O irmão do rapaz autista falou que se sentia "o sobrevivente", mas quero assumir essa frase dele, creio q o real sobrevivente é o tea nível 1 diagnosticado na fase adulta, que não teve nenhum tipo de suporte e ainda enfrentou diversas críticas e rejeição ao longo da vida.
Ninguém imagina como minha vida foi de sofrimento. Aos 15 anos já pensava em m0rte. Tudo sempre muito difícil, pesado, complexo. Era considerada fraca, mimada, dramática e preguiçosa. Tive meu filho com 25 anos sem planejamento, e depois de menos 2 anos foi diagnosticado nível 3. E ai pronto, ele é igualzinho a mim num nível de suporte maior. Tive o meu diagnóstico de autismo e TDAH moderado veio com 30 anos e hoje tento me respeitar e me perdoei de tudo que passei
Obtive meu diagnóstico aos 59 anos de idade, depois de tratar vários outros transtornos, como ansiedade, depressão, até bipolaridade. Foi um alívio. Me reconheci e me autorizei a Ser: esquisita, diferente, lunatica, rebelde e um monte de outros rótulos. Lamento ter sido tão tardio, pois o nível de estresse, me trouxe doenças físicas, com 4 internações no CTI. Minha família não aceita até hoje, estou com 63 anos, apenas meu marido é que está comigo nessa nova jornada. Mesmo assim, valeu a pena.
Eu médica, ginecologista, diagnóstico aos 54 anos. 2 colegas psiquiatras duvidaram, só fazendo a leitura superficial de como eu me comportava diante deles e, o do meu filho foi muito hostil, inclusive, quando fui solicitar que o investigasse. Uma amiga, psicopedagoga de renome na cidade, disse que rasgaria o seu diploma se eu fosse autista. E após muitas reações como essa, fui refazer a avaliação, de uma forma mais detalhada, por estar muito fragilizada e sem apoio de ninguém. Enfim, como comentado, o autista grau 1 fica desacreditado, desrespeitado e sem rede de amparo, por parecer “normal”.
Reportagem maravilhosa! Achei bem interessante ouvir de todos os autistas descobertos tardiamente, a palavra "libertador". Porque é exatamente essa a sensação, de receber uma indulgência, uma aliviada na pena que nós mesmos nos impusemos e perceber que ser diferente é algo bom.
Não é por vc não ter um diagnóstico q a condição vai deixar de estar lá. Meu diagnóstico tardio, aos 40 anos, só me fez ganhar qualidade de vida com o tratamento.
Uma das matérias pra tv mais completas e bem feitas que eu já vi sobre autistas nível 1 de suporte. Parabéns pela sua participação e contribuição. Graças a você que me indicou uma neuropsicóloga que eu consegui oficializar o meu diagnóstico em 2019. Gratidão!
Muito bom ver um monte de casos diferentes em que cada um fala de suas situações específicas dentro do autismo. Às vezes só a informação "ah, autismo tem isso, isso e aquilo" pode não ser suficiente pra gente se identificar, mas quando "gente como a gente" traz seus exemplos dá pra pegar e fala "aaaaah tá... Pois é". Muito boa a reportagem. Tô maratonando os posts aqui do Lacerda e tô impressionado com o quão competente é esse profissional
51 anos, professora universitária, casada, 3 faculdades, pós, Mestrado e acabei de ser diagnosticada com TEA nível 2 e TDAH. Pesou a rigidez cognitiva e os problemas de socialização no diagnóstico. Ainda assustada, mas aliviada por tirar um caminhão das costas. Auto-perdão, como dito na reportagem.
Essa mesma situação aconteceu com a minha filha de 17 anos dentro do BRT no Rio de janeiro. Minha filha se sentou no banco de prioridades, aí veio um senhor reclamando que ela estava sentada na poltrona de prioridade. Então ela levantou toda sem graça e eu perguntei: O que houve filha? Ela me contou, mas eu custei entender o que estava acontecendo. Depois que eu entendi eu falei com ela que ela não tinha que levantar para dar lugar para outra pessoa que também é prioridade de se sentar, por que uma pessoa que é prioridade não tem que dar lugar para outra pessoa que também é prioridade. Se os bancos com prioridades já estão ocupados e enrolar a pessoa tem que esperar o próximo ônibus. E aproveitei para ensiná-la que respeitar os seus direitos não é transgredido os direitos dos outros.
Nesse caso a pessoa deveria procurar nos demais bancos alguém que não era prioritário. Mesmo que o banco não seja prioritário, as pessoas não prioritárias devem ceder o lugar.
Meu filho tem todos os sinais ... e o pai dele também. Marquei neuro para meu filho. o próximo e o pai dele, mais o pai vou marca consulta com psiquiatra.
Acho que talvez seja a melhor meia hora sobre autismo, na TV, que já vi. Fala muito sobre a complexidade do autismo e como nem todo autismo é igual a outro. Já vi uma menina com autismo nível 1 na internet mostrando que usa fones por conta da sensibilidade sensorial auditiva, e outro autista nível 1 comentou que é frescura, e ele confirma que é frescura porque ele tem autismo e não precisa disso, porém, não é porque uma pessoa tem autismo e não tem sensibilidade sensorial, que outra pessoa com autismo necessariamente não vai ter também. Em resumo: o caso de cada um é único.
Quanta relevância neste vídeo! Que máximo! Amei! 🥰 Parabéns aos organizadores e participantes! Excelência e profissionalismo, conhecimento e conteúdo potente. 👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻
Libertador é a melhor descrição realmente. Em 2023 tive meu diagnóstico e no final da minha avaliação neuropsicológica, eu obtive um autoconhecimento que nunca cheguei nem perto depois de mais de 6 anos de psicanálise. Foi libertador em vários aspéctos, incluindo o dogmatismo e a religião da psicanálise. Me senti totalmente representado nesse vídeo. Parabéns pelo seu belíssimo trabalho.
Olá Lucelmo Lacerda. Estou há pouco tempo no canal. Sofro desde criança, mas só recebi o diagnóstico adulta, no mês de abril de 2024. Eu vejo este canal como uma fonte de ajuda. Em menos de um mês fui discriminada duas vezes. Uma foi dentro do hospital em que a minha mãe ficou internada por uma técnica em enfermagem. Outra foi no brt na semana passada. Eu comuniquei que era autista e apresentei meu laudo. Mesmo assim disseram que eu não tinha prioridade. Porém, passaram uma pessoa com prioridade e eu fui questionar como eu não poderia ter prioridade se eu sou autista. E me passaram dizendo que era única vez e que tinham recebido aquelas instruções de um superior. Nesse tempo, uma indivídua me agrediu com palavras dizendo que eu queria furar a fila e que eu estava querendo prioridade por ser autista com tom de agressividade. Ela só parou a agressão verbal quando uma senhora disse que tem um neto autista e que autistas têm prioridade sim. Eu fui em crise chorando para a estação Alvorada aqui no Rio de Janeiro/RJ e me dirigi a Guarda Municipal que, para minha surpresa, é autista também e tem um filho autista. Ela me acolheu e me ajudou muito naquele momento. Liguei para a Central e enviaram para o e-mail que tenho prioridade sim. Não consigo ficar na fila do brt porque em tempos passados já sofri muita violência como empurrões fortes, quase tive uma das pernas quebradas e outras violências por conta da agressividade que acontece quando os outros vão entrar no ônibus. Também por conta do tumulto das multidões. Eu gostaria de saber: como proceder nesta situação de discriminação por ser autista ? Eu quero fazer uma denúncia, porém temo que não dê em nada. Estou desde aquele dia em estado de crise, sem conseguir sair de casa e isolada. Estou com medo de pegar o brt novamente. Eu estava com a fita autista e o laudo em mãos. Como devo proceder num caso desses ? Peço ajuda ao canal para que seja denunciado o que aconteceu comigo e para que outras pessoas autistas também não passem pelo que passei e também não quero mais ter que passar por isso.
Realmente libertador... e dá um quentinho saber que não estamos só nessa caminhada. Deu até vontade de chorar qdo o rapaz disse : Agora sei que não sou doido... Realmente eu senti isso tbm.
Matéria maravilhosa! Me identifiquei muito com o jeito do psiquiatra e do juíz. Fui diagnosricada com TEA e TDAH em 05/04/24 aos 37 anos quando cheguei no meu limite e fui procurar respostas para tantos questionamentos. Sempre me senti diferente e não entendia minhas limitações, cpansei de ouvir que eu era doida, estranha, surtada. Estou num processo de me perdoar e me amar, mas não tem sido fácil.
Descobri que tenho autismo agora, aos 32 anos. Muita coisa fez sentido depois do diagnóstico; foi libertador. Na adolescência, sofri bastante e passei todo o ensino médio sem amigos. Com muito esforço, adquiri habilidades sociais: estudava na internet como me comportar em público e como fazer amigos. Isso mascarou ainda mais meu diagnóstico na vida adulta. No entanto, ainda apresentava várias características, como hipersensibilidade, super foco, fobia de multidões, apego à rotina, entre outras. Fui diagnosticado por meu psiquiatra e meu neuropsicólogo após diversas sessões e testes. Recomendo que todos com dúvidas procurem ajuda e obtenham um diagnóstico.
Comecei a prestar atenção tbm assistindo podcast sobre autismo, daí identifiquei minha filha perfeitamente e ela teve diagnóstico logo após eu marcar avaliação. Conversando e nos observando, vimos que tínhamos muitas características, comentei com meu psiquiatra que pediu avaliação, mas fui invalidada por uma psicóloga, que sequer aplicava testes específicos, dizia que era tudo a mesma coisa, depois fui pesquisar e ela era especialista em trânsito.🤦🏽 O neurologista contestou e me diagnosticou no espectro autista nível 1, minha filha é nível 2. Não é fácil, e não existe nenhuma vantagem em descobrir tardiamente, o que existe é o sentimento de libertação, de entender o que acontece conosco e de nos respeitarmos mais. Recebi o diagnóstico agora com 58 anos e minha filha aos 20, realmente muita coisa fez sentido pra nós.
Assim como muitos outros adultos que investigaram o TEA em seus filhos, observei que em muitos parâmetros considerados na avaliação da minha filha, parece que eu estava me vendo. Tive recentemente o diagnóstico de TEA. É importante ter a clareza dos porquês de tantas dificuldades na infância e em parte da adolescência. E o diagnóstico está proporcionando isso. Essa compreensão nos concede subsídios para auxiliar nossos filhos com mais propriedade e, consequentemente, contribuir na vida deles de forma mais significativa.
Recentemente descobri que meu filho tem autismo nível 1 Ele tem 10 anos ....sempre suspeitei e a médica do postinho nunca aceitou que ele fosse....fiz particular.....um alívio....
Sugiro ao Lunaaba fazer um video solicitando informações e outro mostrando os links com os contatos sobre clínicas e os profissionais onde é possível fazer o diagnóstico tardio de Autismo em capitais e outras cidades do Brasil. Existe muita gente que quer fazer a avaliação mas n sabe aonde ir.
Reportagem muito bem feita. Eu tive o diagnóstico há 2 meses, no início foi bem difícil de aceitar. Entrei em crise agora que estou sentindo o alívio de entender quem eu sou. O autismo nível 1 realmente é quase que invisível. Desde os 9 anos eu fazia tratamento tanto psiquiátrico como psicológico e nenhum profissional desconfiou. Vivi grande parte da vida em depressão, só com 28 anos, com muita insistência minha o médico me passou o pedido para avaliação neuropsicológica e aí a descoberta.
Acredito que o autismo no nível 1, o melhor suporte que pode ser dado, além do tratamento, é a própria descoberta. Quem está no nível 1, a sensação pode ser a mesma daqueles que tem pouca audição ou pouca visão, não são surdos e nem cegos, então muitos pensam que eles não precisam de inclusão. Mas ter um diagnóstico, mesmo que tardio, é mais que libertador. É enxergar o mesmo mundo que viveu até hoje, como nunca viu antes. É refazer os laços. Rever as memórias. Tenho certeza que o Prof. Dr. Lucelmo, assim como muitos aqui, que descobriram tardiamente o diagnóstico, reviveram momentos da infância, da adolescência, enfim, grande parte de suas vidas e entenderam o que aconteceu de verdade. Aos "novos" autistas, façam esse exercício. Pensem naqueles momentos do passado, traumáticos muitas vezes, e perdoem cada um que os magoaram, porque assim como você, não sabiam, não entendiam. É libertador. Perdoe seus parentes, amigos, colegas, professores...
Sou pai de uma menina autista, e tô em busca do meu diagnóstico na vida adulta, cheguei a ir na neurologista porém não fui diagnosticado. É muito difícil a invisibilidade do autista nível 1 de suporte. Muito difícil explicar as dificuldades e ser aceito. Sou feliz pq consegui constituir família e ao mesmo tempo triste por não ter amigos.
Recebi o diagnóstico agora aos 60 e está sendo uma fase de adaptação e compreensão. Também de revisão sobre uma vida com muitas dificuldades que vivi mascarando, porque estava claro pra mim q tinha algo errado com o meu funcionamento, mas q eu nunca conseguia atingir com as terapias.
Eu sempre sofri por TDAH, e da primeira vez que fiz terapia, fui desacreditado pela psicóloga porque eu não parecia ter TDAH, lá por 2015/16. Em 2022, consegui consultar um psiqui, um endócrino e um fono. Introduzi medicação controlada para atenção na rotina e descobri uma doença autoimune da tireóide. E mais recentemente iniciei terapia contínua e a psico detectou TEA. Quase uma década para constatar o óbvio, nem tão óbvio assim.
Bom mesmo é ver o sorriso no rosto de todos. Meu filho, diagnosticado agora, aos 14 anos, em sorrindo cada vez menos. Percebo que está desanimando frente às dificuldades nas interacções sociais. Triste. Mas essa reportagem me deu um pouco de alento.
Puxa… sinto muito pelo seu filho! Mas não desista… veja em universidades e outros centros se encontra treino de habilidades sociais voltado para autistas.
Que reportagem MARAVILHOSA! Parabéns a todos e principalmente às pessoas que tiveram coragem de se expor publicamente. Na faculdade de medicina NUNCA tive qualquer informação sobre autismo. Parabéns, Lucelmo!
Muito bom esse vídeo sobre a importância do diagnóstico tardio, eu recebi o diagnóstico aos 48 anos e para mim tem sido libertador realmente é uma sensação de alívio um suspiro depois de uma vida inteira com dificuldade nas interações sociais , estou podendo me entender me validar e procurar viver bem melhor com estratégias diante das minhas dificuldades
Meu maior problema é emprego. Estar em um trabalho que pague bem. Fui diagnosticado aos 40 anos, depois de 3 anos desempregado, busquei psicólogo pois queria desviver. De todos os ex colegas de estudo e trabalho, fui um dos mais qualificados e estudado, porém vejo que desse grupo sou o único com sérios problemas na subsistência. Estou empregado há um ano, entrei como pcd no programa jovem aprendiz. É difícil, e sei sao as habilidades sociais que me ferraram a vida
Não conte de início amigo! Conte quando você estiver encaixado no emprego. Eu fiz assim! Antes das pessoas vomitar o preconceito, eu surpreendi eles mostrando que nós vamos bem mais além. Está sendo incrível, eles se surpreenderam, lógico que alguns falavam do meu jeito diferente, mas mostrei que autista pode bem mais além. Minha chefia não queria nem me tirar do turno dela.
@@marcioduartef Faça isso, observe que o tempo está passando e você está perdendo tempo atoa, troque cada momento por novo conhecimento e aprendizado, vá fazer um curso técnico, uma faculdade se acaso você se vê em algo, se não, não têm problema, isso não é requisito para felicidade, mas nós temos uma mente muito rica e poderosa. Meu conselho é: Se tal pessoa consegue fazer e conquistar tal coisa, porque eu(você ) não conseguiria? , comece se questionar, se provoque com vontade de ir além! foi isso que me transformou. Hoje sou técnica em Automação Industrial, sou estudante de nível superior em uma instituição federal, trabalho, tenho duas filhas, sou casada e sou feliz. Fé e marcha! vai dá bom! se joga.
Estou com mais de ⁵4 anos, o único diagnóstico que tenho é da epilepsia e fibromialgia, mesmo já tendo acompanhamento com psicóloga, e a psiquiatra falou que meu caso é depressão e ansiedade, mesmo eu relatando tudo que já fiz, é delicado!
Ótimo vídeo ❤❤❤Nossa como eu sofria nas provas pois tenho muita dificuldade de ler e entender a pergunta, tenho que ler lentamente e varias vezes, aí sempre parte da prova quando eu via que não ia dar tempo, era obrigada ir meio que no " chutômetro", muitas vezes fui prejudicada 😳
Meu diagnóstico saiu agora, eu com 38 anos Ainda é um misto de emoção que não sei explicar!As vezes quero falar com as pessoas sobre mas ainda não me sinto preparada.
Tive o diagnóstico de TEA esse ano, aos 33 anos. Quem vem tendo mais dificuldade de lidar com isso tem sido minha mãe, que precisa de um tempo pra processar, como foi com as outras coisas (homossexualidade e bipolaridade). Mandei esse vídeo pra ela, pra ver se ajuda. Obrigado!
Eu fui diagnosticada com 21 faz quase 3 anos consegui que meu irmão mais velho foi atras do diagnóstico dele e da minha sobrinha ainda muitos na minha família no armario do tea
Que matéria linda! Eu me identifiquei várias vezes e fiquei emocionada assistindo. Tive meu diagnóstico confirmado em 2021 e agora estou em busca de identificar outras comorbidades associadas e confirmar meu nível que talvez seja 2 e não nível 1. Realmente receber o diagnóstico aos 24 anos foi libertador! Eu também sai do consultório sorrindo, apesar de depois ter enfrentado um período longo de luto. Porém, valeu muito apena, porque os benéficos para minha saúde mental a longo prazo são imensuráveis.
O Caminhos da Reportagem trouxe luz a um assunto que ainda precisa ser muito debatido e divulgado para acabar com alguns mitos. Parabéns, @dr Lucelmo, pela participação neste programa tão esclarecedor sobre o AUTISMO👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼.
Gente eu me identifiquei 100% com a Paula Nakamura. Inclusive tenho as mesmas hipersensibilidades, desde a infância uma criança diferente. Minha professora do 1°ano falou para meu pai e passei com especialistas mas tinha poucos recursos. Me lembro da consulta com fono. Acho que desconfiavam de eu ter algum problema com a fala. Mas falo até de mais quando o assunto é um de meus hiperfocos. Adoro temas de psicologia e levo jeito com palavras difíceis e complicadas. Pra vocês verem, já escrevi um texto sem perceber. Preciso de diagnóstico? Sempre me perguntei isso. Por ser considerado "leve" pelas pessoas, é como "inexistente". Mas de leve não tem nada! Antiga "Síndrome de Asperger " agora incluída como TEA.
Ano passado eu fiz esse teste do quoeficiente e deu que eu deveria investigar, não lembro exatamente o resultado, mas foi por volta de 30. Só esse ano que tomei coragem de ir no psiquiatra, foi muito difícil. Lá eu citei que tinha feito o teste e ela já me interrompeu dizendo que não valia nada, que era igual teste da revista capricho, acabei nem falando os nomes dos testes pra ela, apenas concordei para conseguir seguir com a consulta. A psiquiatra tbm me disse que tenho fobia social. Eu só fiz o teste pq a minha irmã tinha me falado uma vez "Será que a gente não é autista?" Na hora eu disse que não, mas depois disso eu comecei a pesquisar e me identifiquei com algumas coisas, fiz dois testes pra ver se tinha possibilidade de ser esse o "meu problema" (eu sofro desde criança). E os dois deram acima do normal, eu sei que isso não é diagnóstico e que significava apenas que cabia investigar. Eu fiquei sem saber se a médica está certa ou não, pois a postura dela não foi legal e isso já tirou minha confiança. Ela também disse que todo mundo é autista agora, no início da consulta. Estou tratando a depressão com ela, mas não sei se vou continuar.
Ei tive 2 seções com a psicóloga também que não acredita ela desconfia mas nso acredita disse que eu nem pareço, acabei abandonando e fui exercícios físicos me sinto melhor do que ter que abrir a minha vida pra um ser estranho e que ainda nem acredita .achei horrível a consulta e a atitude dela.
recebi o meu diagnostico aos 37 anos. Muita coisa foi explicada! Sou professor de uma instituicao federal e estou tentando uma transferencia para proximo da minha casa. Ate agora esta me sendo negada. Parece que o governo do amor não é tão inclusivo assim...
Meu filho recebeu o diagnóstico tardio. Hoje estamos tentando buscar caminhos para lidar da melhor maneira. O mais importante é que agora temos as respostas para muitas indagações sobre comportamentos e atitudes dele.
Quando recebi o diagnóstico com 34 anos, foi libertador , lembro de quantas vezes chorei por não me encaixar, tive depressão profunda, passava mal nas viagens da escola, porque mudava muito minha rotina e ambiente, tive e tenho problemas sociais, inclusive ainda sou solteira e sem filhos. Mas com o diagnóstico, faço as terapias e tratamento com profissionais especializados. Gratidão a Deus, sou TEA e TDAH
Vídeo maravilhoso!!! Com certeza é muito libertador quando a gente passa a se compreender. Disseram tudo!! Não caiam na conversa de que diagnóstico não é importante. É essencial pra nos ajudar a compreendermos.
Eu peguei meu laudo de autismo aos 46 anos. É libertador. Mas tem pessoas que ainda duvidam do laudo. Mas só eu sei o que enfrentei durante minha vida. Sou feliz por ser autista. Eu não gostaria de ser diferente
Bom,Eu tive o diagnostico aos 27 anos, nossa como foi libertador e saber o que sempre me fez diferente, sofria muito bullying na época da escola, sempre tive dificuldade de fazer amigos,e continuar amizades, meu marido me ajudou a investigar, no inicio achávamos que era TDAH mas investigando mais profundamente, meu TEA nivél 2 de suporte. Hoje tenho 28, e me sinto aliviado de saber o que sempre me atrapalhou, ainda estou em adaptação. Se você acha que é TEA . Vá atrás, vai fazer bem ❤
Maravilhoso! Ouvi do neuro que descobrir o diagnóstico de autismo tardio não vai mudar em nada na minha vida, que devo focar nos sintomas de ansiedade e TDAH 😢
E eu que fui fazer a primeira seção da avaliação neuropsicológica e o médico teve a coragem de me dizer que quem procura acha estou até com medo de fazer e ele me invalidar assim como a neuro que eu fui levar as minhas queixas e ela não acreditou 🙄🤦♀️
É complicado, mas vale procurar outros profissionais pra tentar entender a sua situação. Noss, me identifiquei com esse psiquiatra do vídeo, jeito parecido, inclusive no cutucar as cutículas hahah
Excelente Também me descobri autista através da geneticista de meu neto,a princípio tive raiva dela mas depois chorei ao me entender assim porém por alívio também
Que delícia de reportagem! Estou tão cansado do formato podcast.... Com certeza o jornalismo nunca vai morrer enquanto for bem feito
Falou tudo!
@@LucasOliveiraMP sim 😍😍😍😍😍
O irmão do rapaz autista falou que se sentia "o sobrevivente", mas quero assumir essa frase dele, creio q o real sobrevivente é o tea nível 1 diagnosticado na fase adulta, que não teve nenhum tipo de suporte e ainda enfrentou diversas críticas e rejeição ao longo da vida.
Ele tava brincando, coisa de neurotípico
Ninguém imagina como minha vida foi de sofrimento. Aos 15 anos já pensava em m0rte. Tudo sempre muito difícil, pesado, complexo. Era considerada fraca, mimada, dramática e preguiçosa. Tive meu filho com 25 anos sem planejamento, e depois de menos 2 anos foi diagnosticado nível 3. E ai pronto, ele é igualzinho a mim num nível de suporte maior. Tive o meu diagnóstico de autismo e TDAH moderado veio com 30 anos e hoje tento me respeitar e me perdoei de tudo que passei
Eu descobri agora, poucos dias antes de completar de 39 anos. Está sendo libertador.
Eu fui diagnosticada faltando um mês para completar 38 anos. Tenho TEA e TDAH, meu hiperfoco tem sido ver vídeos relacionados ao tema.
@@priscilafonsecanascimento8132 meu diagnóstico tbm é TEA e TDAH.
Meu filho, descobrimos mês passado, e pra ele tb foi libertador 🙌🏼 ele tem tea e altas habilidades.
O meu foi há poucos meses, aos 36 anos.
@@luizpaulo8960 como está sendo pra você?
Obtive meu diagnóstico aos 59 anos de idade, depois de tratar vários outros transtornos, como ansiedade, depressão, até bipolaridade. Foi um alívio. Me reconheci e me autorizei a Ser: esquisita, diferente, lunatica, rebelde e um monte de outros rótulos. Lamento ter sido tão tardio, pois o nível de estresse, me trouxe doenças físicas, com 4 internações no CTI. Minha família não aceita até hoje, estou com 63 anos, apenas meu marido é que está comigo nessa nova jornada. Mesmo assim, valeu a pena.
parabéns pela vitória!!!
Eu médica, ginecologista, diagnóstico aos 54 anos. 2 colegas psiquiatras duvidaram, só fazendo a leitura superficial de como eu me comportava diante deles e, o do meu filho foi muito hostil, inclusive, quando fui solicitar que o investigasse. Uma amiga, psicopedagoga de renome na cidade, disse que rasgaria o seu diploma se eu fosse autista. E após muitas reações como essa, fui refazer a avaliação, de uma forma mais detalhada, por estar muito fragilizada e sem apoio de ninguém. Enfim, como comentado, o autista grau 1 fica desacreditado, desrespeitado e sem rede de amparo, por parecer “normal”.
Penso que grande parte da evolução da medicina e psiquiatria são atrasadas pelo enorme ego da maioria desses profissionais.
Reportagem maravilhosa! Achei bem interessante ouvir de todos os autistas descobertos tardiamente, a palavra "libertador". Porque é exatamente essa a sensação, de receber uma indulgência, uma aliviada na pena que nós mesmos nos impusemos e perceber que ser diferente é algo bom.
Através do diagnóstico do meu filho, descobri o autismo aos meus 33 anos, sempre sofrir por ser diferente, as pessoas sempre criticavam meu jeito.
Não é por vc não ter um diagnóstico q a condição vai deixar de estar lá. Meu diagnóstico tardio, aos 40 anos, só me fez ganhar qualidade de vida com o tratamento.
Uma das matérias pra tv mais completas e bem feitas que eu já vi sobre autistas nível 1 de suporte. Parabéns pela sua participação e contribuição. Graças a você que me indicou uma neuropsicóloga que eu consegui oficializar o meu diagnóstico em 2019. Gratidão!
Muito bom ver um monte de casos diferentes em que cada um fala de suas situações específicas dentro do autismo. Às vezes só a informação "ah, autismo tem isso, isso e aquilo" pode não ser suficiente pra gente se identificar, mas quando "gente como a gente" traz seus exemplos dá pra pegar e fala "aaaaah tá... Pois é". Muito boa a reportagem. Tô maratonando os posts aqui do Lacerda e tô impressionado com o quão competente é esse profissional
Bem- vindo!
51 anos, professora universitária, casada, 3 faculdades, pós, Mestrado e acabei de ser diagnosticada com TEA nível 2 e TDAH. Pesou a rigidez cognitiva e os problemas de socialização no diagnóstico. Ainda assustada, mas aliviada por tirar um caminhão das costas. Auto-perdão, como dito na reportagem.
Sinta-se abraçada!❤
@@margareteassisdeoliveira4558 💓
Essa mesma situação aconteceu com a minha filha de 17 anos dentro do BRT no Rio de janeiro. Minha filha se sentou no banco de prioridades, aí veio um senhor reclamando que ela estava sentada na poltrona de prioridade. Então ela levantou toda sem graça e eu perguntei: O que houve filha?
Ela me contou, mas eu custei entender o que estava acontecendo. Depois que eu entendi eu falei com ela que ela não tinha que levantar para dar lugar para outra pessoa que também é prioridade de se sentar, por que uma pessoa que é prioridade não tem que dar lugar para outra pessoa que também é prioridade. Se os bancos com prioridades já estão ocupados e enrolar a pessoa tem que esperar o próximo ônibus. E aproveitei para ensiná-la que respeitar os seus direitos não é transgredido os direitos dos outros.
Nesse caso a pessoa deveria procurar nos demais bancos alguém que não era prioritário. Mesmo que o banco não seja prioritário, as pessoas não prioritárias devem ceder o lugar.
Meu filho tem todos os sinais ... e o pai dele também. Marquei neuro para meu filho. o próximo e o pai dele, mais o pai vou marca consulta com psiquiatra.
Encantada com tantas informações.Em um só conteúdo #pormaisdireitoshumanos#trabalhandocom amor 😊
Muito boa essa reportagem
Acho que talvez seja a melhor meia hora sobre autismo, na TV, que já vi. Fala muito sobre a complexidade do autismo e como nem todo autismo é igual a outro. Já vi uma menina com autismo nível 1 na internet mostrando que usa fones por conta da sensibilidade sensorial auditiva, e outro autista nível 1 comentou que é frescura, e ele confirma que é frescura porque ele tem autismo e não precisa disso, porém, não é porque uma pessoa tem autismo e não tem sensibilidade sensorial, que outra pessoa com autismo necessariamente não vai ter também. Em resumo: o caso de cada um é único.
👏👏👏👏👏
Quanta relevância neste vídeo! Que máximo! Amei! 🥰 Parabéns aos organizadores e participantes! Excelência e profissionalismo, conhecimento e conteúdo potente. 👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻
Nunca é tarde para ser feliz! Parabéns Lucelmo! Quantas contribuições recebemos por meio do seu trabalho! ❤
Esse é o melhor vídeo de autismo nível 1 da história. Parabéns 👏🏽👏🏽👏🏽👏🏽👏🏽
Libertador é a melhor descrição realmente. Em 2023 tive meu diagnóstico e no final da minha avaliação neuropsicológica, eu obtive um autoconhecimento que nunca cheguei nem perto depois de mais de 6 anos de psicanálise. Foi libertador em vários aspéctos, incluindo o dogmatismo e a religião da psicanálise. Me senti totalmente representado nesse vídeo. Parabéns pelo seu belíssimo trabalho.
Olá Lucelmo Lacerda. Estou há pouco tempo no canal. Sofro desde criança, mas só recebi o diagnóstico adulta, no mês de abril de 2024. Eu vejo este canal como uma fonte de ajuda. Em menos de um mês fui discriminada duas vezes. Uma foi dentro do hospital em que a minha mãe ficou internada por uma técnica em enfermagem. Outra foi no brt na semana passada. Eu comuniquei que era autista e apresentei meu laudo. Mesmo assim disseram que eu não tinha prioridade. Porém, passaram uma pessoa com prioridade e eu fui questionar como eu não poderia ter prioridade se eu sou autista. E me passaram dizendo que era única vez e que tinham recebido aquelas instruções de um superior. Nesse tempo, uma indivídua me agrediu com palavras dizendo que eu queria furar a fila e que eu estava querendo prioridade por ser autista com tom de agressividade. Ela só parou a agressão verbal quando uma senhora disse que tem um neto autista e que autistas têm prioridade sim. Eu fui em crise chorando para a estação Alvorada aqui no Rio de Janeiro/RJ e me dirigi a Guarda Municipal que, para minha surpresa, é autista também e tem um filho autista. Ela me acolheu e me ajudou muito naquele momento. Liguei para a Central e enviaram para o e-mail que tenho prioridade sim. Não consigo ficar na fila do brt porque em tempos passados já sofri muita violência como empurrões fortes, quase tive uma das pernas quebradas e outras violências por conta da agressividade que acontece quando os outros vão entrar no ônibus. Também por conta do tumulto das multidões. Eu gostaria de saber: como proceder nesta situação de discriminação por ser autista ? Eu quero fazer uma denúncia, porém temo que não dê em nada. Estou desde aquele dia em estado de crise, sem conseguir sair de casa e isolada. Estou com medo de pegar o brt novamente. Eu estava com a fita autista e o laudo em mãos. Como devo proceder num caso desses ? Peço ajuda ao canal para que seja denunciado o que aconteceu comigo e para que outras pessoas autistas também não passem pelo que passei e também não quero mais ter que passar por isso.
Você precisa ter alguma prova e entrar na justiça alegando discriminação.
Realmente libertador... e dá um quentinho saber que não estamos só nessa caminhada. Deu até vontade de chorar qdo o rapaz disse : Agora sei que não sou doido... Realmente eu senti isso tbm.
Matéria maravilhosa!
Me identifiquei muito com o jeito do psiquiatra e do juíz. Fui diagnosricada com TEA e TDAH em 05/04/24 aos 37 anos quando cheguei no meu limite e fui procurar respostas para tantos questionamentos. Sempre me senti diferente e não entendia minhas limitações, cpansei de ouvir que eu era doida, estranha, surtada.
Estou num processo de me perdoar e me amar, mas não tem sido fácil.
Descobri que tenho autismo agora, aos 32 anos. Muita coisa fez sentido depois do diagnóstico; foi libertador. Na adolescência, sofri bastante e passei todo o ensino médio sem amigos. Com muito esforço, adquiri habilidades sociais: estudava na internet como me comportar em público e como fazer amigos. Isso mascarou ainda mais meu diagnóstico na vida adulta. No entanto, ainda apresentava várias características, como hipersensibilidade, super foco, fobia de multidões, apego à rotina, entre outras. Fui diagnosticado por meu psiquiatra e meu neuropsicólogo após diversas sessões e testes. Recomendo que todos com dúvidas procurem ajuda e obtenham um diagnóstico.
Comecei a prestar atenção tbm assistindo podcast sobre autismo, daí identifiquei minha filha perfeitamente e ela teve diagnóstico logo após eu marcar avaliação. Conversando e nos observando, vimos que tínhamos muitas características, comentei com meu psiquiatra que pediu avaliação, mas fui invalidada por uma psicóloga, que sequer aplicava testes específicos, dizia que era tudo a mesma coisa, depois fui pesquisar e ela era especialista em trânsito.🤦🏽 O neurologista contestou e me diagnosticou no espectro autista nível 1, minha filha é nível 2. Não é fácil, e não existe nenhuma vantagem em descobrir tardiamente, o que existe é o sentimento de libertação, de entender o que acontece conosco e de nos respeitarmos mais. Recebi o diagnóstico agora com 58 anos e minha filha aos 20, realmente muita coisa fez sentido pra nós.
Fantástica essa matéria, vcs conseguiram captar exatamente oque é ❤
Assim como muitos outros adultos que investigaram o TEA em seus filhos, observei que em muitos parâmetros considerados na avaliação da minha filha, parece que eu estava me vendo. Tive recentemente o diagnóstico de TEA.
É importante ter a clareza dos porquês de tantas dificuldades na infância e em parte da adolescência. E o diagnóstico está proporcionando isso.
Essa compreensão nos concede subsídios para auxiliar nossos filhos com mais propriedade e, consequentemente, contribuir na vida deles de forma mais significativa.
Que reportagem! Emocionante como o diagnóstico pode ser libertador! 🙏
Recentemente descobri que meu filho tem autismo nível 1
Ele tem 10 anos ....sempre suspeitei e a médica do postinho nunca aceitou que ele fosse....fiz particular.....um alívio....
A médica do posto também nunca desconfiou. Tive que marca neuro
Sugiro ao Lunaaba fazer um video solicitando informações e outro mostrando os links com os contatos sobre clínicas e os profissionais onde é possível fazer o diagnóstico tardio de Autismo em capitais e outras cidades do Brasil. Existe muita gente que quer fazer a avaliação mas n sabe aonde ir.
Em São Paulo, fiz na antiga APAE. Solicitei a avaliação neuropsicologica. É caro, mas foi libertador.
Reportagem muito bem feita. Eu tive o diagnóstico há 2 meses, no início foi bem difícil de aceitar. Entrei em crise agora que estou sentindo o alívio de entender quem eu sou. O autismo nível 1 realmente é quase que invisível. Desde os 9 anos eu fazia tratamento tanto psiquiátrico como psicológico e nenhum profissional desconfiou. Vivi grande parte da vida em depressão, só com 28 anos, com muita insistência minha o médico me passou o pedido para avaliação neuropsicológica e aí a descoberta.
Acredito que o autismo no nível 1, o melhor suporte que pode ser dado, além do tratamento, é a própria descoberta.
Quem está no nível 1, a sensação pode ser a mesma daqueles que tem pouca audição ou pouca visão, não são surdos e nem cegos, então muitos pensam que eles não precisam de inclusão.
Mas ter um diagnóstico, mesmo que tardio, é mais que libertador. É enxergar o mesmo mundo que viveu até hoje, como nunca viu antes. É refazer os laços. Rever as memórias.
Tenho certeza que o Prof. Dr. Lucelmo, assim como muitos aqui, que descobriram tardiamente o diagnóstico, reviveram momentos da infância, da adolescência, enfim, grande parte de suas vidas e entenderam o que aconteceu de verdade.
Aos "novos" autistas, façam esse exercício. Pensem naqueles momentos do passado, traumáticos muitas vezes, e perdoem cada um que os magoaram, porque assim como você, não sabiam, não entendiam. É libertador. Perdoe seus parentes, amigos, colegas, professores...
Sou pai de uma menina autista, e tô em busca do meu diagnóstico na vida adulta, cheguei a ir na neurologista porém não fui diagnosticado. É muito difícil a invisibilidade do autista nível 1 de suporte. Muito difícil explicar as dificuldades e ser aceito. Sou feliz pq consegui constituir família e ao mesmo tempo triste por não ter amigos.
Eu recebi o meu diagnóstico de autismo a pouco tempo aos 27 anos de idade. Eu procuro cada entender mais e aceitar com naturalidade.
Recebi o diagnóstico agora aos 60 e está sendo uma fase de adaptação e compreensão. Também de revisão sobre uma vida com muitas dificuldades que vivi mascarando, porque estava claro pra mim q tinha algo errado com o meu funcionamento, mas q eu nunca conseguia atingir com as terapias.
Estou na mesma fase e cheia de curiosidades..
Eu sempre sofri por TDAH, e da primeira vez que fiz terapia, fui desacreditado pela psicóloga porque eu não parecia ter TDAH, lá por 2015/16. Em 2022, consegui consultar um psiqui, um endócrino e um fono. Introduzi medicação controlada para atenção na rotina e descobri uma doença autoimune da tireóide. E mais recentemente iniciei terapia contínua e a psico detectou TEA. Quase uma década para constatar o óbvio, nem tão óbvio assim.
Bom mesmo é ver o sorriso no rosto de todos. Meu filho, diagnosticado agora, aos 14 anos, em sorrindo cada vez menos. Percebo que está desanimando frente às dificuldades nas interacções sociais. Triste. Mas essa reportagem me deu um pouco de alento.
Puxa… sinto muito pelo seu filho! Mas não desista… veja em universidades e outros centros se encontra treino de habilidades sociais voltado para autistas.
Obrigada
Que reportagem MARAVILHOSA! Parabéns a todos e principalmente às pessoas que tiveram coragem de se expor publicamente. Na faculdade de medicina NUNCA tive qualquer informação sobre autismo. Parabéns, Lucelmo!
Matéria simplesmente perfeita!
Ótima reportagem 👏🏻👏🏻👏🏻 parabéns 😃
Sua intervenção aqui é especial e muito necessária. Muito obrigada pelos conteúdos. ❤
Que matéria linda! De fato, o autoconhecimento é o ponto de partida para a auto aceitação e a lutar por direitos.
Muito bom esse vídeo sobre a importância do diagnóstico tardio, eu recebi o diagnóstico aos 48 anos e para mim tem sido libertador realmente é uma sensação de alívio um suspiro depois de uma vida inteira com dificuldade nas interações sociais , estou podendo me entender me validar e procurar viver bem melhor com estratégias diante das minhas dificuldades
Que reportagem maravilhosa 😢❤
Reportagem incrível! Sou advogada e aprendo demais aqui no canal para melhor conduzir meus processos de clientes com TEA.
descobri tem uns dois anos. Mas eu fazia um masking tão bem feito que só esse mês descobri que eu sou nível 2 de suporte.
Meu maior problema é emprego. Estar em um trabalho que pague bem. Fui diagnosticado aos 40 anos, depois de 3 anos desempregado, busquei psicólogo pois queria desviver. De todos os ex colegas de estudo e trabalho, fui um dos mais qualificados e estudado, porém vejo que desse grupo sou o único com sérios problemas na subsistência.
Estou empregado há um ano, entrei como pcd no programa jovem aprendiz. É difícil, e sei sao as habilidades sociais que me ferraram a vida
Não conte de início amigo!
Conte quando você estiver encaixado no emprego. Eu fiz assim! Antes das pessoas vomitar o preconceito, eu surpreendi eles mostrando que nós vamos bem mais além.
Está sendo incrível, eles se surpreenderam, lógico que alguns falavam do meu jeito diferente, mas mostrei que autista pode bem mais além.
Minha chefia não queria nem me tirar do turno dela.
Eu não procuro emprego nem relacionamentos, passo o dia vegetando no celular, mas isso me incomoda muito, vou buscar tratamento pois quero mudar.
@@marcioduartef Faça isso, observe que o tempo está passando e você está perdendo tempo atoa, troque cada momento por novo conhecimento e aprendizado, vá fazer um curso técnico, uma faculdade se acaso você se vê em algo, se não, não têm problema, isso não é requisito para felicidade, mas nós temos uma mente muito rica e poderosa.
Meu conselho é: Se tal pessoa consegue fazer e conquistar tal coisa, porque eu(você ) não conseguiria? , comece se questionar, se provoque com vontade de ir além! foi isso que me transformou.
Hoje sou técnica em Automação Industrial, sou estudante de nível superior em uma instituição federal, trabalho, tenho duas filhas, sou casada e sou feliz.
Fé e marcha! vai dá bom! se joga.
É muito bom ouvir essas informações. Sou autista tive o diagnóstico tardio, e preciso de ajuda🙏🙏
É como os entrevistados dizem… a sensação de alívio e libertação
Verdade é libertador. Eu sempre me senti diferente e agora tudo faz sentido .
Estou com mais de ⁵4 anos, o único diagnóstico que tenho é da epilepsia e fibromialgia, mesmo já tendo acompanhamento com psicóloga, e a psiquiatra falou que meu caso é depressão e ansiedade, mesmo eu relatando tudo que já fiz, é delicado!
Ótimo vídeo ❤❤❤Nossa como eu sofria nas provas pois tenho muita dificuldade de ler e entender a pergunta, tenho que ler lentamente e varias vezes, aí sempre parte da prova quando eu via que não ia dar tempo, era obrigada ir meio que no " chutômetro", muitas vezes fui prejudicada 😳
Eu também
Meu diagnóstico saiu agora, eu com 38 anos
Ainda é um misto de emoção que não sei explicar!As vezes quero falar com as pessoas sobre mas ainda não me sinto preparada.
Realmente esse vídeo está maravilhoso , muito esclarecedor, útil
PARABÉNS 👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼
Tive o diagnóstico de TEA esse ano, aos 33 anos. Quem vem tendo mais dificuldade de lidar com isso tem sido minha mãe, que precisa de um tempo pra processar, como foi com as outras coisas (homossexualidade e bipolaridade). Mandei esse vídeo pra ela, pra ver se ajuda. Obrigado!
Que matéria excelente! Este é meu canal favorito sobre o assunto, pela seriedade.
Fantástico
Eu fui diagnosticada com 21 faz quase 3 anos consegui que meu irmão mais velho foi atras do diagnóstico dele e da minha sobrinha ainda muitos na minha família no armario do tea
Pra mim tambem, libertador, foi o que eu senti, 40 anos depois
Fiquei emocionada.
Show
Muito lindo. Renasci aos 33 anos, junto com o diagnóstico.
Eu adoraria ser amiga do Rafael!
Meu diagnóstico aos 46 anos me fez nascer, agora sou uma pessoa. Muito libertador
Que matéria linda! Eu me identifiquei várias vezes e fiquei emocionada assistindo. Tive meu diagnóstico confirmado em 2021 e agora estou em busca de identificar outras comorbidades associadas e confirmar meu nível que talvez seja 2 e não nível 1. Realmente receber o diagnóstico aos 24 anos foi libertador! Eu também sai do consultório sorrindo, apesar de depois ter enfrentado um período longo de luto. Porém, valeu muito apena, porque os benéficos para minha saúde mental a longo prazo são imensuráveis.
O Caminhos da Reportagem trouxe luz a um assunto que ainda precisa ser muito debatido e divulgado para acabar com alguns mitos. Parabéns, @dr Lucelmo, pela participação neste programa tão esclarecedor sobre o AUTISMO👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼.
Gente eu me identifiquei 100% com a Paula Nakamura. Inclusive tenho as mesmas hipersensibilidades, desde a infância uma criança diferente. Minha professora do 1°ano falou para meu pai e passei com especialistas mas tinha poucos recursos. Me lembro da consulta com fono. Acho que desconfiavam de eu ter algum problema com a fala. Mas falo até de mais quando o assunto é um de meus hiperfocos. Adoro temas de psicologia e levo jeito com palavras difíceis e complicadas. Pra vocês verem, já escrevi um texto sem perceber. Preciso de diagnóstico? Sempre me perguntei isso. Por ser considerado "leve" pelas pessoas, é como "inexistente". Mas de leve não tem nada! Antiga "Síndrome de Asperger " agora incluída como TEA.
Recebi o diagnóstico de TEA aos 28 anos.
Fiquei emocionada ❤
Ano passado eu fiz esse teste do quoeficiente e deu que eu deveria investigar, não lembro exatamente o resultado, mas foi por volta de 30. Só esse ano que tomei coragem de ir no psiquiatra, foi muito difícil. Lá eu citei que tinha feito o teste e ela já me interrompeu dizendo que não valia nada, que era igual teste da revista capricho, acabei nem falando os nomes dos testes pra ela, apenas concordei para conseguir seguir com a consulta. A psiquiatra tbm me disse que tenho fobia social.
Eu só fiz o teste pq a minha irmã tinha me falado uma vez "Será que a gente não é autista?" Na hora eu disse que não, mas depois disso eu comecei a pesquisar e me identifiquei com algumas coisas, fiz dois testes pra ver se tinha possibilidade de ser esse o "meu problema" (eu sofro desde criança). E os dois deram acima do normal, eu sei que isso não é diagnóstico e que significava apenas que cabia investigar.
Eu fiquei sem saber se a médica está certa ou não, pois a postura dela não foi legal e isso já tirou minha confiança. Ela também disse que todo mundo é autista agora, no início da consulta. Estou tratando a depressão com ela, mas não sei se vou continuar.
Ei tive 2 seções com a psicóloga também que não acredita ela desconfia mas nso acredita disse que eu nem pareço, acabei abandonando e fui exercícios físicos me sinto melhor do que ter que abrir a minha vida pra um ser estranho e que ainda nem acredita .achei horrível a consulta e a atitude dela.
Excelente reportagem! Excelente!👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼
Que reportagem magnífica... Aqueceu meu coração possivelmente neurodivergente ❤❤❤❤❤
Levei quase 3 meses para o plano liberar consulta com neuropsicologo, imagina no sus. Só quem passa é que sabe o quanto e dificil ser neurodivergente.
recebi o meu diagnostico aos 37 anos. Muita coisa foi explicada! Sou professor de uma instituicao federal e estou tentando uma transferencia para proximo da minha casa. Ate agora esta me sendo negada. Parece que o governo do amor não é tão inclusivo assim...
Reportagem maravilhosa 👏🏽👏🏽👏🏽
Conteúdo maravilhoso.
Simplesmente espetacular ter encontrado esse vídeo..obrigada mesmo!
Não abordaram as crises, irritabilidade, explosão e exaustão. Metldow e Shutdow. Mas ficou excelente a reportagem.
Que reportagem linda!
Esse vídeo ajudará muitas pessoas 😊
Meu filho recebeu o diagnóstico tardio. Hoje estamos tentando buscar caminhos para lidar da melhor maneira. O mais importante é que agora temos as respostas para muitas indagações sobre comportamentos e atitudes dele.
Quando recebi o diagnóstico com 34 anos, foi libertador , lembro de quantas vezes chorei por não me encaixar, tive depressão profunda, passava mal nas viagens da escola, porque mudava muito minha rotina e ambiente, tive e tenho problemas sociais, inclusive ainda sou solteira e sem filhos. Mas com o diagnóstico, faço as terapias e tratamento com profissionais especializados. Gratidão a Deus, sou TEA e TDAH
Matéria linda. Muito rica. ❤
Amei o formato do podcast
😍😍😍😍😍 amei esse documentário
Excelente reportagem! Parabéns!
Vídeo maravilhoso!!! Com certeza é muito libertador quando a gente passa a se compreender. Disseram tudo!! Não caiam na conversa de que diagnóstico não é importante. É essencial pra nos ajudar a compreendermos.
Eu peguei meu laudo de autismo aos 46 anos. É libertador. Mas tem pessoas que ainda duvidam do laudo. Mas só eu sei o que enfrentei durante minha vida. Sou feliz por ser autista. Eu não gostaria de ser diferente
Bom,Eu tive o diagnostico aos 27 anos, nossa como foi libertador e saber o que sempre me fez diferente, sofria muito bullying na época da escola, sempre tive dificuldade de fazer amigos,e continuar amizades, meu marido me ajudou a investigar, no inicio achávamos que era TDAH mas investigando mais profundamente, meu TEA nivél 2 de suporte. Hoje tenho 28, e me sinto aliviado de saber o que sempre me atrapalhou, ainda estou em adaptação.
Se você acha que é TEA . Vá atrás, vai fazer bem
❤
O diagnóstico traz um autoconhecimento libertador
Reportagem bem informativa
O pessoal está no lucro em termos de diagnóstico, eu só fui diagnósticado com 55 anos , isso é sofrimento... Agora é viver do jeito que dá .
*Do quando as neuro divergências nos predispõe a relacionamentos abusivos* me marcou demais, e tbm lembrei de pessoas da minha família. 😢
Amei! Para nós negros dificulta ainda mais o nos ver autistas, Por causa das discriminações por Tudo ainda mais o "Ser autista "!!❤💙
❤😊🥺 Reportagem linda!!😍🥰
Maravilhoso! Ouvi do neuro que descobrir o diagnóstico de autismo tardio não vai mudar em nada na minha vida, que devo focar nos sintomas de ansiedade e TDAH 😢
E eu que fui fazer a primeira seção da avaliação neuropsicológica e o médico teve a coragem de me dizer que quem procura acha estou até com medo de fazer e ele me invalidar assim como a neuro que eu fui levar as minhas queixas e ela não acreditou 🙄🤦♀️
É complicado, mas vale procurar outros profissionais pra tentar entender a sua situação. Noss, me identifiquei com esse psiquiatra do vídeo, jeito parecido, inclusive no cutucar as cutículas hahah
Parabéns pela a reportagem.
Nem tenho dúvidas mais e tenho 48 anos!
Excelente
Também me descobri autista através da geneticista de meu neto,a princípio tive raiva dela mas depois chorei ao me entender assim porém por alívio também
O Caminhos da Reportagem mandou bem nessa reportagem