Saudações desde o extremo sul do Brasil ... Sempre uma grande alegria ouvir a profa. Scarlett ! Pensando nessa perspectiva de uma existência nietzschiana, pensei aqui na interessante vida/obra de arte, empreendida por Michel Foucault .
Acredito que essa palavra incorporar também poderia ser entendida por vivenciar, experimentar, caminhar com Nietzsche durante algum tempo ou a vida inteira?
Os "profetas" de hoje são aqueles que vêem as tendências e escrevem, e esse é um experimento de futurologia, com certa possibilidade de acerto. Como exemplo temos o livro de David Quammen sobre uma possível pandemia que se tornou filme e a pandemia veio em 2019. O que era possível se tornou realidade.
Espírito e letra, isso me lembrou Fichte e o apóstolo Paulo, 2 Coríntios 3.6, "a letra mata e o Espírito vivifica". É claro que espírito pode ser entendido como intenção autoral no uso da linguagem. Metáforas, similes, analogias, são batalhões de figuras de linguagem a serviço dos autores. A retórica é um estímulo a reflexão.
Imanência me parece que é uma antítese da transcendência e há uma tendência pos-moderna de se evitar os binários. Para um público amplo, exotérico, isso soa didático e acessível.
A palavra profeta que tem uma tradição no judaísmo e cristianismo pode ser deslocada dessa tradição assim como o apostolo Paulo deslocou Epimenides de suas origens gregas, e "gentias" da perspectiva judaica, denunciando os habitantes de Creta: "Cretenses, sempre mentirosos, feras terríveis, ventres preguiçosos", Tito 1.12.
Claro que temos uma duplicação de mundos e essa relação no platonismo e no cristianismo tem comunhão e excomunhao. O Genesis é mais antigo do que os textos de Platão e a tradução grega, LXX, até usa algo que soa comum ao platonismo, "sem forma", mas o texto hebraico impõe uma creatio ex nihilo, criação do nada? Uma criação do tempo, espaço e matéria que revela o Criador e traz a existência algo além dele? A cosmologia do século XX tendeu a se aproximar de uma cosmovisão ou cosmologia cristã tardia ou recente e no século XXI veremos a confirmação ou decadência do teismo que busca unir imanência e transcendência na cosmologia e escatologia. Noções de tempo são interessantes e no NT Paulo une tempo e eternidade, aionon e kronon.
Professora Scarlett, sempre um prazer e uma sorte ouvir e ve-la!!!!!😊
Professora mais uma maravilhosa aula. Uma profundidade de conhecimento.
Grande abraço. Tudo de bom.
Saudações desde o extremo sul do Brasil ... Sempre uma grande alegria ouvir a profa. Scarlett !
Pensando nessa perspectiva de uma existência nietzschiana, pensei aqui na interessante vida/obra de arte, empreendida por Michel Foucault .
Scarlett Marton, maravilhosa.
Acredito que essa palavra incorporar também poderia ser entendida por vivenciar, experimentar, caminhar com Nietzsche durante algum tempo ou a vida inteira?
Os "profetas" de hoje são aqueles que vêem as tendências e escrevem, e esse é um experimento de futurologia, com certa possibilidade de acerto. Como exemplo temos o livro de David Quammen sobre uma possível pandemia que se tornou filme e a pandemia veio em 2019. O que era possível se tornou realidade.
Comprei o livro, iluminador
Espírito e letra, isso me lembrou Fichte e o apóstolo Paulo, 2 Coríntios 3.6, "a letra mata e o Espírito vivifica". É claro que espírito pode ser entendido como intenção autoral no uso da linguagem. Metáforas, similes, analogias, são batalhões de figuras de linguagem a serviço dos autores. A retórica é um estímulo a reflexão.
Imanência me parece que é uma antítese da transcendência e há uma tendência pos-moderna de se evitar os binários. Para um público amplo, exotérico, isso soa didático e acessível.
Essa necromancia filosofica será praticada sempre. Não só na filosofia mas em todas outras faculdades.
A palavra profeta que tem uma tradição no judaísmo e cristianismo pode ser deslocada dessa tradição assim como o apostolo Paulo deslocou Epimenides de suas origens gregas, e "gentias" da perspectiva judaica, denunciando os habitantes de Creta: "Cretenses, sempre mentirosos, feras terríveis, ventres preguiçosos", Tito 1.12.
Claro que temos uma duplicação de mundos e essa relação no platonismo e no cristianismo tem comunhão e excomunhao. O Genesis é mais antigo do que os textos de Platão e a tradução grega, LXX, até usa algo que soa comum ao platonismo, "sem forma", mas o texto hebraico impõe uma creatio ex nihilo, criação do nada? Uma criação do tempo, espaço e matéria que revela o Criador e traz a existência algo além dele? A cosmologia do século XX tendeu a se aproximar de uma cosmovisão ou cosmologia cristã tardia ou recente e no século XXI veremos a confirmação ou decadência do teismo que busca unir imanência e transcendência na cosmologia e escatologia. Noções de tempo são interessantes e no NT Paulo une tempo e eternidade, aionon e kronon.