Como é a vida né. Trabalhei em uma empresa de aço inox em que,por incrível que pareça,um dos diretores (há época com 20 poucos anos),foi nadar e houve a mesma coisa. Hoje ainda se encontra com mobilidade reduzida. Livro excelente, li em meados de 98/99
Eu morei na vila costa e Silva, Campinas SP., era criança. Nossa casa dava de fundo com um vizinho que fazia reunião na qual compareciam muitas pessoas. Colocavam um cartaz com a imagem de uma pessoa colado na porta. Me lembro que ali morava um rapaz e uma menina. Eles ficavam jogando bola na calçada e eu ficava vendo. Um dia os estudantes da Unicamp deram uma festa. Derrepente surgiu uma informação que os militares chegariam. Os estudantes corriam pra todo lado desmontado as barracas e também um palco aonde no início brincavam de patins, depois tornaram em um ringue de luta e se não me engano fariam um pronunciamento. Foram distribuindo os alimentos que no início vendiam. Corremos em um bando para a entrada principal do bairro pra ver se os soldados estavam chegando. Demorou muito e todos voltaram. Me lembro de um rapaz grande, alto e uma mulher que pareciam ser os líderes. Fiquei perto do meu vizinho. Fumavam um baseado e não queriam que eu visse, no chão tinha duas garrafas de bebida. Apontaram uma casa e disseram que ali morava um militar, para tomarmos cuidado. Em seguida resolveram ir nadar na lagoa. Eu queria ir junto mais não deixaram, disseram que eu era muito pequeno. A lagoa ficava do outro lado da pista, aonde hoje é conhecida como tapetão. Passa ao lado do bairro costa e Silva sentido Unicamp. Já mais tarde vi um monte de pessoas vindo daquele lugar, corri para saber o que tinha acontecido. Vi uma ambulância subindo. Disseram que o rapaz havia se machucado. Se não me engano disseram que ele não iria mais andar. Fiquei muito chocado, pois estava com eles momentos antes. Depois disso durante uma madrugada acordei com o barulho de muitas pessoas no quintal. Corri para o quarto da minha mãe. Ela orava e meu pai tremia muito. Mandaram eu ficar quieto porque tinha muitos soldados no quintal. Passado isso minha mãe foi na cohab e devolveu a chave da casa. Ela disse que não gostou daquele lugar, estávamos acostumados no outro lado da cidade aonde morávamos. Eles disseram que estavam fazendo outras coisas naquela região e dariam outra. Foram pagar aluguel com seis filhos para criar. Eu li o livro já faz quase trinta anos. Naquela época não reparei as datas no livro.Queria fazer uma observação e gostaria muito que esse comentário chegasse ao conhecimento do Marcelo Rubens Paiva. A observação : tudo isso aconteceu antes do ano 1974. Pois nessa data recebemos outra casa no bairro vila Perseu leite de barros. Comecei a usar a Internet há pouco tempo. Obrigado
Armando Você escreve muito bem. Parecia que estava lendo mais uma parte do livro. Quem sabe o Marcelo faça contato um dia. Meu canal é pequeno, mas espero que cresça. Sucesso, amigo!
Ricardo Buonanni Vou tentar fazer contato com ele. Já tenho uma certa idade, mas sou novo na Internet. Eu queria saber a verdade sobre essas lembranças minha. Eu era criança, mesmo assim não consigo acreditar que seja fruto de minha imaginação. Consigo descrever mais detalhadamente. O que não encaixa em minha cabeça são as datas. Tem alguma coisa errada. Meu amigo, agradeço muito sua resposta. Eu sempre quis escrever, infelizmente não consegui completar o quarto ano primário. Obrigado
Ricardo Buonanni Já escrevi isso e tentei colocar no brog e não consegui. Sou inexperiente. Se for preciso coloco o meu nome verdadeiro. Esse é fictício.
Acho que não é necessário isso. Se o autor puder ler seu comentário, poderá fazer contato por este canal e aí, vocês poderão conversar particularmente. Um abraço
Ricardo Buonanni Repare que o autor não menciona nenhum fato ocorrido antes do acidente. Também não existe comentário de alguém que presenciou. Se o acidente realmente aconteceu em 1979 o autor não teria condições físicas e emocionais para escrever o livro. No blog alguém escreve que a lagoa ficava perto da bandeirantes, essa rodovia não existia na época. Eu me lembro detalhadamente até do local aonde estávamos sentados. Eu fui com eles até perto da Rodovia que hoje se chama Zeferino Vaz conhecida como Tapetão. Hoje existe uma passarela de pedestres e acesso ao bairro Vila Costa e Silva. Do outro lado tinha uma lagoa que na verdade era apenas um espelho de água.
Como é a vida né. Trabalhei em uma empresa de aço inox em que,por incrível que pareça,um dos diretores (há época com 20 poucos anos),foi nadar e houve a mesma coisa. Hoje ainda se encontra com mobilidade reduzida.
Livro excelente, li em meados de 98/99
Acabei de ler esse livro. Amei!
Li este livro um pouco antes do início das Paralímpiadas. Me trouxe muita reflexão.
Gostei. Ganhou um inscrito
Feliz ano novo.
Eu morei na vila costa e Silva, Campinas SP., era criança. Nossa casa dava de fundo com um vizinho que fazia reunião na qual compareciam muitas pessoas. Colocavam um cartaz com a imagem de uma pessoa colado na porta. Me lembro que ali morava um rapaz e uma menina. Eles ficavam jogando bola na calçada e eu ficava vendo. Um dia os estudantes da Unicamp deram uma festa. Derrepente surgiu uma informação que os militares chegariam. Os estudantes corriam pra todo lado desmontado as barracas e também um palco aonde no início brincavam de patins, depois tornaram em um ringue de luta e se não me engano fariam um pronunciamento. Foram distribuindo os alimentos que no início vendiam. Corremos em um bando para a entrada principal do bairro pra ver se os soldados estavam chegando. Demorou muito e todos voltaram. Me lembro de um rapaz grande, alto e uma mulher que pareciam ser os líderes. Fiquei perto do meu vizinho. Fumavam um baseado e não queriam que eu visse, no chão tinha duas garrafas de bebida. Apontaram uma casa e disseram que ali morava um militar, para tomarmos cuidado. Em seguida resolveram ir nadar na lagoa. Eu queria ir junto mais não deixaram, disseram que eu era muito pequeno. A lagoa ficava do outro lado da pista, aonde hoje é conhecida como tapetão. Passa ao lado do bairro costa e Silva sentido Unicamp. Já mais tarde vi um monte de pessoas vindo daquele lugar, corri para saber o que tinha acontecido. Vi uma ambulância subindo. Disseram que o rapaz havia se machucado. Se não me engano disseram que ele não iria mais andar. Fiquei muito chocado, pois estava com eles momentos antes. Depois disso durante uma madrugada acordei com o barulho de muitas pessoas no quintal. Corri para o quarto da minha mãe. Ela orava e meu pai tremia muito. Mandaram eu ficar quieto porque tinha muitos soldados no quintal. Passado isso minha mãe foi na cohab e devolveu a chave da casa. Ela disse que não gostou daquele lugar, estávamos acostumados no outro lado da cidade aonde morávamos. Eles disseram que estavam fazendo outras coisas naquela região e dariam outra. Foram pagar aluguel com seis filhos para criar. Eu li o livro já faz quase trinta anos. Naquela época não reparei as datas no livro.Queria fazer uma observação e gostaria muito que esse comentário chegasse ao conhecimento do Marcelo Rubens Paiva. A observação : tudo isso aconteceu antes do ano 1974. Pois nessa data recebemos outra casa no bairro vila Perseu leite de barros. Comecei a usar a Internet há pouco tempo. Obrigado
Armando
Você escreve muito bem. Parecia que estava lendo mais uma parte do livro. Quem sabe o Marcelo faça contato um dia. Meu canal é pequeno, mas espero que cresça. Sucesso, amigo!
Ricardo Buonanni
Vou tentar fazer contato com ele. Já tenho uma certa idade, mas sou novo na Internet. Eu queria saber a verdade sobre essas lembranças minha. Eu era criança, mesmo assim não consigo acreditar que seja fruto de minha imaginação. Consigo descrever mais detalhadamente. O que não encaixa em minha cabeça são as datas. Tem alguma coisa errada. Meu amigo, agradeço muito sua resposta. Eu sempre quis escrever, infelizmente não consegui completar o quarto ano primário. Obrigado
Ricardo Buonanni
Já escrevi isso e tentei colocar no brog e não consegui. Sou inexperiente. Se for preciso coloco o meu nome verdadeiro. Esse é fictício.
Acho que não é necessário isso. Se o autor puder ler seu comentário, poderá fazer contato por este canal e aí, vocês poderão conversar particularmente. Um abraço
Ricardo Buonanni
Repare que o autor não menciona nenhum fato ocorrido antes do acidente. Também não existe comentário de alguém que presenciou. Se o acidente realmente aconteceu em 1979 o autor não teria condições físicas e emocionais para escrever o livro. No blog alguém escreve que a lagoa ficava perto da bandeirantes, essa rodovia não existia na época. Eu me lembro detalhadamente até do local aonde estávamos sentados. Eu fui com eles até perto da Rodovia que hoje se chama Zeferino Vaz conhecida como Tapetão. Hoje existe uma passarela de pedestres e acesso ao bairro Vila Costa e Silva. Do outro lado tinha uma lagoa que na verdade era apenas um espelho de água.