prof. Caio, o item da NBR 6118:2014 que fala da rigidez à torção é o 14.6.6.2. o texto do item diz: "Os pavimentos dos edifícios podem ser modelados como grelhas, para o estudo das cargas verticais, considerando-se a rigidez à flexão dos pilares de maneira análoga à que foi prescrita para as vigas contínuas. De maneira aproximada, nas grelhas e nos pórticos espaciais, pode-se reduzir a rigidez à torção das vigas por fissuração, utilizando-se 15 % da rigidez elástica, exceto para os elementos estruturais com protensão limitada ou completa (classes 2 ou 3). Modelos de grelha e pórticos espaciais, para verificação de estados-limites últimos, podem ser considerados com rigidez à torção das vigas nulas, de modo a eliminar a torção de compatibilidade da análise, ressalvando o indicado em 17.5.1.2." e vou te falar, é interessante fazer essa redução pq ele acaba fazendo com que a flexão da laje de dissipe pela laje adjacente ou reduza o negativo e aumente o positivo. e facilita muito a vida na questão de armar a viga. Se for armar a viga para atender a este momento torçor que aparece nos elementos, ferrou!! pode aparecer esforços muito altos para armar.
Quanto ao momento volvente superior. Você fala em por armadura inclinada. O correto não seria armar na diagonal, perpendicular à isopleta(ou mudança no gradiente de cor)?
João se formos seguir ao pé da letra a armação na diagonal seria a mais eficiente sim, seguindo a orientação do diagrama, porém essa armação seria variável e de difícil execução, estudos comprovam que levar a armadura inferior ortogonal até os apoios sem decalar é possível cobrir o diagrama de momento volvente com eficiência, quanto ao momento negativo a norma nos exige uma armadura mínima nas bordas sem continuidade justamente por conta disso.
Tb notei isso. Ele mexeu o mouse indicando a armadura inclinada na direção contrária, na face superior. Imagino que ele queria dizer que a armadura seria do canto p/ o centro.
Olá, gostei muito do seu canal. Eu tenho uma dúvida sobre o SAP em relação a vinculação entre um carregamento de uma área (por exemplo: uma laje) para uma viga. Para encontrar um carregamento linear em uma viga, eu calculo o peso próprio da área de influência da laje e divido pelo comprimento desta viga, com isso eu tenho um carregamento por metro. Como faço pra lançar no SAP2000 esta laje e fazê-la carregar a viga da maneira como fazemos o cálculo na mão? Estou tentando fazer e não estou conseguindo.
Quando utilizamos uma laje em malha de elementos finitos os esforços são transmitidos pelos nós da malha ao elemento de barra da viga, logo as reações serão várias cargas concentradas na interseção com cada nó, que numa visão global de uma malha bem refinada nos trará um resultado semelhante ao de uma carga uniformemente distribuída equivalente assim como aprendemos na teoria das estruturas. Com o ícone de visualizar os esforços selecionado, clicando com o botão direito na viga aparecerá uma janela com o resumo dos esforços, la em cima você consegue visualizar as reações da laje que entram na viga como carregamento.
Boa tarde, amigo! Gostei dos seus vídeos, comecei recentemente a mexer no sap e queria saber se você poderia me tirar uma dúvida. Vi que você define os apoios nas lajes, porém estou modelando uma ponte, que no caso teria diferenças de nível e de ordem de carregamentos (qual peça descarrega em qual). Você saberia dizer se há alguma forma de eu definir isso? Estou com uma laje descarregando em longarinas e as longarinas descarregando em transversinas, porém os diagramas de momento da laje não parecem corresponder com a concepção que mencionei. No caso, só a longarina receberia os carregamentos da laje, engastei os nós da laje com o da longarina (como vi em seus vídeos), porém esses nós estão também cruzando com as transversinas, como se estivessem todos elementos juntos e a laje descarregando nos dois elementos de uma vez, teria alguma forma de eu separar isso? Muito obrigado pelos vídeos, estão ajudando bastate! Se pudesse uma hora fazer a modelagem de um sistema completo seria muito bom! Parabéns pelos vídeos!
Boa noite Breno, na verdade o normal é a laje descarregar uma pequena parcela de sua carga nas transversinas mesmo, por isso em alguns casos usamos várias transversinas no meio do vão, se você não quiser que a laje jogue carga para a transversina vc precisará interromper o elemento de casca antes de tocar na transversina, porém seu modelo não ficará condizente com a realidade, visto que essa conexão existe na estrutura real.
@@prof.caioaguiar Compreendi, Caio! Muito obrigado pela explicação, é que achei o diagrama um pouco estranho, mas vou tentar rever algumas coisas! Novamente, muito obrigado pela atenção e pela resposta! Excelente trabalho o seu!
Parabéns pelo vídeo professor! Quero muito aprender a utilizar o SAP para comparação de resultados com o TQS, principalmente em lajes. O senhor me indica algum material? O software parece ser meio complicado de utilizar a primeira vista. Estou utilizando atualmente um educacional desenvolvido pelo Chust (Grelhas), mas é bem limitado.
@@prof.caioaguiar o curso parece estar indisponivel ainda. Professor, apenas mais uma dúvida, com relação a inercia a torção, não so para o SAP, mas também para o grelhas que utilizo aqui, quando vou fazer essa consideração de 0,15 de J igual voce faz, eu utilizo 15% da inercia a torção ja calculada? ou 15% da inercia a flexão?
@@prof.caioaguiar Tu sabe me dizer se nessa flecha do SAP, ele calcula no estádio II automaticamente, caso o momento de fissuração for menor que o momento positivo na laje pela combinação rara? Ou é sempre no Estádio I essa flecha? Valeu.
@@brunoperoza409 Essa foi uma análise linear, não foi considerada a fissuração do concreto, logo estádio I, para calcular os deslocamentos no estádio 2, precisaríamos conhecer a armadura detalhada e avaliar a redução de inércia que a seção teria com a fissuração do concreto, logo uma análise-não linear.
Muito Bom Caio, continue com a série de SAP, é raro achar conteúdo desse nível.
prof. Caio,
o item da NBR 6118:2014 que fala da rigidez à torção é o 14.6.6.2.
o texto do item diz:
"Os pavimentos dos edifícios podem ser modelados como grelhas, para o estudo das cargas verticais,
considerando-se a rigidez à flexão dos pilares de maneira análoga à que foi prescrita para as vigas
contínuas.
De maneira aproximada, nas grelhas e nos pórticos espaciais, pode-se reduzir a rigidez à torção das
vigas por fissuração, utilizando-se 15 % da rigidez elástica, exceto para os elementos estruturais com
protensão limitada ou completa (classes 2 ou 3).
Modelos de grelha e pórticos espaciais, para verificação de estados-limites últimos, podem ser
considerados com rigidez à torção das vigas nulas, de modo a eliminar a torção de compatibilidade da
análise, ressalvando o indicado em 17.5.1.2."
e vou te falar, é interessante fazer essa redução pq ele acaba fazendo com que a flexão da laje de dissipe pela laje adjacente ou reduza o negativo e aumente o positivo.
e facilita muito a vida na questão de armar a viga. Se for armar a viga para atender a este momento torçor que aparece nos elementos, ferrou!! pode aparecer esforços muito altos para armar.
parabéns
Execelente vídeo ! Estou querendo analisar uma laje retangular com uma abertura circular, como posso inserir esta abertura circular no SAP?
Professor! O Sr por acaso ministra curso para estruturas em concreto armado SAP 2000? Pago , online.
bem legal, Caio!
Ótimo vídeo. Muito obrigado
Quanto ao momento volvente superior. Você fala em por armadura inclinada. O correto não seria armar na diagonal, perpendicular à isopleta(ou mudança no gradiente de cor)?
João se formos seguir ao pé da letra a armação na diagonal seria a mais eficiente sim, seguindo a orientação do diagrama, porém essa armação seria variável e de difícil execução, estudos comprovam que levar a armadura inferior ortogonal até os apoios sem decalar é possível cobrir o diagrama de momento volvente com eficiência, quanto ao momento negativo a norma nos exige uma armadura mínima nas bordas sem continuidade justamente por conta disso.
Tb notei isso. Ele mexeu o mouse indicando a armadura inclinada na direção contrária, na face superior. Imagino que ele queria dizer que a armadura seria do canto p/ o centro.
Prezado , boa noite. como fazer uma laje com 5x7 mts, apoiada em apenas duas vigas nos lados de maior dimensão?
👏👏👏👏
Olá, gostei muito do seu canal. Eu tenho uma dúvida sobre o SAP em relação a vinculação entre um carregamento de uma área (por exemplo: uma laje) para uma viga. Para encontrar um carregamento linear em uma viga, eu calculo o peso próprio da área de influência da laje e divido pelo comprimento desta viga, com isso eu tenho um carregamento por metro. Como faço pra lançar no SAP2000 esta laje e fazê-la carregar a viga da maneira como fazemos o cálculo na mão? Estou tentando fazer e não estou conseguindo.
Quando utilizamos uma laje em malha de elementos finitos os esforços são transmitidos pelos nós da malha ao elemento de barra da viga, logo as reações serão várias cargas concentradas na interseção com cada nó, que numa visão global de uma malha bem refinada nos trará um resultado semelhante ao de uma carga uniformemente distribuída equivalente assim como aprendemos na teoria das estruturas.
Com o ícone de visualizar os esforços selecionado, clicando com o botão direito na viga aparecerá uma janela com o resumo dos esforços, la em cima você consegue visualizar as reações da laje que entram na viga como carregamento.
Muito obrigado pela resposta!! Me ajudou demais!!!
Boa tarde, amigo!
Gostei dos seus vídeos, comecei recentemente a mexer no sap e queria saber se você poderia me tirar uma dúvida. Vi que você define os apoios nas lajes, porém estou modelando uma ponte, que no caso teria diferenças de nível e de ordem de carregamentos (qual peça descarrega em qual). Você saberia dizer se há alguma forma de eu definir isso?
Estou com uma laje descarregando em longarinas e as longarinas descarregando em transversinas, porém os diagramas de momento da laje não parecem corresponder com a concepção que mencionei. No caso, só a longarina receberia os carregamentos da laje, engastei os nós da laje com o da longarina (como vi em seus vídeos), porém esses nós estão também cruzando com as transversinas, como se estivessem todos elementos juntos e a laje descarregando nos dois elementos de uma vez, teria alguma forma de eu separar isso?
Muito obrigado pelos vídeos, estão ajudando bastate! Se pudesse uma hora fazer a modelagem de um sistema completo seria muito bom! Parabéns pelos vídeos!
Boa noite Breno, na verdade o normal é a laje descarregar uma pequena parcela de sua carga nas transversinas mesmo, por isso em alguns casos usamos várias transversinas no meio do vão, se você não quiser que a laje jogue carga para a transversina vc precisará interromper o elemento de casca antes de tocar na transversina, porém seu modelo não ficará condizente com a realidade, visto que essa conexão existe na estrutura real.
@@prof.caioaguiar Compreendi, Caio!
Muito obrigado pela explicação, é que achei o diagrama um pouco estranho, mas vou tentar rever algumas coisas!
Novamente, muito obrigado pela atenção e pela resposta!
Excelente trabalho o seu!
Parabéns pelo vídeo professor! Quero muito aprender a utilizar o SAP para comparação de resultados com o TQS, principalmente em lajes. O senhor me indica algum material? O software parece ser meio complicado de utilizar a primeira vista. Estou utilizando atualmente um educacional desenvolvido pelo Chust (Grelhas), mas é bem limitado.
Tem o curso online de SAP2000 da SPOT que é bem completo na descrição do vídeo.
@@prof.caioaguiar o curso parece estar indisponivel ainda. Professor, apenas mais uma dúvida, com relação a inercia a torção, não so para o SAP, mas também para o grelhas que utilizo aqui, quando vou fazer essa consideração de 0,15 de J igual voce faz, eu utilizo 15% da inercia a torção ja calculada? ou 15% da inercia a flexão?
@@vigadeengenheiro 15% da inércia a torção
Essa flecha do SAP é a flecha imediata???
Isso, não foram considerados os efeitos de fluência nesse exemplo
@@prof.caioaguiar obrigado!!
@@prof.caioaguiar Tu sabe me dizer se nessa flecha do SAP, ele calcula no estádio II automaticamente, caso o momento de fissuração for menor que o momento positivo na laje pela combinação rara? Ou é sempre no Estádio I essa flecha? Valeu.
@@brunoperoza409 Essa foi uma análise linear, não foi considerada a fissuração do concreto, logo estádio I, para calcular os deslocamentos no estádio 2, precisaríamos conhecer a armadura detalhada e avaliar a redução de inércia que a seção teria com a fissuração do concreto, logo uma análise-não linear.
@@prof.caioaguiar Certo. Grato!!