Simplesmente encantador sou pernambucana e tenho orgulho de dizer sou de orisá... parabéns meu mojuba ao pai ivo e a toda família xambá asé abenção.🤲🏾🙏🏽
Gostaria de comunicar que a minha avó Severina Bezerra da Silva era sobrinha carnal de Maria Oyá e filha de santo de Madrinha Cema filha de Artur Rosendo e que a casa onde eu fui criado era e ainda é um terreiro Xambá em Recife no bairro de Dois Unidos
felix marinho Félix o anonimato é uma das formas de sermos mais puros e verdadeiros . Essa história é única e da minha família mas se você quiser ver a veracidade do que eu estou dizendo veja uma fotografia de Maria Oyá que tem no Terreiro do Portão do Gelo e veja essa mesma fotografia no Terreiro de Xangô Funiké . Maria Oyá era tia carnal da minha vó Severina Bezerra da Silva ou Biuzinha como ela era chamada . Essa é uma história da minha família está tudo documentado na memória dos filhos , netos , bisnetos etc... Mas ainda assim obrigado pelo conselho .
Marco Silva, você já percebeu que os cultos de matriz africana no Brasil (Xangô do Nordeste, Batuque, Tambor de Mina, Candomblé, etc...), estão em processo de auto afirmação, visibilidade, resgate e preservação da sua memória ? Entenda, eu não estou duvidando de você. Apesar sugeri que compartilhasse suas memórias, sobre Maria Oyá. Uma Iyalorixá histórica e que foi de extrema relevância para a preservação do Xambá em todo o Brasil. Vejamos, o que eu encontrei sobre a Iyalorixá Maria Oyá. "(...) Artur Rosendo iniciou muitos filhos de santo e vários deles abriram terreiro posteriormente. Dentre esses filhos, Maria das Dores da Silva (Maria Oyá), que fez sua iniciação em 1927. Em fevereiro de 1928, Maria Oyá começa a cultuar os Orixás, na Rua do Limão, em Campo Grande , tendo Artur Rosendo como Babalorixá e Iracema (Cema), como Yalorixá, inaugurando seu terreiro em 7 de junho de 1930. No dia 13 de dezembro de 1932, Maria Oyá termina sua iniciação, com o recebimento das folhas, faca e espada. Ao meio dia, realizou-se o ritual de coroação de Oyá no trono, cerimônia tocante e belíssima, repetida anualmente, pôr Mãe Biu, sucessora de Maria Oyá. (...) Após o falecimento do Babalorixá Arthur Rozendo em 1950, a maioria Casas Xambá de Pernambuco fundiram-se com as da Nação Nagô, excetuando-se a fundada por Maria Oyá, o axé de Oyá Dopé. Violenta repressão policial fecha o terreiro em 1938, que manteve o culto aos Orixás, à portas fechadas. Em 1939, falece Maria Oyá." História do Terreiro Xambá. www.xamba.com.br
O texto, retirado do site oficial do Terreiro Xambá, nos fornece significativas informações sobre a Iyalorixá Maria das Dores da Silva (Maria Oyá), mas também deixa inúmeros questionamentos. Tais como: - uma vez que, " a maioria Casas Xambá de Pernambuco fundiram-se com as da Nação Nagô, excetuando-se a fundada por Maria Oyá, o axé de Oyá Dopé". Devemos entender, que a preservação da tradição Xambá, se deu através dela? -sendo assim, Maria de Oyá pode ser considerada como a grande matriarca do Xambà ? - o texto em sua íntegra, cita Mãe Biu. Que viria impulsionar, legitimar e dar grande visibilidade as tradições religiosas do Xambá. Contudo, o texto não esclarece se Mãe Biu foi filha no santo da Iyalorixá Maria de Oyá. - o texto aborda a Cerimônia de Oyá, mas não diz se ela surgiu com a Iyalorixá Maria de Oyá. Ou se essa cerimônia já existia, à época do seu patriarca, Babalorixá Artur Rosendo Pereira. Como você pode observar, Marcos Silva, muito ainda precisa ser dito.
Simplesmente encantador sou pernambucana e tenho orgulho de dizer sou de orisá... parabéns meu mojuba ao pai ivo e a toda família xambá asé abenção.🤲🏾🙏🏽
Sou bisneta de Artur Rosendo Ferreira, o fundador da nação Xambá.
Muito bom
Parabéns pelo vídeo, precioso.
Salve pai ivo
Olá bom dia ! Eu sou filha de Maura , filha de Artur Rosendo Ferreira , e não Pereira , o fundador da Nação Xambá
Gostaria de comunicar que a minha avó Severina Bezerra da Silva era sobrinha carnal de Maria Oyá e filha de santo de Madrinha Cema filha de Artur Rosendo e que a casa onde eu fui criado era e ainda é um terreiro Xambá em Recife no bairro de Dois Unidos
E porque você não faz um vídeo, nos mostrando essa herança cultural ?
felix marinho Félix o anonimato é uma das formas de sermos mais puros e verdadeiros . Essa história é única e da minha família mas se você quiser ver a veracidade do que eu estou dizendo veja uma fotografia de Maria Oyá que tem no Terreiro do Portão do Gelo e veja essa mesma fotografia no Terreiro de Xangô Funiké . Maria Oyá era tia carnal da minha vó Severina Bezerra da Silva ou Biuzinha como ela era chamada . Essa é uma história da minha família está tudo documentado na memória dos filhos , netos , bisnetos etc... Mas ainda assim obrigado pelo conselho .
Marco Silva,
você já percebeu que os cultos de matriz africana no Brasil (Xangô do Nordeste, Batuque, Tambor de Mina, Candomblé, etc...), estão em processo de auto afirmação, visibilidade, resgate e preservação da sua memória ?
Entenda, eu não estou duvidando de você. Apesar sugeri que compartilhasse suas memórias, sobre Maria Oyá. Uma Iyalorixá histórica e que foi de extrema relevância para a preservação do Xambá em todo o Brasil.
Vejamos, o que eu encontrei sobre a Iyalorixá Maria Oyá.
"(...) Artur Rosendo iniciou muitos filhos de santo e vários deles abriram terreiro posteriormente. Dentre esses filhos, Maria das Dores da Silva (Maria Oyá), que fez sua iniciação em 1927. Em fevereiro de 1928, Maria Oyá começa a cultuar os Orixás, na Rua do Limão, em Campo Grande , tendo Artur Rosendo como Babalorixá e Iracema (Cema), como Yalorixá, inaugurando seu terreiro em 7 de junho de 1930.
No dia 13 de dezembro de 1932, Maria Oyá termina sua iniciação, com o recebimento das folhas, faca e espada. Ao meio dia, realizou-se o ritual de coroação de Oyá no trono, cerimônia tocante e belíssima, repetida anualmente, pôr Mãe Biu, sucessora de Maria Oyá.
(...) Após o falecimento do Babalorixá Arthur Rozendo em 1950, a maioria Casas Xambá de Pernambuco fundiram-se com as da Nação Nagô, excetuando-se a fundada por Maria Oyá, o axé de Oyá Dopé.
Violenta repressão policial fecha o terreiro em 1938, que manteve o culto aos Orixás, à portas fechadas. Em 1939, falece Maria Oyá."
História do Terreiro Xambá.
www.xamba.com.br
O texto, retirado do site oficial do Terreiro Xambá, nos fornece significativas informações sobre a Iyalorixá Maria das Dores da Silva (Maria Oyá), mas também deixa inúmeros questionamentos.
Tais como:
- uma vez que, " a maioria Casas Xambá de Pernambuco fundiram-se com as da Nação Nagô, excetuando-se a fundada por Maria Oyá, o axé de Oyá Dopé". Devemos entender, que a preservação da tradição Xambá, se deu através dela?
-sendo assim, Maria de Oyá pode ser considerada como a grande matriarca do Xambà ?
- o texto em sua íntegra, cita Mãe Biu. Que viria impulsionar, legitimar e dar grande visibilidade as tradições religiosas do Xambá. Contudo, o texto não esclarece se Mãe Biu foi filha no santo da Iyalorixá Maria de Oyá.
- o texto aborda a Cerimônia de Oyá, mas não diz se ela surgiu com a Iyalorixá Maria de Oyá. Ou se essa cerimônia já existia, à época do seu patriarca, Babalorixá Artur Rosendo Pereira.
Como você pode observar, Marcos Silva, muito ainda precisa ser dito.
Ilé de Xangô Funiké .