Ana Elisa Gonçalves participa de mostra coletiva em torno do legado de Abdias Nascimento no Inhotim

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  • Опубліковано 13 гру 2022
  • Conversamos com a artista mineira Ana Elisa Gonçalves na inauguração da exposição "Quilombo: vida, problemas e aspirações do negro", no dia 19 de novembro de 2022, na Galeria Lago, no Inhotim. Organizada pela direção artística e curadoria do Inhotim, a partir de desdobramento de pesquisa iniciada em 2021 em parceria institucional com o Ipeafro, a exposição apresentou o trabalho de 34 artistas contemporâneos em diálogo com o legado de Abdias Nascimento:
    Aline Motta, Ana Elisa Gonçalves, Antonio Obá, Arjan Martins, Desali, Elian Almeida, Erica Malunguinho, Eustáquio Neves, Gustavo Nazareno, Januário Garcia, Juliana dos Santos, Kika Carvalho, Larissa de Souza, Lita Cerqueira, Maxwell Alexandre (que pediu retirada de sua obra em discordância com curadoria e levantou questões relevantes em sua crítica*), Moisés Patrício, Mulambö, Nacional Trovoa, No Martins, O Bastardo, Panmela Castro, Paulo Nazareth, Pedro Neves, Peter de Brito, Rafael Bqueer, Robinho Santana, Ros4 Luz, Rosana Paulino, Sidney Amaral, Silvana Mendes, Tiago Sant’Ana, Wallace Pato, Yhuri Cruz, Zéh Palito.
    Em seu perfil no Instagram ( / clo2clponch , Ana Elisa Gonçalves afirma sua localidade "Eu sou de Minas Gerais", fala de coletividade e compartilha seu processo criativo. "O Inhotim inaugurou no último sábado, 19 de novembro, a exposição "Quilombo: vida, problemas e aspirações do negro" na Galeria Lago, onde estou expondo a lado de mais 33 artistas, em mostra coesa e sensível. A frase "Eu sou de Minas Gerais" é a letra de um samba corrido que aprendi no samba de roda, e ilustra muito bem o meu lugar no mundo. Além disso, esse corrido fala o nome de um estado que fez ontem sua primeira exposição institucional coletiva de artistas negros contemporâneos brasileiros, que já tive conhecimento. Felizmente, apoiada pelo legado do pesquisador, multiartista e intelectual Abdias do Nascimento.
    Temos muito mais a caminhar, como grandes seres críticos que somos, sabemos que estamos longe do ideal. Afirmo, porém, que nada hoje me tira a felicidade de, pela primeira vez em 6 anos de produção visual, me conectar com meus pares dentro do meu estado. Com todos os parênteses que isso envolve. Falo como uma das tantas pessoas pretas que produzem narrativas afro referenciadas no Brasil: o mês de novembro é paradoxal. Algo de urgente é distorcido ao longo do décimo primeiro mês do ano. É preciso carinho conosco e encontrar nossos critérios.
    Hoje, neste mesmo mês, se inaugura o Terceiro Ato da Ocupação de Abdías Nascimento e do IPEAFRO em Inhotim, na cidade de Brumadinho, Minas Gerais. Com duas exposições que tem como ponto de partida o jornal "Quilombo: vida, problemas e aspirações do negro" publicado entre 1948 e 1950 pelo Teatro Experimental do Negro(TEN).
    Agradeço a toda equipe de produção do Inhotim, que foi completa e solicita desde o primeiro contato até a realização do evento de abertura. E agradeço principalmente o convite de @deriandrade_ um profissional que tenho grande admiração. A exposição fica aberta a público até julho de 2023".
    * A partir de 18 de novembro de 2022, Maxwell Alexandre publicou uma série de postagens em seu perfil no Instagram: / clhxioijwtu apontando as razões de suas críticas. Em 02 de dezembro, Inhotim retira a obra do artista e publica nota pública: www.inhotim.org.br/nota_ofici...
    Texto: Julio Ricardo Menezes Silva | / julio-ricardo-menezes-...
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