"O anticristo", de Nietzsche - resumo e comentário - Parte 2/3
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- Опубліковано 11 жов 2024
- "O anticristo", de Friedrich Nietzsche, é uma das obras mais polêmicas e provocativas da história da filosofia. Redigido no verão e outono de 1888, com o filósofo já afetado pela doença que o levaria à morte, o texto teve sua primeira impressão em 1895, com o subtítulo "Versuch einer Kritik des Christenthums" ("Tentativa de uma crítica do cristianismo").
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A obra é dividida em aforismos, o que confere um estilo mais livre à escrita mas também torna mais difícil a sistematização do texto, seu agrupamento em temas e seu encadeamento lógico. Esta aparente simplicidade da escrita em aforismos é uma das principais razões de Nietzsche ser um dos filósofos mais "acessíveis" e lidos nos círculos de fora da filosofia, e também um dos mais distorcidos e mal-compreendidos.
Entre os principais temas da obra encontra-se a relação entre judaísmo e cristianismo, entendida por Kaufmann como uma reação de Nietzsche ao antisemitismo cada vez mais crescente na Alemanha de seu tempo. Bernhard Förster, casado com sua irmã, por exemplo, afirmava que a brilhante figura do Salvador apareceu entre os judeus porque a luz precisava brilhar na mais depravada de todas as nações. Diante do avanço deste antisemitismo cristão, Nietzsche mostra em O anticristo que o cristianismo não era nada mais que uma continuação do judaísmo.
O texto de minha autoria que serviu de base para esta série de vídeos se encontra neste link: www.filosofiae...
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Uma pequena correção, vikings não era povo em específico mas parte de um, era mais uma ocupação. Tecnicamente eles não conseguiram excedente das atividades caseiras como pesca e agricultura mas é muito reduntante colocar como saqueadores, já que a era vikings foi período de dois séculos para terem maior relação de comércio com cristãos. Mas tá certa a adoração do espírito de guerra
Obrigado pela observação, Werik! Abraços!
Da mesma forma que coragem não é a ausência de medo, mas o domínio dele; valores
como caridade, empatia para com os marginalizados e o sofrimento dos outros, preocupação com o meio ambiente, pacifismo, entre outros, não significam “falta de caráter”, mas sim “DOMÍNIO DE
CARATER ". Acredito em Deus, pois, embora sua existência não possa ser comprovada, prefiro acreditar
em um Deus infinito e com amor incondicional que me motiva a amar os outros e não ser egoísta,
uma esperança de uma vida após a morte que nos espera, isso é tudo para mim.
Suas Aulas São Sensacionais !!!
Li o anticristo, mas, agora vc esclareceu alguns tópicos das quais eu não compreendia por exemplo, o conceito " Aranha" um eufemismo sobre o Deus panteísta de Espinoza.
Um conceito muito interessante e que me chamou bastante a atenção desde a primeira vez que li a obra! Nietzsche era um grande escritor, além de grande filósofo, e estas metáforas que ele faz são sensacionais.
Ótima explicação!! Obrigado pela aula!
Valeu pela força, Wanirly! :)
achei o canal agora. Gostei muito! ótima aula !
Boa tarde 😄
Sou professor de filosofia e também sou teólogo. Achei interessante o seu canal, mesmo discordando de algumas abordagens.
No caso especifico desses vídeos sobre o Anticristo, consigo perceber que em alguns pontos você entrelaça as afirmações de Nietzsche com a sua interpretação sobre os textos Bíblicos. Já percebi em seus vídeos sua insistência em não fugir da contextualicao, só que não consigo enxergar o mesmo cuidado em suas análises dos textos biblicos. Quando desprezamos uma leitura sincrônica e diacronica dos textos bíblicos,iremos cair sempre em uma leitura fundamentalista. No mais, parabéns pelo trabalho!
"Encorajo-o, meus irmãos, a permanecer fiéis à terra e a não acreditar naqueles que vos falam de esperanças supra-terrestres. São envenenadores, quer o saibam ou não. São menosprezadores da vida, moribundos que estão, por sua vez, envenenados"......
Que canal foda.
Muito bom.
É só eu que acho que Nietzsche acredita na existência de Deus, porém não da maneira que ele é apresentado pelos povos? Acredita em Deus como Deus desconhecido
Pretendo ler pra verificar isso, pelo que ouço falar eu tô concluindo que Nietzsche era profeta e não ateu.
@@leandroearth Não, a filosofia de Nietzsche era existencialismo ateu, não cristão como Kierkegaard.
Encontrei na bíblia que menstruação e ter filho são pecados, isso está nas leis de Moisés, nos capítulos 12 e 15 do livro de Levítico e foi usado pra abusar das mulheres. Ter filho custava um cordeiro e um pombo, menstruação custava dois pombos, toda vez que a mulher menstruava, ela passava por um período de purificação e no final desse período, dois pombos deveriam ser entregues ao sacerdote. A igreja começou assim, o pecado é uma fraude.
👀
kkkkkkk
salve
No cativeiro babilônico Deus não estava mais calmo, mas repreendendo os israelitas assim como havia feito com os cananeus através dos israelitas anteriormente
interessante ...
Obrigado, Priscila!
Se existe algum livro que realmente pode ser associado a Jesus, esse livro é o Evangelho de Tomé.
Discordo que o Deus de Espinosa, seria o "puro espirito". Ao contrário. O Deus de Espinosa o TODO materia. Isto é, o TUDO! (já que algo que fosse nao-Deus, seria uma limitação de Sua potência de Existir. Sendo Deus o único ser omnipotente, isto seria inconcebível). Por outras vias, a proximidade de Nietzsche com Espinosa é total: no antidogmatismo, na antireligiosidade, na afirmação absoluta do"elán vital" dos seres!!
Para um cristão não é difícil de entender, pq antes de Cristo,não havia o grande entendimento do amor ao próximo, e a consciência do perdão dos pecados, q Cristo vem até nós e morrer na cruz, para perdoar os nossos pecados. Ensinando como devemos viverá parirtir daí.. vcs leem as escrituras, não a luz da fé,mas a luz da filosofia, a luz da verdade do mundo. Jamais será inteligível.
A concepção de Deus não muda. Na verdade não se pode PINÇAR trechos para se construir esta ideia. Desde o primeiro livro (Genesis) diz que todas as familias da Terra seriam abençoadas em Abraão. Inclusive nos primeiros capítulos mostra que Deus é criador de todos os povos. Inclusive Abraão ancestral dos judeus foi ABENÇOADO por Melquisedeque que não era judeu. Essa leitura que Nietzsche faz é feita por meio de pinças dos textos bílblicas...
O Deus é criado na fonte da cultura de cada povo. É um mito, a imagem e semelhança do homem...