Após anos de trabalho como advogado criminalista e de estudo das ciências criminais, posso falar com segurança que as considerações tecidas pelo Pe. Ivan, IBP, são muito acertadas. A minha experiência me mostrou como alguns estilos musicais (especialmente o Rap) são um fator criminógeno relevante. Boa parte dos indivíduos envolvidos em crimes violentos e de tráfico de drogas com quem tive contato escutava esse tipo de música e não poucas pessoas afirmaram que ela os deixava mais agressivos.
Exato! É a realidade das coisas. Como estudante de música, posso afirmar que os compositores se utilizam de artifícios não somente musicais, mas também neurológicos, para "hipnotizar as mentes" e influenciar comportamentos. As pessoas não fazem ideia do poder que a música tem, tanto para o bem como para o mal (se usada indevidamente). Platão já dizia, lá na Grécia antiga, que se alguém quiser conhecer uma sociedade, deve observar a música que ela ouve.
@@arnaldoddd8618 Um bom exemplo é o rap nacional “Perigo constante”. Há relato muito interessante de um presidiário sobre o assunto. Se tiver curiosidade, pesquise “gangsta rap and crime” no sítio Inside Time.
Na Ordem Cartuxa, por exemplo, nem sequer é permitido o uso do órgão. Lá tudo é puramente vocal e a salmodia é cantada bem lentamente. Não é atoa que de lá sai sempre coisas boas para a vida espiritual profunda. E deixo uma sugestão para o canal, se for possível abordar: o que podemos aprender hoje com os monges cartuxos.
Excelente, Reverendo!! Não é à toa que o Canto gregoriano tem como primazia a exaltação da palavra através da melodia. E o ritmo, propriamente dito, provém do próprio texto, ou seja, é regrado pelos acentos latinos. Uma riqueza!
Eu costumava dizer que meu combustível era a música. Quando estava triste gostava de ouvir MPB e tals e quando sentia raiva escutava rock pq sentia que podia extravasar ouvindo aquele ritmo... De fato, a música mexe muito com os nossos sentimentos.
Hoje em dia eu só escuto música clássica, é uma ótima música para nós que queremos crescer na virtude, confesso que no começo algumas sinfonias não me eram palatáveis, é óbvio, eu já estava acostumado com anos e anos escutando música ruim, na minha adolescência era Rockeiro. Relembrando esses tempos vi o quão miserável eu era, lembrei daquela banda americana chamada Nirvana que eu escutava, uma porcaria, letras completamente doentias, o compositor era doente, mas naquela época era "popular", que vergonha.
@@Elizabete422 Já salvei todos eles. Só estou sem tempo para escutar. Mas já tenho uma ideia, já fui introduzido ao mundo da música clássica pelo prof. Carlos Nougue.
Está certíssimo. Pena que levei anos para perceber isso. Anos ouvindo músicas por horas e horas e condicionando meu cérebro a ser vaidoso e pensar em mim ao invés de pensar em Cristo.
Como Católico e músico tenho interesse mais sobre. Se alguém tiver algum artigo ou puder me explicar melhor. Boa parte do que foi tratado eu entendi. Mas há coisas que ainda ficam no ar para mim, como a sensação de sons como timbres específicos, e como tratar uma melodia especificamente como boa ou ruim, e qual a sensação do uso das harmonias, e como tratá-las para um melhor proveito. Muito Obrigado. Salve Maria e Viva Cristo Rei!
Eu costumava usar a música para extravasar. Porém me sentia muito mais dispersa depois. Sem contar que antes ouvia músicas horríveis, ou seja, minha disposição a vaidade e luxúria eram enormes. Agora que entendi um pouco os malefícios que isso traz, estou deixando de ouvir (o problema é morar em um ambiente onde essas músicas tocam em volume alto de som já que muitas pessoas gostam...). Estou me acostumando a ouvir cantos gregorianos e é realmente belo.
Após anos de trabalho como advogado criminalista e de estudo das ciências criminais, posso falar com segurança que as considerações tecidas pelo Pe. Ivan, IBP, são muito acertadas. A minha experiência me mostrou como alguns estilos musicais (especialmente o Rap) são um fator criminógeno relevante. Boa parte dos indivíduos envolvidos em crimes violentos e de tráfico de drogas com quem tive contato escutava esse tipo de música e não poucas pessoas afirmaram que ela os deixava mais agressivos.
Exato! É a realidade das coisas. Como estudante de música, posso afirmar que os compositores se utilizam de artifícios não somente musicais, mas também neurológicos, para "hipnotizar as mentes" e influenciar comportamentos. As pessoas não fazem ideia do poder que a música tem, tanto para o bem como para o mal (se usada indevidamente). Platão já dizia, lá na Grécia antiga, que se alguém quiser conhecer uma sociedade, deve observar a música que ela ouve.
Que estupidez esses comentários!!!
me de exemplos de raps que incentivam violencia?
alguns funks até eu entendo, mas rap? MUITO PELO CONTRARIO
@@arnaldoddd8618 Um bom exemplo é o rap nacional “Perigo constante”. Há relato muito interessante de um presidiário sobre o assunto. Se tiver curiosidade, pesquise “gangsta rap and crime” no sítio Inside Time.
@@arnaldoddd8618 Escute qualquer um do grupo Facção Central. É um gore cantado.
Na Ordem Cartuxa, por exemplo, nem sequer é permitido o uso do órgão. Lá tudo é puramente vocal e a salmodia é cantada bem lentamente. Não é atoa que de lá sai sempre coisas boas para a vida espiritual profunda.
E deixo uma sugestão para o canal, se for possível abordar: o que podemos aprender hoje com os monges cartuxos.
Excelente, Reverendo!!
Não é à toa que o Canto gregoriano tem como primazia a exaltação da palavra através da melodia. E o ritmo, propriamente dito, provém do próprio texto, ou seja, é regrado pelos acentos latinos. Uma riqueza!
Eu costumava dizer que meu combustível era a música. Quando estava triste gostava de ouvir MPB e tals e quando sentia raiva escutava rock pq sentia que podia extravasar ouvindo aquele ritmo... De fato, a música mexe muito com os nossos sentimentos.
Hoje em dia eu só escuto música clássica, é uma ótima música para nós que queremos crescer na virtude, confesso que no começo algumas sinfonias não me eram palatáveis, é óbvio, eu já estava acostumado com anos e anos escutando música ruim, na minha adolescência era Rockeiro. Relembrando esses tempos vi o quão miserável eu era, lembrei daquela banda americana chamada Nirvana que eu escutava, uma porcaria, letras completamente doentias, o compositor era doente, mas naquela época era "popular", que vergonha.
@@Elizabete422 Já salvei todos eles. Só estou sem tempo para escutar. Mas já tenho uma ideia, já fui introduzido ao mundo da música clássica pelo prof. Carlos Nougue.
Verdade.
Isso sem contar as Letras que exalta pecados.
Está certíssimo. Pena que levei anos para perceber isso. Anos ouvindo músicas por horas e horas e condicionando meu cérebro a ser vaidoso e pensar em mim ao invés de pensar em Cristo.
Verdade !
Perfeito. Padre Ivan, Deus lhe abençoe.
Muito interessante a temática dos cortes das conferências.
Como Católico e músico tenho interesse mais sobre. Se alguém tiver algum artigo ou puder me explicar melhor.
Boa parte do que foi tratado eu entendi. Mas há coisas que ainda ficam no ar para mim, como a sensação de sons como timbres específicos, e como tratar uma melodia especificamente como boa ou ruim, e qual a sensação do uso das harmonias, e como tratá-las para um melhor proveito.
Muito Obrigado.
Salve Maria e Viva Cristo Rei!
Da arte do belo, de Carlos Nougué.
O Tradtalk tem uma série sobre música, pode ajudar.
@@soaresfutbr exatamente.
tem um livro interessante chamado "Bach e Pink Floyd", escrito por um padre da FSSPX. musicaeadoracao.com.br/recursos/arquivos/diversos/bach_floyd.pdf
Tem um livro chamado "música, inteligência e personalidade". O autor é um médico, ele fala muito bem sobre os efeitos da música na vida humana.
Deus lhe abençoe padre Ivan
Tem um vídeo bem completo do Padre José Eduardo sobre isso pra quem se interessa sobre o assunto 🙏🏻
Saudades, padre.
Eu costumava usar a música para extravasar. Porém me sentia muito mais dispersa depois. Sem contar que antes ouvia músicas horríveis, ou seja, minha disposição a vaidade e luxúria eram enormes. Agora que entendi um pouco os malefícios que isso traz, estou deixando de ouvir (o problema é morar em um ambiente onde essas músicas tocam em volume alto de som já que muitas pessoas gostam...).
Estou me acostumando a ouvir cantos gregorianos e é realmente belo.
Ótima explicação Padre!🙏🙌
Muito bom!!
Bacana
Qual é o nome da conferência completa?
O link para a aula completa está na descrição do vídeo, chama-se "O Amor Próprio Desordenado".