Burnout materno - o colapso da maternidade ideal I O ASSUNTO
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- Опубліковано 17 вер 2023
- Ao longo dos séculos, as mulheres foram as principais responsáveis pelos cuidados das próximas gerações, bem como pelas demandas da casa e da família. Mais recentemente, é cada vez maior o número de mulheres que se tornaram provedoras do lar - quando não as únicas a manter a casa financeiramente. Além disso, enfrentam inúmeras cobranças, como ser a melhor profissional, criar futuros CEOs, deixar a casa impecável, cuidar da aparência e da vida social... O resultado da identificação com metas inatingíveis tem sido o burnout. Para entender como chegamos a esse ponto e quais as possíveis saídas, Natuza Nery conversa com a psicanalista Vera Iaconelli, doutora pela USP e diretora do Instituto Gerar de Psicanálise. Ela é autora do livro recém-lançado “Manifesto Antimaternalista - Psicanálise e Políticas da Reprodução”. Neste episódio:
- Vera explica que, ao longo da história, as mulheres foram acumulando papéis sem nenhuma contrapartida da sociedade: "as mulheres estão adoecendo, ou simplesmente desistindo de ter filhos"; (2:41)
- A psicanalista explica a ideologia maternalista: muitas mulheres incorporam a crença de que elas estão falhando, não que o modelo atual de maternidade é o problema. "Burnout é o quanto você se identifica com essa demanda insana", diz ela; (3:51)
- Segundo Vera, o sofrimento psíquico acontece em todas as classes sociais, embora as brancas e mais ricas tenham mais apoio. As mais pobres ainda lutam pelo direito de cuidar dos filhos em condições mínimas; (6:55)
- As possíveis saídas, para ela, passam por mudanças na mentalidade das próprias mulheres e por mudanças sociais e econômicas.(20:23)
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Incrível a colaboração desse podcast pra sociedade!… ❤ O Burnout materno é real, mas ainda falta muita compreensão em torno das mães… Obrigada por promoverem tão lindamente esse entendimento…
É simples: nao tem como fazer tudo. Você pode fazer qualquer coisa, ser o que quiser...mas TUDO não dá.
Gratidão por falar nesse assunto tão sensível.
Parabéns a Autora do livro.
Assunto de extrema relevância. Que este livro vá para roda a sociedade.
Um percurso tão necessário pois dá visibilidade de forma primorosa aquilo que percebemos mas nem sempre conseguimos nomear, pois foi naturalizado! ❤
Duas mulheres fantásticas discutindo um assunto extremamente importante 🤗
Muito bom!
Muito enriquecedor. Questionador e reflexivo, pela entrevista julgando o livro, sobre as questões que gira em torno da mulher/maternidade e por conseguinte da sociedade.
Excelente !
Merece mil curtidas🎉🎉🎉
Que entrevista maravilhosa, duas mulheres muito admiráveis e um assunto primordial! Louca pra ler o livro! 🙏❤️
O trabalho de criar um filho só sabe quem é pai ou mãe. Entendo que a tarefa da mãe é muito desgastante, um trabalho sem feriado. Realmente a maternidade/paternidade não ficou para todos. Sempre defendi os DIREITOS e DEVERES iguais para todos. O mundo de brigadeiro dos homens deve ser dividido com as mulheres, em todos os aspectos, inclusive nos trabalhos pesados.
Excelente assunto. Quero ler o livro.
Amo meu filho mas odeio a maternidade! Estou exausta de ser nutricionista porque tenho que cuidar 100% da alimentação dos meus filhos isso inclui cozinheira, faxineira pra manter a casa, roupa...tudo! Dar atenção pros meus filhos, brincar com eles e ser pedagoga para ensinar meus filhos, fazer atividades lúdicas e de desenvolvimento....Ser psicóloga porque preciso ser base pro meu filho poder se desenvolver bem! cara é muita coisa pra uma pessoa só! Fora trabalhar fora e dar conta da carreira =(
👏👏👏👏👏
A carga mental pesa muito!!
Tenho lúpus, 5 filhos em idades diferentes (10 meses, 2 anos, 5anos, 8 anos e 12 anos), não tenho rede apoio nenhuma, nem família presente, nem amigos, meu marido só pensa em trabalhar e em toda oportunidade que tem fica fora de casa, casa para cuidar, cursando uma faculdade, estou sentindo que estou enlouquecendo pouco a pouco sozinha.
Discordo apenas do ponto da generalização disso com o judiciário e a questão das guardas, muitas dessas mães apresentam riscos à saude mental e desenvolvimento dessas crianças, cabendo sim o afastamento e/ou a perda da guarda até que ela apresente ampla melhora do quadro. A criança deve ser posta sempre à frente, sendo o ser mais frágil e vulnerável nesses âmbitos. Se a leoa não esta bem, seus filhotes estão? fica a reflexão.