O Elias têm um conhecimento gigantesco e me assusta um pouco ele ainda achar que nós vamos chegar no comunismo pelo voto pq no mundo inteiro e principalmente no próprio Brasil já tivemos pr9vas o suficiente de que isso é impossível. Quando o Jango ganhou tivemos um golpe militar... O Lula se elegeu a primeira vez com pautas de extrema esquerda mas ele nunca nem tentou fazer muitas das coisas que eram alinhadas com nosso projeto como a reforma agrária por exemplo e ele ter 3 mandatos foi jogando ele cada dia mais a direita. Hoje o Lula seria de uma centro direita ou direita moderada. Acho que o Elias crê numa utopia e eu acho que ele tá mentindo pra ele mesmo...
Daniel, tenho acompanhado bastante o seu canal pois cada vez vejo uma necessidade de desenvolver os debates filosóficos sobre a revolução. Militei por anos em partido comunista e em movimentos, buscando uma prática política abnegada, o que foi importante para a minha formação claro, mas vejo uma profunda falta de apoio teórico para os militantes que adentram nessas fileiras. Isso só pode acarretar em deturpações das teorias revolucionárias e da história dos movimentos, se fomenta uma hierarquia dentro dessas organizações que separa os que pensam/mandam dos que fazem/seguem, em uma formação de tipo individualista que privilegia aqueles que já tem mais oportunidades materiais de se formar, em que os dirigentes são eleitos com base no coleguismo e na performance de superioridade de intelecto e currículo militante. Se a proposta comunista é a emancipação de toda a sociedade, só posso ver como desonestidade essa reprodução de privilégios, algo que deve ser extirpado dos movimentos pra que eles se tornem consequentes. Vejo, então, a necessidade de formas mais horizontais de formação teórica e prática, formas de simplificar a teoria sem deturpá-la, de estimular todos os militantes a formularem sem constrangimentos mas com firmeza ideológica, de reconhecimento das condições individuais para uma divisão das tarefas (para além da esfera da organização também)... Acho que isso tudo acaba sendo reflexo desse pragmatismo "prático" que inevitavelmente leva a teoria junto. No caso do Elias, se a teoria dele permite um processo revolucionário governista, inevitavelmente vão ser reproduzidas as dinâmicas das organizações governistas burguesas. O caso do Jones também não é muito diferente, apesar de se apresentar crítico ao governismo de conciliação de classes do PT, não tira a sua crítica dessa esfera, chegando a teorizar uma espécie de "governismo revolucionário", em que ele se lança como essa nova figura (e o seu novíssimo partido, também em contraste com os defeitos que "ficaram" no antigo) que saberia gerir melhor o Estado burguês, transformá-lo em Estado proletário a partir de políticas públicas para a classe trabalhadora, deixando de lado a defesa marxista da derrocada da forma Estado e chegando a defender que essa forma de organização social permaneça na sociedade sem classes. É urgente avançarmos teoricamente se queremos construir alguma prática diferente dessas e acho que o seu trabalho tem contribuído muito pra isso
Entendo o seu ponto e concordo em muitos aspectos,so queria salientar que pra se chegar na derrocada do estado de modo bom pra todos, como tudo vai precisar ser feito por etapas, o que complica pois fragiliza o processo, porem se a gente entendesse como funciona a eleicao de deputados e mudasse isso, nao sei se sabe mais você vota no partido e nao no candidato, logo o partido com mais votos coloca quem eles querem por la. Se a gente conseguisse lotar isso com gente alinhada a mudar isso talvez a gente conseguisse se o individualismo e o egoismo fosse deixado de lado, mas como humanos nao trabalhados e criados nesse sistema que formenta isso, é algo que deveriamos começa de agora, na educaçao,mas muito lideres nem filhos pra passarem tais valores tem, pra criar alguem sem esses pensamentos.
Todo mundo desanima depois de anos de luta, o problema é que os jovens que poderia continuar a luta não estão preocupados com luta política e caiu na falácia do empreendedorismo e ficar rico com jogos de azar, estamos entregues a sorte dos acontecimentos, os nossos representantes que estão dentro dos poderes legislativos e que lutam por pautas populares não tem retorno de apoio das massas populares pra não haver punições, veja o Glauber Braga sendo ameaçado de perder o mandato, O Renato Freitas sendo perseguido até pela polícia que deveria protegê-lo, A Érika Hilton não consegue apoio das massas trabalhadoras pra acabar com a escala 6x1, A massa da população pobre periferica tá esperando um milagre do PT, o PT é controlado pelos empresários milionários do Brasil, está de mãos amarradas, não vai conseguir melhorar a vida do povo através de criação de empregos e ganhos na renda com mais poder de compra, a Burguesia quer o Brasil com 20% de desempregados pra ditar o quanto vai pagar pela mão de obra dos trabalhadores, com certeza vai pagar o minimo do mínimo, com a ameaça de que se não quiser tem 20 desempregados que aceita até menos, e os E.U.A. vai apertar a corda no pescoço dos países que não tem poder de negociação, a salvação pode ser CHINA E RÚSSIA.
Política externa é mais complicada do que simplesmente meter o foda-se. Vivemos em um mundo cruel, no qual "os fortes fazem o que podem e os fracos sofrem o que devem". O Brasil é uma potência média com uma economia política de capitalismo dependente, sem recursos de poder o suficiente para ter autonomia na estrutura hierárquica do sistema internacional. Se abandonarmos o curso do pragmatismo, se nos comprometermos ideológicamente com alguma das grandes potências, se acreditarmos que alguém irá nos salvar do abismo que nós mesmos cavamos, o Brasil sofrerá consequências. Fica a recomendação de leitura: Autonomia na dependência (1980) de Gerson Moura.
Meu caro, a essa altura do campeonato afirmar que a China é capitalista, tá precisa ler/ouvir mais o Elias... Se não sabe muito bem sobre essa questão, não afirme, diga claramente que é sua opinião a partir do seu (pouco) entendimento sobre o assunto. Abraços e paz!
1:03, eu nao diria que a china é capitalista, pelo menos no que se refere a base econômica, eu diria que a China é um país com modo de produção socialista agrário e com regime político baseado no centralismo democrático. A terra na china é estatizada, e no setor de producao agrario é baseado em mais de 606 mil cooperativas de pequenos e medios produtores rurais, enquanto a grande propriedade rural são estatais com investimentos privados. Essas empresas emprega 30% da populacao chinesa, o que significa que 30% da população chinesa é produtora rural. Enquanto no brasil apenas 2% sao produtores rurais. Aproximadamente 12 milhoes de pessoas, enquanto na china chega aos 300 milhões. Os bancos são estatais, e há muitas empresas nacionais principalmente no setor de pesquisa e desenvolvimento. No setor urbano realmente, o modo de produção operário não é baseada majoritariamente em cooperativas mas em fabricas privadas. Portanto, pode se entender como capitalista. Mas o capitalismo sob estas condições tende a ser menos predatório, pois a mão de obra nas cidades ela é mais escassa, uma vez que um fatia expressiva da população está produzindo no campo. Já, o regime político é baseado no centralismo democrático, uma ditadura de partido único, que dirige a câmara maior. Enquanto a camara baixa é elegida por democracia direta pela base dos municipios, condados, e provincias ate chegar no congresso, na camara baixa ha multipartidarismo, mas esta submissa a camara alta gerida pelo partido comunista, onde seus membros são agentes publicos (militares, policiais, soldados, universitarios, politicos, e servidores da administração pública). O partido comunista, nao deseja que o proletariado chinês, conquiste a cooperativização do setor produtivo fabril das cidades, pois irá perder cabo da maior parte de sua base governista que é o operariado, colocando em risco sua existência e seu poder político. Os produtores rurais, e os burgueses são a principal oposição, ao partido comunista chinês. A velha luta entre a força que paga e a força que é paga, a condição do operariado assalariado como operariado assalariado é o último suspiro de existencia do partido comunista chines.
O capitalismo lá é bastante predatório. Para viverem com alguma dignidade o trabalhador tem que fazer 14h diárias em 6x1, mal consegue comprar uma casa.
@professorluciojunior3998 Tem indústria, mas ela é majoritariamente privada, e é extremamente desenvolvida. Porém, no setor agrário que eu quero dizer que é formado essencialmente por cooperativas. Sob está forma de produção, qualquer homem de Deus, pode reinvindicar um espaço de terra, receber os grãos, as máquinas e laborar na terra, e os excedentes são apropriados pela cooperativa que ele escolheu se associar, e distribuídas as sobras para os sócios cooperados cada qual segundo a sua contribuição para a cooperativa. Essa forma de produção permite com que a maior parte dos excedentes gerados a partir da terra, invés de estarem entesourado no bolso de um meio punhado de velho, tendem a ser distribuídos em rendimentos para os produtores rurais, e gastos no comércio das cidades, isso criar as condições para desenvolvimento do capitalismo industrial, e o fortalecimento e desenvolvimento da burguesia nas cidades. Fora o fato, de que todo mundo que é desempregado foge pro campo. E pelo fato de uma boa parte da população estar produzindo no campo, todos os insumos algodão, tecido, mineiros e etc. São absurdamente baratos, então é impossível competir em preço com um país que a terra é estatizada, pois todos os insumos de primeiro setor da economia (madeira, algodão, ferro, e etc), são muito baratos. Não, acho que os velho, do Politburo vão largar o osso em 2048, e criar um sistema cooperativo industrial nas cidades como é no campo. Isso iria enfraquecer politicamente o partido comunista. Sou extremamente pessimista, quanto a isso. Mas ao menos no setor agrário, a china ela acertou, essa era a proposta dos mencheviques e de alguns setores do partido socialista revolucionário russo, embora eles fizeram cagada que acabou criando os Kulaks na Ucrânia, não estatizaram a terra, e reproduziram uma teoria de propriedade dos antigos diggers e anarquista.
@@professorluciojunior3998 A china lembra muito o socialismo de Saint-Simon. Mas não podemos dizer que ela seja uma experiência de acordo com a teoria marxiana. Porém, fora o comuna de paris (que foi a única experiência de fato socialista da história). Ela foi a que mais se aproximou do marxianismo, ao menos no setor agrário ao meu ver, em que pese tenha as características Leninista, como centralismo democrático, ditadura de um partido único e etc. Que são teorias desenvolvidas pelo Bolchevismo, porém de acordo com a maioria das universidades mundo a fora, principalmente em base de cartas de Karl Marx e Engels, a Babel, e aos seus amigos, a crítica da filosofia do direito de Hegel, a guerra civil da França, Crítica ao Programa de Gotha, Comentários ao estatismo e anarquia do Bakunin, é dominante o entendimento de que o termo "ditadura do proletariado" era satírico, e singular não se referindo a uma ditadura de um partido político, mas sim a uma superestrutura jurídica que se auto-manifesta pela auto-organizacao dos trabalhadores na sua luta contra o capital e etc. (Associações, Conselhos) . Com a tomada dos meios de produção pelo proletariado, naturalmente essas instituições tendem a substituir o estado. Nesse sentido o antigo estado com as suas relações feudais de produção baseada na propriedade fundiária sobre um determinado território é substituído por uma comunidade de associações de trabalhadores, como ocorreu na comuna de paris, na revolução de fevereiro e etc. A maioria das universidades hoje, tecem votos a interpretação dos comunistas de esquerda da época em suas polêmicas com os bolcheviques. Na realidade até mesmo algumas universidades brasileiras, que não são envoltas de tanto interesses partidários e políticos tem essa posição.
Prof. daniel é show, mas apenas discordo no ponto que chamar a china de capitalista é resumir muito muito as dinâmicas e enfraquece nossa disputa, irmão, se o mundo todo tivesse um partido estruturado nos moldes do partido comunista chines, o mundo serio outro e as possibilidades estariam em outro grau, no mais apenas alguém que acompanha joao, jabbour e humberto sobre china.
@@professorluciojunior3998 discordo. A china enquanto estrutura econômica e mais capitalista que os EUA, o capitalismo. Ensi é um modo de produção e não político, o que quero dizer é que seja no Brasil, China ou EUA Venezuela México, Rússia a estrutura econômica é capitalista só muda a estrutura política na minha humilde opinião a china é o exemplo de capitalismo que deu frutos significativos , poderia até falar que seria o exemplo de comunismo porém apropria essenciaia do comunismo não me permiti
Socialismo de mercado, como os próprios chineses se denominam. A China pratica e joga no capitalismo (inclusive agora muito melhor que os países capitalistas), mas isso é completamente diferente de dizer que o país É capitalista.
@@danielaraujo4585👏👏👏 Os meios de produção são públicos, principalmente os estratégicos, a política é centralizada num único partido, embora desconcentrada em diversas organizações, as prioridades são políticas públicas em TUDO! Projetos nacionalistas de hegemonia frente aos países da Otan também em tudo. Perseguem índices sociais em tudo, além de moedas sociais no blockchains. Livre iniciativa também garantida no fator privado porém, isso foi mais quando da abertura de mercado pra receber os grandes investimentos industriais ao barganhar como credora do dólar já na época, pós-padrao ouro, com o petrodolares, tanto é que ela aumentou muito suas divisas tanto com Rússia, quanto árabes e até os EUA. E principalmente qdo falamos de lucros, de divisas, a maior parte é gerida pelos chineses e fica na China, que persegue metas de combate a corrupção com pena de morte. O BC de lá não tem Copom indicado pela Otan, não tem independência fajuta, é e sempre foi estatal do partido chinês na forma direta e irrevogável...
O BRICS assusta tanto o Trump que fica óbvia a sua importância.
trump ja meteu apavoro no brics, esquece
@@dokewb Com o criptodolar que é o bitcoin? Kk
Elias é muito interessante mesmo. Ele mesmo fala que é redundante e contraditório kkk
O Elias é lucido. Trabalha dentro "das condições materiais"
O Elias têm um conhecimento gigantesco e me assusta um pouco ele ainda achar que nós vamos chegar no comunismo pelo voto pq no mundo inteiro e principalmente no próprio Brasil já tivemos pr9vas o suficiente de que isso é impossível. Quando o Jango ganhou tivemos um golpe militar... O Lula se elegeu a primeira vez com pautas de extrema esquerda mas ele nunca nem tentou fazer muitas das coisas que eram alinhadas com nosso projeto como a reforma agrária por exemplo e ele ter 3 mandatos foi jogando ele cada dia mais a direita. Hoje o Lula seria de uma centro direita ou direita moderada. Acho que o Elias crê numa utopia e eu acho que ele tá mentindo pra ele mesmo...
bela analise.
Elias seria uma baita presidente para o nosso país (cercado de mecanismos favoráveis e de governabilidade).
Temos que ser radicais. Elias tem que fazer a revolução e não se tornar parte da institucionalização burguesa
Desses "comunistas" que tem por aí, o Elias é o quadro mais avançado.
Tive algumas aulas com ele, ele é muito bom.
Meteu um "quadro"...
@@feedado não é pelas suas explicações, mas pelas suas posições frente à política nacional.
@@guiashcar e daí?
@@vladimirputo2780 achei style
Daniel, tenho acompanhado bastante o seu canal pois cada vez vejo uma necessidade de desenvolver os debates filosóficos sobre a revolução. Militei por anos em partido comunista e em movimentos, buscando uma prática política abnegada, o que foi importante para a minha formação claro, mas vejo uma profunda falta de apoio teórico para os militantes que adentram nessas fileiras. Isso só pode acarretar em deturpações das teorias revolucionárias e da história dos movimentos, se fomenta uma hierarquia dentro dessas organizações que separa os que pensam/mandam dos que fazem/seguem, em uma formação de tipo individualista que privilegia aqueles que já tem mais oportunidades materiais de se formar, em que os dirigentes são eleitos com base no coleguismo e na performance de superioridade de intelecto e currículo militante. Se a proposta comunista é a emancipação de toda a sociedade, só posso ver como desonestidade essa reprodução de privilégios, algo que deve ser extirpado dos movimentos pra que eles se tornem consequentes. Vejo, então, a necessidade de formas mais horizontais de formação teórica e prática, formas de simplificar a teoria sem deturpá-la, de estimular todos os militantes a formularem sem constrangimentos mas com firmeza ideológica, de reconhecimento das condições individuais para uma divisão das tarefas (para além da esfera da organização também)... Acho que isso tudo acaba sendo reflexo desse pragmatismo "prático" que inevitavelmente leva a teoria junto. No caso do Elias, se a teoria dele permite um processo revolucionário governista, inevitavelmente vão ser reproduzidas as dinâmicas das organizações governistas burguesas. O caso do Jones também não é muito diferente, apesar de se apresentar crítico ao governismo de conciliação de classes do PT, não tira a sua crítica dessa esfera, chegando a teorizar uma espécie de "governismo revolucionário", em que ele se lança como essa nova figura (e o seu novíssimo partido, também em contraste com os defeitos que "ficaram" no antigo) que saberia gerir melhor o Estado burguês, transformá-lo em Estado proletário a partir de políticas públicas para a classe trabalhadora, deixando de lado a defesa marxista da derrocada da forma Estado e chegando a defender que essa forma de organização social permaneça na sociedade sem classes. É urgente avançarmos teoricamente se queremos construir alguma prática diferente dessas e acho que o seu trabalho tem contribuído muito pra isso
Entendo o seu ponto e concordo em muitos aspectos,so queria salientar que pra se chegar na derrocada do estado de modo bom pra todos, como tudo vai precisar ser feito por etapas, o que complica pois fragiliza o processo, porem se a gente entendesse como funciona a eleicao de deputados e mudasse isso, nao sei se sabe mais você vota no partido e nao no candidato, logo o partido com mais votos coloca quem eles querem por la. Se a gente conseguisse lotar isso com gente alinhada a mudar isso talvez a gente conseguisse se o individualismo e o egoismo fosse deixado de lado, mas como humanos nao trabalhados e criados nesse sistema que formenta isso, é algo que deveriamos começa de agora, na educaçao,mas muito lideres nem filhos pra passarem tais valores tem, pra criar alguem sem esses pensamentos.
Todo mundo desanima depois de anos de luta, o problema é que os jovens que poderia continuar a luta não estão preocupados com luta política e caiu na falácia do empreendedorismo e ficar rico com jogos de azar, estamos entregues a sorte dos acontecimentos, os nossos representantes que estão dentro dos poderes legislativos e que lutam por pautas populares não tem retorno de apoio das massas populares pra não haver punições, veja o Glauber Braga sendo ameaçado de perder o mandato, O Renato Freitas sendo perseguido até pela polícia que deveria protegê-lo, A Érika Hilton não consegue apoio das massas trabalhadoras pra acabar com a escala 6x1, A massa da população pobre periferica tá esperando um milagre do PT, o PT é controlado pelos empresários milionários do Brasil, está de mãos amarradas, não vai conseguir melhorar a vida do povo através de criação de empregos e ganhos na renda com mais poder de compra, a Burguesia quer o Brasil com 20% de desempregados pra ditar o quanto vai pagar pela mão de obra dos trabalhadores, com certeza vai pagar o minimo do mínimo, com a ameaça de que se não quiser tem 20 desempregados que aceita até menos, e os E.U.A. vai apertar a corda no pescoço dos países que não tem poder de negociação, a salvação pode ser CHINA E RÚSSIA.
Quando o Elias Jabour diz que é governista, eu leio que ele é lulista. E o governo nao o é. Lula nao governa sozinho.
Daniel, o que você acha de ccru, fisher, nick land?
Política externa é mais complicada do que simplesmente meter o foda-se. Vivemos em um mundo cruel, no qual "os fortes fazem o que podem e os fracos sofrem o que devem". O Brasil é uma potência média com uma economia política de capitalismo dependente, sem recursos de poder o suficiente para ter autonomia na estrutura hierárquica do sistema internacional. Se abandonarmos o curso do pragmatismo, se nos comprometermos ideológicamente com alguma das grandes potências, se acreditarmos que alguém irá nos salvar do abismo que nós mesmos cavamos, o Brasil sofrerá consequências. Fica a recomendação de leitura: Autonomia na dependência (1980) de Gerson Moura.
Daniel, você já viu a entrevista do Safartri?
Meu caro, a essa altura do campeonato afirmar que a China é capitalista, tá precisa ler/ouvir mais o Elias... Se não sabe muito bem sobre essa questão, não afirme, diga claramente que é sua opinião a partir do seu (pouco) entendimento sobre o assunto.
Abraços e paz!
Os quatro componentes do programa Conexão... arranjaram seus "cantinhos" e pronto...
🫶🏼✊🏼
Vc pode atrasar, q nóis assiste de qualquer jeito rs
legal
Dificil é ser comunista .
1:03, eu nao diria que a china é capitalista, pelo menos no que se refere a base econômica, eu diria que a China é um país com modo de produção socialista agrário e com regime político baseado no centralismo democrático.
A terra na china é estatizada, e no setor de producao agrario é baseado em mais de 606 mil cooperativas de pequenos e medios produtores rurais, enquanto a grande propriedade rural são estatais com investimentos privados. Essas empresas emprega 30% da populacao chinesa, o que significa que 30% da população chinesa é produtora rural. Enquanto no brasil apenas 2% sao produtores rurais. Aproximadamente 12 milhoes de pessoas, enquanto na china chega aos 300 milhões.
Os bancos são estatais, e há muitas empresas nacionais principalmente no setor de pesquisa e desenvolvimento.
No setor urbano realmente, o modo de produção operário não é baseada majoritariamente em cooperativas mas em fabricas privadas. Portanto, pode se entender como capitalista. Mas o capitalismo sob estas condições tende a ser menos predatório, pois a mão de obra nas cidades ela é mais escassa, uma vez que um fatia expressiva da população está produzindo no campo.
Já, o regime político é baseado no centralismo democrático, uma ditadura de partido único, que dirige a câmara maior.
Enquanto a camara baixa é elegida por democracia direta pela base dos municipios, condados, e provincias ate chegar no congresso, na camara baixa ha multipartidarismo, mas esta submissa a camara alta gerida pelo partido comunista, onde seus membros são agentes publicos (militares, policiais, soldados, universitarios, politicos, e servidores da administração pública).
O partido comunista, nao deseja que o proletariado chinês, conquiste a cooperativização do setor produtivo fabril das cidades, pois irá perder cabo da maior parte de sua base governista que é o operariado, colocando em risco sua existência e seu poder político.
Os produtores rurais, e os burgueses são a principal oposição, ao partido comunista chinês. A velha luta entre a força que paga e a força que é paga, a condição do operariado assalariado como operariado assalariado é o último suspiro de existencia do partido comunista chines.
O capitalismo lá é bastante predatório. Para viverem com alguma dignidade o trabalhador tem que fazer 14h diárias em 6x1, mal consegue comprar uma casa.
É capitalismo sim. Dos mais óbvios e mais eficientes. Abraços.
Bizarro! Não tem indústria?
@professorluciojunior3998 Tem indústria, mas ela é majoritariamente privada, e é extremamente desenvolvida.
Porém, no setor agrário que eu quero dizer que é formado essencialmente por cooperativas. Sob está forma de produção, qualquer homem de Deus, pode reinvindicar um espaço de terra, receber os grãos, as máquinas e laborar na terra, e os excedentes são apropriados pela cooperativa que ele escolheu se associar, e distribuídas as sobras para os sócios cooperados cada qual segundo a sua contribuição para a cooperativa.
Essa forma de produção permite com que a maior parte dos excedentes gerados a partir da terra, invés de estarem entesourado no bolso de um meio punhado de velho, tendem a ser distribuídos em rendimentos para os produtores rurais, e gastos no comércio das cidades, isso criar as condições para desenvolvimento do capitalismo industrial, e o fortalecimento e desenvolvimento da burguesia nas cidades.
Fora o fato, de que todo mundo que é desempregado foge pro campo.
E pelo fato de uma boa parte da população estar produzindo no campo, todos os insumos algodão, tecido, mineiros e etc. São absurdamente baratos, então é impossível competir em preço com um país que a terra é estatizada, pois todos os insumos de primeiro setor da economia (madeira, algodão, ferro, e etc), são muito baratos.
Não, acho que os velho, do Politburo vão largar o osso em 2048, e criar um sistema cooperativo industrial nas cidades como é no campo. Isso iria enfraquecer politicamente o partido comunista. Sou extremamente pessimista, quanto a isso. Mas ao menos no setor agrário, a china ela acertou, essa era a proposta dos mencheviques e de alguns setores do partido socialista revolucionário russo, embora eles fizeram cagada que acabou criando os Kulaks na Ucrânia, não estatizaram a terra, e reproduziram uma teoria de propriedade dos antigos diggers e anarquista.
@@professorluciojunior3998 A china lembra muito o socialismo de Saint-Simon. Mas não podemos dizer que ela seja uma experiência de acordo com a teoria marxiana.
Porém, fora o comuna de paris (que foi a única experiência de fato socialista da história). Ela foi a que mais se aproximou do marxianismo, ao menos no setor agrário ao meu ver, em que pese tenha as características Leninista, como centralismo democrático, ditadura de um partido único e etc. Que são teorias desenvolvidas pelo Bolchevismo, porém de acordo com a maioria das universidades mundo a fora, principalmente em base de cartas de Karl Marx e Engels, a Babel, e aos seus amigos, a crítica da filosofia do direito de Hegel, a guerra civil da França, Crítica ao Programa de Gotha, Comentários ao estatismo e anarquia do Bakunin, é dominante o entendimento de que o termo "ditadura do proletariado" era satírico, e singular não se referindo a uma ditadura de um partido político, mas sim a uma superestrutura jurídica que se auto-manifesta pela auto-organizacao dos trabalhadores na sua luta contra o capital e etc. (Associações, Conselhos) .
Com a tomada dos meios de produção pelo proletariado, naturalmente essas instituições tendem a substituir o estado.
Nesse sentido o antigo estado com as suas relações feudais de produção baseada na propriedade fundiária sobre um determinado território é substituído por uma comunidade de associações de trabalhadores, como ocorreu na comuna de paris, na revolução de fevereiro e etc.
A maioria das universidades hoje, tecem votos a interpretação dos comunistas de esquerda da época em suas polêmicas com os bolcheviques.
Na realidade até mesmo algumas universidades brasileiras, que não são envoltas de tanto interesses partidários e políticos tem essa posição.
X
Prof. daniel é show, mas apenas discordo no ponto que chamar a china de capitalista é resumir muito muito as dinâmicas e enfraquece nossa disputa, irmão, se o mundo todo tivesse um partido estruturado nos moldes do partido comunista chines, o mundo serio outro e as possibilidades estariam em outro grau, no mais apenas alguém que acompanha joao, jabbour e humberto sobre china.
Mas é capitalista mesmo. É bem mais eficiente, sim, mas isso não muda que o modo de produção é essencialmente capitalista.
É capitalismo de estado. Humberto, Elias e João estão errados
@@professorluciojunior3998 discordo. A china enquanto estrutura econômica e mais capitalista que os EUA, o capitalismo. Ensi é um modo de produção e não político, o que quero dizer é que seja no Brasil, China ou EUA Venezuela México, Rússia a estrutura econômica é capitalista só muda a estrutura política na minha humilde opinião a china é o exemplo de capitalismo que deu frutos significativos , poderia até falar que seria o exemplo de comunismo porém apropria essenciaia do comunismo não me permiti
Socialismo de mercado, como os próprios chineses se denominam. A China pratica e joga no capitalismo (inclusive agora muito melhor que os países capitalistas), mas isso é completamente diferente de dizer que o país É capitalista.
@@danielaraujo4585👏👏👏
Os meios de produção são públicos, principalmente os estratégicos, a política é centralizada num único partido, embora desconcentrada em diversas organizações, as prioridades são políticas públicas em TUDO! Projetos nacionalistas de hegemonia frente aos países da Otan também em tudo. Perseguem índices sociais em tudo, além de moedas sociais no blockchains. Livre iniciativa também garantida no fator privado porém, isso foi mais quando da abertura de mercado pra receber os grandes investimentos industriais ao barganhar como credora do dólar já na época, pós-padrao ouro, com o petrodolares, tanto é que ela aumentou muito suas divisas tanto com Rússia, quanto árabes e até os EUA. E principalmente qdo falamos de lucros, de divisas, a maior parte é gerida pelos chineses e fica na China, que persegue metas de combate a corrupção com pena de morte. O BC de lá não tem Copom indicado pela Otan, não tem independência fajuta, é e sempre foi estatal do partido chinês na forma direta e irrevogável...
O pessoal da lógica clássica acha que não aceita nenhuma contradição. A galera da razão também. É pura consistência.
Sua introdução é boba
É incrível estudar tanto, ter tantas graduações e acreditar em doutrinas e ideologias fracassadas, totalitárias. É assim que somos.
Fracassada nada.
É um mistério a mente humana....chega ser assustador achar que as correntes que aprisionam nessa ideologia sufocante são fruto da nossa imaginação 😊