Professor como é bom lhe ouvir falando verdades pq o que ouvimos relativisando pobreza não é brincadeira. Como disputar com quem tem grana para se capacitar e Eu mau sobrevivo com o salário para comer e ainda tenho que se endividar para quem sabe arrumar um emprego melhor.
Professor, Você sempre impecável...Saudade! Seu trabalho aqui tem sido essencial para um olhar "real" da vida, dentro e fora do Brasil💚 Análises profundas acessíveis para um grande número de estudiosos.
58:00 Muitos empresas saíram do nordeste de Minas Gerais para o Espírito Santo justamento devido à falta de acesso à energia, justamente aqui que é o lugar mais pobre do estado, junto com a parte norte. Sobre a educação, a maioria das universidades estão do centro de MG para baixo, justamente na parte mais rica, enquanto aqui "na parte de cima" de maioria negra, temos poucos cursos em uma UF e UE, o restante é só IF's, também de maioria branca no Ensino Médio, que tem nível maior que as particulares. Outro ponto é zona rural, além de poucas escolas estaduais, tem a necessidade de ficar três meses sem estudar durante o período de colheita, que antigamente era extremamente comum.
1:20:12 Você está certo, o racismo não é estrutural. O racismo é uma ideologia. O problema desta teoria do racismo estrutural é que o racismo vira uma ideia abstrata, as pessoas que pensam assim vêem racismo em toda a parte e não sabem o que fazer diante de uma manifestação realmente racista. Essa análise das estatísticas foi muito interessante. Corrobora o que os marxistas dizem, que o negro está mais exposto a violência pela classe social onde ele é maioria ser a classe mais oprimida. Eu acrescentaria que a letalidade policial no Brasil é muito alta. Muita coisa do que você fala tem acordo com o marxismo, mas o Silvio Almeida não é marxista, ele é um reformista. No seu livro Racismo Estrutural ele passa o livro inteiro evitando atacar o capitalismo, apesar de que seu orientador, o Alysson Mascaro, entende a estrutura como estrutura social do capitalismo. Tenho criticas aos dois e sou marxista trotskista. O Alysson tem uma abordagem idealista da luta de classes, apesar da ênfase em defender ideias marxistas. Te considero de esquerda. Dentro do campo conservador, muito do que vc apresenta aponta para a revolução, mesmo que vc negue. A tradição é uma força vital para a sociedade. Valorizar o que é tradicional não é antirrevolucionário. A Revolução nasce da crise do sistema atual e na sociedade, hoje capitalista, tradições importantes são desvalorizadas pelo capital, no socialismo serão mais valorizados, a ascenção da classe operária trará um novo sistema de valores. Esta sua ideia de livre mercado hoje é passado, a burguesia hoje persegue o acúmulo de capital e o livre mercado virou uma ideologia Hippie, como Marx previu. O capitalismo de monopólio, dos trusts, é o que predomina hoje, o sistema de valores fundamentados na propriedade privada dos meios de produção chegou ao fim da linha. Agora estamos a beira de um período pré revolucionário. A violência é inevitável na crise, até que a consciência dos trabalhadores se torne hegemônica e uma nova ordem pacifique a sociedade.
Olá professor minha dúvida é esse número para mim não é a realidade. Vou dar um exemplo meu filho e meu marido seriam pardos no meu entendimento porém quando falo sobre isso dizem que não são essa dúvida paira sobre várias pessoas que converso sobre isso filhos de não sabem bem sua cor isso é complicado. Como o meu filho tem olhos claros algumas pessoas me dizem que ele não e pardo então eu sinceramente não sei e quando vou tirar a documentação não sei oque dizer nesse caso várias pessoas Tem a mesma dúvida sobre si mesmo
A @miguelferreiraalmeida3694 Abdias do Nascimento defendia que a pesquisa do IBGE utilizasse o vocábulo pardo. O MNU adotou esse recurso como estratégia política ideológica. Eles lutavam contra a política de miscigenação racial, segundo eles o eugenismo brasileiro, queriam provar a farsa do mito das 3 raças. Acontece que a realidade fala mais alto. O Brasil é um país miscigenado, o branqueamento não funcionou e a população negra retinta ainda é minoritária. Se Abdias permitisse que o IBGE utilizasse palavras comuns entre a população como caboclo, mulato, moreno ou mestiço, muitos que se autodeclaram negros se declarariam nessa categoria miscigenado. Junto a isto o MNU fez uma campanha incentivando o orgulho negro para as pessoas se declararem negras. Esta política produziu resultados, mas a maioria "parda" continua aí, mesmo insatisfeita em se autodeclarar parda, pois esta palavra só aparece em dados estatísticos e no questionário do IBGE. Na minha região, Minas, a palavra mais comum é moreno. O que Abdias não quis ver é que da mesma forma que os mestiços mais claros negavam sua ancestralidade africana, hoje, devido a campanha do orgulho negro, muitas pessoas miscigenadas para serem aceitas no movimento negro negam a sua ancestralidade europeia, ou escondem de forma envergonhada. Não existe esta luta de negros contra brancos no Brasil como é nos EUA. O Black Power foi importado dos EUA, mas aqui no Brasil não temos as mesmas questões. Como mostrou o professor Paulo Cruz, o Brasil tem uma maioria miscigenada, em muitos Estados os mestiços e negros somados são a maioria absoluta da população. Aqui no Brasil a luta contra o racismo é uma luta da ampla maioria, nos EUA é a luta de minorias segregadas. Inclusive a racialização lá tem muita complexidade, tem grupos asiáticos, grupos indígenas, latinos, irlandeses, judeus. A sociedade estadunidense rejeita socialmente a miscigenação, é um tabu. Acho que o movimento negro precisa ser mais brasileiro, mais capoeira, menos gringo e mais mulato.
@@oscarl.decarvalho7397 sim, no capitalismo dependente os negros não tem vez, só funcionária fuzilando a burguesia, porém o capitalismo é contra isso. A lógica e deixar o mercado se regular.
@@jadielfioravante6592Não tem confusão alguma. Um sistema que coloca o lucro acima de tudo, logicamente vai priorizar o lucro ao invés de qualquer política ou ação que vise lutar contra o racismo.
@@marquinhosgamer2546 Conheço o suficiente pra entender que ele defende o sistema vigente... Se eu sou o comunista revoltado, vc é o capitalista conformado?
@@guyfawkes5055E qual seria a solução? Ok vou partir do pressuposto que a resposta não está no capitalismo e concordar com você. Mas qual seria então a resposta?
@@jpsoulslikeA resposta não existe, mas dá pra saber qual NÃO É A RESPOSTA. O capitalismo não é resposta. O capitalismo foi uma das coisas que nos trouxeram até aqui. A exploração sobre o povo, a escravidão, o lucro acima de tudo (que inclusive vitimou uma moça no show da Taylor sábado). Um outro sistema é necessário. Esse que explora o meio ambiente e as pessoas a exaustão, não serve
Paulo Cruz o cara que ta pouco se fudendo se morre o entregador apenas quer o lanche dele .Fala que não existe racismo estrutural apenas por vaidade para descordar do Silvio Almeida simples assim .
Baita programa Professor, o senhor é muito necessário
Professor como é bom lhe ouvir falando verdades pq o que ouvimos relativisando pobreza não é brincadeira. Como disputar com quem tem grana para se capacitar e Eu mau sobrevivo com o salário para comer e ainda tenho que se endividar para quem sabe arrumar um emprego melhor.
Que aula meus amigos, que aula. ❤
Professor, Você sempre impecável...Saudade! Seu trabalho aqui tem sido essencial para um olhar "real" da vida, dentro e fora do Brasil💚 Análises profundas acessíveis para um grande número de estudiosos.
Cara que vídeo bom (no sentindo de abrir nossos olhos), mas bate um desanimo do Brasil, aquela vontade de ir embora infelizmente.
Professor, seu trabalho é primoroso.
Parabéns, professor! Que os jovens possam ouvir sua fala e o chamado para pensarem por si mesmos e saírem das manadas! Bravo, sr Paulo Cruz!
Como faz falta termos análises que se propõe a olharem por trás dos números! Parabéns professor.
Você é um grande professor, realista e desanimador.
58:00 Muitos empresas saíram do nordeste de Minas Gerais para o Espírito Santo justamento devido à falta de acesso à energia, justamente aqui que é o lugar mais pobre do estado, junto com a parte norte. Sobre a educação, a maioria das universidades estão do centro de MG para baixo, justamente na parte mais rica, enquanto aqui "na parte de cima" de maioria negra, temos poucos cursos em uma UF e UE, o restante é só IF's, também de maioria branca no Ensino Médio, que tem nível maior que as particulares. Outro ponto é zona rural, além de poucas escolas estaduais, tem a necessidade de ficar três meses sem estudar durante o período de colheita, que antigamente era extremamente comum.
🎉🎉
Genocídios de todas as cores de pele no Brasil 😢
Eu entendi seu ponto mas é são paulo que tem 34% de população negra e 64% de mortes
1:20:12
Você está certo, o racismo não é estrutural. O racismo é uma ideologia. O problema desta teoria do racismo estrutural é que o racismo vira uma ideia abstrata, as pessoas que pensam assim vêem racismo em toda a parte e não sabem o que fazer diante de uma manifestação realmente racista.
Essa análise das estatísticas foi muito interessante. Corrobora o que os marxistas dizem, que o negro está mais exposto a violência pela classe social onde ele é maioria ser a classe mais oprimida. Eu acrescentaria que a letalidade policial no Brasil é muito alta.
Muita coisa do que você fala tem acordo com o marxismo, mas o Silvio Almeida não é marxista, ele é um reformista. No seu livro Racismo Estrutural ele passa o livro inteiro evitando atacar o capitalismo, apesar de que seu orientador, o Alysson Mascaro, entende a estrutura como estrutura social do capitalismo. Tenho criticas aos dois e sou marxista trotskista. O Alysson tem uma abordagem idealista da luta de classes, apesar da ênfase em defender ideias marxistas.
Te considero de esquerda. Dentro do campo conservador, muito do que vc apresenta aponta para a revolução, mesmo que vc negue.
A tradição é uma força vital para a sociedade. Valorizar o que é tradicional não é antirrevolucionário. A Revolução nasce da crise do sistema atual e na sociedade, hoje capitalista, tradições importantes são desvalorizadas pelo capital, no socialismo serão mais valorizados, a ascenção da classe operária trará um novo sistema de valores.
Esta sua ideia de livre mercado hoje é passado, a burguesia hoje persegue o acúmulo de capital e o livre mercado virou uma ideologia Hippie, como Marx previu. O capitalismo de monopólio, dos trusts, é o que predomina hoje, o sistema de valores fundamentados na propriedade privada dos meios de produção chegou ao fim da linha. Agora estamos a beira de um período pré revolucionário. A violência é inevitável na crise, até que a consciência dos trabalhadores se torne hegemônica e uma nova ordem pacifique a sociedade.
Meio estranho estes numeros porque nao fui no Cerara mas os que imigram para minha cidade sao brancos, pelo menos para os padroes brasileiros
A chave desse assunto é uma: QI
Olá professor minha dúvida é esse número para mim não é a realidade.
Vou dar um exemplo meu filho e meu marido seriam pardos no meu entendimento porém quando falo sobre isso dizem que não são essa dúvida paira sobre várias pessoas que converso sobre isso filhos de não sabem bem sua cor isso é complicado.
Como o meu filho tem olhos claros algumas pessoas me dizem que ele não e pardo então eu sinceramente não sei e quando vou tirar a documentação não sei oque dizer nesse caso várias pessoas Tem a mesma dúvida sobre si mesmo
A @miguelferreiraalmeida3694
Abdias do Nascimento defendia que a pesquisa do IBGE utilizasse o vocábulo pardo. O MNU adotou esse recurso como estratégia política ideológica. Eles lutavam contra a política de miscigenação racial, segundo eles o eugenismo brasileiro, queriam provar a farsa do mito das 3 raças. Acontece que a realidade fala mais alto. O Brasil é um país miscigenado, o branqueamento não funcionou e a população negra retinta ainda é minoritária.
Se Abdias permitisse que o IBGE utilizasse palavras comuns entre a população como caboclo, mulato, moreno ou mestiço, muitos que se autodeclaram negros se declarariam nessa categoria miscigenado. Junto a isto o MNU fez uma campanha incentivando o orgulho negro para as pessoas se declararem negras. Esta política produziu resultados, mas a maioria "parda" continua aí, mesmo insatisfeita em se autodeclarar parda, pois esta palavra só aparece em dados estatísticos e no questionário do IBGE.
Na minha região, Minas, a palavra mais comum é moreno. O que Abdias não quis ver é que da mesma forma que os mestiços mais claros negavam sua ancestralidade africana, hoje, devido a campanha do orgulho negro, muitas pessoas miscigenadas para serem aceitas no movimento negro negam a sua ancestralidade europeia, ou escondem de forma envergonhada.
Não existe esta luta de negros contra brancos no Brasil como é nos EUA.
O Black Power foi importado dos EUA, mas aqui no Brasil não temos as mesmas questões.
Como mostrou o professor Paulo Cruz, o Brasil tem uma maioria miscigenada, em muitos Estados os mestiços e negros somados são a maioria absoluta da população. Aqui no Brasil a luta contra o racismo é uma luta da ampla maioria, nos EUA é a luta de minorias segregadas. Inclusive a racialização lá tem muita complexidade, tem grupos asiáticos, grupos indígenas, latinos, irlandeses, judeus. A sociedade estadunidense rejeita socialmente a miscigenação, é um tabu.
Acho que o movimento negro precisa ser mais brasileiro, mais capoeira, menos gringo e mais mulato.
Kkkkkk
Subdesenvolvimento, dependência, pobreza, desigualdade, escravidão e capitalismo, as causas do racismo são várias.
Capitalismo?
@@oscarl.decarvalho7397 sim, no capitalismo dependente os negros não tem vez, só funcionária fuzilando a burguesia, porém o capitalismo é contra isso. A lógica e deixar o mercado se regular.
@@josueramos6449 Se os negros nao tem vez entao nao é capitalismo, é tirania.
@@josueramos6449 Rapaz, que confusão você fez. Capitalismo não é causa. Ele acabou de falar no video e você não entendeu.
@@jadielfioravante6592Não tem confusão alguma. Um sistema que coloca o lucro acima de tudo, logicamente vai priorizar o lucro ao invés de qualquer política ou ação que vise lutar contra o racismo.
Olha só ! Fernando Holiday não está só ! rs rs rs ...
Pra você ver né meu, como ousa um cara discordar de você, o senhor da razão, e ter pensamento crítico e independente...
O professor fala que é contra as desgraças do país, mas não apresenta nenhuma solução. Defender capitalismo não é solução
Kkkkkkkkkk chegou o comunista revoltado... parece que vc ñ conhece o professor por muito tempo e ñ conhece oq ele disse...
@@marquinhosgamer2546 Conheço o suficiente pra entender que ele defende o sistema vigente... Se eu sou o comunista revoltado, vc é o capitalista conformado?
@@guyfawkes5055E qual seria a solução? Ok vou partir do pressuposto que a resposta não está no capitalismo e concordar com você. Mas qual seria então a resposta?
@@jpsoulslikeA resposta não existe, mas dá pra saber qual NÃO É A RESPOSTA. O capitalismo não é resposta. O capitalismo foi uma das coisas que nos trouxeram até aqui. A exploração sobre o povo, a escravidão, o lucro acima de tudo (que inclusive vitimou uma moça no show da Taylor sábado). Um outro sistema é necessário. Esse que explora o meio ambiente e as pessoas a exaustão, não serve
Defender o capitalismo foi a solução em vários lugares. Estou aguardando uma alternativa que tenha dado melhores resultados.
Paulo Cruz o cara que ta pouco se fudendo se morre o entregador apenas quer o lanche dele .Fala que não existe racismo estrutural apenas por vaidade para descordar do Silvio Almeida simples assim .
O cara tb tá pouco se fudendo qual.é a cor do entregador do lanche, então não entendi seu ponto
Com todo respeito meu caro Henrique, tenho a impressão que você não entendeu a explanação do host do canal
@@oliverbatista8343 Eu entendi muito bem obrigado .
parceiro nao existe negro claro existe negro pardo e Branco