professor, o argumento para enxergar que B_out do solenóide é zero que eu gosto de pensar (e que eu aprendi em fis3) é que como o cilindro tem um tamanho "infinito", então as linhas de campo "nunca" conseguem escapar do mesmo por uma extremidade para poder dar a volta e entrar na outra extremidade. Ou de um jeito mais "real", o cilindro é tão grande que elas precisam fazer uma curva com um raio muito maior que S_fora do cilindro_ para chegar na outra extremidade, daí para regiões fora do cilindro mas suficientemente próximas do mesmo, B = 0. Esse argumento também seria suficiente?
professor, ignorar uma posição dependência de B na coordenada Z é uma aproximação? Pq o senhor só diz que de fato não pode variar em phi, então só sobra S.. mas de pensarmos no tiróide como algo com volume, também poderia ter variação em Z. Como justificamos ignorar essa possível variação em Z?
Ah, e o Griffiths na verdade faz a demonstração de como I x r possui sempre um simétrico I x r' tal que a soma dos dois dá y chapéu. Assim, fazendo isso várias vezes e rotacionando o sistema de coordenadas, você chega na conclusão de que B aponta pra Phi chapéu. Pra mostrar que o campo é zero fora do toróide, ele apenas diz que I = 0, o que faz sentido não? O senhor talvez tenha confundido os dois, não?
A argumentação de que o B out é zero próximo ao solenóide porque é zero longe dele não me pareceu convincente. Me pareceu que B out é constante, de acordo com o pressuposto inicial, apenas na vertical, dado uma distância fixa do eixo. Portanto, B out não é constante na direção horizontal. De modo que, B out sendo 0 longe no solenóide não significa que B out seja também 0 próximo a ele.
Difícil de entender isso, afinal, se o solenoide é infinito, teoricamente nunca haveria um fim pra que as linhas pudessem fazer a curva e fechar o percurso. Fica parecendo que nem faz sentido falar em campo fora. Edit: no final, o campo do lado de fora é de fato zero, então...
Parabéns!
Sou fã desse cara! 😱
Que Deus abençoe.💪🏻❤️☺️
Você é como o filósofo Clóvis de Barros Filho, pode falar por 24 horas que dá prazer de ouvir.
Incrivel! Tá salvando meu semestre!!!
professor, o argumento para enxergar que B_out do solenóide é zero que eu gosto de pensar (e que eu aprendi em fis3) é que como o cilindro tem um tamanho "infinito", então as linhas de campo "nunca" conseguem escapar do mesmo por uma extremidade para poder dar a volta e entrar na outra extremidade. Ou de um jeito mais "real", o cilindro é tão grande que elas precisam fazer uma curva com um raio muito maior que S_fora do cilindro_ para chegar na outra extremidade, daí para regiões fora do cilindro mas suficientemente próximas do mesmo, B = 0.
Esse argumento também seria suficiente?
professor, ignorar uma posição dependência de B na coordenada Z é uma aproximação? Pq o senhor só diz que de fato não pode variar em phi, então só sobra S.. mas de pensarmos no tiróide como algo com volume, também poderia ter variação em Z. Como justificamos ignorar essa possível variação em Z?
Ah, e o Griffiths na verdade faz a demonstração de como I x r possui sempre um simétrico I x r' tal que a soma dos dois dá y chapéu. Assim, fazendo isso várias vezes e rotacionando o sistema de coordenadas, você chega na conclusão de que B aponta pra Phi chapéu. Pra mostrar que o campo é zero fora do toróide, ele apenas diz que I = 0, o que faz sentido não?
O senhor talvez tenha confundido os dois, não?
A argumentação de que o B out é zero próximo ao solenóide porque é zero longe dele não me pareceu convincente. Me pareceu que B out é constante, de acordo com o pressuposto inicial, apenas na vertical, dado uma distância fixa do eixo. Portanto, B out não é constante na direção horizontal. De modo que, B out sendo 0 longe no solenóide não significa que B out seja também 0 próximo a ele.
@@joseclaudio871 B não tem componente horizontal pela simetria cilíndrica + lei de gauss do magnetismo
canal pica, pena que só achei 15 minutos antes da prova.
Difícil de entender isso, afinal, se o solenoide é infinito, teoricamente nunca haveria um fim pra que as linhas pudessem fazer a curva e fechar o percurso. Fica parecendo que nem faz sentido falar em campo fora.
Edit: no final, o campo do lado de fora é de fato zero, então...
Infinito não é um número. O cálculo é do limite da distribuição. A não inconsistência vem daí