- Críticas demonstram percepção superficial do programa. - Leitores aos quais se destina o programa são carentes de alfabetização e cultura literária. Escritas mais complexas e detalhistas seriam difíceis, desmotivadoras, um obstáculo para eles lerem para seus filhos. - O programa foi eficiente, na medida em que sintetizou as histórias de maneira a produzir um material objetivo e, portanto, mais barato; e foi eficaz, pelo fato de ter incentivado um número considerável de pessoas de nível mais baixo de leitura e escolaridade. - Procure saber mais a fundo sobre esse programa e vários outros desenvolvidos pelo ministério da educação no atual governo. O Carlos Nadalim é incrível, está fazendo um trabalho sensacional. - tem muita coisa boa sendo feita pelo MEC.
Bom dia! Gostei muito do seu vídeo, concordo plenamente quando você diz sobre "precisamos parar de brigar, ser mais adulto", infelizmente quem paga o preço por isso são as crianças. Não tinha aprendido nada sobre método fônico na faculdade, estou aprendendo na raça, estudando e praticando aquilo que funciona para minha turma. Quanto ao programa acredito que a ideia não é somente boa ela é excelente, mas precisa melhorar a qualidade dessa parte literária, que realmente deixa muito a desejar. Espero que eles revejam isso.
Super concordo com o seu comentário Natália. E sobre o vídeo, gostei muito do aspecto em que a Bel se posiciona, não em lados, mas sim nos aspectos positivos e negativos do programa. Sem ideologia política, sem descartar aquilo que é bom, sem omitir aquilo que precisa melhorar. Na minha sincera opinião, sem querer fazer generalizações, quem está criticando o programa dizendo que o Governo está jogando a responsabilidade da educação no "colo" dos pais, geralmente são os pais que preferem largar os filhos na escola e pouco se preocupam com o que está sendo ensinado pra eles em sala de aula. O que ainda não percebem é que a educação dos filhos é sim uma responsabilidade dos pais, sempre foi. Os filhos são nossa responsabilidade, concepção que foi sendo deturpada com o tempo. É aquela ideia: hoje a educação é responsabilidade "da escola", do Governo" e não minha. E o que esse projeto propõe é retomar e incentivar a participação familiar nesse processo de alfabetização. Após a exposição e comparação da Bel é nítido que realmente o material literário deixa a desejar, mas ainda assim o projeto tem um propósito louvável. Acredito que com alguns aperfeiçoamentos pode se tornar um bom projeto sim!
Acredito que o modo mais simplificado das histórias foi pensado justamente por causa do intuito de imprimir esses livretos, o que é totalmente inviável para quem não tem dinheiro. O programa tem falhas que mereciam ser repensadas. A ideia de trazer a família para perto das crianças com uma visão alfabetizadora é, na minha concepção, a virada de chave para as futuras gerações. Mas sem dar uma base para que isso aconteça dentro da fatia pobre da população, não adianta nada.
Penso que temos problemas sim, mas penso que foi uma bela iniciativa, e para quem não tem acesso, a simplicidade das histórias e forma como é apresentada com o objetivo de unir as famílias também me anima bastante.
O programa visa o público mais carente, que não tem acesso a livros e recursos tecnológicos, bem como a crianças que ainda não sabe ler e escrever, por isso a linguagem dos livros não são complexas. Nós governos anteriores tinha livros com pornografia, isso, sim.
Quase um ano depois. Meu maior questionamento é que não atinge de forma alguma o público alvo: "Lançado em dezembro de 2019, o programa Conta pra Mim, da Secretaria de Alfabetização, é disciplinado pela Portaria MEC nº 421, de 2020. O público-alvo são todas as famílias brasileiras, tendo prioridade aquelas em condição de vulnerabilidade socioeconômica. Acesse a portaria" famílias em condições de vulnerabilidade socioeconômica não tem acesso. E sobre a escola não dá conta da demanda, ok! Mas Bel, em um país onde 70% da população é analfabeto funcional, como é possível acontecer isso?! Quando falamos de políticas públicas o dever do estado é garantir para todos e de forma equilitaria. O programa é ineficaz, e vai muito além do que a polaridade política. Não dá para defender esse programa.
Muito interessantes as colocações, Bel! Acho que essa comparação direta entre as duas versões ajudou muito a ilustrar exatamente onde jaz o problema, né? Muito legal
Obrigada! Achei que seria melhor mostrar o material do que só falar sobre, sem deixar que as pessoas olhem com os próprios olhos e simplesmente concordem com o que eu estou falando, né?
Também achei interessante. Você já tem algum vídeo, ou se não, tem como indicar algumas versões de boa qualidade sobre esses clássicos da história infantil?
Sobre o método fônico: eu super concordo! Não vejo problema algum. Alfabetizei minha filha com esse método e estou muito satisfeita. Como você disse: não vejo porque repudiar a ideia. Cada criança aprende de um jeito e pra muitas e muitas crianças o método fônico é o mais adequado.
MUITO bom achar alguém que também tenha críticas à forma como acontece a formação universitária de professores. Existem cada vez mais evidências mundialmente testadas que o método fônico é o melhor (com base na ciência cognitiva: vide Os Neurônios da Leitura). E usá-lo não significa não ensinar o aluno a pensar. Mas a reflexão é: o aluno consegue ter pensamento crítico se não for capaz nem de entender plenamente um texto? Temos que trabalhar paralelamente essas duas habilidades! De resto, também existem inúmeras evidências sobre a literacia familiar (Instituto Alfa e Beto tbm fala sobre isso). Mostram como as crianças já chegam com defasagem linguística no primeiro ano escolar quando não têm estímulo em casa, em comparação com as que têm. Como vc disse: é cruel reproduzir o que estão fazendo nas escolas!
Bel, apontaste pontos muito importantes no teu vídeo e concordo com todos. Infelizmente acredito teríamos muitos mais pontos negativos, mas acho pra um começo de conversa está muito bom!!
Sou pai e leio pra minha filha Se eu ler a história toda detalhada bonitinha ela perde o interesse e não lê e nada.pra História pra criança tem que ser simples básica e depois com. O tempo eles vai aperfeiçoando
Oi Michel! Obrigada pelo seu comentário. Bom... Acredito que o nosso papel seja introduzir as crianças ao mundo literário e isso, certamente, precisa começar de forma mais leve e ir aumentando o nível gradativamente. Prefiro começar sempre com textos mais curtos, mais ilustração, livros que conversem com o leitor/ouvinte. Assim as crianças desde muito cedo (estou falando de bebês) vão se inserindo ao contexto literário e vão aprendendo a apreciar as histórias, a ter mais atenção e, principalmente, a interpretar e imaginar além das histórias, sabe? Mas esses livros em questão, ao meu ver, não dão oportunidade para esse crescimento. Eles deixaram as histórias simplórias, tiraram a beleza e a emoção das histórias. Tiraram qualquer oportunidade de interpretação e imaginação. Eles vão direto ao ponto e não dão espaço para que a gente possa apreciar e acrescentar um pouco da gente na história.
Acho que vc tá sendo ingênua politicamente kkkkk com o perdão da sinceridade. Não é questão de briga ideológica ou de ser adulto ou não (termo que para mim desqualifica a potência reflexiva das crianças). Tem várias questões aí. A questão de dinheiro público mal empregado. A questão de que se há algo ideológico está na propria ideia do programa que legitima a falta de qualidade, cultura, história e arte para a educação brasileira. Principalmente, para o ensino público. Concordo com vc de usarmos a peneira para separarmos o que é proveitavel, mas sem sermos ingênuos. colocando em movimento o que também é nosso papel enquanto professoras/es que é o desenvolvimento coletivo, social. Mas muito obrigada pelo vídeo. Gosto da possibilidade de discutir, de ouvir opiniões, concordar ou discordar e da coragem de pessoas que produzem conteúdo na internet para isso, abrindo ela como um espaço democrático. Tudo de bom pra vc❤️
Parabéns pela análise técnica, Bel. Mas acredito que a comparação não cabe. Esse projeto é para alfabetização, ou seja, o primeiro contato das crianças com a leitura. Concordo com você que existem muitas obras nacionais de ótima qualidade, mas não vejo problema em pegar histórias já existentes e "infantilizá-las" mais ainda para alfabetizar. E acredito que ao criar esse contato com as histórias tradicionais, será criado uma curiosidade nas crianças para buscarem ler as obras originais.
Obrigada pelo seu comentário, Darwin! Obrigada mesmo! Então, se o material tivesse sido criado para ser lido pelas crianças em fase de alfabetização, acho que simplificar as histórias poderia ter sim alguma utilidade. Mas a proposta é que as histórias sejam lidas para as crianças, especialmente pelos pais. Isso faz parte da preparação para a alfabetização, mas entra em um momento em que essa infantilização, que empobrece o texto e subestima a capacidade das crianças, é desnecessária. Ela enfraquece todo o encantamento e o despertar da imaginação da leitura em voz alta proporciona, sabe? Em relação ao despertar da curiosidade e interesse em as crianças procurarem as obras originais, gostaria de estar errada, mas eu realmente acho muito improvável que tendo sido alimentadas com histórias tão empobrecidas as crianças tenham interesse pelo assunto e curiosidade suficiente para buscar algo que pode não ser tão fácil assim de encontrar - especialmente considerando a diversidade de público que o programa pretende abranger.
Concordo com você, apesar de ainda ter simpatia pelo projeto (ainda acho que a leitura mais rica - ou difícil - afasta potenciais futuros leitores). Mas, para o meu filho, que completa 5 meses esse mês, pretendo seguir o que você falou, e ler para ele as obras originais. Que termos difíceis sejam motivo de indagação, para que eu possa explicar ou até mesmo buscarmos juntos o significado. Quando for o momento de alfabetiza-lo, algo que pretendo ter participação ativa, provavelmente vou usufruir desse projeto. Muito obrigado pela atenção. ☺️
@@indubitabilidade ótima escolha! Com certeza serão momentos muito ricos para vocês dois! Esses livros serão sucesso no futuro, mas e agora? Já tens lido para ele? Tenho uma playlist aqui sobre leitura para bebês: ua-cam.com/video/csWnPIWDRAw/v-deo.html Tem algumas dicas bem legais para vocês ali
Olá Bel! Muito importante esse vídeo! Achei muito bacana a comparação entre as versões, deixando clara a mediocridade do programa e também ressaltando a disponibilidade de materiais de muuuuita qualidade valorizando a diversidade editorial e também cultural. Queria apenas acrescentar que há outros pontos na rede da promoção da leitura que não se restringem ou ao foco institucionalizado das escolas, que acaba padronizando muito e nem apenas ao núcleo familiar que pode acabar isolando a diversidade. Temos também a comunidade, com as bibliotecas comunitárias e coletivos, organizados pelas próprias comunidades. Há muitas experiências de iniciativas comunitárias de mediação de leitura. A Rede Nacional de Bibliotecas Comunitárias publicou um estudo intitulado Brasil que Lê, que conta um pouco dessas experiências. Apenas uma dica para gente considerar um espectro mais amplo das redes da leitura. Deixo meus parabéns pelo canal e pela qualidade dos vídeos!
Oi Celvio! Obrigada pelo teu comentário! Acho que mostrar é melhor que só ficar acusando o programa sem deixar que as pessoas possam tirar suas próprias conclusões, né? Porque poucos são os que vão conferir os fatos depois de ver alguém em quem confiam mostrando sua opinião... Muito válido o teu acréscimo! Obrigada! Com certeza temos muitos outros lugares que promovem o acesso aos livros. Eu mesma já fui voluntária em um projeto de leitura literária em um centro comunitário numa periferia. Mas eu tenho a impressão de que o acesso a estes espaços acaba também, de certa forma, dependendo da família ou da escola, não? Porque as crianças não tem autonomia para se dirigirem a esses lugares sozinhas... o que você acha? Acabei de baixar o estudo. Obrigada pela indicação!
@@bel.coimbra Com certeza Bel, mostrar, do jeito como tu fez, é a melhor forma de apresentar uma crítica, didaticamente, fundamentada. Então, sobre o papel da família, com certeza é de extrema importância, essencial para incentivar uma prática de leitura plenamente integrada ao cotidiano. Sobre acesso aos projetos de leitura e bibliotecas comunitárias depender também das famílias, penso que em alguns casos sim, mas em outros não. Pensando nas realidades múltiplas nas periferias, vou citar 2 exemplos: a minha própria história com a leitura. Cresci na periferia de Porto Alegre, minha família não me incentivou a ler, busquei a leitura lendo gibis nas bancas (quando o dono deixava) e frequentando a Biblioteca Pública do Estado, e essa experiência influenciou minha decisão de me tornar bibliotecário. O outro exemplo: em uma visita à Biblioteca Parque na comunidade de Manguinhos, no Rio, uma das funcionárias comentou que uma das coisas que mais a chocava era a presença de crianças com 4, 5 anos que iam sozinhas à biblioteca e as vezes passavam a tarde ali e iam embora sem que aparecesse um adulto responsável. E, de fato, havia várias crianças nessa faixa etária aparentemente sozinhas ali. Destaco que eu não recomendo que crianças nessa idade andem por aí assim sem a presença de algum adulto responsável, mas, no entanto, andam, e algumas acabam acessando as BC. São apenas alguns exemplos de realidades diversas. Concordo que a família é um núcleo importantíssimo, mas penso que as crianças devem superar a família, no sentido de terem suas próprias experiências que coloquem inclusive em perspectiva o que aprendem com os pais e, nesse sentido, os espaços comunitários onde ocorrem atividades de leitura cumprem um papel essencial.
Bah. Obrigada por esses relatos. Acho que eu estava pensando muito dentro da minha bolha... hehe Sim, a família tem essa responsabilidade, mas mesmo que ela não a cumpra, existe esperança! Obrigada pelo teu comentário, de verdade. Está me fazendo pensar bastante! Acho inclusive que isso daria uma conversa bem interessante... você tem instagram?
É disso que precisamos, equilíbrio. Muita boa análise. Realmente parece mesmo " aqueles livrinhos" 😁😁😁 Mas..... Talvez o que é bom para mim não é bom para o outro e vice-versa. As pessoas estão muito amargas, criticam e defendem seu ponto de vista a ferro e fogo, tudo em nome da ideologia. Por mais equilíbrio, o mundo precisa. Obrigadinha !!!
Não havia visto os livros, até porque não temos o hábito de ler e-books, então, pra minha realidade não foi válido. A tua versão do Charles Perrault é maravilhosa... e de livros ruins, as bibliotecas já estão cheias. Realmente, poderia ter se investido mais na literatura de qualidade. Uma pena perderem essa oportunidade. Sobre a literacia familiar: super concordo que a família deve ser a responsável pela educação. Escola alfabetiza, ensina um monte de coisas, mas é na família que os valores devem ser passados. Outra lástima: o legado familiar aos poucos está se perdendo 😞
Super concordo com você Bel! As pessoas generalizam tudo... Os livros realmente são pobres, mas a proposta é boa sim, gostei dos recursos também e da participação do Toquinho na leitura! Tinha tudo pra dar certo, só esqueceram de valorizar escritores e ilustradores que temos por aqui!
O programa GraphoGame, por exemplo, foi trazido da Finlândia e pelo que vi está em vários países. Vc falou que o programa não presta, é ruim, muito ruim, mas não deixou claro porque é ruim. Suas críticas são totalmente ideológicas😅
Você conhece todas as outras metodologias de alfabetização para poder afirmar isso assim, com tanta certeza? Comprovação científica e referências para corroborar as nossas opiniões não são difíceis de encontrar, não importa o assunto. Sempre vai ter alguma forma de olhar para a situação que nos faz enxergar e concordar com as diferentes posições. De acordo com o que quem está falando quer que a gente veja Não se engane... isso é muito mais sobre quem disse e todo o discurso e posicionamento que vem junto que sobre alfabetização em si. Infelizmente
Nossa isso é tão complexo... Os métodos todos tem seus resultados, mas o que torna uma criança um leitor proficiente não é SÓ o método usado na alfabetização. É uma conversa bem longa
Show de bola essa curadoria honesta e corajosa! Orgulho de ti, Bel! O vídeo mais polêmico do canal até agora hahaha Não cheguei a me inteirar do programa, então sobre isso não tenho muito o que dizer a não ser agradecer por já ter mastigado um pouco bastante pra nós. Sobre “a questão dos métodos” (entendedores...) acho que o buraco é mais embaixo e hoje sou menos crítica ao tipo de formação que tivemos na universidade, depois de estudar mais profundamente o que é que está envolvido nessa disputa. Detesto ela, assim como tu, e me caaansa, mas entendo o motivo de certas resistências dos nossos professores, por exemplo. Claro que eles podiam ser mais claros sobre alguns pontos... E, assim como a escola não dá conta de tudo, a universidade também não. Em termos metodológicos, podíamos ter uma formação mais consistente mesmo, mas aí a gente precisa discutir o papel do ensino superior também, que na minha opinião não é oferecer uma formação eminentemente prática... enfim, nada é simples né? Por as pessoas ignorarem a complexidade das coisas que acontecem essas chatices de brigas pelo melhor pacote, como se houvesse...
Aaah Lissinha, sempre uma honra ser elogiada por ti! Sobre "a questão dos métodos", acho que a gente tá precisando passar um tempinho juntas, né? hahaha Com certeza o buraco é mais embaixo, como tudo, né? Quero ouvir o que tem te feito ser menos crítica! Esses dias eu ouvi uma pessoa sobre o fato de a escola não dar conta de tudo que me deixaram bastante pensativa. Talvez se tivesse ouvido isso antes do vídeo tivesse falado outras coisas... Mas vou deixar esse assunto para o mate também, pois é muito complexo para uma resposta. E também não está muito maduro para ficar registrado aqui hehe
Bel, pode acreditar que o fato das crianças não se alfabetizarem não é culpa do construtivismo, sou professora da rede pública há 12 anos, vi apenas uns três professores que realmente desenvolviam uma metodologia embasada no construtivismo. Na verdade as pessoas se dizem construtivistas mas utilizam o método tradicional e fazem uma grande mistureba, o que impera mesmo é o achismo e o senso comum com embasamento científico zero na alfabetização! Ser construtiva dá muito trabalho! A minha formação foi ao contrário da sua, só vi críticas a essa concepção na alfabetização, me formei há treze anos, quando cheguei na escola não encontrava um professor alfabetizador construtiva se quer, e os poucos que encontrei tinham bons resultados em sala de aula.
Concordo contigo. A impressão que tenho é que muitas pessoas não sabem bem o que estão fazendo, porque compreendem tudo de forma muito rasa... muito superficial...
Eu nao consegui ver nada de positivo no programa. Se é para incentivar a parceria pais/escola que seja uma proposta de qualidade, que tenha a ver com a nossa cultura e nosso povo. Além de mal escrito e mal desenhado... não nos representa. Ou sera q o urso pertence à nossa fauna? Pior... li para minha filha uma das histórias e ela me perguntou: já acabou? Kkk ela tem apenas 4 anos e achou muito fraco.
Pois é, Paula! Também vimos dessa forma por aqui. Ler em família e incentivar a família a participar ativamente da educação das crianças é importante, essencial até, mas infelizmente a forma como isso foi aplicado não foi efetiva e os livros são realmente muito pobres.
Maravilhoso
- Críticas demonstram percepção superficial do programa.
- Leitores aos quais se destina o programa são carentes de alfabetização e cultura literária. Escritas mais complexas e detalhistas seriam difíceis, desmotivadoras, um obstáculo para eles lerem para seus filhos.
- O programa foi eficiente, na medida em que sintetizou as histórias de maneira a produzir um material objetivo e, portanto, mais barato; e foi eficaz, pelo fato de ter incentivado um número considerável de pessoas de nível mais baixo de leitura e escolaridade.
- Procure saber mais a fundo sobre esse programa e vários outros desenvolvidos pelo ministério da educação no atual governo. O Carlos Nadalim é incrível, está fazendo um trabalho sensacional.
- tem muita coisa boa sendo feita pelo MEC.
Tá bem.
Concordo
Bom dia! Gostei muito do seu vídeo, concordo plenamente quando você diz sobre "precisamos parar de brigar, ser mais adulto", infelizmente quem paga o preço por isso são as crianças.
Não tinha aprendido nada sobre método fônico na faculdade, estou aprendendo na raça, estudando e praticando aquilo que funciona para minha turma.
Quanto ao programa acredito que a ideia não é somente boa ela é excelente, mas precisa melhorar a qualidade dessa parte literária, que realmente deixa muito a desejar. Espero que eles revejam isso.
Obrigada ☺️
A gente precisa aprender a cada vez ouvir de tudo e só reter o que é bom, né?
Super concordo com o seu comentário Natália. E sobre o vídeo, gostei muito do aspecto em que a Bel se posiciona, não em lados, mas sim nos aspectos positivos e negativos do programa. Sem ideologia política, sem descartar aquilo que é bom, sem omitir aquilo que precisa melhorar. Na minha sincera opinião, sem querer fazer generalizações, quem está criticando o programa dizendo que o Governo está jogando a responsabilidade da educação no "colo" dos pais, geralmente são os pais que preferem largar os filhos na escola e pouco se preocupam com o que está sendo ensinado pra eles em sala de aula. O que ainda não percebem é que a educação dos filhos é sim uma responsabilidade dos pais, sempre foi. Os filhos são nossa responsabilidade, concepção que foi sendo deturpada com o tempo. É aquela ideia: hoje a educação é responsabilidade "da escola", do Governo" e não minha. E o que esse projeto propõe é retomar e incentivar a participação familiar nesse processo de alfabetização. Após a exposição e comparação da Bel é nítido que realmente o material literário deixa a desejar, mas ainda assim o projeto tem um propósito louvável. Acredito que com alguns aperfeiçoamentos pode se tornar um bom projeto sim!
Parabéns pela sua análise
Que bom que você gostou!
Amei!
Parabéns pela sensatez!!
☺️
Acredito que o modo mais simplificado das histórias foi pensado justamente por causa do intuito de imprimir esses livretos, o que é totalmente inviável para quem não tem dinheiro. O programa tem falhas que mereciam ser repensadas. A ideia de trazer a família para perto das crianças com uma visão alfabetizadora é, na minha concepção, a virada de chave para as futuras gerações. Mas sem dar uma base para que isso aconteça dentro da fatia pobre da população, não adianta nada.
Pois é…
E eu nunca mais ouvi falar sobre o programa.
Será que tem sido usado?
Penso que temos problemas sim, mas penso que foi uma bela iniciativa, e para quem não tem acesso, a simplicidade das histórias e forma como é apresentada com o objetivo de unir as famílias também me anima bastante.
Estou amando o canal, maratonando. Obrigada!!
Que ótimo saber isso! Obrigada!
O programa visa o público mais carente, que não tem acesso a livros e recursos tecnológicos, bem como a crianças que ainda não sabe ler e escrever, por isso a linguagem dos livros não são complexas. Nós governos anteriores tinha livros com pornografia, isso, sim.
Quase um ano depois. Meu maior questionamento é que não atinge de forma alguma o público alvo: "Lançado em dezembro de 2019, o programa Conta pra Mim, da Secretaria de Alfabetização, é disciplinado pela Portaria MEC nº 421, de 2020. O público-alvo são todas as famílias brasileiras, tendo prioridade aquelas em condição de vulnerabilidade socioeconômica. Acesse a portaria" famílias em condições de vulnerabilidade socioeconômica não tem acesso. E sobre a escola não dá conta da demanda, ok! Mas Bel, em um país onde 70% da população é analfabeto funcional, como é possível acontecer isso?! Quando falamos de políticas públicas o dever do estado é garantir para todos e de forma equilitaria. O programa é ineficaz, e vai muito além do que a polaridade política.
Não dá para defender esse programa.
😕
Concordo muito com suas considerações.
Fico feliz em saber!
A literatura foi afequada às crianças carentes, onde os pais podem apresentar limitações.
Muito interessantes as colocações, Bel! Acho que essa comparação direta entre as duas versões ajudou muito a ilustrar exatamente onde jaz o problema, né? Muito legal
Obrigada!
Achei que seria melhor mostrar o material do que só falar sobre, sem deixar que as pessoas olhem com os próprios olhos e simplesmente concordem com o que eu estou falando, né?
@@bel.coimbra Com certeza, Bel! Assim podemos refletir com calma e tomar nossas próprias conclusões!
Também achei interessante. Você já tem algum vídeo, ou se não, tem como indicar algumas versões de boa qualidade sobre esses clássicos da história infantil?
@@brunafranco1858 Oi Bruna! Nesse vídeo aqui eu mostro algumas opções: ua-cam.com/video/ryV9ctkbrDw/v-deo.html
Você tem a indicação de plataformas ou locais onde possamos baixar ou receber livros ?
Gratuito?
Não conheço…
Sobre o método fônico: eu super concordo! Não vejo problema algum. Alfabetizei minha filha com esse método e estou muito satisfeita. Como você disse: não vejo porque repudiar a ideia. Cada criança aprende de um jeito e pra muitas e muitas crianças o método fônico é o mais adequado.
Como eu falei, é um meio, né?
O mais importante é o resultado final!
MUITO bom achar alguém que também tenha críticas à forma como acontece a formação universitária de professores. Existem cada vez mais evidências mundialmente testadas que o método fônico é o melhor (com base na ciência cognitiva: vide Os Neurônios da Leitura). E usá-lo não significa não ensinar o aluno a pensar. Mas a reflexão é: o aluno consegue ter pensamento crítico se não for capaz nem de entender plenamente um texto? Temos que trabalhar paralelamente essas duas habilidades!
De resto, também existem inúmeras evidências sobre a literacia familiar (Instituto Alfa e Beto tbm fala sobre isso). Mostram como as crianças já chegam com defasagem linguística no primeiro ano escolar quando não têm estímulo em casa, em comparação com as que têm.
Como vc disse: é cruel reproduzir o que estão fazendo nas escolas!
☺️
Bel, apontaste pontos muito importantes no teu vídeo e concordo com todos.
Infelizmente acredito teríamos muitos mais pontos negativos, mas acho pra um começo de conversa está muito bom!!
Certamente!
Mas podemos deixar isso para um outro momento, uma conversa em que a gente consiga trocar mais ☺️
Sou pai e leio pra minha filha Se eu ler a história toda detalhada bonitinha ela perde o interesse e não lê e nada.pra História pra criança tem que ser simples básica e depois com. O tempo eles vai aperfeiçoando
Oi Michel! Obrigada pelo seu comentário.
Bom... Acredito que o nosso papel seja introduzir as crianças ao mundo literário e isso, certamente, precisa começar de forma mais leve e ir aumentando o nível gradativamente.
Prefiro começar sempre com textos mais curtos, mais ilustração, livros que conversem com o leitor/ouvinte.
Assim as crianças desde muito cedo (estou falando de bebês) vão se inserindo ao contexto literário e vão aprendendo a apreciar as histórias, a ter mais atenção e, principalmente, a interpretar e imaginar além das histórias, sabe?
Mas esses livros em questão, ao meu ver, não dão oportunidade para esse crescimento. Eles deixaram as histórias simplórias, tiraram a beleza e a emoção das histórias. Tiraram qualquer oportunidade de interpretação e imaginação. Eles vão direto ao ponto e não dão espaço para que a gente possa apreciar e acrescentar um pouco da gente na história.
Acho que vc tá sendo ingênua politicamente kkkkk com o perdão da sinceridade. Não é questão de briga ideológica ou de ser adulto ou não (termo que para mim desqualifica a potência reflexiva das crianças). Tem várias questões aí. A questão de dinheiro público mal empregado. A questão de que se há algo ideológico está na propria ideia do programa que legitima a falta de qualidade, cultura, história e arte para a educação brasileira. Principalmente, para o ensino público. Concordo com vc de usarmos a peneira para separarmos o que é proveitavel, mas sem sermos ingênuos. colocando em movimento o que também é nosso papel enquanto professoras/es que é o desenvolvimento coletivo, social. Mas muito obrigada pelo vídeo. Gosto da possibilidade de discutir, de ouvir opiniões, concordar ou discordar e da coragem de pessoas que produzem conteúdo na internet para isso, abrindo ela como um espaço democrático. Tudo de bom pra vc❤️
☺️
Parabéns pela análise técnica, Bel. Mas acredito que a comparação não cabe. Esse projeto é para alfabetização, ou seja, o primeiro contato das crianças com a leitura. Concordo com você que existem muitas obras nacionais de ótima qualidade, mas não vejo problema em pegar histórias já existentes e "infantilizá-las" mais ainda para alfabetizar. E acredito que ao criar esse contato com as histórias tradicionais, será criado uma curiosidade nas crianças para buscarem ler as obras originais.
Obrigada pelo seu comentário, Darwin! Obrigada mesmo!
Então, se o material tivesse sido criado para ser lido pelas crianças em fase de alfabetização, acho que simplificar as histórias poderia ter sim alguma utilidade.
Mas a proposta é que as histórias sejam lidas para as crianças, especialmente pelos pais.
Isso faz parte da preparação para a alfabetização, mas entra em um momento em que essa infantilização, que empobrece o texto e subestima a capacidade das crianças, é desnecessária.
Ela enfraquece todo o encantamento e o despertar da imaginação da leitura em voz alta proporciona, sabe?
Em relação ao despertar da curiosidade e interesse em as crianças procurarem as obras originais, gostaria de estar errada, mas eu realmente acho muito improvável que tendo sido alimentadas com histórias tão empobrecidas as crianças tenham interesse pelo assunto e curiosidade suficiente para buscar algo que pode não ser tão fácil assim de encontrar - especialmente considerando a diversidade de público que o programa pretende abranger.
Concordo com você, apesar de ainda ter simpatia pelo projeto (ainda acho que a leitura mais rica - ou difícil - afasta potenciais futuros leitores). Mas, para o meu filho, que completa 5 meses esse mês, pretendo seguir o que você falou, e ler para ele as obras originais. Que termos difíceis sejam motivo de indagação, para que eu possa explicar ou até mesmo buscarmos juntos o significado. Quando for o momento de alfabetiza-lo, algo que pretendo ter participação ativa, provavelmente vou usufruir desse projeto. Muito obrigado pela atenção. ☺️
@@indubitabilidade ótima escolha! Com certeza serão momentos muito ricos para vocês dois! Esses livros serão sucesso no futuro, mas e agora? Já tens lido para ele? Tenho uma playlist aqui sobre leitura para bebês: ua-cam.com/video/csWnPIWDRAw/v-deo.html
Tem algumas dicas bem legais para vocês ali
Olá Bel! Muito importante esse vídeo! Achei muito bacana a comparação entre as versões, deixando clara a mediocridade do programa e também ressaltando a disponibilidade de materiais de muuuuita qualidade valorizando a diversidade editorial e também cultural. Queria apenas acrescentar que há outros pontos na rede da promoção da leitura que não se restringem ou ao foco institucionalizado das escolas, que acaba padronizando muito e nem apenas ao núcleo familiar que pode acabar isolando a diversidade. Temos também a comunidade, com as bibliotecas comunitárias e coletivos, organizados pelas próprias comunidades. Há muitas experiências de iniciativas comunitárias de mediação de leitura. A Rede Nacional de Bibliotecas Comunitárias publicou um estudo intitulado Brasil que Lê, que conta um pouco dessas experiências. Apenas uma dica para gente considerar um espectro mais amplo das redes da leitura. Deixo meus parabéns pelo canal e pela qualidade dos vídeos!
Oi Celvio! Obrigada pelo teu comentário!
Acho que mostrar é melhor que só ficar acusando o programa sem deixar que as pessoas possam tirar suas próprias conclusões, né? Porque poucos são os que vão conferir os fatos depois de ver alguém em quem confiam mostrando sua opinião...
Muito válido o teu acréscimo! Obrigada!
Com certeza temos muitos outros lugares que promovem o acesso aos livros. Eu mesma já fui voluntária em um projeto de leitura literária em um centro comunitário numa periferia. Mas eu tenho a impressão de que o acesso a estes espaços acaba também, de certa forma, dependendo da família ou da escola, não?
Porque as crianças não tem autonomia para se dirigirem a esses lugares sozinhas... o que você acha?
Acabei de baixar o estudo. Obrigada pela indicação!
@@bel.coimbra Com certeza Bel, mostrar, do jeito como tu fez, é a melhor forma de apresentar uma crítica, didaticamente, fundamentada.
Então, sobre o papel da família, com certeza é de extrema importância, essencial para incentivar uma prática de leitura plenamente integrada ao cotidiano. Sobre acesso aos projetos de leitura e bibliotecas comunitárias depender também das famílias, penso que em alguns casos sim, mas em outros não. Pensando nas realidades múltiplas nas periferias, vou citar 2 exemplos: a minha própria história com a leitura. Cresci na periferia de Porto Alegre, minha família não me incentivou a ler, busquei a leitura lendo gibis nas bancas (quando o dono deixava) e frequentando a Biblioteca Pública do Estado, e essa experiência influenciou minha decisão de me tornar bibliotecário. O outro exemplo: em uma visita à Biblioteca Parque na comunidade de Manguinhos, no Rio, uma das funcionárias comentou que uma das coisas que mais a chocava era a presença de crianças com 4, 5 anos que iam sozinhas à biblioteca e as vezes passavam a tarde ali e iam embora sem que aparecesse um adulto responsável. E, de fato, havia várias crianças nessa faixa etária aparentemente sozinhas ali. Destaco que eu não recomendo que crianças nessa idade andem por aí assim sem a presença de algum adulto responsável, mas, no entanto, andam, e algumas acabam acessando as BC. São apenas alguns exemplos de realidades diversas. Concordo que a família é um núcleo importantíssimo, mas penso que as crianças devem superar a família, no sentido de terem suas próprias experiências que coloquem inclusive em perspectiva o que aprendem com os pais e, nesse sentido, os espaços comunitários onde ocorrem atividades de leitura cumprem um papel essencial.
Bah. Obrigada por esses relatos.
Acho que eu estava pensando muito dentro da minha bolha... hehe
Sim, a família tem essa responsabilidade, mas mesmo que ela não a cumpra, existe esperança!
Obrigada pelo teu comentário, de verdade. Está me fazendo pensar bastante!
Acho inclusive que isso daria uma conversa bem interessante... você tem instagram?
@@bel.coimbra tenho sim! @celviocasal. Segue lá e vamos conversar sim! Amo trocar ideia sobre esses assuntos.
Oi Bel!!!Sou a Bibi,queria te agradecer por ter assistido meu vídeo!!!Amo demais seu canal!!!😘
☺️
É disso que precisamos, equilíbrio.
Muita boa análise.
Realmente parece mesmo " aqueles livrinhos" 😁😁😁 Mas.....
Talvez o que é bom para mim não é bom para o outro e vice-versa.
As pessoas estão muito amargas, criticam e defendem seu ponto de vista a ferro e fogo, tudo em nome da ideologia.
Por mais equilíbrio, o mundo precisa.
Obrigadinha !!!
🥰🥰
Não havia visto os livros, até porque não temos o hábito de ler e-books, então, pra minha realidade não foi válido. A tua versão do Charles Perrault é maravilhosa... e de livros ruins, as bibliotecas já estão cheias. Realmente, poderia ter se investido mais na literatura de qualidade. Uma pena perderem essa oportunidade.
Sobre a literacia familiar: super concordo que a família deve ser a responsável pela educação. Escola alfabetiza, ensina um monte de coisas, mas é na família que os valores devem ser passados. Outra lástima: o legado familiar aos poucos está se perdendo 😞
Eu não cheguei a ler todos, mas deu para ter uma boa ideia já espiando esse, né?
Uma pena...
Super concordo com você Bel! As pessoas generalizam tudo... Os livros realmente são pobres, mas a proposta é boa sim, gostei dos recursos também e da participação do Toquinho na leitura! Tinha tudo pra dar certo, só esqueceram de valorizar escritores e ilustradores que temos por aqui!
Né? 😒
O programa GraphoGame, por exemplo, foi trazido da Finlândia e pelo que vi está em vários países. Vc falou que o programa não presta, é ruim, muito ruim, mas não deixou claro porque é ruim. Suas críticas são totalmente ideológicas😅
Na minha opinião tem o certo sim em relação a alfabetização e o certo é o método fônico, já existe evidência científica que comprova.
Você conhece todas as outras metodologias de alfabetização para poder afirmar isso assim, com tanta certeza?
Comprovação científica e referências para corroborar as nossas opiniões não são difíceis de encontrar, não importa o assunto. Sempre vai ter alguma forma de olhar para a situação que nos faz enxergar e concordar com as diferentes posições.
De acordo com o que quem está falando quer que a gente veja
Não se engane... isso é muito mais sobre quem disse e todo o discurso e posicionamento que vem junto que sobre alfabetização em si.
Infelizmente
Nossa isso é tão complexo...
Os métodos todos tem seus resultados, mas o que torna uma criança um leitor proficiente não é SÓ o método usado na alfabetização. É uma conversa bem longa
Show de bola essa curadoria honesta e corajosa! Orgulho de ti, Bel! O vídeo mais polêmico do canal até agora hahaha Não cheguei a me inteirar do programa, então sobre isso não tenho muito o que dizer a não ser agradecer por já ter mastigado um pouco bastante pra nós.
Sobre “a questão dos métodos” (entendedores...) acho que o buraco é mais embaixo e hoje sou menos crítica ao tipo de formação que tivemos na universidade, depois de estudar mais profundamente o que é que está envolvido nessa disputa. Detesto ela, assim como tu, e me caaansa, mas entendo o motivo de certas resistências dos nossos professores, por exemplo. Claro que eles podiam ser mais claros sobre alguns pontos...
E, assim como a escola não dá conta de tudo, a universidade também não. Em termos metodológicos, podíamos ter uma formação mais consistente mesmo, mas aí a gente precisa discutir o papel do ensino superior também, que na minha opinião não é oferecer uma formação eminentemente prática... enfim, nada é simples né? Por as pessoas ignorarem a complexidade das coisas que acontecem essas chatices de brigas pelo melhor pacote, como se houvesse...
Aaah Lissinha, sempre uma honra ser elogiada por ti!
Sobre "a questão dos métodos", acho que a gente tá precisando passar um tempinho juntas, né? hahaha
Com certeza o buraco é mais embaixo, como tudo, né?
Quero ouvir o que tem te feito ser menos crítica!
Esses dias eu ouvi uma pessoa sobre o fato de a escola não dar conta de tudo que me deixaram bastante pensativa. Talvez se tivesse ouvido isso antes do vídeo tivesse falado outras coisas...
Mas vou deixar esse assunto para o mate também, pois é muito complexo para uma resposta. E também não está muito maduro para ficar registrado aqui hehe
Bel, pode acreditar que o fato das crianças não se alfabetizarem não é culpa do construtivismo, sou professora da rede pública há 12 anos, vi apenas uns três professores que realmente desenvolviam uma metodologia embasada no construtivismo.
Na verdade as pessoas se dizem construtivistas mas utilizam o método tradicional e fazem uma grande mistureba, o que impera mesmo é o achismo e o senso comum com embasamento científico zero na alfabetização!
Ser construtiva dá muito trabalho!
A minha formação foi ao contrário da sua, só vi críticas a essa concepção na alfabetização, me formei há treze anos, quando cheguei na escola não encontrava um professor alfabetizador construtiva se quer, e os poucos que encontrei tinham bons resultados em sala de aula.
Concordo contigo. A impressão que tenho é que muitas pessoas não sabem bem o que estão fazendo, porque compreendem tudo de forma muito rasa... muito superficial...
Eu nao consegui ver nada de positivo no programa. Se é para incentivar a parceria pais/escola que seja uma proposta de qualidade, que tenha a ver com a nossa cultura e nosso povo. Além de mal escrito e mal desenhado... não nos representa. Ou sera q o urso pertence à nossa fauna? Pior... li para minha filha uma das histórias e ela me perguntou: já acabou? Kkk ela tem apenas 4 anos e achou muito fraco.
Pois é, Paula! Também vimos dessa forma por aqui. Ler em família e incentivar a família a participar ativamente da educação das crianças é importante, essencial até, mas infelizmente a forma como isso foi aplicado não foi efetiva e os livros são realmente muito pobres.
Aaah tadinha! hahaha
Que pena, né? Tempo, energia e dinheiro muito mal empregados...