maus tratos por parte da professora tem que abrir denuncia na SME.
@@vozdoalem9988 então, primeiramente eu oriento conversar com a professora (se forem os colegas), caso não resolva (ou se for a professora), procurar a coordenação/direção da escola e por último o Conselho Tutelar. Dependendo do caso tem outras alternativas.
@@odalycristinaantonio1749você me fez lembrar o caso do filho da Evelyn Regly, o Lucas estava sendo agredido pela professora, ele manifestou isso durante o banho, era o momento que era agredido na escola, e teve resistência de ir pra mesma. Ela procurou a direção da escola, e a professora não trabalhava mais no local, provavelmente mandaram embora, mesmo assim ela mudou ele de escola, porque até então ninguém tinha "percebido", só depois das denúncias dela, outras mães se juntaram a ela e a escola tomou uma decisão.
Cobram das crianças uma maturidade que os próprios adultos não tem. O ambiente escolar pode ser muito hipócrita em muitos níveis. Sinto muito por isso Gabi, que Clara Lua fique bem e encontre pessoas do bem e comprometidas com a pedagogia de fato ❤
Nossa, essa história me pegou. Tive uma professora que não "gostava" de mim. Por sempre ser boa aluna e comportada, a maior parte dos professores eram sempre atenciosos e gentis comigo, mas essa especificamente não. Ela era a professora de espanhol, argentina, chegou ao ponto de tomar um dicionário da minha mão de uma forma agressiva no meio de uma atividade, na frente de toda a classe, alegando que eu não estava fazendo a atividade, falando para todos ouvirem. Fiquei arrasada! Depois de um tempo entendi do que se tratava. Sim, eu era uma das poucas alunas pretas.
Sinto muito 😢
Infelizmente o racismo contra negros por argentinos é histórico. Qd viajamos a turismo são "tolerantes" mas no dia a dia é diferente.
Que triste😢
Que triste isso 😢
Passei por isso com uma professora de Inglês da 5 série ao 8 ano. Não sou negra, mas tinha muita dificuldade de aprender inglês pq ali na 5 série era meu primeiro contato c o idioma.
Detalhe eu era uma das únicas que não fazia curso de inglês na época, a turma toda fazia cursinho e meu pai não tinha condições de pagar.
Conclusão ela sabia disso e me perseguia, eu passei a travar e a não conseguir aprender e a tirar notas péssimas. Até hoje com 35 anos tenho um
Bloqueio c o idioma, fiz cursos ao longo da minha adolescência mas eu smp fui travada, não conseguia falar, sinto vergonha pq todas as vezes ela me criticava em sala então smp volta a lembrança.
Detalhe falo muito bem espanhol, estudei por 5 anos mandarim e até hoje o inglês está no limbo.
Tem educadores que acabam c as crianças, eu nunca contei isso aos meus pais. Qd passei a fazer cursinho de inglês eu chorava para não ir, eu mesma me boicotei meu pai brigava horrores comigo pq pagava apertado e eu não conseguia levar, faltava e repetia então passava uma imagem de desinteressada.
Caramba, realmente prestar atenção nos nossos filhos e acreditar na palavras deles sempre. Racismo dentro de uma escola isso é horrível 😢
Racismo e capacitismo né 🫠
é muito importante estabelecer essa relação de confiança e da importância de sempre contar a verdade. Minha mãe sempre acreditou em mim e eu sabia que não devia mentir pq seria ruim para mim quando eu falasse uma verdade 🙏 crianças entendem, tudo pode ser conversado do jeito certo
Sou professora e acontece muito...
🇧🇷🇰🇷
Sou professora de educação infantil e crianças nem sempre falam a verdade. É preciso ter muito cuidado com essas frases "acreditar nas palavras deles sempre" , pq muitas vezes professores são criminalizados nos dias de hoje pelas famílias que usam as crianças para manifestar o seu próprio desconforto com as professoras
Você é uma heroína. Eu sofri muito bullying por ter transtorno bipolar e fazer coisas "excêntricas". Falava tudo para minha mãe, chegava em casa com hematomas, tive anorexia infantil e ela nem assim me tirou da escola. Parabéns por ouvir sua filha e protege-la.
Nossa senhora... Sinto muito por isso, moça:(
Defina excêntricas
@@dsilva1278 não fazer coisas que estavam na moda, por exemplo. Ou uma vez, amarrei uma bolsa na calça pois tinha que correr para participar da aula de educação fsica e fui super criticada por isso (?!?!?)
Que triste!! Eu lembro da Preta Gil relatando o quanto era isolada e discriminada na escola americana e a família fez ela ir até o fim na mesma escola…
Muito triste, porém muito real. Cursei pedagogia e me decepcionei demais quando comecei estagiar em escolas, as crianças são muito desrespeitadas no ambiente escolar. “Não são todos os professores mas sempre tem os professores.”
Sou estudante de pedagogia e concordo completamente. O pior é que as vezes os novos professores querem fazer a diferença mas a escola que já está estruturada com base no desrespeito das crianças não permite novas atitudes.
@@thamarachagas7550 eu estou fazendo letras port, e vou começar a estagiar ano que vem. Fico triste em saber que a renovação não é aceita, mas ao mesmo tempo, já imaginei isso.
🇧🇷🇰🇷
É assim mesmo. Qdo eu estava no jardim de infância uma profe reclamava que eu rebolava no caminhar ... A questão era q eu tinha uma perna um pouco mais curta que a outra.
Enfim ... Foi assunto na reunião dos pais com a tal "profe" ...
Affffff eu era uma criança do jardim. My god. Mas passou ... Todos passamos por algo em todo o lugar.
Qdo grande fui até enxotada de uma loja por eu querer compra poucas peças naquele momento e não todo matérias que faziam parte da reforma. Foi com direito a me empurrar pra fora e bater a porta na minha cara. A loja faliu pouco tempo depois.
No local de trabalho agressões, gritos, deboches são comuns a todos ... Quando somos crianças aprendemos e na vida adulta a coisa piora.
Um dos motivos pelo qual larguei pedagogia. Trabalhei em algumas escolas particulares e vi e ouvi coisas terríveis, triste de verdade.
Eu sou a favor de todo ambiente escolar ser FILMADO inclusive banheiro das crianças, claro que só uma pessoa responsável teria acesso. Não tenho filhos mas teria PAVOR de deixar um ser pequenininho sozinho sem saber o que estão fazendo com ele. Na minha opinião toda escola de crianças pequenas deveria ser assim. Sou terapeuta infantil e como profissional acredito que a câmera protege a criança e RESPALDA o profissional caso algo aconteça. É segurança para todos.
Gente, ser mãe é muito difícil. A gente tem que observar TUDO. Eu não sei como eu reagiria, Gabi. Sinto muito por vocês passarem por isso, eu sofri demais com o racismo e as microagressoes no ensino fundamental, isso me pega num lugar muito íntimo. Que bom que vocês transferiram ela, que ela seja feliz e encontre profissionais capacitados e respeitosos.
🇧🇷🇰🇷
Não sou do ensino infantil, mas como professora fica a dica para os pais.
Se a escola é particular, tentem saber como os profissionais são remunerados e se não tem rotatividade. Profissional bom só fica se vale a pena. Já vi muita escola conceituada que construiu a imagem no marketing, mas que na realidade era bem problemática principalmente por priorizar o lado comercial, não remunerando os funcionários proporcionalmente com o valor da mensalidade.
Verdade... E acaba ficando muita "tranqueira"
Obrigada pela dica!
Ja percebi q a escola da minha filha alguns prpfesores nao ficam nem 5 anos. A minha filha estuda nessa msm escola desde 1 ano e 5 meses.
Foi exatamente o que eu pensei quando ela falou que a professora chorou na frente das crianças, se for verdade mesmo, isso só mostra o quanto o ambiente de trabalho era estressante e isso provavelmente era culpa dos superiores dela.
Como professora me recuso a viver o terror psicológico de escolas particulares.
a humilhação pública que Clara Lua foi submetida, meu deus eu tô com ódio!!!!
Oi, Gabi. Sou professora de educação infantil. O que você fez foi certíssimo! Os pais precisam conversar com as crianças e acreditar nelas. A escola tem que ser um lugar prazeroso e acolhedor. Uma coisa é a criança ter um dia mais difícil na escola, outra é ela se sentir infeliz o tempo todo e relacionar esse lugar como um lugar de sofrimento e infelicidade. Um alerta também para os pais que estão procurando uma escola: preste atenção nos sinais. Não tem nenhuma criança negra ou com algum tipo de deficiência? Então, será que a escola é realmente inclusiva? Será que é uma escola que consegue de fato lidar com qualquer tipo de público? Foi visitar e não ouviu barulho, não viu crianças brincando e sendo criança? Todo mundo sentadinho, limpinho, quietinho? Será que é uma escola que realmente respeita a infância?
Há ainda escolas que aceitam uma ou duas crianças autistas, negras, emigrantes, etc para mostrar que são inclusivas, no entanto não estão preparadas para lidar com a diferença. Sou autista e mãe de autista e já passamos por isso...
Mas vem cá, uma dúvida sincera: se a escola vai ter ou não crianças negras, deficientes, estrangeiras e etc, não está ligado à condição financeira dos pais!? Se os pais que tem essas crianças tem condições de pagar a escola, elas não vão estar lá!? Do contrário, se a escola não os tem, n é por uma questão de falta de condição financeira dos pais!?
@polly9429 pais e mães de crianças negras e autistas e estrangeiras que têm condições estão pagando e os filhos tão sendo tratados mal, ficando com medo de ir pra escola. e as crianças estão saindo. então não depende só das condições financeiras dos pais ne?
nossa o último ponto realmente me pegou, vou deixar anotado na minha mente quando eu tiver uma criança (pretendo adotar futuramente e to me preparando bem antes)
Eu passei por isso com meu filho, que também nasceu pra mim através da adoção, mas, eu errei, esperei demais, não confiei nos meus instintos maternos e por fim meu filho levou uma f@ca para a escola, foi um pedido de socorro dele. Ele não machucou ninguém, estava assustado e queria se defender, a escola omitiu, mentiu e o acusou, precisei constituir um advogado e só assim pude saber a verdade. O troquei de escola no meio do ano, ele hoje é outro adolescente. Chorei e choro muito por isso e me culpo até hoje, dois anos depois do ocorrido.
Eu fico feliz que vc lutou ao lado do seu filho, pois já vi muitas situações em que a vítima é pressionada assim, e no final só fazem algo quando é para colocar ela na posição de culpada, parabéns por ficar do lado do seu filho, sinto muito por tudo que passaram, mas vai ficar tudo bem, confie nos seus instintos
Racismo dói na alma 😢 e ele estVa pedindo socorro!
Ainda bem vc tirou ele de lá...
Olá, vc é de SP - capital? Estou c problema na escola e procuro adv
E parabéns por ouvir e acolher o seu filho, tbm estou lutando pelos meus.
Questões diferentes mas tbm precisei ouvir e acolher.
Passei por algo parecido com a minha filha, quando ela tinha apenas 4 anos!!! Além da professora, as crianças estavam sendo racistas com a minha filha. Disseram que não seriam amigos dela por causa do cabelo dela. Troquei ela de escola, ela faz tratamento com psicólogo, desenvolveu transtorno de ansiedade... mas está vencendo e aos poucos voltando a ser a criança que ela sempre foi. Muita força para todas as crianças e mães que passam por isso. Vamos juntas!
Aii que triste 😢
Melhoras pra sua filha ❤
Melhoras para sua filha 😘❤️
MAS ACREDITO AONDE FOMOS VAI TER O RACISMO...Se tiramos nossos filhos toda vez que for vitímas de racismo das escolas ,eles não ficarão em escola nenhuma...Tem que explicar pra criança quem está sendo o mal da história e derespeitoso não é ela mas sim quem tem a atitude do racismo...Falo isso por conta própria sofro racismo aonde vou todos os dias,seja num mercado,no terminal ,etc...essas atidudes estão por todos os lugares,e as crianças não vive só dentro de escolas...Se eu for me manifestar todas as vezes que sofrer esse ataque ,não vou sair das capas do jornais...VOU BRIGAR E ME ACABAR POR UMA CAUSA QUE SEI QUE NÃO VAI ACABAR...até os próprios de cor se atacam...falo isso por que vejo jornais e direto é reto vejo pessoas atacadas gravam o ataque,e quando vc vai ver quem foi o racista e um de cor também.
Graças a Deus ainda não tive que lidar com isso na minha vida mas se isso tivesse acontecido com um filho meu não ia da bao não Deus sabe oque faz porque a minha paciência é do tamanho de um grão de areia
@@sarahgomes9648tbm acho que só fugir não resolve . Infelizmente é assim , sofria racismo até dentro de casa, meu padrasto branco, racista e hipócrita... Ninguém me ajudou a si dar com o racismo , até hoje não sei me dar , tenho receio até de entrar em um comércio e sair sem comprar....
Sinto muito por isso, Gabi! Sou professora, apesar de distante do magistério justamente por conta da hipocrisia do ambiente que geram essas situações. Já presenciei situações muito semelhantes em que na maioria perdi meu emprego por ir de encontro a essas atitudes. Nenhuma criança deveria passar por isso! Sinto muito, de verdade! Minha luta é por um espaço verdadeiramente respeitoso. Sou uma Professora Autista e LGBT. Passei por boas com meus pequenos e é por cada um deles e suas famílias que sigo na luta social da verdadeira inclusão!
❤
Hi there! Que alegria ver uma autista por aqui. Também sou autista e professora. 💕💕💕💕💕💕
🇧🇷🇰🇷
Sou também autista, lgbt (ativista e pdah também) e quero dar-lhe um grande abraço pelo seu trabalho. precisamos de mais pessoas assim 💛
Uhum..
Pausando o video aqui nos 10 minutos pra dizer que me arrepiei toda nesse "ela sempre me machuca". Não tenho filhos e sequer tenho convívio próximo com crianças, mas imaginar uma criança falando isso pra mim... Eu já ia descer na escola toda produzida pra um barraco colossal
Eu sairia da escola no carro da polícia
@@raquel.reboucas É isso
Cuido muito do meu réu primário pra usar se um dia me vejo numa situações assim.
24:51 a gente respeita a criança, desde que ela seja do jeito que a gente quer
Minha irmã passou por uma situação bastante conflituosa com a escola do meu sobrinho também. Ele ja é adolescente, e é autista. Ele tem atraso no aprendizado e não consegue acompanhar o desenvolvimento intelectual da turma, ele estuda em escola Municipal e está sendo passado de ano. Ele estava em um ponto que a ida pra escola era o pior momento da vida dele. Simplesmente ele era totalmente ignorado por todos os professores, ele disse a minha irma que so falava na hora da chamada e ele passava a tarde toda na escola. Minha Irma tinha dado entrada na Defensoria Publica solicitando acompanhante (ADI), a direção ate dismotivou dizendo que nunca ninguém tinha conseguido e que se ela quisesse podia tentar. Na reunião de professores minha irma foi e conversou com os professores, uns tentaram se defender e outros pareceram se dar conta do que vinham fazendo. Ele está no 7 ano. Os professores após a reunião fizeram atividades diferenciadas pra ele, perguntou na turma quem gostaria de ajudar ele na aula e varios alunos se voluntariaram.... Em fim, ir pra escola foi deixando de ser uma tormenta tão grande pra ele, depois de um tempo a ADI dele chegou na escola e as coisas estão melhorando aos poucos, a escola ainda não é o lugar que ele mais ama estar, porem hoje ele ja gostar de ir. Alguns alunos passaram a acolher ele, ele ate hoje sente muito por n ter um amigo na escola... mesmo na escola publica, da sim pra encontrar um caminho, principalmente quando se trata de crianças atipicas. Sejam presente na escola, conversem com suas crianças, procurem os seus direitos. Contei de forma bem resumida.
Por essas e outras eu sou defensora da escola pública. Ela tem problemas pra caramba, mas toda criança atípica é recebida, mesmo as crianças típicas que "dão mais trabalho" são bem encaixadas, com raras exceções que estão ligadas ao profissional, mas não a instituição.
Concordo totalmente
É minha experiência como professora. O colégio público possui mais diversidade, mais estudantes negros e a convivência dos estudantes é melhor.
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Não necessariamente. Há profissionais que acreditam que podem tratar as crianças do jeito que quiser.
eu sou professora, tenho algumas graduações na área de educação, e fiz vários estágios em que as crianças racializadas e com deficiência sofriam bastante na mão de professores e auxiliares, muitas vezes até na mão dos responsáveis e a escola fechava os olhos. eu sou PCD e LGBT, e na primeira escola em que fui registrada na vida, me humilharam muito quando descobriram que eu sou uma pessoa trans, me disseram que eu era demoníaca, que tinha que raspar minhas axilas (?) e usar sutiã obrigatoriamente (?). só existia 1 criança negra nessa escola, e a diretora que me humilhava vivia falando mal dessa criança, chamava alunos com dificuldades de aprendizado de retard****, ela falava isso pra mim! enfim, faz 6 meses que saí de lá e ainda tenho pesadelos com aquele lugar. fiquem de olho nas crianças, pq se nós professores já sofremos em lugares assim, as crianças sofrem muito mais
Sabe dizer em que cidade fica?
@@luanasouza6332 a escola onde eu trabalhava fica em São Paulo capital
🇧🇷🇰🇷
Que horror 😮
Que bom que vc tem graduações. isso vai te abrir novos espaços. Seguimos em uma sociedade intransigente/preconceituosa, mas estamos forçando novos espaços para que todas as pessoas tenham oportunidade no mercado de trabalho. Ouvir o seu relato, só confirma o tamanho do buraco em que estamos metidos. Se cuida. Se a situação ainda dói, precisa de cuidados. Espero que esteja fazendo terapia. Sinta-se abraçada.
Sou professora e concordo que é muito importante a participação, o diálogo dos responsáveis . Temos muitos alunos com inúmeras questões e os pais geralmente são omissos, transferindo a responsabilidade para a escola.
Outra questão é: os discursos das escolas nem sempre condizem com o que elas realmente são. É preciso estar atento.
Sou educadora bilingue em uma escola humanista privada de São Paulo, trabalhei em algumas instituições tradicionais ocupando a mesma posição, mas enquanto profissicional negra e ati-racista não consegui permanecer na mesma por muito tempo. Muitas escolas pregam humanismo somente de fachada, até porque ter profissional quelificado na escola com consciência pedagogica custa caro, e o mercado educacional principalmente no Rio de Janeiro paga muito mal, então o que resta é profissional não capacitado para "educar" as crianças. Uma das coisas que percebi nessa minha jornada educacional é que não ha como matricular crianças negras em instituições onde pessoas negras não possuem posições relevantes: professor, educador, coordenação ou ao menos uma consultoria que seja, mas é de extrema importância que a escola discuta de alguma maneira sobre raça.
Vc falou tudo profissionais qualificados custam caros e muitas vezes as instituições preferem economizar e contratar pessoas totalmente desqualificadas.
Fui uma criança preta que estudou em escola particular na 1a infância, em que eu era a única e depois fui para uma escola pública. E na particular eu era ABSURDAMENTE TORTURADA por professores e funcionários. Nunca fui capaz de falar nada para os meus pais. E quando entrei pra escola pública na 3 série (atual 4° ano) minha vida mudou. Para melhor. Sinto muito por vocês.
digitei até tudo errado kkkkk de tão gatilho que é esse tema mas, é necessário.
Eu sou PCD sofri muito na particular até me tornar aluna destaque na pública. Cantavam nega maluca pra mim até eu chorar, depois que eu chorava cantavam “eta mulher chorona” mandando eu ir embora, e eu tinha que dormir em uma sala enquanto as outras crianças sonecavam no quarto todas juntas
A única escola democrática só pode ser a pública, obrigada pelos relatos.
Sempre fui branca e loirinha, muito magrinha. Também sofri muito bullying na particular por ser mto magra e quieta (sempre fui mais chegada nos livros e era meio cdf), eu ficava muito indignada, as vezes as crianças eram brutas comigo e eu me via super frágil fisicamente. Então só tentava me manter afastada.
Quando fui para a pública sofri bullying igualmente, por ter cabelo cacheado e ser branca. Mas o Bullying da pública era diferente, por algum motivo não me machucava, parece que todos riam e se divertiam, zoavam uns aos outros e estava tudo certo.
Sei la, o bullying da particular vai escalando, a ideia é mais do que brincar, é humilhar.. e eu acho que tem a ver com questão financeira, com a forma como os pais criam os alunos também, muito exigentes e ausentes…
@@janaina1605no meu caso sempre estudei em escola pública e sofri horrores, só melhorou quando fui pro ensino médio
Ser mãe de crianças pretas é um desafio enorme, sinto muito por tudo o que vocês passaram Gabi
Espero que a Clara Lua esteja seguindo bem
Que preconceito! Ser mãe é desafiador a qualquer um indenpendete de qualquer cor.
@@nubiasilva2072. Ah, cala essa boca, minha senhora!
Realmente é muito cruel! Eu me pergunto se vale a pena colocar um filho no mundo pra submetê-lo à crueldade do racismo!
@@nubiasilva2072Não se trata de preconceito, se trata de falar a realidade, a verdade. É que vocês bolsominiuns vivem num munda Terra plana, numa realidade paralela aonde não conseguem enxergar a verdade.
@@nubiasilva2072Sim, ser mãe é desafiador mas ser mãe de criança preta tem muito mais desafios. Isso é certo! É que vocês bolsominiuns do meio da Terra plana não conseguem enxergar.
Nossa...Que Clara Lua fique bem e ame a nova escola. Meu filho sofreu na escola antiga também, mas não foi machucado foi aliciado pela professora. Ela estava dando pitoque na boca do meu filho e depois que conversei com a diretora, ele começou a ser excluído e sofrer bulling a ponto dele sair da sala sozinho para querer ficar com as auxiliares e diretora, as quais ele gostava. A diretora começou a comentar que meu filho podia estar confundindo as coisas e que achava interessante ele voltar para a TO para parar de fugir da sala. Ele teve atraso de fala na pandemia e já tinha tido alta da TO. Ele amava essa escola e começou a chorar pra não ir justo no ano dessa professora nova. Até das apresentações ele era excluído e não recebíamos os recados. Conversei com outras mães e a diretora e ela deu uma desculpa esfarrapada. Troquei ele de escola e mudamos para um bairro próximo. Ele agora está super feliz, bem cuidado e amado e tem muitos amigos. Voltou a cantar e dançar em casa sem se esconder com medo ou vergonha e está super comunicativo e feliz. Voltamos a ficar felizes e ele ama participar de tudo e falar o que acontece na escola. Coloquei ele na terapia com psicóloga assim que ele saiu da outra escola no ano passado e ele já terá alta no fim de novembro. Muito feliz pela mudança de escola ajudar meu filho a voltar a ser o menino feliz, carinhoso e cheio de energia para brincar e aprender. Está na fase das mil perguntas diárias e é incrível como a escola incentiva. Clara Lua voltará a ter a luz e felicidade nessa escola nova. 😘
Meu Deus, moça. Lendo o seu relato meu sangue subiu. Que dirá você que é mãe. Que bom que seu filho já está bem. Espero que Clara Lua fique bem também.
Gabi, que ORGULHO da mae que voce se tornou! Fico tao feliz de ter acompanhado toda essa trajetória e te ouvir em ação kkkk te vi estudando, debatendo e hoje to te vendo colocando tudo isso em prática. Não tenho duvidas do quão brilhante vai ser o futuro deles com você auxiliando, ouvindo, ensinando e acolhendo 💖 é uma inspiração pra mim!
É bom ressaltar que isso pode acontecer em qualquer escola, particular, pública, cara ou barata. No meu caso foi em uma escola tradicional em Salvador. Vá preparando seu coração porque são muitas lutas e temos que ficar atentas mesmo em escolas tradicionais. Recentemente, com 8 anos, em outra escola de nome aqui em Salvador, tivemos que interferir sobre questões de inclusão e bulling. O que faz a diferença é justamente a postura da escola diante dos problemas que surgem.
Enquanto a Educação for mercadoria, todas as crianças com qualquer "desvio" serão excluídas. Os profissionais das escolas particulares ditas de ponta muitas vezes tem uma formação capenga e são explorados por isso. A escola não são as paredes, são as pessoas. Conheça as pessoas e não o discurso
Vc desbloqueou uma memória minha. Uma vez a escola nos levou no clube, estavamos na terceira ou quarta série, e no dia seguinte a professora foi chamada fora da sala e voltou chorando, logo ela saiu e veio a diretora ficar com a gente e ela nos contou que uma mãe foi lá e reclamou com a professora pq o filho dela tinha se queimado demais e tava todo machucado. Aí os alunos ficaram revoltados e falando q a professora não tinha culpa, o aluno entrou na sala e ficou um climão com ele. Independente da culpa ou não da prof nessa situação, mas pq um professor ou diretor divide isso com uma sala de crianças? Isso gerou todo um clima péssima e a criança ficou super sem graça. É cansativo demais como os adultos são imaturos e não sabem agir quando se frustram.
Que bom que a Clara Lua conseguiu conversar sobre o assunto e vcs acharam uma solução boa pra ela, o desenvolvimento é claro e ela está ainda mais feliz
adendo: na terceira ou quarta serie a culpa é da prof sim
Sempre desbloqueia!Lembrei dos horrores que sofri na escola em que estudei a vida toda.
Fora que existe criança desobediente e mentirosa que da um de santo em casa.
Gabi, sou professora e denunciei várias vezes essas práticas violentas nas escolas onde trabalhei. E pra mim, a sensação de impotência que me ficou diante dessas situações me adoeceu demais. Hoje só trabalho com contação afro indígena para as crianças, pois não vejo como essas coisas mudarem, então só lanço sementes, pois o único solo fértil são as crianças.
Sentimos muito, Gabi!
Imaginei o quão foi difícil pra vocês pelo tempo da divulgação do vídeo detalhando esse processo!
Desejo que sigam bem!
🇧🇷🇰🇷
Melhor começar a blindar a Clara Lua sobre o Racismo. Professorinha racista! Não tenho paciência com racistas. Ela induziu as crianças a odiarem a Clara Lua, maldita!
Eu como professora (não de ed. infantil, mas professora) vejo que muita gente está lá sem saber lidar com as crianças e com os adolescentes. Entendo o cansaço, a desvalorização e tudo mais, mas é algo que bato muito na tecla.
Eu como professora de educação infantil concordo totalmente com vc
É verdade, principalmente os mais velhos na carreira. Nós como professores, temos que saber dialogar com os nossos alunos, é desafiador, mas necessário.
Concordo com vocês. E, se de um lado temos pais omissos, do outros temos professores que levam seus preconceitos para a sala de aula, reproduzindo péssimos comportamentos..
Difícil!
Existem crianças insuportável que essas Mães passam a mão na cabeça
Chorei junto com você Gabi, coloquei minha filha em uma escola dessas meio good vibes, não-tradicionais, construtivistas… Cara, minha filha é constantemente desrespeitada pelas professoras, todo dia eu preciso “desmentir” algo que eles colocam na cabeça dela, além dos relatos de outras mães de crianças atípicas que eles colocam de castigo, tiram o momento da brincadeira, eu preciso esperar o ano acabar pois não tenho como tirar antes mas tô contando os segundos. Mas é isso, que bom que você tomou essa decisão e ouviu a sua filha!
Eu n tenho uma boa impressão com as escolas assim, estudei em uma escola semelhante e pra mim foi uma experiência mt ruim
O melhor é colégio militar lá vc aprende respeito de verdade desde de cedo mais o povo escuta muito ainda a mídia é tem preconceito.
Como assim não tem como tirar antes ? Eu deixo a criança em casa mas não levo ela pra um lugar pra ser torturada!!!
Situação muito triste. Mas me alivia saber que existem mães como você que escuta os seus filhos e valida os sentimentos deles. Criança merece respeito! Fiquem bem ❤
Todos nós lembramos de uma ocasião em que sofremos algum tipo de violência no ambiente escolar, que na época ninguém via assim. Lembro de “foras”, empurrões, exposição para colegas, xingamentos e zombaria por erros, comigo e com outros colegas.
É bom ver que hoje em dia possamos dar voz às crianças e expor isso tudo…
Minha mãe sempre me ouviu, acreditou em mim, e levou o que eu falava a diante.
Ao ponto de adultos EVITAREM fazer coisas na minha frente porque sabiam que, mesmo trabalhando a semana toda, minha mãe me ouvia e acreditava em mim.
Crescer com essa base faz uma diferença absurda.
Até hoje eu sento todos os dias com a minha mãe pra conversar
Que lindo esse relato! Não tenho filhos e nem quero. Mas caso fosse mãe, gostaria de ser esse tipo de mãe. Faz toda a diferença.
Uma coisa q me pega demais é q muitos pais ainda tem uma mentalidade de lidar com crianças da mesma maneira que 30, 40 e 50 anos atrás, minha mãe é professora (da rede pública e pra crianças com altas habilidades) e ela dizia que alguns pais autorizavam tratar a criança com mais rispidez (ela não faz isso, pra deixar bem claro) E eu fico pensando q como alguns pais, que não tem a mesma postura que a sua, de ouvir os filhos, de investigar o problema, acabam empoderando alguns professores (como essa auxiliar q vc citou) de se comportar de uma forma completamente escr**a com todas as crianças q não se comportem q nem um boneco quietinho na cadeira
Gabi, está acontecendo a mesma coisa com o meu filho aqui em Marília SP, na escola Monteiro Lobato. O meu filho diz que a prof Francine leva ele na sala da Cindi(diretora) para desenhar (o castigo disfarçado). Estou na justiça para reparar os traumas que meu filho de 4 anos carrega. Ele recusa todos os dias a entrar para a escola, mesmo nós o trocando de turma. No próximo ano trocaremos ele de escola, porque infelizmente nesse ano eu não consigo. Nesse escola também uma Auxiliar(Lais) chaqualhou o meu filho e eu vi. Tudo está na justiça, andando com toda a lentidão do universo.
Sofri 8 anos de bullying na escola durante o fundamental, não culpo meu pai por não ter me trocado de lugar na época, por que ele realmente não tinha condições de me levar pra estudar em outro lugar. Mas isso me fez crescer uma criança insegura e que odiava qualquer relação social, eu cheguei ao ponto de só querer ficar sozinha. Mas por sorte, quando fui para o ensino médio, pelas minhas notas ganhei uma bolsa de estudos numa escola particular e lá encontrei minhas amigas, que estamos unidas a 11 anos, e elas me curaram de toda essa dor que eu tive. Pela primeira vez na minha vida eu tinha vontade de ir estudar, elas realmente me salvaram!! Hoje sou outra pessoa graças a elas, que insistiram em mim, mesmo quando eu me recolhia!!
Ainda não sou mãe, mas aprendi muito com esse vídeo para o futuro e para as crianças que estão à minha volta também.
E continuará sem ter filhos se pensar bem e começar a enxergar o qto é egoísmo colocar uma criança nesse mundo para sofrer tanto com esse tipo de coisa! Eu professora decidi não ter filhos qdo me dei conta que não tinha como eu acompanhar o seu desenvolvimento já que trabalhava o dia inteiro, então por amor a meus filhos eu não os tive! A melhor escolha da minha vida!!
Sinto demais que a Clara Lua tenha passado por isso. E a gente percebe o quão importante é ouvir nossas crianças.
Isso foi muito importante, Gabi! Parabéns pelo cuidado. Eu fui uma criança negra em uma escola 99% branca e de elite. Sofri por 3 anos durante o ensino médio e infelizmente meus pais na época não entendiam. Foi horrível e hj em dia não lido bem com o ambiente escolar, mesmo depois de adulta. Teus filhos tem muita sorte! Esse mundo infelizmente é cruel...
Gabi, esse seu vídeo é muito importante. Minha filha, cursou o infantil em colégio municipal e foi uma delícia. Lá eu participava do conselho, comissão de avaliação, festas, atividades em sala... E agora ela já está no 2º ano do ensino fundamental, em uma escola particular e caramba, que mudança enorme em absolutamente tudo... eu tenho a sensação de que a escola particular faz questão de subir um muro um tanto alto entre famílias x escola. Reunião de pais com horário marcado passa uma ideia que querem evitar que nos encontremos com outros pais, tratativas pelo caderno ou email, contato pessoal e direto mínimo. Nossos filhos estão em mãos de pessoas que desconhecem de fato o desenvolvimento infantil (que sim, ele continua sendo importante no ensino fundamental), escolas focadas em conteúdos, focadas nos adultos, em vestibulares... e acredite, todas estão nesse ritmo. É frustrante termos que escolher a ''menos pior'' que conseguimos bancar.
O movimento por escolas respeitosas com a infancia, que saibam trabalhar a educação emocional (a de verdade, não aquela que eles falam que têm, mas na prática é o emocional do adulto que importa e o aluno que se adeque) precisa crescer e ganhar conhecimento amplo. Não podemos aceitar escolas que castigam, que tiram direitos dos alunos em forma de ''disciplina'' fiquem impunes por aí. O ECA tá aí para nos ampararmos, a LDB também.
Que esse seu relato abra os olhos de muitas pessoas para se atentar aos sinais que toda criança dá.
è exatamente isso. Nunca gostei de particular, sempre defendi publica e eu só trabalho em rede publica, lá existe monitoramento de todos, é outra coisa. Escola particular é terra sem lei.
Perfeito seu comentário! É exatamente isso. Com todos os desafios, a escola pública é transparente e trabalha em diálogo com as famílias. Escola privada é exatamente desse jeitinho que você disse... Pensava que minhas experiências eram isoladas, mas triste ver o quadro que se configura em todo o Brasil na escola das infâncias. Triste!
Trabalhar com criança é muito complexo e não se deve fazer só pelo dinheiro, não é um emprego qualquer. Tem que ter, acima de tudo muita paciência, empatia e bom humor.
muito importante ter uma mãe que defende e acredita nos filhos! pra mim, és uma referência de como ser mãe 🩷
A sucessão de merda e antipedagogia q aconteceu nessa situação é inaceitável! Sinto muito Gabi, e q bom q vc teve essa postura! Isso foi fundamental! ❤
Sou de Niterói, sou professora e sei de qual escola vc tá falando... O discurso deles é maravilhoso, mas a prática com as nossas criança pretas é muito diferente.
Ao ouvi-la relacionei muito a A***** C******…
Estudei em um colégio particular com uma diversidade grande de padrões. Me desenvolvi incrivelmente. Quando me tornei adulta entendi a importância da coordenadora do colégio. Não experimentamos nenhum tipo de preconceito. A Dona Ângela não dava espaço pra isso. Tínhamos muitas atividades extracurriculares que nos mantinha juntos mesmo após o horário das aulas. Enfim… os problemas aconteciam, mas a coordenadora era cirúrgica. E muito próxima aos pais. Esses traumas na infância, na adolescência acabam com a vida de uma pessoa. Lamentável. Que você consiga resolver esses problemas.💐
vc sempre gostou da sua escola. Sempre envolvida em todas atividades.
meu Deus, passou um filme na minha cabeça. Quando eu tinha cinco anos aconteceu algo muito parecido comigo, uma professora tinha batido em um colega de sala que era meu vizinho e quando eu fui perguntada, eu contei a verdade e a professora, UMA ADULTA, falou na frente de todos que eu era uma mentirosa e depois disso eu comecei a ser excluída pelas outras crianças mesmo eu sendo um amorzinho de criança, às vezes elas me chamavam pra brincar, mas aí lembravam que eu era "a mentirosa" e acabavam mudando de ideia hahah. o nível de crueldade pra fazer isso com uma criança quando eu devia ter sido acolhida é difícil até de imaginar, espero que fique tudo bem pra Clara Lua!
Gente, que situação absurda!!! Colocar a criança como mentirosa! Não consigo imaginar a decepção e nervoso da Gabi!
Nossa me identifiquei tanto com esse relato. Lembro que quando tinha uns 12 anos mudei de escola para uma particular e me senti tão mal tratada, excluída e de fora sabe? Tive crises de ansiedade e cheguei a pedir pra minha mãe pra me tirar porque não aguentava aquele ambiente. Fui para escola pública e foi outra coisa, tive facilidade pra fazer amizades e estudar diante dessa mudança. Esse vídeo é tão necessário 🩷
Aconteceu o mesmo comigo quando tinha 9 anos eu não sabia uma conta de matemática e a professora me chamou de burra na frente de todo mundo, e eu contei para minha mãe e minha mãe chegou na escola e ela falou na frente de todo mundo que eu tava mentindo eu comecei a chorar muito e passou uns dias eu comecei a me mijar na sala e todos riam pq ela dizia em voz alta que ela teria que mudar o jeito pq tem alunos que são mentirosos e eu comecei a não querer estudar e não querer ir a aula, até que minha mãe me mudou de turma e de turno e até hoje eu tenho problemas com confiança e com contas, essas coisas nos mudam de uma forma terrível só tenho lembranças horríveis da época escolar. Tu tá sendo uma mãe maravilhosa em querer ajudar tua filha te admiro demais queria voltar no tempo e ter alguém assim no meu lado talvez eu não tivesse tanto problemas psicológicos hoje em dia.
Eu sou pedagoga e coordeno uma escola de idiomas, você contando eu fiquei com o sangue tão quente... MAS TÃO QUENTE! Como uma pessoa, especialista em infância... ESPECIALISTAS, lidam dessa forma com a situação! GENTE QUE RAIVA GABII! Eu preciso aprender ter esse autocontrole que você teve.
Uma vergonha pra mim como educadora ver seu relato sobre uma colega de profissão. Espero que você consiga curar sua filha desse trauma e que ache profissionais que acolham e ressignifiquem essa jornada dela com a escola.
Desde criança já vem o sofrimento do tratamento diferenciado para o lado ruim!
Caramba Gabi! Sinto pelo que vc e Clara Lua passaram. Chorei junto!
Por incrível que pareça passei algo parecido com meu filho no ensino médio.
Ele apresentou depressão, fez tratamento com psiquiatra e psicóloga.
Mas ele só melhorou quando eu decidi troca-lo de colégio mesmo indo contra o pai, a psicóloga e até ele mesmo que não queria se separar dos amigos.
Ele foi pra um colégio muito mais simples, muuuito mais barato, mas nunca vi meu filho ter tanto prazer em estudar e se tão bem tratado como foi lá.
Hoje, já na faculdade, ele não toma mais o antidepressivo e me agradece a todo tempo por ter sido teimosa, enfrentado Deus e o mundo e seguido meus instintos maternos.
E tenho certeza que sua filha foi abençoada porque tem uma mãe que segue seus instintos e enfrenta com quem for preciso pra vê-la feliz! ❤
Nossa que absurdo
Conheço um caso em que a criança, um bebê, era discriminada pela professora por ser adotiva, detalhe chegou na família com dias de vida e a diretora falou que as vezes a criança era difícil e era complicado pq ninguém sabia como tinha sido a gestação ou como era a família de origem. 😒
Obrigada por compartilhar ❤
Sou professora e seu relato me tocou muito. A escola falhou MUITO com a sua filha e com a sua família - pelo tratamento, pela falta de acompanhamento da situação. É triste ser profissional da educação e ver a quantidade de gente despreparada lidando com fases tão delicadas quanto a educação infantil e os anos iniciais. Apesar de saber que muito disso é devido à má formação de professores no BR e à remuneração péssima pra bons profissionais, eu acho que o problema maior é a maneira com que a criança (principalmente as crianças divergentes) é vista na nossa sociedade. Parece que as pessoas esquecem que criança é gente. Triste demais ver que "profissionais" esquecem disso também
Sofri bulling na escola, eu era uma criança tímida acima do peso meu cabelo é cacheado mas minha mãe não sabia como pentear e penteava a seco e ficava " armado " fiquei muito tempo sem falar com meus pais sobre isso e depois que meus pais descobriram tentaram falar com a escola mas eles não fizeram nada e meus pais decidiram me tirar da escola, até hoje que sou adulta sinto mágoas daquela época, as pessoas não sabem acolher quem é" diferente "entre apas porque ninguém é igual e muitas escolas tentam estabelecer um padrão de ensino que na verdade não existe cada criança aprende e socializa da sua própria maneira e no seu tempo
Da 1 até 5 série estudava em uma escola do meu bairro no interior,tinha uma professora e foi a mesma durante 5 anos eu lembro que ela me beliscava,me tratava mal,deixava as outras alunas maiores me maltratar.
Ficava com medo de falar p minha mãe e ser pior,tinha medo dela ela me ameaçava se eu contasse p diretora ou p minha mãe que ia fazer pior.
Mais criei coragem e falei p minha mãe,ela nunca foi de barraco mais chamou atenção da professora conversou com diretora da escolinha e essa diretora passou a ser meu anjo da guarda me protegia,sempre ficava de olho na professora e chamava atenção quando percebia alguma coisa,sempre me perguntava se estava tudo bem se eu precisava de alguma coisa,e qualquer coisa eu podia falar que ela ia resolver. Tive sorte de ter ela e minha mãe p defender ❤
Trabalhei numa escola "cristã" que oravam p aluno com deficiência sair da escola, isso quando não o deixavam arrumando livro na biblioteca. Sinto mto por essa situação que vcs passaram, e que bom que a Clara Lua tem vc na vida dela❤
😲😲😲😲
Gabi, vc me inspira como mãe. Se um dia tiver filhos, teria você como exemplo!
Fico feliz em ver que a Gabi é o tipo de mãe que realmente escuta a criança, e não aquele tipo que pensa “ah é criança é assim mesmo” ou “ah é fase jaja passa”.
Nossa Gabi, sinto muito pela Clara Lua e por você.
Infelizmente essa postura da escola é recorrente, além de serem desrespeitosos ainda não sabem lidar quando cobramos ou questionamos. Eu fui perseguida nas redes sociais pelas funcionárias da escola de Ágatha, por ter relatado o episódio violento que minha filha sofreu por ir com os cabelos soltos. Sendo que em momento nenhum eu falei o nome da escola ou da professora (até pela segurança da minha cria), já a escola me expôs nos grupos internos deles. Eu precisei fazer uma sequência de denúncias no Centro de Direitos humanos da minha cidade e para um sistema nacional, já que a escola não entendia a gravidade de toda a situação. Infelizmente não tenho a mesma autonomia ($) pra mudar minha criança de escola, mas consegui mudar de turno e de professora. Ágatha faz terapia até hoje e é de extrema importância na vida dela!
Espero que vocês fiquem bem, um abraço grande. 💖
Eu como professora acho esse tipo de vídeo super necessário. A confiança que a família deposita na escola é gigantesca e esse diálogo deve ser o mais claro e honesto possível. Que bom que já tá tudo bem com nossa mini querida ❤
Vejo que a melhor coisa que vc fez foi tirar sua filha dessa escola. Qdo a criança de 5 anos começa a rejeitar a escola é pq ela ja está sofrendo a algum tempo, então no primeiro sinal temos que agir, crianças de 5 anos não tem capacidade pra mentir. Não deixe suas crianças reclamarem várias vezes aja urgente.
Palavras de profissional
É nessas horas que eu penso: será que eu conseguiria ser mãe? Pq ouvindo essa história meu sangue ferve, era capaz de eu querer b4t3r na mulher e no povo da coordenação. Sinto muito que vc e ela tenham passado por isso, Gabi!!!
E é uma reflexão que todo professor deveria fazer também né, se perguntar se tem paciência pra trabalhar em uma sala de aula com várias crianças ou não. As professoras citadas no vídeo obviamente não tinham paciência e nem jeito pra trabalhar com crianças pequenas, por mais que todo mundo precise de dinheiro, acho que não deveriam jamais se submeter a um trabalho onde vão acabar traumatizando crianças inocentes com o próprio estresse.
Eu te entendo completamente, Gabi! Já passei por isso também no turno integral. Meu filho de 3 anos passou a ter pesadelos e chorar para não ir para a escola. Um dia ficou sem dormir pensando que teria que ir para a escola no dia seguinte, até que criou coragem para contar que a professora bateu nele. Em reunião com a coordenação e a diretoria disseram que foi imaginação da criança e não demitiram a professora. Só depois de terapia ele começou a vencer o trauma. No primeiro dia de aula em outra escola, no ano seguinte, quando ele conheceu a nova professora ele me peguntou "essa pró bate?"
Meu Deus, tadinho 😢
meu deus, eu sinto muito
Gente, eu tô assistindo e comentando e chocada com como a escola colocou tudo na conta da Clara.. nossa Gabi, eu sinto muito 😔
Que Clara Lua seja feliz nessa nova escola e que ela seja acolhida
Triste, tem que estar sempre atenta. A Flavia Calina teve um relato parecido com o Charlie e qualquer sinal no comportamento tem que ligar o alerta.
Primeiro: tu é maravilhosa em tantos níveis que nem sei explicar! Segundo: infelizmente essa situação é muito recorrente tanto em educação privada quanto a pública, meu filho já viveu uma situação semelhante, fico muito feliz que você conseguiu perceber o que tava acontecendo e teve condições de resolver! 🙏❤
eu juro q eu não sei o q eu sentiria ouvindo essa "a clara lua mentiu" no meio da roda de crianças. meu deus 🥺🥺🥺🥺 sinto mto mto mto
Parabéns pela atitude!
me lembro q minha professora da primeira série do primário me odiava, me tratava feito lixo, me humilhava na frente dos colegas e eu chorava contando pra minha mãe e ela não dava muito crédito, eu fico pensando como um adulto pode nutrir tanto ódio por uma criança de 7 anos, sofri quase um ano na mão daquela bruxa, graças a Deus ela precisou se mudar antes do ano terminar, hoje eu presto muita atenção no que minhas filhas falam.
Costumo brincar q se encontrar essa professora hoje daria uns tapas nela😅
Nossa, Gabi! Passei por uma situação semelhante ano passado com a minha filha do meio.... ela com 7 anos, tinha verdadeiro pavor da professora. Chorava no domingo por lembrar que começaria uma nova semana na escola. Também fiz reunião com a escola e foi horrível. Tirei meus filhos da escola esse ano e foi a melhor coisa que eu fiz. Minha filha voltou a se maravilhar com o aprendizado, não sofre mais para ir para escola. Outra vida!
Eu penso que as crianças passam quatro horas de vida por dia no ambiente escolar. É muito tempo para ficarem em um ambiente de sofrimento.
Parabéns por sua atitude. Você fez o melhor por sua filha!
Outro dia vi TB um relato desse da Evelyn Reagly em relação ao filho dela ter passado por algo parecido. E ter mudado d escola. Isso é tão angustiante. Sou mãe negra de um filho c TDAH e sei bem o q é ter um filho q foge as "regras" e ter escolas abusivas. Boa sorte Gaby
Nossa Gabi!!! Como professora eu estou horrorizada! Que experiência horrível, e pra nós meninas negras na escola então, um apelido vira um pesadelo, imagina um julgamento! Todo meu carinho pra Clarinha ❤❤❤❤❤❤
Gabi, sugiro que vc não escreva em agenda ou mande mensagens sobre um assunto tão sério. Marque uma reunião pois esse tipo de comunicação pode dar margem ao mal entendido e ainda dá tempo de procurarem uma justificativa. Como professora prefiro sempre marcar uma reunião para conversar olho no olho quando quero falar com os pais. Amo trabalhar com a educação infantil, mas admito que nem todos estão ou foram preparados. Fico feliz que a Clara tenha voltado a se sentir bem novamente na escola e parabéns por ouví-la e acreditar nos sinais que ela estava apresentando 😘
Oi Gabi! Que bom que Clara Lua está bem agora.
Aconteceu comigo. Minha filha tinha 3 anos, amava a escola, mas no novo ano mudou o comportamento. Até que veio depois de uma crise de choro: "a pró bate". Tentei entender o que seria esse "bater", até que saiu "a pró bate no banheiro", ou seja, de propósito e escondido. Surtei. Fui na escola e soltei o verbo, trocaram a professora pra uma turma com crianças mais velhas pra avaliar o comportamento. Fiquei na dúvida se trocava ela de escola em abril, ou se aguardava o semestre acabar e ver como ia ser com a nova professora. Fiquei com receio de criar um trauma tirando ela logo após as agressões e deixamos na escola, deixamos ela uma semana em casa e quando voltamos foi com a professora nova, ela mudou em poucos dias. Por fim, na reunião de fim de semestre fui comunicada que a professora foi desligada da escola pois realmente não estava apta. Seu relato é importante para alertar aos pais sobre os sinais de que algo não está bem.
Escola não está interessada no aluno. Ele é só número e, se atrapalhar, melhor não ter esse número..
Meu filho sofreu muito na escola, mas, graças a Deus, fiquei ensinando em casa por 2 anos, por conta da pandemia, ele se superou. Daí achei uma escola com ambiente mais amigável e ele conseguiu voltar a estudar em escola.
Parabéns pela sua sensibilidade e pela mãe que você é.
que relato importante e infelizmente muito doloroso de ouvir, mas serve de alerta para todas as famílias: sempre escutem e observem suas crianças 🧡
Obrigada por seu relato, tenho uma filha biológica e pretendo adotar minha segunda filha. Penso que criar o laço de confiança com a criança é desafiador e observação é muito importante para perceber as mudanças de comportamento, pois elas não são capazes de interpretar e reportar esses abusos por parte de pessoas maldosas e despreparadas. Gratidão e parabéns por ser uma mãe tão cuidosa
Se até o ano que vem vc continuar satisfeita assim com a escola nova da sua menina, diga qual é e ajude a escola e os pais que estão procurando tb
O que é bom, é bom compartilhar❤
Ah, Gabi, sinto muito por tudo que sua filha passou. Que bom que agora ela está bem e feliz Meus filhos chegaram para mim há 4 meses, com 7 e 3 anos. O mais velho com laudo de TOD. A escola é pequena e eles amam, mas no início foi bem complicado, mas com muito carinho e firmeza, as diretoras e professoras ganharam a confiança dele e hoje, meu menino, que antes não reconhecia as vogais, já está lendo. Ah, e elas, mesmo respeitando a história deles, não os rotularam como os meninos que foram adorados. Meu mais novo queria ir para escola mesmo não estando bem também. Sou grata por entregar meus meninos e saber que são respeitados e bem estimulados. Sou psicóloga e psicopedagoga e acredito que aprendemos quando temos uma relação de afeto com os que nos ensinam. Sou uma mulher branca, casada com um homem preto e meus filhos são pretos. Comecei a te seguir por causa de suas pautas antirracistas e agora, somos mães pela via da adoção.
Eu acho que a parte mais difícil em ser mãe deve ser entender o fato de que, você como mãe, não pode evitar completamente que seu filho sofra ou passe por situações difíceis. Porque a mãe não tem o controle sobre tudo. Deve ser tão difícil vê seu filho sofrer em um ambiente que ele deveria se sentir protegido e acolhido, e saber que ele esteve nesse ambiente sozinho. Desejo que Clara seja muito feliz na nova escola. Gabi é uma mãe maravilhosa! Infelismente nem todas as mães e pais agem quando observam mudanças de comportamentos em seus filhos. E isso é muito importante.
Eu não sou mãe, mas sigo algumas pessoas que mostram escolas assim, "desconstruídas" e isso me cheira muito mal. Tem muita hipocrisia e racismo nessa bolha good vibes. Espero que a Clara Lua fique cada vez melhor 💟
Gabi, eu sinto muito. Eu fui uma criança que sofreu em uma dessas escolas construtivista, era lindo para os meus colegas brancos, mas para mim era horrível. Eu era excluída o tempo todo pelos colegas e professores. Meus professores eram sempre muitos agressivos comigo, completamente diferente do tratamento que tinham com meus colegas. Eu fico feliz que você tenha identificado isso.
Pelamordedeus..... eu não sou mãe e minha cara já ficou quente. Não imagino a sua. Nem sei se um dia vou ser, mas grata desde já pelas suas trocas, sempre aprendo muito com você e com a Andressa Reis. Eu tenho um certo medo dessas instituições que levantam bandeiras de desconstrução, não por ser conservadora (aliás, longe disso) mas por talvez esconderem coisas por trás da bandeira. Enfim, uma merda. Que situação bizarra. Sério.. ainda bem que vc estava lá pra dar acolhimento (e sempre vai estar) e por sempre entender e respeitar a individualidade de cada um ❤
Já me extressei com a história sem fazer parte dela. Parabéns pela sua maternidade, tenho certeza que Clara Lua vai crescer com o melhor suporte que ela poderia ter!
Me senti tão representada. Meu filho tem TEA, foi ignorado, sofreu agressão, diversos castigos e a “escola” sempre negando, impedindo que víssemos as câmeras e ainda mandaram uma carta agressiva dizendo que a culpa era toda dele. Me dói todos os dias ter acreditado nesses “profissionais”
😞😞😞😞
Mulher, isso é caso de polícia.
Faz b.o, exige as câmeras sim! Não deixa de graça não.
Gabi, sinto muito que a pequena tenha passado por isso... Sinceramente, às vezes a estrutura escolar é um ambiente insalubre! Que vergonha essa postura por parte de profissionais da educação. Muito, muito lamentável.
Que bom que ela está bem e que você tem esse olhar sensível e essa maneira de educar seus filhos.
Obrigada por compartilhar esse relato tão sensível.
Conheci muitas escolas em Niterói porque eu fazia estágios coletivos com a turma da faculdade. A maioria das escolas consideradas alternativas não tinham nenhuma criança negra 😢
Sinto muito por vocês! :( Passei por algo MUITO parecido, escola partilhar, estrutura incrível.... Professora, direção, todos adultos da escola MENTIRAM, vimos nas câmeras da escola, que mentiram, e falaram que meu filho inventou. Fomos confrontar a escola com um advogado, porque foi um absurdo sem fim. Hoje ele tá numa escola municipal INCRÍVEL, super feliz ❤
Voce nasceu pra ser mãe, que felicidade das suas crianças terem você como mãe 🙏 ❤
Um abraço pra vcs, Gabi! Que bom ouvir que ela tem está bem!!!
P/S: Como professora, o pior lugar que trabalhei foi numa escola que se vendia como “humanista”… como mãe que sempre buscou uma educação não violenta, com apego, etc, sai de lá chocada e até desisti de procurar uma escola assim pra minha filha…
Eu como criança neuroatipica que sofreu violências de diversas formas na escola te digo que você ouvir ela nesse momento com certeza mudou a vida dela, foi essencial pra ela. Parabéns pela mãe que você é 💜
meu deus minha raiva nao ia aguentar… quando eu era criança eu também sofria bullying de uma professora do integral… ela fazia piadas com outras crianças sobre mim e me isolava… um dia eu fiquei no parquinho sozinha e uma outra criança do integral me abordou para perguntar oq aconteceu, eu disse tudo pra ela e, oq eu não sabia, foi que ela veio mandada da tal professora que me repreendeu mais tarde por ter me aberto a outra menina dizendo q eu estava inventando e que devia “parar de mentir”… eu sempre tive uma relação mto aberta com minha mãe e tive coragem de contar pra ela… nunca vi minha mae com tanta raiva… depois de várias reuniões a professora foi afastada e tudo melhorou 🙌
Sou educadora e o que tenho visto é que muitas escolas não trabalham de fato a inclusão. Fazem "vistas grossas". Esperam chegar novembro para abordar conteúdos sobre consciência negra...olha é tanta coisa. Na escola que trabalho houve uma situação em que a criança que sofreu racismo ficou tão abalada que foi complicado convencê-la a retornar para a sala .
a educação é um processo bem delicado e muitos profissionais não tem preparo para lidar com crianças e para a pressão que a gestão coloca. Espero que vcs tenham muita felicidade nessa jornada,
Uma coisa que aprendi é: fuja de escolas que pregam essas metodologias "novas". Como professora, já vi coisas terríveis.
Aliás, é preciso que se repense também esse "dobrar" das escolas. A maioria não tem estrutura ou profissionais capacitados para isso. Além disso, é importante para a criança ter contato com vários ambientes estimulantes e diversos, nem sempre mantê-la o dia todo em um mesmo local é saudável, mesmo que esse lugar ofereça atividades para eles.