O historiador Peter Burke é um dos que esclarece: a história foi durante muito tempo escrita pelos vencedores, mas apagada também. O que é registrado é tão revelador quanto o que é apagado. Hoje é dever dos historiadores e historiadoras lembrar do que as pessoas não querem lembrar, lembrar do que se tenta apagar.
O grande problema de resgatar e revisar a história é a tendência cretina que se construiu aqui no Brasil, onde a historiografia oficial é má, e que a reabilitação é a redenção dos males do pior lugar do mundo da história feita com mentiras, no caso, o Brasil. Fazer o resgate do passado, não necessriamente exclui a historiografia oficial, nem mesmo nos impede de celebrar naquilo que deu certo. Infelizmente o que existe na academia historiográfica brasileira é uma intelectualidade de quinta categoria e de formação identitária que acha que o bom é celebrar o periférico e enaltecer e lembrar a infâmia, não o aquilo que é exitoso e levamos adiante.
@@Caiobahea5988 Provavelmente não entendi o que você quis dizer, mas não acredito que a historiografia brasileira exista tanta gente de má fé, como você disse em "intelectualidade de quinta categoria". Acho que isso é nivelar tudo por baixo. Só acho. Você tem todo o direito de expor seu pensamento.
@@Caiobahea5988 Entendo que, o que vc se refere a historiografia oficial é o conjunto de "valores" que tentaram transmitir um caráter nacionalista principalmente no período da Republica Velha, mas que era um movimento feito desde a chegada da corte real em 1808 e depois na independência do Brasil. Tentaram criar símbolos pátrios de união nacional, e uma roupagem ao que deveria ser o povo brasileiro. Nós costumamos ter o conhecimento mais a fundo sobre isso durante o comando de Vargas que procurou assimilar culturas populares como samba e capoeira que eram proibidos até então visto como "sujos" ao padrão europeu de cultura. Como na criação da Republica que procuraram meio que santificar a figura dos Índios. Onde eu quero chegar, é que, nunca no Brasil até meados da década de 30 havia uma produção historiográfica de qualidade, havia apenas "criações" de símbolos nacionais puramente positivistas, e hoje principalmente após a década de 80 com toda a influencia historiográfica mundial com escola de Annales e uma série de práticas e epistemes desenvolvidas, nós temos uma maneira diferente de olhar essa "história" brasileira...
@@luccasfortuna5753 Desde a expulsão dos holandeses do Brasil que o discurso nativista toma força para ser hoje a formação do Brasil. Não há demérito ou nada de inglório nisso (mas é engraçado que você fala disso numa maneira que dá a entender que não existe um sentido de unidade em nosso território em entre todos nós que somos brasileiros, mesmo que sejamos o maior país da sua região geopolítica, o terceiro maior da América e o único que é lusófono). Todo e qualquer povo em qualquer momento do tempo faz a retrospectiva para se entender e se compreender, podendo incorporar fatos e personagens na sua trajetória. Outras vezes, certas coisas já estavam ali desde sempre (como o samba ou a capoeira), mas a política, a ideologia e as correntes de opinião na academia podem ou não segregar ou enaltecer, depende do momento e de quem tem o poder. Não entendi o que você deseja qualificar como uma obra historiográfica com mais ou menos qualidade. Os gigantes da cultura brasileira ainda são do Império e seus textos ainda são base fundamental para a compreensão do Brasil. Sejam Joaquim Nabuco, Oliveira Lima, Varnhagen ou Frei Vicente do Salvador, Sebastião da Rocha Pita, Antônio Vieira ou João Francisco Lisboa, o que eu percebo é uma involução no pensamento brasileiro: saímos de uma verve nacionalista, edificadora e que buscava ser autêntica, pensando o Brasil a partir do Brasil, para um revisionismo identitário e de tendências esquerdista liberais, que buscam tratar a história brasileira em duas narrativas: uma que querem dizer que é uma mentira, de um país que é péssimo e tenebroso, que tudo o que tem é falso, deletério e farsesco, e uma tendência que se diz redentora, piromaníaca e que se arvora de uma leitura pretensamente neutra e reveladora da verdade, que há de mostrar as infâmias terríveis de um país, que no fundo, querem deixar a mensagem que não há futuro ou perspectiva, pois suas origens são, no enxergar dessa gente, marcadas pela violência e na negação dos valores pós modernos. Não há nada mais atual que o Brasil do Império em 2020, nem nada mais urgente que o nativismo dos séculos XVII, XVIII e XIX do Brasil. A essa gente, não há nada de positivo nessa nação, que deve desaprender uma história que nem conhece para se curvar a uma verdade reveladora de opressões. Resta saber qual lugar do mundo não se tenha a morte e a violência como motriz de seus momentos derradeiros e só aqui existam infâmias e problemas, mas aqui no Brasil, preferimos enaltecer o fracasso, não o êxito. Enquanto existir esse tipo de narrativa, não haverá perspectiva se não pro complexo de vira lata, fruto de muita ignorância e em grande parte por uma falta de um real exercício de construir um pensamento intelectualizado, que muito depende de um parâmetro: partimos de nós mesmos para depois ver o outro e nisso se tira as medidas. Nada do que é feito pela intelectualidade rastaquera de esquerda que hoje domina a vida pública brasileira, que envenena nossa juventude.
Sabe o q adoro nesses quadros resumidos??? Q tem mto conteudo bom de vcs, feitos a um tempo, que ficam no esquecimento ou ficam p trás... e essa forma resumida nos desperta a temas importantes!
Todo o repente é renegado, parabéns ao meteoro por trazer essa arte ao conhecimento do público médio. O repente e a embolada são artes brasileiras que poderiam, se o Brasil tivesse uma preocupação em não ser colonizado cuturalmente, o que hoje é o Rap.
4 роки тому+2
Salve Inácio. Salve Pedro Chiquito o maior cantador de Cururu. Repente da região de Piracicaba e Tietê no interior de SP.
Emicida é incrivel, conseguiu levar as discussões do rap para onde não se discutia, ainda bem q ele existe, se não fosse seu legado, o rap hoje não seria como é, obrigado Emicida!
Que bacana, não conhecia essa história mesmo sendo paraibana. Só conheço o repentista da cidade dos meus pais, o pinto do Monteiro que foi um dos maiores do país e até hj é reconhecido
0:20 Foi uma batalha de repente ou de embolada? Pois a estátua de Inácio da Catingueira segura um pandeiro que é ritmo de embolada, uma confronto de versos muito famoso aqui no Nordeste é a peleja de Cego Aderaldo contra Zé Pretinho e o Cego Aderaldo ganhou de lavada!
+nickfurycia A viola, que hoje é "simbolo do repente" nos tempos atuais, era utilizada por aqueles de mais posse. Era comum que os "rimadores" (repentistas, emboladores, etc) utilizassem instrumentos mais acessíveis ou nenhum instrumento. Era comum haver 1 violeiro para os 2 poetas nos festivais. O próprio Pinto do Monteiro, que é uma das maiores lendas do repente (e é um personagem "recente"), somente veio ter posse de uma viola após ter construído o alicerce de sua carreira.
Aí tá certo a verdadeira cultura nordestina... Quando fiz a crítica ao Axé no vídeo anterior não foi a palavra foi ao ritmo musical que detonou a verdadeira música nordestina. Além de Inácio, temos os irmãos Batista, Manoel xudu, Louro Branco, João Furiba, Pinto do Moneiro entre outros. Viva a verdadeira cultura popular nordestina os primeiros Rap brasileiros. Parabéns pela postagem.👍👍👍 Se dependesse dos baianos e baianas " axeseiros" jamais esses poetas populares citado teria vez e voz na nossa cultura.
Episodio lindao e necessário. Tem também um rapper chamado RAPadura que soube juntar a ancestralidade repentista e a figura de griot contemporâneo do rapper com maestria. Obrigado e um grande abraço.
Gabriel o Pensador já tinha músicas com repentistas na década de 90, já zoava os fãs incondicionais dos gringos, apesar dele ter sido privilegiado e soar mais pop tinha umas letras e mensagens legais em algumas músicas. Um vídeo de como e porquê o branquelo eminem foi o começo do fim pro Hip Hop seria legal.
Repente ou embolada? Pela representação da estátua, e pela região em que viveu, que é a Paraíba do Jackson do pandeiro, deve ser embolada. De qualquer forma, é sempre muito bom saber, que vcs tem um olhar carinhoso para a nossa cultura nordestina. Eu sou um dos membros da banda Cascabulho, que começou sua trajetória em 1995, no início do movimento mangue em Recife/Jaboatão - Pernambuco, fazendo uma releitura das obras do Jackson do pandeiro.
O pessoal no centro sul não sabe as distinções e muitos artista de rua para sobreviver, preferem usar a nomenclatura errada do centro sul pra facilitar exibir sua apresentação. A embolada é uma improvisação de duas pessoas (em geral) feita com percussão, em geral pandeiros, tipo Caju e Castanha ou nessa apresentações que são feitas em São Paulo e nas praças Brasil afora. Repente é feito com uma viola sertaneja, em geral de 10 e 12 cordas, também de dupla. É o instrumento utilizado que faz a diferença.
O renpente , e a embolada é o nosso rip Hop, assim como os, negros norte americanos criaram no estados unidos essa arte maravilhosa ,mas o renpente é mais antigo ,no brasil ele é menos valorizado infelizmente os brasileiros sulista preferem as coisas inportadas da Europa do que a cultura nordestina.
O resgate de uma historiografia brasileira levemente real passa por investimentos, também reais, em educação e cultura. E isso não foi prioridade em nenhum mandato até agora. Sobretudo no atual.
É famosa a memoria e o pensamento rapido como" bote de serpente" dos poetas analfabetos e dos aedos cegos do sertão nordestino como Cego Ederaldo, Cego Oliveira e o grande Ze de Cazuza do sertão paraibano!
Procurem a história de José Vicente e como Alceu Valença lhe roubou músicas do contrário o ECADE não fez nenhum gesto, quem rouba uma música também rouba o resto. Deu seu vida a arte deu a arte ao mundo.
Oprê! Adoro o canal e o trabalho de vocês, mas é necessário que revejam o vocabulário para se referir a pessoas negras, se possível até convidando pessoas que entendam o porque reivindicamos que nossxs antepassados não eram escravos e sim pessoas que foram escravizadas. Sei que alguns trechos do texto de vocês exigia o uso da palavra, mas em alguns trechos cabia a distinção e inclusive explicar ao público o porque dessa diferença essencial. Sucesso ao trabalho do canal. Saravá as mudanças!
Sobre ser sonso... Parece que onde tem a presença do Emicida é sinal que tá tudo certo, luta contra o racismo em dia, não é não? Aí Meteoro, na moral, já viu o vídeo Emicida x Negra Rê (Completo)? Mahvaa Emicida, resgatou essa mina? Ou só fortalece as pretas que te interessam?
Quer ver ancestralidade, vai ver Rincon Sapiência - Crime Bárbaro, só vejo influência de coisa pop, esse movimento nunca foi pop, sempre foi marginal, presta atenção nas margens, não no centro.
Você gostando ou não do trabalho musical do Emicida, é fato que ao homenagear Inácio em uma música ele contribuiu para reafirmar a importância e a beleza de uma cultura que foi marginalizada e posteriormente apagada.
Outra coisa importante de se dizer é que em momento nenhum o Emicida se colocou contra o movimento antifacista, ele se opôs a aglomeração em meio à pandemia, e durante o vídeo que ele fala sobre o assunto, é possível entender que essa oposição se dá por dois motivos: 1. O primeiro deles é por reconhecer que o risco de contágio pelo vírus continua existindo e tem efeito devastador principalmente sobre a população de baixa renda, por isso não faz sentido nenhum alimentar deliberadamente o risco de contágio nesse momento, sabendo disso. 2. Quando ele cita que " uma manifestação nossa nesse momento é tudo que eles querem " fica claro que ele sabe sobre o risco de utilizarem uma manifestação antifacista nesse momento justamente pra deslegitimar o movimento. E foi exatamente isso que aconteceu. No dia seguinte a manifestação choveram comentários que falavam sobre uma suposta hipocrisia,dizendo que não se pode reclamar da genocídio pelo vírus nem do genocídio que é próprio desse governo fascista já que o povo mesmo tava se pondo em risco indo em manifestação.
Não acredito no que estou vendo duas coisas que eu amo meteoro Brasil e a poesia de Inácio da catigueira minha cidade
Obrigada, Meteoro!!!!
Como eu agradeço a existência da internet e a possibilidade de descobrir essas lindas histórias negras!!
Essa história é sensacional! Me inspira a continuar fazendo arte como forma de resistência. Valeu meteoro!
A arte precisa ser a expressão da angústia, se não não é arte, é entretenimento, se você faz como diz,para resistir,está no caminho certo
O historiador Peter Burke é um dos que esclarece: a história foi durante muito tempo escrita pelos vencedores, mas apagada também. O que é registrado é tão revelador quanto o que é apagado. Hoje é dever dos historiadores e historiadoras lembrar do que as pessoas não querem lembrar, lembrar do que se tenta apagar.
O grande problema de resgatar e revisar a história é a tendência cretina que se construiu aqui no Brasil, onde a historiografia oficial é má, e que a reabilitação é a redenção dos males do pior lugar do mundo da história feita com mentiras, no caso, o Brasil.
Fazer o resgate do passado, não necessriamente exclui a historiografia oficial, nem mesmo nos impede de celebrar naquilo que deu certo. Infelizmente o que existe na academia historiográfica brasileira é uma intelectualidade de quinta categoria e de formação identitária que acha que o bom é celebrar o periférico e enaltecer e lembrar a infâmia, não o aquilo que é exitoso e levamos adiante.
@@Caiobahea5988 Provavelmente não entendi o que você quis dizer, mas não acredito que a historiografia brasileira exista tanta gente de má fé, como você disse em "intelectualidade de quinta categoria". Acho que isso é nivelar tudo por baixo. Só acho. Você tem todo o direito de expor seu pensamento.
@@Caiobahea5988 Entendo que, o que vc se refere a historiografia oficial é o conjunto de "valores" que tentaram transmitir um caráter nacionalista principalmente no período da Republica Velha, mas que era um movimento feito desde a chegada da corte real em 1808 e depois na independência do Brasil.
Tentaram criar símbolos pátrios de união nacional, e uma roupagem ao que deveria ser o povo brasileiro. Nós costumamos ter o conhecimento mais a fundo sobre isso durante o comando de Vargas que procurou assimilar culturas populares como samba e capoeira que eram proibidos até então visto como "sujos" ao padrão europeu de cultura. Como na criação da Republica que procuraram meio que santificar a figura dos Índios.
Onde eu quero chegar, é que, nunca no Brasil até meados da década de 30 havia uma produção historiográfica de qualidade, havia apenas "criações" de símbolos nacionais puramente positivistas, e hoje principalmente após a década de 80 com toda a influencia historiográfica mundial com escola de Annales e uma série de práticas e epistemes desenvolvidas, nós temos uma maneira diferente de olhar essa "história" brasileira...
@@luccasfortuna5753 Desde a expulsão dos holandeses do Brasil que o discurso nativista toma força para ser hoje a formação do Brasil. Não há demérito ou nada de inglório nisso (mas é engraçado que você fala disso numa maneira que dá a entender que não existe um sentido de unidade em nosso território em entre todos nós que somos brasileiros, mesmo que sejamos o maior país da sua região geopolítica, o terceiro maior da América e o único que é lusófono).
Todo e qualquer povo em qualquer momento do tempo faz a retrospectiva para se entender e se compreender, podendo incorporar fatos e personagens na sua trajetória. Outras vezes, certas coisas já estavam ali desde sempre (como o samba ou a capoeira), mas a política, a ideologia e as correntes de opinião na academia podem ou não segregar ou enaltecer, depende do momento e de quem tem o poder.
Não entendi o que você deseja qualificar como uma obra historiográfica com mais ou menos qualidade. Os gigantes da cultura brasileira ainda são do Império e seus textos ainda são base fundamental para a compreensão do Brasil. Sejam Joaquim Nabuco, Oliveira Lima, Varnhagen ou Frei Vicente do Salvador, Sebastião da Rocha Pita, Antônio Vieira ou João Francisco Lisboa, o que eu percebo é uma involução no pensamento brasileiro: saímos de uma verve nacionalista, edificadora e que buscava ser autêntica, pensando o Brasil a partir do Brasil, para um revisionismo identitário e de tendências esquerdista liberais, que buscam tratar a história brasileira em duas narrativas: uma que querem dizer que é uma mentira, de um país que é péssimo e tenebroso, que tudo o que tem é falso, deletério e farsesco, e uma tendência que se diz redentora, piromaníaca e que se arvora de uma leitura pretensamente neutra e reveladora da verdade, que há de mostrar as infâmias terríveis de um país, que no fundo, querem deixar a mensagem que não há futuro ou perspectiva, pois suas origens são, no enxergar dessa gente, marcadas pela violência e na negação dos valores pós modernos. Não há nada mais atual que o Brasil do Império em 2020, nem nada mais urgente que o nativismo dos séculos XVII, XVIII e XIX do Brasil.
A essa gente, não há nada de positivo nessa nação, que deve desaprender uma história que nem conhece para se curvar a uma verdade reveladora de opressões. Resta saber qual lugar do mundo não se tenha a morte e a violência como motriz de seus momentos derradeiros e só aqui existam infâmias e problemas, mas aqui no Brasil, preferimos enaltecer o fracasso, não o êxito.
Enquanto existir esse tipo de narrativa, não haverá perspectiva se não pro complexo de vira lata, fruto de muita ignorância e em grande parte por uma falta de um real exercício de construir um pensamento intelectualizado, que muito depende de um parâmetro: partimos de nós mesmos para depois ver o outro e nisso se tira as medidas. Nada do que é feito pela intelectualidade rastaquera de esquerda que hoje domina a vida pública brasileira, que envenena nossa juventude.
Sabe o q adoro nesses quadros resumidos??? Q tem mto conteudo bom de vcs, feitos a um tempo, que ficam no esquecimento ou ficam p trás... e essa forma resumida nos desperta a temas importantes!
Todo o repente é renegado, parabéns ao meteoro por trazer essa arte ao conhecimento do público médio.
O repente e a embolada são artes brasileiras que poderiam, se o Brasil tivesse uma preocupação em não ser colonizado cuturalmente, o que hoje é o Rap.
Salve Inácio. Salve Pedro Chiquito o maior cantador de Cururu. Repente da região de Piracicaba e Tietê no interior de SP.
A História sempre foi escrita pelos "vencedores"! Vamos correr atrás das verdadeiras e esquecidas histórias!
"Enterrados com os animais " gente...deu um nó no meu coração 😔
Meteoro. Mais um excelente material histórico. Conheço as cidades Teixeira e Patos na Paraíba e não conhecia essa história tão importante..
Ótima Recuperação Histórica !!!
Parabéns !!
MARAVILHOSO! EU NÃO CONHECIA ESTA HISTÓRIA...
Chorei, muitos sentimentos, muito obrigado.
Obrigado por partilhar essa história. Sou paraibano, mas não a conhecia. Isso diz muito sobre o racismo
Meu sogro é repentista, é incrível como ele cria os versos em tão pouco tempo.
Essa história daria um maravilhoso curta metragem
Ótimo vídeo, apresentando mais sobre nossa linda cultura
Não esquecer e não deixarem também é resistir !!!!
Não dá pra apagar a História com a existência do Meteoro, Brasil!
Adoro os repentistas! Senpre tem no trem! A capacidade de rima é de uma inteligência invejável!
Emicida é incrivel, conseguiu levar as discussões do rap para onde não se discutia, ainda bem q ele existe, se não fosse seu legado, o rap hoje não seria como é, obrigado Emicida!
Indubitavelmente o melhor canal do UA-cam. Seguido por Henry bugalho e galaes feios.
Ótimos, conhece o canal do Historiador? Com Carlito Neto.. muito bom tbm. Acompanho todos =)
Ótimo resgate de nossa história! Parabéns, Meteoro!
Que bacana, não conhecia essa história mesmo sendo paraibana. Só conheço o repentista da cidade dos meus pais, o pinto do Monteiro que foi um dos maiores do país e até hj é reconhecido
Melhor canal BR, uma fonte de inspiração pra mim. Parabéns!
Fantástico! Valeu meteoro!🙏🏻💚✨👍🏻
Trabalho belíssimo, amo vocês
Parabéns 👏👏👏🌏🌏🌏The best
Excelente vídeo👏🏼👏🏻👏👏🏿👏🏻👏🏾
Obrigada por mais um vídeo maravilhoso...
Que história incrível
Inácio é fodastico! Man o cara era brabo pacas! Simplesmemte d+!
Por favor foquem também em mais conteúdos assim ❤️
Belíssimo!!!
Parabéns, adorei saber sobre essa história!👏👏👏👏👏👏👏
Como eu amo esse canal.
Catingueira representando desde o séc. XVIII. Muita história a ser contada ainda.
0:20 Foi uma batalha de repente ou de embolada? Pois a estátua de Inácio da Catingueira segura um pandeiro que é ritmo de embolada, uma confronto de versos muito famoso aqui no Nordeste é a peleja de Cego Aderaldo contra Zé Pretinho e o Cego Aderaldo ganhou de lavada!
+nickfurycia A viola, que hoje é "simbolo do repente" nos tempos atuais, era utilizada por aqueles de mais posse. Era comum que os "rimadores" (repentistas, emboladores, etc) utilizassem instrumentos mais acessíveis ou nenhum instrumento. Era comum haver 1 violeiro para os 2 poetas nos festivais. O próprio Pinto do Monteiro, que é uma das maiores lendas do repente (e é um personagem "recente"), somente veio ter posse de uma viola após ter construído o alicerce de sua carreira.
Sugestão. Meteoro sobre a história da pedra do Tem Dó em Teixeira PB
Amo o canal de vcs❤️
Muito interessante!👏👏👏🙌🙌🙌
Amo o canal de vocês! Nos próximos poderiam dizer "pessoas escravizadas" ao invés de "escravos"?
Ótimo apontamento! Ninguém nasce escravo.
Vocês podiam fazer um concurso de poemas entre os fãs, e o vencedor teria o texto declamado por vocês aqui no canal
Vou até rever essa batalha do Emicida que é um CLÁSSICO!
O local onde houve a batalha hoje e um beca na lateral da igreja de nossa senhora daConceição em patos na Paraíba minha cidade
Sensacional!
Aí tá certo a verdadeira cultura nordestina...
Quando fiz a crítica ao Axé no vídeo anterior não foi a palavra foi ao ritmo musical que detonou a verdadeira música nordestina.
Além de Inácio, temos os irmãos Batista, Manoel xudu, Louro Branco, João Furiba, Pinto do Moneiro entre outros.
Viva a verdadeira cultura popular nordestina os primeiros Rap brasileiros.
Parabéns pela postagem.👍👍👍
Se dependesse dos baianos e baianas " axeseiros" jamais esses poetas populares citado teria vez e voz na nossa cultura.
É verdade. Ñ sou nordestina, mas amo repente.🧡💛❤💚💙💜🤎💖
Obrigado pelo vídeo.
A música do Emicida é demais.
Rápido no gatilho! O segundo a dar like❤️❤️❤️👏👏👏
adorei!
O repente nordestino não precisa da comparação com o rap. O segundo que seja comparado com a nossa cultura.
Quem diria que minha cidade iria aparecer no meteoro.
Gente o Emicida tem uma música com o nome dessa lenda belo conteúdo ❤️❤️❤️❤️
Episodio lindao e necessário. Tem também um rapper chamado RAPadura que soube juntar a ancestralidade repentista e a figura de griot contemporâneo do rapper com maestria. Obrigado e um grande abraço.
Muito bom.
Essa história é esquecida até no Nordeste
Gabriel o Pensador já tinha músicas com repentistas na década de 90, já zoava os fãs incondicionais dos gringos, apesar dele ter sido privilegiado e soar mais pop tinha umas letras e mensagens legais em algumas músicas. Um vídeo de como e porquê o branquelo eminem foi o começo do fim pro Hip Hop seria legal.
Repente ou embolada?
Pela representação da estátua, e pela região em que viveu, que é a Paraíba do Jackson do pandeiro, deve ser embolada. De qualquer forma, é sempre muito bom saber, que vcs tem um olhar carinhoso para a nossa cultura nordestina. Eu sou um dos membros da banda Cascabulho, que começou sua trajetória em 1995, no início do movimento mangue em Recife/Jaboatão - Pernambuco, fazendo uma releitura das obras do Jackson do pandeiro.
O pessoal no centro sul não sabe as distinções e muitos artista de rua para sobreviver, preferem usar a nomenclatura errada do centro sul pra facilitar exibir sua apresentação.
A embolada é uma improvisação de duas pessoas (em geral) feita com percussão, em geral pandeiros, tipo Caju e Castanha ou nessa apresentações que são feitas em São Paulo e nas praças Brasil afora.
Repente é feito com uma viola sertaneja, em geral de 10 e 12 cordas, também de dupla. É o instrumento utilizado que faz a diferença.
Este canal é muito bom
O renpente , e a embolada é o nosso rip Hop, assim como os, negros norte americanos criaram no estados unidos essa arte maravilhosa ,mas o renpente é mais antigo ,no brasil ele é menos valorizado infelizmente os brasileiros sulista preferem as coisas inportadas da Europa do que a cultura nordestina.
Procurei pra caramba esses dias essa fonte e não achei! Muito foda!
QUÊ HISTÓRIA !!!
Enquanto houver Religião no mundo, haverá EXPLORAÇÃO
Pra você ver como até naquela época se usava o termo cativo, escravo sempre foi pejorativo e historicamente inadequado, será que vocês conseguem ver?
Mas até hoje em dia as tais batalhas de rap fazem a mesma coisa, um insultando o outro.
O resgate de uma historiografia brasileira levemente real passa por investimentos, também reais, em educação e cultura. E isso não foi prioridade em nenhum mandato até agora. Sobretudo no atual.
Nossa, que vergonha como paraibano, nunca ter ouvido falar de Ignácio da Catingueira !!!
Valeeeeu
muito interessante
No começo do vídeo já dei like...
É famosa a memoria e o pensamento rapido como" bote de serpente" dos poetas analfabetos e dos aedos cegos do sertão nordestino como Cego Ederaldo, Cego Oliveira e o grande Ze de Cazuza do sertão paraibano!
Saudações ❤️
Procurem a história de José Vicente e como Alceu Valença lhe roubou músicas do contrário o ECADE não fez nenhum gesto, quem rouba uma música também rouba o resto.
Deu seu vida a arte deu a arte ao mundo.
Cordel do Fogo Encantado canta sobre ele.
Gente, fazer essa partida direito. Queremos 8 dias de batalha integral 😂
É necessário falar do Patativa do Assaré!
Moro hoje onde ficava a vila dos patos
Batalha de rima da antiguidade.
Eita Pau Perreiro
Que em Princesa já roncou.
Esse Paraíba me representa.
S E N S A C I O N A L!
Oprê! Adoro o canal e o trabalho de vocês, mas é necessário que revejam o vocabulário para se referir a pessoas negras, se possível até convidando pessoas que entendam o porque reivindicamos que nossxs antepassados não eram escravos e sim pessoas que foram escravizadas. Sei que alguns trechos do texto de vocês exigia o uso da palavra, mas em alguns trechos cabia a distinção e inclusive explicar ao público o porque dessa diferença essencial. Sucesso ao trabalho do canal. Saravá as mudanças!
A pessoa que é escravizada não se encontra na condição de escravo?
✌️😍🙏
Cheguei mais rápido que aqueles que escrevem "Cheguei mais rápido que".
👌😂😂
Valorizo os dois estilos. Mas, sou pernambucana, descendente de paraibanas. Então, por força desse desdtino, um Repente me vai bem melhor que um rap.
Repente, o pai do rap
Qual a música?
Fresquinho
que mal pergunte, além de deixar o canal ativo, tem algum outro intuito essas versões curtas de vídeos antigos?
Só é você não assistir novamente ué. Eu que não conhecia o vídeo é ótimo
Seria correto que não usasse a palavra escravo, já que essas pessoas sofreram historicamente a escravização, não eram escravos.
Inácio foi o Emicida do século XIX!...
Apagar a história e depois negar a história....
De bouas a biblia foi feita assim.
Sobre ser sonso... Parece que onde tem a presença do Emicida é sinal que tá tudo certo, luta contra o racismo em dia, não é não? Aí Meteoro, na moral, já viu o vídeo Emicida x Negra Rê (Completo)?
Mahvaa Emicida, resgatou essa mina? Ou só fortalece as pretas que te interessam?
Isso aí é cultura morta...
...
O maior é Pinto do Monteiro; Inácio ia apanhar feio dele!
Quer ver ancestralidade, vai ver Rincon Sapiência - Crime Bárbaro, só vejo influência de coisa pop, esse movimento nunca foi pop, sempre foi marginal, presta atenção nas margens, não no centro.
Tanto rapper pra falar vcs vão usar Emicida? Um rapper pop e que se coloca contra as manifestações anti fascistas?
Você gostando ou não do trabalho musical do Emicida, é fato que ao homenagear Inácio em uma música ele contribuiu para reafirmar a importância e a beleza de uma cultura que foi marginalizada e posteriormente apagada.
Outra coisa importante de se dizer é que em momento nenhum o Emicida se colocou contra o movimento antifacista, ele se opôs a aglomeração em meio à pandemia, e durante o vídeo que ele fala sobre o assunto, é possível entender que essa oposição se dá por dois motivos:
1. O primeiro deles é por reconhecer que o risco de contágio pelo vírus continua existindo e tem efeito devastador principalmente sobre a população de baixa renda, por isso não faz sentido nenhum alimentar deliberadamente o risco de contágio nesse momento, sabendo disso.
2. Quando ele cita que " uma manifestação nossa nesse momento é tudo que eles querem " fica claro que ele sabe sobre o risco de utilizarem uma manifestação antifacista nesse momento justamente pra deslegitimar o movimento. E foi exatamente isso que aconteceu. No dia seguinte a manifestação choveram comentários que falavam sobre uma suposta hipocrisia,dizendo que não se pode reclamar da genocídio pelo vírus nem do genocídio que é próprio desse governo fascista já que o povo mesmo tava se pondo em risco indo em manifestação.
Será que a Mente pensante do Metero, quer o melhor para o país ou quer a oportunidade de piorar ainda mais, a situação em que nos encontramos?