Olá, Guilherme. Que bom que a aula ajudou. Parceiro, eu tenho um material preparado, porém vou demorar um pouco pra iniciar. Tomara que você encontre algo. Bons estudos!!
Excelente aula! Gostaria de tirar uma dúvida conceitual. No movimento circular sabemos que a massa não vai influenciar na velocidade limite para que o carro não derrape... estava pensando na seguinte situação : uma caminhonete com uma caixa na sua caçamba. Fazendo os cálculos, a caixa vai se "mover sozinha" quando a aceleração da caminhote for maior que o produto da aceleração gravitacional e o coeficiente de atrito estático, correto? Em última análise, o valor do coeficiente de atrito estático seria igual a razão da aceleração (limite) do carro pela aceleração gravitacional. Por exemplo, se o coeficiente entre a caixa e a caçamba for de 0,2 e g=10m/s². Então a caixa vai estar na eminência de escorregar quando o carro possuir aceleração de 2 m/s². Essa análise está correta?
Sim. Neste caso você obtém aceleração do tangencial. Agora, como exercício, imagine o carro na curva com as duas acelerações. Assim, você completa a análise do movimento circular.
@@fisicageral2006, legal! Seguindo esse raciocínio a aceleração máxima vai ser a soma da componente centrípeta com a tangencial. Então dá para brincar com aceleração centrípeta + aceleração tangencial para saber como podemos distribuir essas duas parcelas. Se o carro estiver na velocidade limite na eminência de deslizar, se ele frear vai causar uma aceleração tangencial que irá se somar a centrípeta, então pode acontecer de derrapar mesmo diminuindo a velocidade. Nesse caso o ideal seria manter a rapidez (módulo da velocidade) constante para toda parcela da força de atrito ir para força centrípeta e conseguir desenvolver a maior rapidez possível.
Ramon, vou comentar por partes. Você vai ver que o comentário será editado mais de uma vez. Vou escrever "fim" quando terminar. Se o carro tiver as duas acelerações, a aceleração resultante é dada pela soma vetorial da aceleração tangencial com a aceleração centrípeta. Essa aceleração resultante no caso limite (iminência de derrapar) e em certo instante do movimento é máxima. Note que eu e você estamos assumindo que o raio da trajetória permanece constante. Se o motorista pisar no freio, ele inverte a aceleração tangencial. No entanto, a aceleração centrípeta continua apontando para o centro da trajetória. Logo, no instante em que pisa no freio, ele muda também a aceleração resultante do veículo na curva. Se o veículo derrapar, o raio da trajetória varia. Logo teremos que levar em consideração a variação da velocidade e do raio ao mesmo tempo em cada instante. Neste caso, vale o uso de um sistema de coordenadas em coordenadas polares para tentar descrever o movimento. Fica interessante e pode ser bem complicado. Mas é legal que você saiba que isso é possível de ser feito. Pra finalizar, recomendo que ao entrar em uma curva, comece com uma velocidade baixa para aumentá-la gradativamente com segurança. Com isso, as duas componentes da força de atrito (tangencial e radial) vão agir dando estabilidade ao movimento. Fim.
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Bons estudos!!
Salve professor ! Ótima aula. O senhor teria resoluções de exercícios sobre Teoria da Relatividade ?
Olá, Guilherme. Que bom que a aula ajudou. Parceiro, eu tenho um material preparado, porém vou demorar um pouco pra iniciar. Tomara que você encontre algo. Bons estudos!!
Vlw professor !!
Excelente aula! Gostaria de tirar uma dúvida conceitual.
No movimento circular sabemos que a massa não vai influenciar na velocidade limite para que o carro não derrape... estava pensando na seguinte situação : uma caminhonete com uma caixa na sua caçamba. Fazendo os cálculos, a caixa vai se "mover sozinha" quando a aceleração da caminhote for maior que o produto da aceleração gravitacional e o coeficiente de atrito estático, correto?
Em última análise, o valor do coeficiente de atrito estático seria igual a razão da aceleração (limite) do carro pela aceleração gravitacional.
Por exemplo, se o coeficiente entre a caixa e a caçamba for de 0,2 e g=10m/s². Então a caixa vai estar na eminência de escorregar quando o carro possuir aceleração de 2 m/s².
Essa análise está correta?
Isso mesmo, Ramon.
Essa aceleração é a aceleração Centrípeta. Bons estudos!!
@@fisicageral2006, se for um movimento retilíneo a ideia é a mesma, correto?
A aceleração máxima do carro continua sendo (neste exemplo) 2m/s².
Sim. Neste caso você obtém aceleração do tangencial. Agora, como exercício, imagine o carro na curva com as duas acelerações. Assim, você completa a análise do movimento circular.
@@fisicageral2006, legal! Seguindo esse raciocínio a aceleração máxima vai ser a soma da componente centrípeta com a tangencial.
Então dá para brincar com aceleração centrípeta + aceleração tangencial para saber como podemos distribuir essas duas parcelas.
Se o carro estiver na velocidade limite na eminência de deslizar, se ele frear vai causar uma aceleração tangencial que irá se somar a centrípeta, então pode acontecer de derrapar mesmo diminuindo a velocidade.
Nesse caso o ideal seria manter a rapidez (módulo da velocidade) constante para toda parcela da força de atrito ir para força centrípeta e conseguir desenvolver a maior rapidez possível.
Ramon, vou comentar por partes. Você vai ver que o comentário será editado mais de uma vez. Vou escrever "fim" quando terminar.
Se o carro tiver as duas acelerações, a aceleração resultante é dada pela soma vetorial da aceleração tangencial com a aceleração centrípeta. Essa aceleração resultante no caso limite (iminência de derrapar) e em certo instante do movimento é máxima. Note que eu e você estamos assumindo que o raio da trajetória permanece constante.
Se o motorista pisar no freio, ele inverte a aceleração tangencial. No entanto, a aceleração centrípeta continua apontando para o centro da trajetória. Logo, no instante em que pisa no freio, ele muda também a aceleração resultante do veículo na curva.
Se o veículo derrapar, o raio da trajetória varia. Logo teremos que levar em consideração a variação da velocidade e do raio ao mesmo tempo em cada instante. Neste caso, vale o uso de um sistema de coordenadas em coordenadas polares para tentar descrever o movimento. Fica interessante e pode ser bem complicado. Mas é legal que você saiba que isso é possível de ser feito.
Pra finalizar, recomendo que ao entrar em uma curva, comece com uma velocidade baixa para aumentá-la gradativamente com segurança. Com isso, as duas componentes da força de atrito (tangencial e radial) vão agir dando estabilidade ao movimento.
Fim.