A nova direita brasileira e o pensamento econômico liberal | Camila Rocha
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- Опубліковано 24 чер 2024
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Entrevista inédita toda sexta-feira às 11H🎙️
O que você via encontrar nessa entrevista:
0:00 - Abertura
0:54 - Você trouxe o debate entre o liberalismo discutido no Brasil e a direita. Confirma essa ligação do liberalismo no País com a nova direita nacional?
1:58 - O liberalismo deixou de ser “constrangedor” de se tratar, publicamente, no Brasil?
2:54 - A esquerda ainda se mantém longe desse liberalismo dito de direita?
3:42 - O Brasil aprendeu a misturar política social e política liberal?
5:05 - Estamos vivendo, hoje, a menor taxa de desemprego em dez anos, além de inflação voltando a números normais e famílias consumindo. No entanto, as pesquisas de satisfação estão negativas. Por quê?
7:10 - Quais são as tendências políticas dessa geração que você aponta estar insatisfeita com a condição de vida e as expectativas?
9:13 - Há uma associação direta entre a direita ser mais rica e a esquerda, mais pobre?
12:17 - Quando um brasileiro com o nosso histórico se diz liberal, quais valores está mencionando?
15:52 - Em que momento o Brasil foi realmente liberal?
18:19 - Quanto o liberalismo sobrevive ou padece diante da polarização política?
20:33 - Como enxerga a evolução dessa convivência da direita com a esquerda no Brasil?
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*Entrevista gravada em 02 de abril de 2024.
O crescimento das ideias liberais em extratos mais amplos da sociedade tem sido cada vez mais evidenciado. “As pessoas, hoje, se apresentam como liberais. Isso não existia antes. Há esse campo político em que se afirmam por mais liberdade econômica e menos impostos. Isso se consolidou, considerando as classes populares”, afirma Camila Rocha, cientista política e pesquisadora do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap)
Autora do livro Menos Marx, mais Mises: o liberalismo e a nova direita no Brasil (Todavia, 2021), Camila conversou com o Canal UM BRASIL - uma realização da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) - sobre a disseminação dos valores tidos como de direita a partir de uma perspectiva histórica.
“A nova direita, no Brasil, se popularizou. Isso tem se cristalizado como uma identidade”, defende a pesquisadora, que enfatiza que o campo que se considera liberal está, também, mais delineado. Com isso, essa parte da população já compreende - e, até mesmo, defende - qual deve ser o espaço do Estado na economia e até onde deve ter alcance.
As opiniões expressas neste vídeo não refletem, necessariamente, a posição do Canal UM BRASIL.
#CamilaRocha #Liberalismo #CanalUMBRASIL
Quando ela fala de falta de expectativas principalmente dos mais jovens, começam a fazer sentido, para mim, os dados dessa população sobre suas abstenções nos estudos e trabalho. Parece-me que perceberam que ter salários bons no Brasil não é sobre meritocracia; e eu fico me perguntando o que e quando o mercado e a política pública farão e agirão...
Eu como liberal defendo menos Estado e impostos, mas jamais faria nada muito brusco ou retirar todos os direitos sociais de um pais que foi condicionado a depender de governos de esquerda, principalmente quem vive na total miséria. Em um país pobre como nosso seria uma loucura e muito doloroso para os mais pobres fazer medidas radicais. Para que esse pais prospere de verdade abrir o mercado é um ponto fundamental para que as pessoas possam se desenvolver sem a completa presença do estado na vida social do individuo e principalmente financeiro com seus impostos e taxas estorquiveis.
Os nomes "Lula e Bolsonaro" não são desejados por grande parte da população- porque na sua maioria, não está engajada nas bolhas de redes. Mas, o debate público/imprensa não apresenta lideranças alternativas.
Fiquei com muitas dúvidas. Infelizmente as respostas estavam muito rasas e sem fundamentação.
Obrigado pelo programa..!!
Menos religião, mais racionalidade.
Menos Marcos, mais Moises.
Entrevista muito ping-pong. O interesse maior seria ver o aprofundamento da opinião da entrevistada.
Direita, extrema direita e/ou extrema ultra direita???