Segurança socioassistencial: garantir que a pessoa tenha garantia de renda e de sobrevivência, que as pessoas possam viver dignamente. E a gente ta falando também de contribuir para a autonomia das pessoas, e o que que é isso¿ basicamente, é contribuir pra ampliar o leque de escolhas que as pessoas podem fazer, e pra que elas façam isso de forma pensada, pensando no que é melhor pra elas. Tem praticamente dois modos para que a assistência social possa contribuir para essas seguranças e esses direitos. O primeiro modo é direto: quando a área de assistência social atua para apoiar a pessoa na conquista de um direito que é responsabilidade primeira da assistência social garantir. Outro modo é indireto, mas nem por isso menos importante: é quando a assistência social encaminha a pessoa para ter acesso a um direito de outra área. Por exemplo: quando o bolsa família contribui para que as crianças se mantenham na escola, é isso que ele ta fazendo, aliás, o bolsa família, o bpc na escola, e o acessuas trabalho tem se mostrado um modo muito interessante de fazer a ligação entre serviços e benefícios, de promover essa articulação. E articulação de políticas públicas, que tem na área da assistência social um forte pilar é muito importante pro Estado e pro cidadão. É importante pro Estado, porque essa articulação permite que as políticas conversem, evita retrabalho, e com isso até promove a economia de recursos. Agora pro cidadão nem se fale, a pessoa não é obrigada a entender que as políticas públicas são colocadas em caixinhas, até porque a pessoa não é dividida em caixinhas. Por isso, alguns países tem trabalhado com a diretriz de construir o que a gente pode chamar de um balcão único de acesso a serviços e benefícios pelo cidadão, o que é isso¿ é um lugar onde a pessoa pode ir se informar, ou mesmo acessar programas, serviços e os benefícios que se adequam a suas necessidades. Bem, claro, mesmo na experiência internacional, esse balcão nunca é único, em alguns países permitem acessar mais ou menos iniciativas públicas. E no Brasil, o que a gente tem mais próximo disso, são os nossos CRAS. Olha, eu não to dizendo com isso que a gente tem que trabalhar pra ampliar as possibilidades da área de assistência social, porque a gente sabe que ela já tem muitas responsabilidades, e muitos desafios para concretizar, o que eu to dizendo é que o CRAS é o que a gente tem de mais integrador nas políticas públicas que as pessoas mais vulneráveis acessam, e que a gente tem que aproveitar esse potencial, concretizar esse olhar integrador. Receber as pessoas, falar com elas de uma forma que, entendam esclarecer e encaminhar direitos. Pra facilitar esse trabalho, a gente tem um grande apoio que é o Cadastro Único. Bem, o Cadastro Único, é uma tecnologia social reconhecida no mundo inteiro, porque permite esse olhar integrador. Vamos valorizar isso que o mundo todo valoriza, olhar com atenção aos dados do cadastro, pra que ele possa de fato ser o grande instrumento da vigilância socioassistencial. Olhar e mapear as necessidades das famílias, e encaminhá-las aos serviços e benefícios a que têm direito. E quem sabe aí, dar um salto, que é estruturar o monitoramento dos resultados desses encaminhamentos, e dessa integração, e a gente pode fazer isso, unindo as informações do cadastro com as informações dos programas que o utilizam. Então, no debate pra essa nova conferência, vamos pensar como a gente pode ir nessa direção ao longo dos próximos anos, na sua cidade, no seu Estado, e mesmo em nível federal, quanto mais a gente trabalhar por essa articulação, mais a gente garante que essas pessoas tenham dignidade, que possam fazer escolhas, que tenham autonomia e cidadania. E é isso que a gente quer! Afinal, quem se dedica à área de assistência social, os profissionais e usuários, que se envolvem com essa área e que desejam melhorá-la, entendem muito bem o valor daquela canção que diz, que gente é pra brilhar e não pra morrer de fome.
Segurança socioassistencial: garantir que a pessoa tenha garantia de renda e de sobrevivência, que as pessoas possam viver dignamente. E a gente ta falando também de contribuir para a autonomia das pessoas, e o que que é isso¿ basicamente, é contribuir pra ampliar o leque de escolhas que as pessoas podem fazer, e pra que elas façam isso de forma pensada, pensando no que é melhor pra elas.
Tem praticamente dois modos para que a assistência social possa contribuir para essas seguranças e esses direitos.
O primeiro modo é direto: quando a área de assistência social atua para apoiar a pessoa na conquista de um direito que é responsabilidade primeira da assistência social garantir.
Outro modo é indireto, mas nem por isso menos importante: é quando a assistência social encaminha a pessoa para ter acesso a um direito de outra área. Por exemplo: quando o bolsa família contribui para que as crianças se mantenham na escola, é isso que ele ta fazendo, aliás, o bolsa família, o bpc na escola, e o acessuas trabalho tem se mostrado um modo muito interessante de fazer a ligação entre serviços e benefícios, de promover essa articulação.
E articulação de políticas públicas, que tem na área da assistência social um forte pilar é muito importante pro Estado e pro cidadão. É importante pro Estado, porque essa articulação permite que as políticas conversem, evita retrabalho, e com isso até promove a economia de recursos. Agora pro cidadão nem se fale, a pessoa não é obrigada a entender que as políticas públicas são colocadas em caixinhas, até porque a pessoa não é dividida em caixinhas.
Por isso, alguns países tem trabalhado com a diretriz de construir o que a gente pode chamar de um balcão único de acesso a serviços e benefícios pelo cidadão, o que é isso¿ é um lugar onde a pessoa pode ir se informar, ou mesmo acessar programas, serviços e os benefícios que se adequam a suas necessidades.
Bem, claro, mesmo na experiência internacional, esse balcão nunca é único, em alguns países permitem acessar mais ou menos iniciativas públicas. E no Brasil, o que a gente tem mais próximo disso, são os nossos CRAS.
Olha, eu não to dizendo com isso que a gente tem que trabalhar pra ampliar as possibilidades da área de assistência social, porque a gente sabe que ela já tem muitas responsabilidades, e muitos desafios para concretizar, o que eu to dizendo é que o CRAS é o que a gente tem de mais integrador nas políticas públicas que as pessoas mais vulneráveis acessam, e que a gente tem que aproveitar esse potencial, concretizar esse olhar integrador. Receber as pessoas, falar com elas de uma forma que, entendam esclarecer e encaminhar direitos. Pra facilitar esse trabalho, a gente tem um grande apoio que é o Cadastro Único.
Bem, o Cadastro Único, é uma tecnologia social reconhecida no mundo inteiro, porque permite esse olhar integrador. Vamos valorizar isso que o mundo todo valoriza, olhar com atenção aos dados do cadastro, pra que ele possa de fato ser o grande instrumento da vigilância socioassistencial. Olhar e mapear as necessidades das famílias, e encaminhá-las aos serviços e benefícios a que têm direito. E quem sabe aí, dar um salto, que é estruturar o monitoramento dos resultados desses encaminhamentos, e dessa integração, e a gente pode fazer isso, unindo as informações do cadastro com as informações dos programas que o utilizam.
Então, no debate pra essa nova conferência, vamos pensar como a gente pode ir nessa direção ao longo dos próximos anos, na sua cidade, no seu Estado, e mesmo em nível federal, quanto mais a gente trabalhar por essa articulação, mais a gente garante que essas pessoas tenham dignidade, que possam fazer escolhas, que tenham autonomia e cidadania. E é isso que a gente quer! Afinal, quem se dedica à área de assistência social, os profissionais e usuários, que se envolvem com essa área e que desejam melhorá-la, entendem muito bem o valor daquela canção que diz, que gente é pra brilhar e não pra morrer de fome.
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