Aula muito boa, contudo sou levada a pensar se os jovens alunos conseguem entender o repertório de palavras utilizadas pelo professor. Ao estudar Letras na USP, alunos mais novos, vindos do Ensino Médio, revelaram a mim, graduada em Direito, com trinta e poucos anos de idade, a não compreensão de discursos dos professores. Assim, não obtida a devida comunicação, muitos abandonaram o curso. Vários alunos desconheciam mitologia, a norma padrão, citações que nunca tinham ouvido falar. Com todo o respeito, concluo que a linguagem dos mestres contribui para a evasão e insatisfação dos alunos. Poucos jovens ousam fazer perguntas, haja vista nem todo professor abrir espaço a perguntas básicas. Como esses jovens, vindos de escolas públicas e privadas - tanto faz -, conseguem anotar o conteúdo, se a comunicação não se dá satisfatoriamente no âmbito da oralidade? Lembro-me de professores do Curso de Letras, por exemplo, ensinando que a língua é um organismo vivo, e só, sem explicar a afirmação, sem ao menos solicitar pesquisa sobre o que foi apresentado. Todos se formaram sem saber explicar a língua como organismo vivo. A maioria compreendeu na época do impasse do uso de "presidente" ou presidenta" no governo de Dilma Rousseff. Deixo este comentário para análise e reflexão.
Muito interessante teu ponto de vista. Eu como futuro aluno de uma universidade, assim como muitos outros jovens, deveríamos dedicar mais esforços no simples ato de compreender, de interpretar. Não importa se estudarmos conteúdos do espectro de "humanas" ou "exatas", deveríamos todos ter como alicerce a interpretação de texto. A dúvida é como se consegue, atualmente, melhoras na interpretação?
@@Infomaniac432 , a dúvida é quanto à interpretação e aos conhecimentos prévios, na bagagem lexical, de palavras, e também de conhecimentos não abordados no Ensino Médio. Um abraço cordial!
Normalmente, espera-se que o aluno que consegue uma cadeira na USP tenha um bom repertório... Não deveria ser uma questão. Eu, particularmente, não tenho nenhuma dificuldade de entender o professor. Além disso, não acho que o professor deva rebaixar o vocabulário e sim o contrário!
Os alunos que passam na USP tem um repertório muito bom, e pelo que vemos no vídeo, percebe-se que não são tão jovenzinhos. Para acessar uma cadeira na USP é preciso inclusive muito preparo em língua portuguesa. Não é preciso ser erudito, mas o pré-vestibular os preparam bem .
@@iurisousa992 , não se trata de rebaixar o vocabulário, mas torná-lo mais acessível. Na oralidade podemos ser informais, utilizar variante popular, a fim de conseguir mais atenção e gosto dos alunos. Bom professor não é o que domina melhor a norma padrão, e sim, o emissor que alcança os receptores com facilidade, diminuindo abismos entre seu conhecimento e os conhecimentos dos alunos. No mais, aprendi bastante com vocês e agradeço a interação. Um abraço cordial a todos!
Faltou colocar o material a que ele se refere no início da aula. Fica mais difícil acompanhar sem saber qual texto é. Curso de História não pode carecer de bibliografia
Esse professor é muiro bom. Mas me irrita profundamente a utilização exagerada e embelezadora de crrtos eufemismos para se refeir ao "contato" entre indigenas e europeus.
desrespeito é falta de ética, ética profissional, preconceito, ofensa. O respeito é o valor que permite que o ser humano possa apreciar qualidades no outro e seus direitos. Não vejo o ato sentar na mesa como algo que impeça alguém de admirar o outro, ou desmereça sua prática, seu conhecimento e o que ele têm a agregar como professor. Não faz diferença ao que ele se propõe a agregar. A questão é que colocaram o professor em um local simbólico inalcançável. Uma ideia de transmissão de conhecimento vertical, onde não há troca, onde não há afeto mútuo (afetar e ser afetado). No final das contas: não importa se ele está sentado em uma cadeira ou não.
@@joaomarcoscosta4647 o que tem é que ele é ainda mais esquerdista que a coitada da professora desse imbecil aí em cima, lógico. E sim, recomendo demais as aulas dele!
Faço mestrado em Química, ou seja, não sou da área de humanas, mas a oratória desse professor é perfeita!!
eu agora, faço técnico em química, me fez até pensar em fazer uma faculdade de história kkkkk
@@mari4vz Entra nessa e vc irá se dar muito mal.
Pq? Eu estou pensando em estudar história anao que vem@@DireitaeEsquerdapraPQP
@@gilvaniacaje5372 Ainda pergunta?????
É a maior autoridade em história do Brasil do século XIX, Independências do Brasil.
Aula muito boa, contudo sou levada a pensar se os jovens alunos conseguem entender o repertório de palavras utilizadas pelo professor. Ao estudar Letras na USP, alunos mais novos, vindos do Ensino Médio, revelaram a mim, graduada em Direito, com trinta e poucos anos de idade, a não compreensão de discursos dos professores. Assim, não obtida a devida comunicação, muitos abandonaram o curso. Vários alunos desconheciam mitologia, a norma padrão, citações que nunca tinham ouvido falar. Com todo o respeito, concluo que a linguagem dos mestres contribui para a evasão e insatisfação dos alunos. Poucos jovens ousam fazer perguntas, haja vista nem todo professor abrir espaço a perguntas básicas. Como esses jovens, vindos de escolas públicas e privadas - tanto faz -, conseguem anotar o conteúdo, se a comunicação não se dá satisfatoriamente no âmbito da oralidade? Lembro-me de professores do Curso de Letras, por exemplo, ensinando que a língua é um organismo vivo, e só, sem explicar a afirmação, sem ao menos solicitar pesquisa sobre o que foi apresentado. Todos se formaram sem saber explicar a língua como organismo vivo. A maioria compreendeu na época do impasse do uso de "presidente" ou presidenta" no governo de Dilma Rousseff. Deixo este comentário para análise e reflexão.
Muito interessante teu ponto de vista. Eu como futuro aluno de uma universidade, assim como muitos outros jovens, deveríamos dedicar mais esforços no simples ato de compreender, de interpretar. Não importa se estudarmos conteúdos do espectro de "humanas" ou "exatas", deveríamos todos ter como alicerce a interpretação de texto. A dúvida é como se consegue, atualmente, melhoras na interpretação?
@@Infomaniac432 , a dúvida é quanto à interpretação e aos conhecimentos prévios, na bagagem lexical, de palavras, e também de conhecimentos não abordados no Ensino Médio. Um abraço cordial!
Normalmente, espera-se que o aluno que consegue uma cadeira na USP tenha um bom repertório... Não deveria ser uma questão. Eu, particularmente, não tenho nenhuma dificuldade de entender o professor. Além disso, não acho que o professor deva rebaixar o vocabulário e sim o contrário!
Os alunos que passam na USP tem um repertório muito bom, e pelo que vemos no vídeo, percebe-se que não são tão jovenzinhos. Para acessar uma cadeira na USP é preciso inclusive muito preparo em língua portuguesa. Não é preciso ser erudito, mas o pré-vestibular os preparam bem .
@@iurisousa992 , não se trata de rebaixar o vocabulário, mas torná-lo mais acessível. Na oralidade podemos ser informais, utilizar variante popular, a fim de conseguir mais atenção e gosto dos alunos. Bom professor não é o que domina melhor a norma padrão, e sim, o emissor que alcança os receptores com facilidade, diminuindo abismos entre seu conhecimento e os conhecimentos dos alunos. No mais, aprendi bastante com vocês e agradeço a interação. Um abraço cordial a todos!
Sabe aquela sensação eudaimónica? Pois é, isso não é uma aula e sim uma obra de arte. Profº João Paulo possui o dom da aula perfeita.
👏👏👏👏👏👏👏🙏
concordo plenamente
Livro indicado no início da aula: História dos índios no Brasil, autora: Manuela Carneiro da Cunha.
Assistindo desde EUA, to aprendendo bastante!
Obrigada, professor! Excelente aula!
Que professor perfeito!
Que aula!
Aula espetacular
Desde já agradeço pela aula!
NOSSA SERIA MUITO BOM SE TIVESSE O PLANO DE AULA COM O TEXTO PARA LEITURA DISPONíVEL AQUI TAMBÉM, Obrigado
Po, realmente, seria um sonho!
Excelente Professor.
Muito bom
excelente aula, parabéns
Excelente aula, que muito contribuiu para o meu conhecimento
Faltou colocar o material a que ele se refere no início da aula. Fica mais difícil acompanhar sem saber qual texto é. Curso de História não pode carecer de bibliografia
História dos índios no Brasil, autora: Manuela Carneiro da Cunha. "Introdução"
Ele só pode indicar, não pode disponibilizar. Direitos autorais...
Adotamos como extracurricular o livro "A CATEDRAL" um romance histórico que tem como pano de fundo a história do Brasil.
Brasil, um bebê!
Foda
Alguém sabe qual o texto da aula?
Vcs tem texto para leitura?
nossa não entendi nada
Onde consigo o texto dessa aula?
No site da fflch
@@jeffersonalves5822 , me passa o link irmão
Esse professor é muiro bom. Mas me irrita profundamente a utilização exagerada e embelezadora de crrtos eufemismos para se refeir ao "contato" entre indigenas e europeus.
está sem áudio.
América indígena...erroneamente indígena. Acreditando ter chegado às índias denominaram.seus habitantes de indígenas.
O Professor ao Sentar na Na Mesa, Ao Meu Ver É Desrespeitoso.
Afinal Estamos na USP ?!
desrespeito é falta de ética, ética profissional, preconceito, ofensa. O respeito é o valor que permite que o ser humano possa apreciar qualidades no outro e seus direitos. Não vejo o ato sentar na mesa como algo que impeça alguém de admirar o outro, ou desmereça sua prática, seu conhecimento e o que ele têm a agregar como professor. Não faz diferença ao que ele se propõe a agregar. A questão é que colocaram o professor em um local simbólico inalcançável. Uma ideia de transmissão de conhecimento vertical, onde não há troca, onde não há afeto mútuo (afetar e ser afetado).
No final das contas: não importa se ele está sentado em uma cadeira ou não.
Ele pode sentar na porta, desde que dê uma aula boa!
Nada a ver
USP sempre top!
Aproveite a aula, que é fantastica.
Dar 10 a 0 essa aula na minha professora esquerdista horrível
Não sabe de nada sobre o professor João Paulo, inocente... (e idiota também, visto o discursinho lamentável)
@@rfarinaccio Agora fiquei curioso: que tem ele? (E você indica as aulas dele ou não?)
@@joaomarcoscosta4647 o que tem é que ele é ainda mais esquerdista que a coitada da professora desse imbecil aí em cima, lógico. E sim, recomendo demais as aulas dele!
@@rfarinaccio Imaginei que fosse algo assim. ^^; Pelo pouco que vi as aulas dele parecem ser bacanas. Valeu!
"Esquerda", "direita", termos vaguissímos. Deveríamos usar outros conceitos, ao invés de resumir uma pessoa em "esquerdista".
está sem áudio.
Tá com áudio sim.